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História The Boy - The Boy's Fears


Escrita por: LoveSymptoms

Capítulo 8 - The Boy's Fears


Fanfic / Fanfiction The Boy - The Boy's Fears


Quando os holofotes perdiam as suas tonalidades vivas na sua palete mais diversificada, quando o palco se tingia de cores depressivas, escuras e menos entusiasmantes, quando a cortina de veludo sedutor se fechava e meus pés terminavam de descer aquelas pequenas escadas ou até mesmo quando as vozes grossas e masculinas se calavam, tudo isso apontava para o momento de abandonar o lugar principal. 

Era o fim daquele leilão e o início de mais uma noite incompreendida. 
Apesar de aparentemente calmo, pronto e silencioso, eu debatia uma grave guerra interior. Não sabia o que pensar, o que fazer, para onde ir ou com quem falar. A minha mente e os meus pensamentos mais sóbrios, esses eram destruídos pelos ataques de nervos consecutivos, pelos tremeliques, pelas incertezas que escorriam pelo meu corpo como suor. De repente, como se por magia, o meu corpo convertia-se a uma simples pedra de um caminha sem rumo, sujo e abandonado. Inerte e sem qualquer hipótese pensar, eu simplesmente mirava o fundo daquele ''backstage'' que apesar de completamente vazio, desinteressante ou relevante, parecia-me o refúgio mais óbvio na altura. Agradecia pela cortina de veludo, pesada, opaca e aromatizada, pois escondia-me da visão de qualquer um e auxiliava o desviar dos meus esmorecidos pensamentos para o seu cheiro agradável a lavanda. Sentia os meus colegas afastarem-se para os seus companheiros nocturnos, ouvia eles rirem em satisfação, porque eles ao contrário deste perdido e ingénuo rapaz, eles sim, sabem o que fazer, como fazer, para onde ir e com quem vão falar. Invejo-os de certa forma. Adoraria ser tão autónomo como eles, ser livre para pensar as minhas próprias ideias sem medos...mas acredito que nem tudo pode ser nosso, não é? Por essa exacta e irritante falta de auto-estima e autonomia, eu esperava agora por Betty. 

Assim que o fim daquele leilão foi anunciado, Betty sussurrou-me para esperar por ela. E esse era o meu senso de segurança mais próximo. Espero que traga com ela respostas de como haverei eu de agir com aquele que é o homem mais desejado de Rouge, com o mais atraente dos donos, com o mais poderoso dos homens. Esse, que tanto me perseguia, incomodava, irritava...intrigava. A minha ideia pré-concebida daquela figura de Kwon Jiyong, teria de ser detonada a qualquer momento. Se ele continuar a ser o meu único cliente, eu terei que mudar o meu pensamento sobre ele. Não vou negar que me interesso pelas suas características, porque acredito que há mais nele do que um simples homem rico, venerador da vida nocturna e de pernas cobertas e seguras por meias de liga. Mas o que realmente me causava transtorno. confusão, é o porquê de ele sempre me escolher a mim. Andamos nestes jogos faz duas semanas e acredito que nem ele e eu muito menos, chegamos a essa conclusão. Provavelmente, ele procura-me por piedade, por pena desse menino pobre que aqui está apenas para salvar a honra e a vida da família...se é que ele sabe sobre isso. Espero que não. Os meus assuntos apenas a mim competem.

E como raio de luz em noite cerrada, sem qualquer foco de iluminação, Madame Betty aparece. 

''Meu querido..''-Ela fala muito apressada, praticamente correndo até mim.-''Não podemos perder muito mais tempo.''- Por fim, encara-me.-''Esta é a tua oportunidade. Não fiques nervoso, não penses, apenas faz o que tiveres que fazer. Faz o que ele disser.''

Assenti. Tudo teria que correr perfeitamente esta noite.

''Jiyong...ele não é fácil Seungri. É um homem de pouca ou quase nenhuma paciência, é bruto, é duro, é violento...Mas eu vou estar atenta a tudo o que se passar no vosso quarto e a qualquer coisa suspeita que aconteça, o Kevin irá informar-me e eu irei tipo relâmpago se for preciso...Apenas preciso que me prometas que não farás nenhuma loucura como da outra vez.''

Prometi. Iria cumprir. Não voltaria a erguer a mão para qualquer que fosse o cliente. Não voltará jamais a acontecer.
Betty acompanhou-me até ao quarto onde eu e Jiyong iríamos passar a noite. Pelo caminho continuou a dar-me mais informações sobre o que fazer. Claro que tudo se resumia a calma. Não hesitar, ser verdadeiro, ser submisso, nunca erguer o tom de voz. Como Betty explicou, ''Delicado, sensível, desejado. É o que tens de ser.''

''Aqui estás meu querido.''-Confirmou ao abrir a porta. Aquele fatídico quarto número 8.

O quarto era luxuoso, sem qualquer comparação ao quarto que ficamos da última vez. Este parecia retirado de um filme. O chão reluzia com o azulejo cor de cobre, o candelabro de cristais no tecto que reflectia a luz proveniente do mesmo, criando sombras brilhantes nas paredes cobertas por um papel de parede bege com  estampas graciosas de flores em tonalidade mais escuras. Encostada, a cama  enormemente gloriosa, de armação luxuosa e complexa, as colchas confortáveis e moles. Em restos, o quarto era igual a todos os outros...mas ainda havia o ponto alto. A varanda. Essa, que se escondia por detrás de duas janelas altas que serviam como portas para a entrada de um novo pedaço de liberdade. Via a noite, as estrelas, a lua, as luzes dos prédios que surgiam das janelas que ainda tinham os seus inclinos acordados, criando um padrão. Queria estar naquela varanda explorá-la. 

''Jiyong é um cliente de luxo, e pagou caro por ti esta noite. Por isso pareceu-me mais do que óbvio dar-lhe um quarto digno de um verdadeiro senhor.''-Betty concluiu.

''É...Magnífico.''- Admirei.

''Eu vou buscá-lo agora. Só não dês mais atenção à varanda do que a ele! Não me apetece nada reembolsá-lo.''- Brincou, arrancando uma gargalhada da minha voz.

''Pode ficar descansada Madame Betty. Eu vou comportar-me.''- Sorri-lhe, logo olhando de novo para toda a dimensão daquela divisão.

''Seungri?''- Encarei-a.-''Boa sorte meu querido.''- E retirou-se.

Assim que aquela porta se fecha, eu vejo-me em fim paz comigo mesmo. Logo desço daqueles saltos dolorosos e corro até à varanda. Tal como imaginei que seria, a noite parecia abraçar-me, afastar-me de tudo e de todos, como se eu e ela fôssemos um. 
Cheios de curiosidade, sedentos por explorar, os meus olhos viraram-se para as ruas e para a forma como as pessoas andavam tão ocupadas pela vida urbana. Entravam em autocarros, saíam de lojas, casais que discutiam, casais que se beijavam, pizzaria lotada...Mas...nada disso capturava tanto o meu olhar como aquela noite esplêndida, aquela lua enorme como um gigante cristal que tivesse sido projectado, apaixonado pelo céu, e escolhe-se ficar com ele para sempre. 

Por entre pensamentos e miragens, mal notei a presença do homem de negro a meu lado. Os seus olhos que também se apontavam para o mesmo destino que os meus, as madeixas negras que contrastavam perfeitamente com os tons escuros da noite, o sorriso quebrado no seu rosto pálido, as mãos longas, escondidas no bolso das suas calças formais. 

Jiyong.

#GDPOV

Confesso que nunca tivera aberto nenhuma porta tão gentilmente. Não queria assustá-lo, nem impedi-lo de estar como quer que estivesse...encontrava-me interessado em revê-lo no seu estado mais desprevenido. E de facto, consegui. 

Os saltos altos pousados de qualquer maneira, sem ordem, fizeram-me tropeçar neles, levando os meus olhos em frente, vendo-o. A silhueta mais bonita, o rapaz mais atento. Retirei o meu casaco e fui avançando silenciosamente. À medida que me aproximava, a sanidade parecia desaparecer. 
Os pés pequenos cobertos pelas meias até meia coxa celebravam uma festa com os dedinhos que mexiam hiperactivos, a complexidade pálida daquela pele que brilhava à luz da lua, tornando-o ainda mais desejável. O cabelo tingido de branco que parecia guardar por entre os seus fios, pó de lua. Os braços que se debruçavam, revelando as suas pequenas e frágeis mãos. Os lábios fechados que por vezes entreabriam. Queria atacá-los. A sua cabeça virada para o céu, os seus olhos fechados, sentindo a brisa nocturna. 
Mas de repente, como um caçador caçado pela sua própria presa, os seus olhos abrem-se, revelando o reflexo da lua neles, como se fossem espelhos. Aquele olhar nascido de ouro e estrelas logo focou-se em mim. Os arrepios tornavam-se cada vez mais reais e os calafrios que sentia só de saber que ele me analisava.

''Está uma bela noite.''- Admirei.

''S-sim...''-Praticamente murmurou.

O silêncio permanecia como uma cortina entre nós dois naquela simples varanda, no entanto, era um silêncio confortável. Podia sentir que ele próprio formava na sua mente pequenos puzzles  das frases que deveria dizer, do que deveria exprimir...mas mais uma vez, os seus lábios cheios e curiosos, calar-se-iam.
Entretanto, a lua deixou de ser protagonista, passando a ser uma mancha branca desfocada por detrás da cabeça que agora se apontava a mim, captando a minha atenção e logo de seguida, os olhos que me analisavam...esses olhos que mesmo em escuridão traziam mais luz e mais clareza aos mais diversos espaços que me envolvessem. Contudo, para meu desaforo e azar, o jogo de olhares pouco ou nada durou quando o corpo brilhante e em tons pálidos, passou pelo meu sem grande festa, entrando no quarto e parando em frente à cama, de costas para mim.
Pausou, podia ver que tremia ao longe. E de súbito, tudo apagou, perdeu importância. A totalidade daquela divisão reduziu-se a um nada, a um conjunto de paredes e chão que seguravam aquele pequeno anjo que retirava aquele vestido exagerado do seu corpo ridiculamente adorável, despindo-se. 

O ambiente não aqueceu para minha surpresa. Eu esperava sentir-me como um lobo a salivar para possuí-lo ali mesmo, ao vê-lo provocar-me de maneira tão suja e injusta. Mas...ele não me estava a provocar ou a tentar chegar a qualquer lado de sedução...não havia o entusiasmo de um strip  ou de uma dança sensual...mas sim a pureza carregada por um anjo. Estranhamente, não me sentia um lobo, mas sim um rato. Aquele seu acto diminuiu o meu ego...ele avançava em primeiro lugar, afirmando estar pronto.

Não faças isso Seungri...Tu sabes que ainda não é a altura certa.

#SeungriPOV

Sim. Despira todas as minhas vergonhas, expunha ali, em frente de um mero desconhecido que simpatiza com o meu corpo, todas as minhas ansiedades...a inocência que escorregava no fim das minhas pernas. Para quê esperar? Teria de acontecer mais cedo ou mais tarde...um virgem em Rouge...jamais durará muito tempo. Mais valia ser agora, agora enquanto me ofereço, agora enquanto acredito que doerá menos. 

A brisa nocturna criava um relevo na minha pele, um arrepio geral, que comprovava a minha completa exposição a Jiyong. O vencedor do meu corpo para esta noite.

''Acredito que esteja na altura.''-Autorizei ainda de costas para ele.

Demorou uns momentos até alguma coisa acontecer, até uma única palavra. Até lá, um silêncio estabelecido ameaçava levar-me à loucura. Até que pude ouvir uns passos em minha direcção, o tacão de sapato de escritório que ele sempre usava. O toque gentil das suas mãos no meu ombro e a sua respiração quente, surgiram repentinamente, roubando um sobressalto dos meus sentidos. Todo eu confundi-me numa guerra de pensamentos ao sentir os seus lábios contra o meu ouvido.

''Ainda não.''

Os meus olhos abriram-se na totalidade. Ele estava a negar-me...? 

''Olha para mim.''- Pediu, com voz suave, apesar de carregada, levando-me a obedecer de imediato.-''Nos olhos.''- Desviei o meu olhar para o seu, selando a sua ordem.-''Quando isso acontecer, não será neste quarto nojento, nem nessa cama repugnante onde já passaram todo o tipo de porcos.''-Pausou, encarando o meu cabelo, enquanto a sua mão voou para uma das minha madeixas, recompondo-a.-''Quando isso acontecer, será num sítio digno de alguém puro como tu. Um sítio limpo e apenas nosso.''

''Nosso''...Essa palavra trouxe-me calafrios por todo o corpo, inclusive, arrancou o meu contacto ocular com ele. Ele estava a ser demasiado simpático comigo, demasiado amoroso. Confesso que tinha perdido o meu hábito em acreditar. Antes eu acreditava na bondade em cada pessoa, mas desde que aqui cheguei que as diferentes experiências me ensinaram que nem toda a gente tem esse sentido de simpatia. Talvez seja por isso que me está a ser tão difícil confiar na bondade repentina de Jiyong.

''Veste-a.''- Ordenou, depois de despir a sua camisa.

Aceitei. Estava demasiado frio para dormir nu e aquele vestido que usei, era de longe confortável para dormir, por isso vesti imediatamente a camisa de meu cliente, que descia até meio da coxa, cobrindo o meu corpo. Ele estava sentado na beira da cama e riu um pouco ao reparar que a camisa ficava um pouco grande em mim. Essa gargalhada deixou-me mais à vontade com ele. Afinal...ele sempre tinha humor.

''Posso...servir-lhe um whiskey?''- Questionei, olhando a garrafa no toucador, com um serviço de copos ornamentados com flores multicolor, unidas por fios dourados. Tão sofisticado quanto caro. Ao receber um ''sim,por favor'', caminhei em direcção da mesma e servi um desses copos. Sentia-o observar-me pelas minhas costas, analisando-me sem receio. Levei esse cristal ornamentado de volta para aquele homem em tronco nu naquela cama,sentando-me a seu lado.
Os seus lábios provaram desse líquido contido naquele cristal, humedecendo-os em silêncio. Nervoso e sem reacção, limitei-me a observar a mesinha junto da cama, de madeira escura com detalhes bege, de longas pernas que no momento, pareciam a melhor distracção.

''Diz-me Seungri...O que te trouxe a este lugar?''- Encarei-o lentamente, sem palavras nem para descrever um simples céu azul, ou o sentimento congelado que fisgava dentro de mim.-'' Um rapaz tão jovem, tão bonito...Que espécie de coisa te prenderia aqui?''

''Eu...hmmm...''- Pausei, encarando o chão, formulando uma frase directa, rápida e curta mas que no entanto explicasse os verdadeiros motivos. Por isso, suavemente, inalei a brisa aquecida do quarto luxuoso diante de nós, que me guardava ali com ele.-''A minha família está em risco.''

''Queres...falar sobre isso?''- Questionou-me.

Por momentos a sua voz transpareceu um pingo de misericórdia e pena...apesar de desprezar a pena ou a caridade, encontrava-me numa posição em que as palavras transformavam-se em confusões interiores, presas na minha garganta que acumulavam-se e cortavam a minha respiração. A dor estava a torturar-me e apesar da minha cabeça gritar um não enorme, o meu coração empurrava todas essas palavras para a minha boca, de forma a desabafar tudo. 

#GDPOV

Ele contou-me a sua história. 

A maneira como os sentimentos deslizavam pelos mais delicados lábios, a maneira como se exprimia e revelava-se para mim. Era algo de nobre.Tudo o que ele passou, uma família pobre, uma dívida, uma irmã em crescimento, uma mãe a envelhecer, um pai traidor, um futuro pouco promissor...e ainda assim manter aquele sorriso capaz de detonar com qualquer coisa nesse mundo, a arma mais bela e mais poderosa no planeta...Ele era uma verdadeira jóia...uma raridade na coroa de um rei. Nesse momento, o momento em que a luz iluminou os seus olhos, esses que eram a invenção mais genial e perigosa do mundo, foi aí que eu entendi que este pequeno não era uma simples putinha como todas as outras...ele era doce, puro, limpo, de coração cheio de bravura e amor à família. Mas, o meu corpo tremeu em medo quando ele falou de que ''seria uma coisa momentânea'', quando disse que ''Rouge seria passageiro, enquanto esperava ganhar uma boa quantia de dinheiro'' para então ir embora. Se ele fosse embora antes que eu pudesse garanti-lo como meu, antes que eu pudesse ter a certeza que o cercava...Então eu iria perdê-lo.
Contudo, sentia que a sua história tinha muito mais ocultado, eu sentia essa curiosidade louca de descobrir e quando ele olhou nos meus olhos e sorriu, raptou todo o meu ser para dentro dele. Ele reparou que eu o analisava sem qualquer desvio levando-o a questionar-me o que se passava.

''Eu só..quero saber mais sobre ti.''- Repeti.

''Ah...eu...não há nada sobre mim...''- Demasiado modesto em murmúrio.

''Fala-me sobre os teus medos...Temes algo?''

''Bem...temo não conseguir alcançar os meus objectivos. De não conseguir trazer uma vida digna à minha mãe e à minha irmã...tenho medo de não trazer para elas tudo o que elas esperam de mim...de não cumprir com o meu papel de filho e de irmão.''-Tremeu.

''Mas...e para ti?''

''Para mim? Como assim?''-Nunca largando o meu olhar.

''Tu pensas demasiado no que os outros querem de ti. No que os outros esperam de ti. Mas e tu? O que é que tu queres para ti? O que esperas de ti?''- A minha pergunta levou-o a encarar a colcha da cama, desviando contacto comigo. 

''Bem, eu..Nunca pensei muito nisso. Quero concentrar-me nelas primeiro e depois...depois pensar no que fazer comigo.''-Sorri, ele era de facto, o rapaz mais bonito interior e exteriormente. Ele trazia uma rajada de ar fresco para a vida civilizada e as pessoas que hoje em dia só pensam em bens materiais...ele trazia uma rajada de ar fresco para mim.-'' Mas e você Jiyong?''

''Eu?''

''Sim...O senhor também deve sentir medo de algo.''- Os seus lábios abriram-se saborosamente num sorriso timido.

''Não...não tenho medo de nada.''

''Wow! Parabéns ao machão!''- Ele riu e levou-me com ele.

''Quer dizer...acredito que tenho medo de algo mas...ainda não descobri o quê exactamente.''

Ele olhava-me desta vez com a boca cerrada.

''Mas que bravura Sr.Jiyong.''

''Não é bravura...é cobardia...''- Afirmei, indo até ao toucador, trazendo a garrafa de Jack Daniel's até à cama onde mantinha-mos a nossa conversa. Estendi o meu braço para Seungri, que logo aceitou a minha oferta, agarrando a garrafa do mais saboroso whiskey, dando 3 suaves goles na bebida.

A conversa manteve-se acesa durante longas horas, horas essas em que entre alcoól, palavras,risos e alguns movimentos menos prudentes de Seungri, falámos de nossos livros preferidos, nossas cores, nossas bebidas, nossas comidas...Histórias ridículas e cómicas de infância ou outros assuntos alternativos. Conversa essa que esmoreceu quando o pequeno adormeceu com a cabeça em meu peito e com as suas pernas dispersas pela cama. Conversa que esmoreceu quando a minha voz se calou, ao apreciar a mais pura das belezas naquele quarto, quando a minha mão em torno da sua cabeça, acariciou as brancas madeixas que caíam na testa do rapaz, quando a respiração suave silenciou toda a divisão.
De repente, a minha mente viajou para a noiva que esperava por mim, certamente preocupada em casa. Areum. Prometi telefonar-lhe quando chegasse a casa...por esta altura, Grace deve estar a ver-se preocupada pela minha demora e pelo número interminável de chamadas da minha futura esposa. Tenho que te deixar agora pequeno. 

Levantei-me silenciosamente, movendo a sua cabeça confortavelmente para a almofada levando uns murmúrios desconexos e uns gemidos queixosos, contudo não o acordei. Cobri o seu corpo com a colcha e dirigi-me até à janela fechando-a. Vesti o meu casaco e apertei até onde pude, escrevi uma nota que deixei na almofada. Curvei a minha cabeça na direcção das maçãs do seu rosto, mas não fui capaz de o beijar, por isso simplesmente caminhei rapidamente mas sem ruído até à porta do quarto, abandonando a divisão e brevemente, Rouge.

#SEUNGRIPOV

Os raios de sol penetravam a janela, revelando uma manhã alegre. Os meus olhos, esses preguiçosos descolavam encarando a porta do quarto. A minha mão explorou o espaço vazio a meu lado, e uma nota em caligrafia confusa e rabiscada em cima da almofada. Sentei-me e agarrei-a lentamente:

''Desculpa não ter ficado para beber o leite da ressaca, mas homens de negócios são assim mesmo. Obrigada pela noite incrível.

                                                                        -Kwon Jiyong.''


Notas Finais


AQUI ESTÁÁÁÁÁ <3 <3 <3


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