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História The Boy - The Boy's Auction


Escrita por: LoveSymptoms

Capítulo 7 - The Boy's Auction


Fanfic / Fanfiction The Boy - The Boy's Auction

A Terra, sem dúvida, movia-se. As nuvens brancas que eu tanto imaginava como macias e cristalizadas, de pálida cor e de estética de algodão doce, tornaram-se cinzentas e carregadas, mais ásperas e ruidosas. O sol...esse tímido ou apenas assustado pelo inverno que teima em aparecer, dominando o seu lugar e substituindo-o por um céu nocturno precoce e menos estrelado, brisas calmas porém gélidas, nevoeiros húmidos provocadores de cegueira.
O calor reconfortante do Verão, sempre trazia consigo enormes bandos de belos pássaros cantores que davam à cidade um clima menos tenso e pressionado através de suas melodias harmoniosas e alegres. Hana e eu sempre adorámos o Verão e a Primavera pois sempre que houvesse oportunidade entre uma tarde de folga minha e um dia de férias dela, passaríamos esse momento desocupado à janela ouvindo o canto deles, tentando descobrir os seus esconderijos e ninhos ou até mesmo, alimentando-os com pão que desfazíamos na calçada que prontamente atraía pares e pares de asas para junto de nós...os nossos fiéis mendigos.
Mas o calor desapareceu e com ele, também esses companheiros musicais de vozes doiradas e no lugar de seus recitais, nesta estação fria existe apenas o ruído da chuva mesclado com os barulhos dos motores cansados e sobrecarregados.
As árvores, como mulheres sensuais e desejáveis, apresentavam-se despidas revelando seu corpo, largando seus vestidos pelo chão: ora uns laranja, outros verde, e ainda, para as mais atrevidas e delgadas, vermelhos...suas folhas.

A Terra, sem dúvida, movia-se...ainda o Verão quente e divertido de ontem com Hana, é hoje apenas uma memória guardada neste inverno frio e monótono , para depois relembrar.
Claro que todas estas transformações costumam surgir atempadamente, mas desta vez, como se fosse uma despedida bruta da estação quente, tinham chegado juntas, sucessivas, consecutivas, imparáveis. Era para estes cenários que eu amanhecia todos os dias em Rouge...para esta calma e reconforto, força e incentivo para o dia que vou enfrentar. É bizarro, mas sempre fui muito ligado ao tempo...de algum modo, sempre mexeu muito com o meu estado de espírito. Simplesmente sentar-me numa cadeira, olhar pela janela e ter aquela sensação artística e sempre nova de admirar as folhas verdes, regeneradas na Primavera, quando vestiam as suas árvores-mãe. Os botões floridos ainda por desabrochar, o cheiro...os aromas quentes do Verão e os seus raios solares que aqueciam o chão de minha casa pelas manhãs quando o céu era azul e o a única mistura era o cheiro de paisagem com o do café da manhã que minha mãe preparava. Os frutos maduros e sumarentos,a praça,a correria para a praia, o Outono e o seu murchar, a palete de cores diferente, o Halloween, a diversão, os montes de folhas velhas onde eu observava minha mãe e Hana brincarem juntas tantas e tantas vezes. O Inverno e sua neve, sua chuva, seu vento, seu frio...Seu Natal, seu espírito de comunidade e solidariedade...todo o recomeçar...
Eu era fascinado por isso. Pelo Tempo. Pela Transformação. Pela beleza desde o mais quente ao mais frio..

Mas em Rouge...parecia ser encarado diferentemente. Para eles,  era apenas metereologia, coisas de jornalistas, homens da rádio...estudantes de sindicatos e tudo o que isso inclui....Nada com que pessoas tão ocupadas e trabalhadoras se devessem interessar, nada com que jovens como eu se devessem interessar...muito menos jovens na minha situação. 
Eu percebi o que eles queriam dizer: Um jovem pobre e prostituto. Tão simples como isso. Mas por vezes, preferia calar por ouro do que falar por prata. Fingir que desconheço o que querem dizer...
Mas ainda assim: Eu olhava e olhava e olhava imaginando o que estaria para lá do que os vidros embaciados e reluzentes da janela permitiam ver, para além da liberdade de uma rua vulgar em Seoul...queria ver mais. No entanto, no momento concentrava-me apenas na forma como o meu nervosismo e medo, de repente, como as gotas que corriam em competição no vidro, escorregavam para fora da minha mente. Aquele fato que segurava nas minhas mãos, as palavras de Betty, a tarefa planeada para mim nesta noite de terça-feira, tudo isso subitamente deixou de ser incómodo, assustador, perturbador da minha paz interior. Toda a pressão tinha sido espremida como o sumo de uma fruta, sentia-me calmo e preparado.

A verdade é que esta tarde, Betty lançou-me o meu maior desafio, o ''auge'' da minha carreira em Rouge: Hoje, pela primeira vez, dançaria no palco principal, com os restantes dançarinos profissionais e mais algumas moças de shows. Hoje, literalmente, seria coroado como relíquia, raridade, jóia de Rouge...intocável, limpo, puro...Virgem. Era para isto que este tipo de shows em palcos servia: uma espécie de exposição de recém-chegados, portadores de ares novos, muitas vezes inocentes e sem qualquer perceção do que lhes acontecerá...nesses, eu era um deles, segundo Betty. Seríamos vendidos por uma noite, seríamos muito mais valiosos do que em qualquer outra noite, afinal...fomos os escolhidos, os eleitos, a elite da poderosa Madame Betty. Seríamos os desejados.
Claro que a ideia, o conceito de tudo isto, trazia-me medo e muita confusão. Desde que cheguei a Rouge, que sempre escapei de todos os shows, serviços, até pus mesmo a minha oportunidade aqui em risco pela minha segurança. Mas isso não poderá acontecer por muito mais tempo. É uma questão de tempo até eu ter de ceder e entregar-me por completo a tudo isto, eu não posso continuar a fugir...Acabaria despedido, com uma lista interminável de queixas e de serviços sem lucro. Não posso. Recuso-me a fazer isso à minha família.

E foi nesse momento, entre a chuva que começou a cair, as mãos no meu vestido, e de expressão fechada, que chamei Nari. Como sempre, ela voluntariou-se para ajudar a preparar-me. Por esta hora, também ela estaria endireitando-se no vestido elegante, ou talvez, ainda estivesse de rolo no cabelo, robe de cetim, e uma boca cheia de bolachas...mas como quer que fosse, preparáva-mo-nos sempre juntos e esta noite não seria diferente.

Essa vai ser a minha noite.

#GDPOV

''Jiyong...'' Areum chamou. ''Chegou esta papelada para ti de uma exposição em Paris. Acredito que fazem planos em trabalhar com a nossa empresa para que possamos expôr os mesmo quadros nas galerias de Seoul. De forma a impulsionar o artista.''

''Leva os documentos até ao meu gabinete e depois vejo o que posso fazer. Já agora, atrasa o meu horário para amanhã por favor. Vou ter uma reunião com a equipa do Choi mas tanto eu como ele vamos chegar atrasados amanhã.''

Não sabia bem que truque ela tentava usar contra mim. Areum, um mulher linda e talentosa, uma secretária dedicada e de boa vergadura, que como se ouve dizer, sempre admitiu adorar o seu patrão. Ela desejava-me, queria-me de todas as formas e isso era bem visível na maneira como ela olhava para mim. Os seus olhos brilhavam para que eu a levasse para a cama, para que fizesse minha, os dedos, pareciam estalar por estarem vazios sem os enormes anéis de diamantes que ela tanto anseia que eu lhe ofereça. Os lábios vermelhos provocantes e sempre entreabertos, oferecendo passagem para qualquer um. Decotes que favoreciam o peito feminino e as tão torneadas clavículas, o rabo arrebitado, na saia de lápis que qualquer homem pagava para abrir, ou rasgar e ainda, os pés delicados e incanssáveis nos saltos vermelhos, por fim, o cabelo escuro, longo esticado e direito carregado de segredos de uma filha de família rica, futura esposa de Kwon Jiyong.

Um casamento de conveniência, sem sentimentos à mistura, na verdade, para salvar a empresa. Os pais de Areum são muito ricos e ela é a sua única filha, será mais do que óbvio que a tratam como um rainha, uma verdadeira preciosidade e ao saberem que sua filha vai casar também mostraram-se prontos a contribuir para a carteira do seu futuro genro. Não me vou queixar, eu preciso desse dinheiro, eu preciso desta empresa, é tudo o que me resta...e se para salvá-la a única saída é casar-me com alguém, então é isso mesmo que farei. Não. Eu nunca me interessei pela Areum, mas quando nos conhecemos, logo ofereci-lhe emprego na minha empresa que na altura ainda estava em crescimento. Claro que ela sempre me achou um bom partido e sendo eu um homem rico, muito mais ainda. A partir daí, tudo foi história, acabei por sentir-me atraído por ela, pela mulher linda e amorosa que é...contudo...não é quem eu quero para mim. Não a amo para me casar com ela. Mas cima de tudo: era um dever, eu sou a cara deste negócio, não posso falhar.

Acordei de volta para a realidade quando senti os lábios dela sussurrarem algo ao meu ouvido. 

''Onde vais com tanta pressa meu amor?''- Ela sorriu manhosa, segurando as extremidades do meu blazer com as suas mãos pálidas de unhas revestidas da tinta vermelha. 

''Combinei ir ter com o Choi. Vamos jantar e conversar melhor sobre a reunião de amanhã. Mas não te preocupes...eu telefono-te assim que chegar a casa.''- Respondi beijando-lhe ao de leve a bochecha,- ''Agora tenho de ir.''

Sim, é estranho. Vamos casar-nos mas não vivemos juntos. Ambos achamos melhor encontrarmos uma casa e vivermos juntos depois do casamento, quando tudo estiver acente e 100% resolvido. Não sou só eu que tenho as minhas dúvidas em relação a este casamento, eu também podia senti-las em Areum. Ela própria duvidava-se muito, em relação a si e aos seus sentimentos por mim...posso não conversar com ela sobre isso, mas no que toca a mim, sou óptimo leitor de mentes. Sei bem que ela gosta de mim, mas não é uma atracção suficientemente grande para um casamento...apesar de ela dizer-me a toda a hora que me ama...eu não consigo acreditar nisso. 
Prevejo um casamento duro para ambos...ela não irá conseguir confiar em mim porque afinal, acabei de lhe mentir. Claro que não vou simplesmente jantar com Choi ou muito menos planear a reunião de amanhã...Tenho outros planos em mente para esta noite. Eventos importantes que eu não posso perder.
Afastei-me de minhas ideias e planos para entrar no carro que me esperava bem estacionado à porta da empresa. Choi e Taeyang esperavam-me em Rouge, para aquela que seria apenas mais uma noite.

#SEUNGRIPOV

A ansiedade apoderava-se de mim a cada segundo que passava. Por segundos, nem mesmo a noite mais bonita que estrelava o céu de hoje, conseguia acalmar-me. Nari reconfortava-me com palavras de apoio e incentivo, dizendo o quão bonito estava e como tudo correria bem, mas eu, eu não conseguia deixar de pensar no quão horrível tudo poderia ser esta noite. É a minha grande oportunidade e eu não posso falhar isto.

''Seungri tem calma. Já te falei que nada vai acontecer. Só tens de subir desfilar um pouco e esperares enquanto a Betty inicia o teu leilão, o que para ti demorará menos de 5 segundos. Nunca  vi ninguém  tão lindo e tão bem arranjado em todas as noites de serviço que completei aqui. Vais ser a sensação da noite, confia.''

Nari, ela era perita em fazer-me sentir-me bem em relação a mim e à maneira como me apresento, mas no espelho, no lugar do homem glamoroso, bonito, bem vestido e surpreendentemente preparado, eu só conseguia ver a alma de um alguém assustado, incógnito consigo mesmo, sem certezas de nada, cobarde, mas muito bem disfarçado pelo vestido elegante e curto de folhinhos brancos, saltos altos a condizer e ainda um colar que trazia na ponta um guizinho prateado.
Ela conseguia ver o que trazia por fora, mas jamais o que trazia por dentro.

Agora, escondia-me por detrás da cortina. Todos os que seriam vítimas deste leilão pareciam muito ansiosos, em êxtase, felizes por terem a certeza, mas eu...eu era a infeliz alternativa, o rapaz no canto assustado, ansioso mas por motivos mais escuros, não verdadeiramente feliz.
Contudo, agradecia pela cortina vermelho-vinho, aveludada, que me acariciava a bochecha levando-me à calma...Lembrei-me de minha mãe, de suas mãos carinhosas, quentes, suaves que agora eram substituídas por um pedaço de tecido prazeroso. Tenho saudades dela, sinto falta...muita falta. Sei que se ela aqui estivesse seria a maior licitadora da noite, mesmo que nem tivesse dinheiro para o fazer, ela proteger-me-ia, levar-me-ia para casa, comeríamos algo e aí brincaria um pouco com Hana até à hora de adormecer, para no dia seguinte, brincarmos mais e mais. 
Sinto falta da minha vida normal, mas sei que tê-la-ei de volta em breve. Estou a chegar mãe.

A frincha pequena que a cortina produzia, permitia-me ver os caçadores já sentados nas suas mesas, o cheiro a café, álcool, charutos, cigarros e ainda, as águas de colónia que perfumavam os corpos daqueles senhores. Rouge e os seus aromas...sempre tão previsiveis. Soltei a vista para a sala principal e olhei em frente, Betty chamava para nos alinharmos por ordem de entrada. E logo me viu. Dirigiu-se em passos largos e apressados, apesar de travados pelo longo vestido brilhante e prateado, que lhe realçava a figura feminina e avantajada.

''Meu querido, estás divino.'' Apreciou.

''Muito obrigada Madame Betty.'' sorri.

''Sei que estás nervoso meu querido, mas tudo correrá perfeitamente. Eu protejo-te. Simplesmente sobe e faz exactamente igual ao que os outros fizerem.''

''Sim...'' Afirmei respeitosamente e atento.

''Boa Sorte meu querido, sem dúvida que vais arrasar.''

Logo desapareceu, como um relâmpago, correndo por entre os restantes ''concorrentes'' desta noite, em direcção ao palco.

#GDPOV

Assim que cheguei a Rouge, Choi e Taeyang já me esperavam. Entrámos e como de costume, Betty recebeu-nos e um de seus empregados de mesa acompanhou-nos até à mesa. De pronto lembrei-me de Seungri, o pequeno, a putinha difícil que sempre desaparecia na altura em que eu chegava. Gosto quando é ele que me serve. Gosto de apreciá-lo a andar de um lado para o outro sempre atarefado e confuso sobre que direcção tomar. Logo estiquei o pescoço procurando por ele mas, não o vi em lado nenhum. Talvez nem estivesse de serviço esta noite.

''O que os senhores vão desejar tomar? Recomendo duplos whiskeys...os senhores sem dúvida vão querer ficar bêbados para o que vai acontecer aqui esta noite.''

''Então podem ser 2 duplos e um triplo.'' Taeyang respondeu e o rapaz retirou-se com um ''com licença''. Ele sempre adorava fazer-se de machão, o nunca sóbrio, o louco e amante de putinhas. Pena ser verdade mesmo.-''Então Choi, estás tão caladinho hoje que foi hmm?''

''Tive um drama com o Daesung.''- Respondeu sério, agarrando a minha atenção.

''O que aconteceu?''- Questionou Taeyang. 

''Pelos vistos ele ficou muito fodido de eu vir aqui esta noite e eu não percebi porquê. Perguntei e aí...''

''Ele disse que te amava não?'' Disse Taeyang por entre risos, brincando com a situação.

Entretanto o rapaz retorna com a bandeja, distribuindo os pedidos. Claro que Taeyang logo atacou o seu.

''Ele disse mesmo.'' Choi respondeu.

''PORRA!'' Taeyang praticamente grita depois de cuspir seu whiskey, arrancando uma gargalhada imensa tanto por ele como pela situação de Choi.

''Fiquei até a sentir-me mal.'' Taeyang riu.

''O que lhe respondeste?''- Perguntei curioso.

''Não respondi. Fiquei feito otário parado a olhar para ele.''- Pausou para beber.-'' Ele ficou fodido mais uma vez e saiu.''

''Mas que história. Mas está tudo bem Choi porque esta noite, tu encontras a tua ninfa e assim já podes esquecer lá o peixinho.'' Taeyang era sem filtro e dispensável será dizer que me ri mais uma vez.

''Boa noite nossos caros convidados e amigos.''- A voz de Betty soou do palco, silenciando por completo todo o salão, virando todas as cabeças em sua direcção.-''Esta noite, temos um acontecimento muito especial e único nesta casa. Hoje, fazemos as honras com uma exposição de verdadeiros lindos e talentosos jovens para vosso entretenimento e prazer. Estes jovens estão ao vosso dispor completamente intocados, completamente puros. Poderão escolher o que mais vos atrai, mas quem sabe, se um outro cliente estiver interessado terão de disputar entre vós e quem der mais, obviamente, sairá vencedor.

A minha madrinha fora aplaudida e sempre muito apreciada pelos homens mais velhos e que melhor a conhecem. Logo a orquestra começou a animar a sala com uma melodia mexida e harmoniosa, trazendo consigo ao palco uma rapariga esbelta num vestido vermelho de lantejoulas e de grande decote que terminava um pouco acima do seu umbigo mas o tecido era o suficiente para encobrir os seus seios. De pernas longas nuns saltos vermelhos, ela desfilava no seu novo penteado encaracolado nas pontas, loira, de olhos azuis e lábios invadidos pela cor do carmim.

Como ela, várias raparigas e rapazes apareceram, tornava-se aborrecido, divertia-me apenas a ver Choi e Taeyang babarem com a miragem dos jovens...Contudo, houve um momento em que tudo parou, em que meus olhos foram capturados pela maior divindade da visão, pela mais bela e mais desejada obra de arte, os meus lábios secaram mas sorriram em disfarce ridículo, os meus joelhos tremeram, todo o meu corpo suava...o aperto por entre as minhas calças. Tudo em mim parecia dilatar com a visão da mais pequena, mais nova, mas mais atraente putinha do lugar. 

O meu pequeno.

Seungri.

#SEUNGRIPOV

Era por fim a minha vez. Entrei calmamente, apesar de tremer. ''Por favor não caias'' era tudo o que eu pedia a mim mesmo, era tudo o que repetia na minha mente como aquelas músicas irritantes e estranhamente infiltrantes dos anúncios da rádio. 
A luz do holofote, como uma estrela em explosão, brilhou bem diante de mim, cegando-me por momentos, mas logo recompus-me. Lembra-te das regras Seungri:Olha em frente, não sorrias, dá o teu olhar mais pervertido e sensual que consigas. Parecia resultar.

Caminhava confiante e completamente ciente. Sabia o que estava a fazer e parecia ir muito bem para ser honesto...até que meu corpo paralisou por um segundo nem mais um momento. Ao vê-lo. Sentado. Suado. Atento. Olhando-me. Sorrindo-me. O que faz ele aqui mais uma vez. Sempre que olho para onde quer que seja parece que ele sempre estará lá. Será que ele não pode simplesmente parar de me distrair. Estou a tentar trabalhar. 
Bem, pelo menos,  eu era o ultimo da noite a desfilar e em breve todo este leilão chegaria ao seu término. 

''Bem meus senhores vamos iniciar o nosso leilão, com a menina nº1: Seolhyun.''

#GDPOV

Mantive-me em silêncio. Taeyang já tinha consigo a sua acompanhante pela noite que ele tinha vencido contra um velhote de 50, e Choi...esse saiu ainda ia o leilão a meio. 
Todos eram escolhidos a seu tempo e eu...eu não tirava os olhos do meu pequeno. Esta noite ele será mais uma vez meu. Mas eu olhava em meu redor...os velhos superavam-se com os seus gastos, a chegar mesmo aos 100 mil won por uma simples putinha e uma estúpida noite. Entregam-se demais a estas sanguessugas de dinheiro.
Até que...

''E por fim meus senhores, a última pedra preciosa da noite, o menino nº8: Seungri.''

E de repente, no canto da sala: ''5,000 WON!'' alguém grita. E mais tarde, 15,000 e depois 20,000. E eu simplesmente conseguia olhá-lo. De cabeça em frente apesar de saber bem que a queria baixar. E de facto, baixou-a por momentos.

''50,000 WON!'' Gritei e de repente a sala calou-se, Betty sorriu-me e o pequeno...esse levantou a cabeça como um anjo e olhou-me apenas para mim como não tinha feito com nenhum outro homem e porra...como eu adoraria tomá-lo bem ali naquele momento em que seus lábios se entreabriram em suspense e surpresa.

''Vendido ao menino bonito do canto!'' Betty declarou.

Agora,vem aqui. 

                                                                                               Seungri.


Notas Finais


NAO ME MATEM! Eu sei que demoreiiiii mas eu estive ocupada com a escola e as não me permiti a vir aqui :c MAS AQUI ESTÁ <3 <3 DESCULPEM MESMO ADORO VCS!


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