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História The Boy - The Boy's Thief


Escrita por: LoveSymptoms

Notas do Autor


Após 2 meses de estudo, trabalho e apresentações, aqui está o capítulo. Não eu não vos abandonei, fui escrevendo um pouquinho por dia. Aqui está amores obrigada e desculpem pela espera <3

Capítulo 9 - The Boy's Thief


Fanfic / Fanfiction The Boy - The Boy's Thief

 

Os olhos amanheceram para um novo dia que se iniciava de forma calma, silenciosa, clara e radiante. Preguiçosos, captaram a luz cristalizada que transparecia dos raios de sol que invadiam, sem timidez, a divisão. Filtrados pelas gotas de chuva que se despenharam de suas nuvens na noite anterior, criavam padrões iluminados nas paredes, oferecendo àquele quarto, o estatuto de aconchegante com toques de manhãs lentas de domingo.

Mas ainda não era domingo. Deparava-me com uma manhã de quarta-feira, numa cama que não era a minha mas sim do quarto número 8, onde os lençóis bege de seda, pouco ou nada serviam para me proteger da brisa fria matinal que se escapava pela janela. Deparava-me sentado no confortável colchão, olhando em volta, vestido numa peça de vestuário que não me pertencia, cheirando a aromas alheios, ao aroma dele. Esse ele que me deixou  um recado escrito em caligrafia confusa e rabiscada, contudo charmosa, misturado por entre os tecidos bagunçados por ambos os corpos. Esse recado que acalmou a alma, por substituir as notas que ele tivera deixado da última vez.

Selvagem e sem controlo, os meus lábios encontraram a curva feliz de um sorriso ao ler suas palavras, ao relembrar a noite de conversa infinita que tínhamos partilhado. Confesso, que não acreditei que Jiyong, esse homem tão macho e impaciente, pudesse realmente deitar-se numa cama com um prostituto e ouvir suas histórias e suas ideias ao invés de o pressionar para um sexo rápido. A hipótese de ele talvez até sentir algum carinho ou respeito cruzou a minha mente, chegando até a assustar-me. Não que fosse algo mau, mas sim algo perigoso.
Contudo, não irei negar que senti-me compreendido, seguro…senti-me bem com ele. Este homem começava a revelar facetas deveras agradáveis e começo mesmo a sentir-me mal por tê-lo subestimado, comparado com qualquer homem daquele salão, sedento por nada mais que entretenimento baseado no prazer do abuso do outro.

Começava a acreditar que talvez, só talvez, Jiyong fosse além do que essas pessoas tanto falam sobre ele. A aparência fria e descontente é compensada pelo interior quente e confortável, os toques brutos e violentos, são amenizados pelas palavras doces e motivadoras que os curam. Jiyong era sem dúvida mais que um simples empresário de renome, descendente de grande família e de grande dinheiro…ele era humano. Somente humano.

Afastei-me de meus devaneios, levantando-me da cama, dando os meus pés a conhecer o chão. Preparava-me para fazer a cama, quando alguém bateu à porta.
Após confirmar autorização de entrar,surge uma silhueta feminina jovem, de cabelos crespos e embaraçados pelo reboliço na almofada,corpo encaixado numa camisa de dormir de seda branca que soltava-se perfeitamente sobre seus joelhos finos, de complexidade doce. No rosto, um sorriso curioso, acompanhado por olhos brilhantes, livres de qualquer sinal de mau sono.
Esta era Nari.

‘’Bom dia Pandinha!’’- O tom alto de sua voz ecoou.- ‘’A Betty mandou-me vir até aqui acordar-te e levar o patrão até à porta mas…parece que ele já fugiu.’’- Explicou, enquanto me ajudava a arranjar a cama.

‘’Sim…ele saiu durante a noite.’’- Confirmei, enquanto sentava-me de novo na beira da cama, já feita. Nari acompanhou-me.

‘’E então…’’

‘’Então quê?’’

‘’Então quê? Tu és louco? Uma noite com Kwon Jiyong! Escolhido por ele em pleno Leilão! Seungs tu devias estar a saltar de felicidade!’’

‘’Tu estás até mais feliz que eu.’’- Admirei por entre risos.

‘’Mas e então? O sexo é bom? Ele mandou bem?’’- A expressão inocente da sua cara transformou-se numa bem perversa e cheia de segundas intenções, levando-me a atirar com a almofada à sua cara.

‘’Qual sexo qual quê?’’

‘’Mas como assim Seungs?’’

‘’Nós só…conversamos…’’- Levantei-me em direcção à janela.

Atrás de mim, podia ouvir Nari suspirar.

‘’Seungs…tu sabes que eu detesto dizer-te estas coisas, mas como amiga e pela experiência que tenho…tu tens de tomar cuidado.’’

‘’Eu não entendo. Não entendo qual o problema de ele simplesmente querer conhecer-me. Ele é…diferente.’’- Encarei-a.

‘’Seungri por amor de Deus, pára. Nenhum homem na porra deste lugar é diferente ou único. É tudo farinha do mesmo saco. Alguns dão mais trela mas esses é para apanhar a presa mais rápido. E isso é o que Jiyong está a fazer contigo.’’

‘’Se ele fosse igual a toda a gente, ele já me teria violado num quarto qualquer e nunca mais olhar-me na cara de novo. Mas ele não fez isso Nari.’’

‘’Ele ainda não fez isso. Tu não percebes? Ele sabe que tu és carne fresca aqui. Eu conheço-o. Ele não descansa enquanto não te usar. E sabes o que acontece depois? Ele larga-te aí num canto, iludido de que alguma vez ele gostou de ti.’’

‘’Mas que merda Nari! Falas-me como se eu fosse uma criança, como se eu não entendesse as coisas. Pois digo-te que entendo! A única diferença aqui é que eu esforço-me por conhecer as pessoas enquanto vocês só vêm o que está à superfície.’’

‘’Talvez eu esteja apenas a tentar proteger-te porque é isto que tu exactamente és:Uma criança Seungri. És um jovem de 18 anos, preso nesta espelunca a viver como prostituto. Já não te sentes perdido o suficiente?’’

A sua voz calou-se por momentos. E eu…eu arrependi-me em ter falado naquele tom com Nari. Mas a verdade, a verdade é que toda esta situação se entala na garganta.

‘’Ouve Seungri, eu só vou dizer-te isto uma vez e depois, fica ao teu critério o que quiseres fazer. Não confies em nenhum destes homens. Não te entregues. Não te destruas a esse ponto. Eu fiz isso uma vez…eu vi as portas da morte, andei pelos dias de desespero…Mas tu…tu tens que te proteger. Se tu queres continuar a iludir-te com esse homem, tudo bem, eu não me volto a meter entre os vossos assuntos…Mas depois, não digas que não te avisei.’’

Eu simplesmente mantive-me em silêncio. Ouvindo, mas ignorando seu conselho. Eles não conhecem Jiyong, eles não o querem conhecer porque têm medo e esse medo leva-os a tratá-lo do modo errado.
 

A porta bateu como denúncia de que ela tivera abandonado a divisão.
O meu corpo ainda paralisou ali, em frente à paisagem de uma cidade acordada e já movimentada, contudo, com a mente presa à conversa que eu Nari acabáramos de ter. Ela tem razão, eu estou de facto perdido aqui, mas ela não é ninguém para culpar-me pelo que eu sinto por outra pessoa. Aliás, eu nem sinto nada além de respeito e obediência obrigatória por este homem. Acho eu.

Contudo, não podia perder-me no tempo com coisas que ficaram no passado. Concentrei-me na limpeza do quarto, nos preparativos para a noite que viria…na camisa. No espaço livre que encontrei, saí para ir até à lavandaria. Lavei aquela camisa com o melhor aroma que encontrei, sequei-a ao natural na luz do sol, engomei-a com o maior cuidado e rigor na dispensa onde a Senhorita Soyou, a empregada de limpezas de Rouge, me deu algumas dicas de como deixar a camisa impecável. Queria deixar aquela peça imaculada e perfeita para quando Jiyong voltasse.

E de facto voltou. Nessa mesma noite.

As luzes vermelhas dos holofotes misturavam-se com a iluminação azulada do palco, criando sombras roxas nos corpos dos presentes no salão. O jazz suava animado, conferindo ao espaço mais uma noite de clima feliz e de festa.

Esta noite, Betty deu-me como missão servir às mesas, uma vez que muitas raparigas já estão programadas para os shows. E era precisamente isso que eu estava a fazer, correndo cada mesa conferindo que tudo estava em ordem, ajudando Melanie e Nari com os tabuleiros de pedidos infinitos para as mesas mais diversas.

A noite progredia calma, serena, mas sempre com os toques aveludados de sedução como ambiente. Whiskey atrás de whiskey, charuto acompanhado de cinzeiro polido, Jazz incessante, gargalhadas e conversas aleatórias, preenchiam o salão.

‘’Mesa para 3 por favor?’’- Respirou atrás do meu corpo.

Sobressaltado, voltei-me para trás para encarar a figura masculina, num fato preto, o sapato engraxado que brilhava à mais mínima luz que captasse,o peito coberto pela camisa semi-aberta, o suficiente para permitir a visão de peitorais simples. A voz de tom mexido como se cada palavra fosse uma canção, combinações de letras que fugiam dos lábios carnudos em forma sorridente que se dirigia para mim.
Era Jiyong, acompanhado de dois homens também eles aperaltados de decência e rigor. Um deles, alto, de cabelo meio que espetado, óculos escuros que me ocultavam a visão do seu olhar. Apesar de não a conseguir entender, conseguia perceber que seu rosto carregava uma expressão meio séria meio sarcástica, com um par de lábios que nem eu entendia se sorriam levemente ou se simplesmente caíam assim mesmo: neutros.

Ao lado desse homem alto, um mais baixo, de cabelo erguido em penteado complexo, as sobrancelhas que repousavam meio arqueadas. Os seus olhos fechavam-se por completo num sorriso ocular mais puro e adorável, a sua boca também se fundia em sorriso amigável completando todo o gesto delicado e doce daquele homem.

E por fim, aquele que me tivera acompanhado mais de perto ultimamente: Kwon Jiyong, no seu charme, em cabelo bagunçado que passava despercebido pelo rigor caro do fato de alto designer. Nos tecidos do mesmo, infiltrava-se a essência já tão conhecida para o meu nariz…era sempre o mesmo perfume, nos mesmos locais dos fatos: No bolso do blazer, nos punhos da camisa e por fim, um pouco na gola, para o caso de alguém o cumprimentar e assim sentir o cheiro riquíssimo de Jiyong.

O meu pensamento irónico fez com que minha gargalhada mental fosse transferida para a realidade em forma de sorriso.

‘’Claro…Acompanhem-me, por favor.’’ Acima de tudo, profissionalismo. Esta noite, ele não estava sozinho. Poderia perfeitamente querer manter em segredo o facto de termos estado…’’juntos?’’. Não é bem juntos, é…companhia?

De qualquer das formas, escoltei-os até à mesa livre no canto do salão, de assentos acolchoados e confortáveis, que tinham uma visão e perspectiva quase perfeita para o palco e seus shows.

‘’O que vão desejar?’’

‘’Duas cervejas e um Jack Daniels.’’ Jiyong falou em sorriso perverso, encarando-me, olhando bem no fundo de meus olhos.

‘’É para já.’’- Sorri.

Apesar de seus pedido terem sido dirigidos a mim, foi Melanie que os atendeu, visto que eu servia novos clientes que continuavam a chegar incansavelmente. Por vezes, trocava olhares com ele do fundo da sala, aquele homem que apesar de olhar nos olhos dos seus colegas, parecia completamente indiferente ao assunto nele resolvido, aquele homem que se distraía facilmente pelos holofotes, pela cor do whiskey, e ás vezes…por mim. Sorria-me, tentava tocar-me se passasse pelo seu lado…Patife.

‘’Hey Seungs!’’-Kim chamou-me do bar.-‘’ Vês aquele homem no fato castanho? Na primeira mesa?’’

Olhei. Era um homem de cabelos inexistentes pela idade, de perfil severo e pouco amigável, um homem que eu sem dúvida não iria querer ter problemas. O fato castanho parecia disfarçar a grande barriga que esbarrava na mesa, o blazer que escondia o relógio de bolso e apertava seus braços. Junto à sua cadeira, uma bengala, que calculava ser seu auxiliar de movimento. Os dedos grossos e plenos de anéis de sua mão esquerda, carregavam o charuto brilhante até aos lábios inchados.

‘’Ele perguntou-me por ti há momentos.’’-Concluiu Kim, enquanto ainda olhava aquele homem.

‘’Por mim?’’

‘’É…ele disse que tinha uns assuntos a ajustar contigo…’’

‘’Eu vou lá.’’

‘’É teu dia de sorte!’’-Kim ironizou.

‘’Cala a boca Kim.’’

Segui um quanto amedrontado até à sua mesa. À medida que me aproximava, o odor de charuto e vinho tresandava daquele homem. Seu dedo indicador dobrou em minha direcção, como sinal de me curvar, para ouvir o que ele tinha para dizer. Nesse momento, olhei em frente, vendo Jiyong que me olhava de volta,enquanto bebia um pouco de seu whiskey. Ele sorriu e eu retribui, mais acanhado, até que o homem sussurrou em meu ouvido:

‘’Prepara suas malas doce, tu vens comigo.’’

E automaticamente meu sorriso morreu.

#JiyongPOV

Ele corria atarefado, de bandeja cheia de pedidos pretensiosos e cheios de segundas intenções, de mesa em mesa, como em qualquer outra noite. Meus olhos travavam a cada segundo que ele resolvia corresponder aos meus olhares, ainda mais quando sorria de volta. Ele era meu ponto de fuga da conversa de merda que esses dois estavam tendo no momento: Crise romântica entre Daesung e Choi.
 

‘’Se ele diz que gosta de ti, tu não podes forçar a que ele pare de gostar.’’

‘’Tudo óptimo né Taeyang? Enquanto isso, ele passa por mim no escritório provocando-me e ignorando-me. Enquanto isso, ele ilude-se mais ainda.’’

Sinceramente cansei dessa merda.

‘’Ah caralho, apenas fodam logo!’’ Falei, pousando meu copo bruscamente na mesa.

‘’Tu estás bem Jiyong? Acho melhor tu largares a bebida.’’

‘’Pára com isso Choi. Até quando pensas que vais encobrir? Tá na cara que tu gostas do Daesung também!’’

‘’Não acredito que estamos mesmo a ter esta conversa…’’

‘’Ah meu amigo mas estamos. É preciso voltar atrás no tempo até hà cerca de um mês atrás quando vocês e comeram na festa do Taeyang? Na cama dos pais dele mano.’’

‘’Ah é verdade. Minha mãe pensou que eu tinha levado tinta branca para os lençóis…’’- Taeyang falou, arrancando risadas do fundo de minha garganta.

‘’Isso foi há um mês atrás e..’’-Por momentos, a explicação de Choi ficou silenciosa na minha cabeça, enquanto acompanhava a minha distracção até à mesa em frente a nós, no lado oposto da sala.

Lá estava ele, majestosamente em frente aquele velho que o fez curvar para mal dos meus pecados. A boca enrugada e nojenta aproximava-se do ouvido do meu pequeno. O sangue começava a ferver nas minhas veias, até voltar a lume brando quando ele me sorriu. Parecia iluminar-se a sala de repente, até que como por magia, no segundo seguinte, o mesmo sorriso apagou, transformando-se numa expressão assustada e séria. Ele ainda me encarava e parecia que seus olhos tentavam conversar com os meus por telepatia, tentando gritar o que seus ouvidos tiveram acabado de ouvir. Merda Seungri! Não consigo alcançar-te.

Quando o seu olhar meigo se afastou do meu, quando o seu corpo ergeu-se novamente, caminhando em direcção ao corredor, levando o velho consigo, que o seguia como um verdadeiro porco no cio. O que quer que estivesse a acontecer, envolvia o velho e meu pequeno, e sem dúvida eles não se vão juntar na mesma frase, nunca.

Por isso, aproveitei o momento em que o show se preparava para começar, captando a atenção de Taeyang e Choi, oferecendo-me a oportunidade de levantar e tentar seguir Seungri.
O ‘’onde vais?’’ saído da boca de Taeyang foi automaticamente atirado ao lixo, ignorado e sem resposta, enquanto caminhava rapidamente atrás dele.

Quando cheguei ao corredor, pude ver o rabo gordo daquele velho fazer a curva para a direita. Eles iam ao gabinete de Betty. Assim que ouvi a porta fechar, também eu dei a curva e aproximei-me da porta da divisão, que carregava o letreiro. Quero ouvir tudo o que vai ser dito naquela sala.

Já tinha passado sem exagero pelo menos, 10 minutos desde que eu estava ali e não consegui ouvir nem uma única palavra.Típico de Betty: Portas isoladoras de som. Ela sempre foi adepta de silêncio, de mistério, de manter os assuntos para ela apenas.
Até que, a maçaneta rodou, o meu corpo saltou, a porta abriu, e Seungri saiu correndo.As minhas mãos foram como ímans, agarrando a sua cintura, puxando-o para dentro da casa de banho que ficava ao logo do corredor. Pelo susto, o grito dele foi inevitável, levando-me a tapar a sua boca com a mão que tinha livre.

Ei-lo, encostado à parede, entre a mesma e eu.

‘’O que aconteceu ali dentro?’’

Ao encarar-me e perceber a minha figura acalmou-se, contudo, os pequenos soluços que saíam, transformaram-se em choro puro, em lágrimas incessantes, capazes de inundar qualquer coração mais frágil. Não é divertido quando choras pequeno.

‘’Seungri. Pára. Escuta.’’

Aí, seu choro acalmou e sua respiração acelerou, levantando e baixando seu peito desesperado, como se todo o ar não fosse o suficiente.

‘’Agora…Diz-me tudo o que se passou ali.’’-Falei calmamente, sempre num tom baixo, enquanto as minhas mãos repousavam, uma em cada ombro do pequeno, na tentativa de o proteger, de o fazer sentir-se seguro.

‘’E-ele…Ele quer…E-ele vai l-levar-me, Ji. E-ele comprou-me.’’

As palavras espetavam-se na minha garganta e no meu cérebro como facas. Pensar tornou-se ridiculamente impossÍvel. Mas eu tinha que pensar. Tinha que pensar numa estratégia de não fazer isto acontecer, numa estratégia para o meu pequeno parar de chorar.

‘’Olha para mim.’’

Obedeceu-me de imediato e por muito estranho que pareça, jamais Seungri teve olhos tão bonitos. Olhos brilhantes, repletos de lágrimas…É ainda mais lindo quand chora. As bochechas coram, os lábios incham, o nariz avermelhado.

‘’Isso não vai acontecer.’’



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