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História The Boy From The Train Line - Capítulo 1


Escrita por: reallypanda27

Capítulo 2 - Capítulo 1


E mais uma vez lá estava 
eu,andando por aí, sem rumo, fazendo hora para não voltar para a casa. Eu já estava decidida a não voltar mais para aquele lugar que eu chamo de "casa", mais as pessoas que vivem ao meu redor (sem ser os meus pais) me fizeram ver que eu não ganharia nada com isso e de uma hora para outra eu teria que voltar.

Após ficar andando por um bom tempo até chegar em um lugar desconhecido por mim, decidi que já estava na hora de eu voltar para casa mais quando olhei o relógio do meu celular que marcava 02:50 da madrugada e minha bateria marcava 5% entrei em pânico. Eu estava andando por muitas horas e pra falar a verdade minha mente estava em outro lugar. Eu precisava voltar mais não sabia como pois eu estava perdida. Eu estava em um lugar muito esquisito, e não possuía nenhum tipo de iluminação. Sem rumo eu entrei no primeiro beco que eu achei na minha frente pois achei que em qualquer lugar que eu entrasse eu acabaria encontrando uma saída. Andei andei e nada, até que no final do beco vi uma movimentação de carro (sim, era uma avenida) só que até chegar lá eu ainda andaria bastante. Então resolvi continuar pois eu estava perdida e qualquer movimentação era bem-vinda. Quando eu estava no final do beco, a luz do poste iluminou uma sombra que parecia ser de um garoto. Ele estava andando em minha direção mas por conta da iluminação só pude ver sua silhueta. Assustada eu não sabia como reagir, decidi voltar para o lugar de onde eu vim mais pelo beco ser muito cumprido, saberia que eu não conseguiria voltar para o início sem ser pega por ele. Para falar a verdade, eu não sabia nem o que esse cara queria comigo mas provavelmente não seria coisa boa, vamos combinar: isso é hora de um cara normal estar andando em um beco escuro? 
Decidi recuar e andar para trás até que eu me afastei da iluminação e não pude mais vê-lo. Suspirei de alívio por achar que ele não estaria mais me vendo porém a tensão voltou quando continuei a ouvir seus passos cada vez mais perto de mim. Pensei rápido e decidi me esconder atrás de umas latas de lixo. Foi a única coisa mais próxima que eu achei para me esconder. O cheiro estava horrível mas tudo para não ser pega. Felizmente vi ele passando por mim e pude relaxar: "Ufa, ele não me viu", assoprei para tirar a franja que estava no meu rosto até que de repente ouvi uma voz super sedutora em meu ouvido

Desconhecido: - Te achei! 

Pulei de nervoso e a minha única reação foi foi dar um chute na pessoa que estava ao meu lado que provavelmente seria aquele menino que estava "me seguindo". Logo o menino que estava do meu lado soltou um enorme grito de dor, achei uma ótima oportunidade para fugir então levantei o mais rápido possível porém meu pé ficou preso em baixo de uma sacola de lixo e acabei caindo em cima dele, o que fez ambos gritarem de "dor" 

Desconhecido: - Droga garota, vc tem algum problema? - disse reclamando do chute que dei e por ter caído em cima dele

Eu: - Isso sou eu que te pergunto. Da pra parar de me seguir? - pergunto furiosa 

Desconhecido: - Sério que sou eu que To te seguindo? Garota estranha! 

Eu: - Vc não tá me seguido não? Vc do nada brota do meu lado e depois diz simplesmente que não está me seguindo? 

Desconhecido: - Eu só estava seguindo o meu caminho quando vc simplesmente apareceu e eu só quis zoar um pouquinho! 

Eu: - Ué slá, só acho estranho uma pessoa estar andando esse hora da noite sozinha por um beco desses

Desconhecido: - Ah sério, olha quem fala! 

Eu: - Aff, vc não sabe de nada! 

Desconhecido: - Realmente não sei e não me interessa, o que importa e que por causa de vc eu não terei mais filhos! - disse ele reclamando do chute, acho que acabei chutando suas bolas 

Eu: - Como vc esperasse que eu reagisse? 

Desconhecido: - Tá, tá bom, agora me diz, o que uma garota com vc tá fazendo num lugar como esse? 

Eu: - Não é da sua conta - digo me ajeitando para voltar ao meu destino 

Desconhecido: - Ih mal humoradinha,só queria saber se podia ajudar! 

Eu: - Bom mais não pode, agora dá licença! - digo passando por ele direto voltando ao meu caminho. 

Fui andando novamente até achar a movimentação de carros e chegando por lá havia homens antes da avenida atrapalhando a minha passagem. Eles estava fumando e cheirando provavelmente maconha. Eles estavam parados no final do beco atrapalhando a minha passagem para a avenida. Fiquei assustada mais lembrei que precisava voltar para casa então decidi encarar esses caras até que um deles veio mexer comigo.

Desconhecido: - Ei garota, o que tem aí dentro dessa sua bolsa? - disso um dos caras mais sujos que é já vi na minha vida, e olha que eu tenho um irmão, quer dizer, eu tinha um irmão! 

Eu: - Nada que te interesse! - disse com a cabeça erguida 

Desconhecido: - Haha que engraçadinha, vamos ver até aonde dura essa palhaçada! - disse um amigo desse cara praticamente revoltado com a minha resposta.

Esse mesmo cara veio em minha direção cerrando os punhos até que escuto uma voz dizendo "PAREM", logo os homens recuaram e obedeceram o cara, sem hesitar olhei rapidamente para trás e para minha surpresa era o menino que eu havia chutado. Ele passou seu olhar rapidamente sobre mim e logo olhou para os caras com um olhar fuzilador e logo em seguida começou a falar: 

Desconhecido: - Deixem ela em paz! 

Desconhecido*: - Coé Louis, deixa a gente se divertir! 

Louis: - Cala a boca idiota, respeita ela, essa aí não é de brincar! 

Desconhecido*: - Louis não é justo só vc ...

Louis: - Eu já mandei calar a porra da boca! - disse ele nervoso - Ou vc fica quieto, ou eu chamo a "ordem" superior! 

Desconhecido: - Foi mal aí ... Vamos embora galera! - todos eles levantaram e encararam Louis antes de se retirar.

Louis: - Venha comigo! - ele disse praticamente me puxando pelo braço 

Eu: - Droga me solta! - disse eu tentando fazer ele soltar o meu braço o que foi uma tentativa ruim. Ele continuou sem falar nada e só me puxou para uma moto. Fiquei meio surpresa, afinal eu dei um chuto no saco dele e mesmo assim ele me defendeu.

Paramos em frente da moto e obviamente achei que era para eu subir logo atrás dele. Ele subiu e eu o-encarei ainda desconfiada mais confiei nele por ele ter me defendido. Subi na garupa e segurei em sua blusa e rapidamente ele correu com a moto para a avenida aonde eu queria loucamente seguir.



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