História The Boy Who Cut Himself ~Tae vhope - Trouxa Forever...

*POV'S HOSEOK*

Acordei com um pequeno barulho do despertador ao meu lado, fazendo-me se assustar. Abri os olhos lentamente, me dando a melhor visão que já vi. Taehyung dormindo como um anjo

_Até dormindo ele era maravilhoso_

sua beleza me hipnotizava, poderia falar que fiquei alguns minutos o observando e fazendo um cafuné em seus fios loiros

Os pensamentos que tenho com esse homem são tão impróprios. Queria beija-ló, protege-ló. Mas algo me impedia de fazer isso, um anão de Jardim Verde pra ser mais exato.

Estava em um ponto onde pensar naquele pequinês com o Taehyung me dava reviravoltas no estômago. Me encho de raiva só de pensar neles se beijando.

_ciúmes? Talvez_

Saio dos meus devaneios ao sentir aquelas mãozinhas puxar meu corpo para perto e o narizinho dele fungar.

_Aah! Por que tão fofo??_

Ergo sua cabeça com umas das mãos e com a outra procuro um travesseiro na cama, me tiro de debaixo dele e boto o travesseiro no meu lugar, me sento na cama e fico o olhando por mais alguns segundos. Passo a mão no roxo que estava em seu rosto e por sua bochecha delicada como bumbum de neném.

Vou pro banheiro fazer minhas necessidades pessoais e logo vou para a cozinha preparar alguma coisa para alimentar o ser do que dormia, não podia deixa-lo ir sem comer nada e tenho certeza que quando ele acordar vai estar morrendo de fome.

...

Estava quase terminando quando sinto braços me rodear e uma cabeça pousar no meu ombro direito e se afundar na volta do meu pescoço.

— O que você tá fazendo, Hyung? — A voz sonolenta dele fala baixinho no meu ouvido me fazendo arrepiar e imaginar coisas indecentes. Extremamente tentador e excitante.

_Meu Deus, menino como você consegue ser tão sexy e tão fofo no mesmo tempo?_

— T-tô preparando algo pra você comer.

_Merda, Hoseok! Não gagueja_

— Hm... o cheiro está ótimo, Hyung. — sua voz sai meio rouca me fazendo arrepiar por completo. Taehyung era tão sexy quando falava assim. Me perguntava se conseguiria me segurar por muito tempo. Não podia ataca-lo, não agora.

— Senta ali, criança. — aponto para uma cadeira e o mesmo apenas acena e vai ao local aonde falei.

Ele olhava meus movimentos, pela grande cozinha, eu apenas ria de sua feição fofa me seguindo com os olhos, era uma criança pura, o que me fazia querer adota-lo.

— Pronto... — me sento ao seu lado, cortando um pedaço dos ovos com bacon e levando até sua boca. — Agora abra a boca.

Ele apenas fez o que mandei, realmente era uma criança que estava adorando receber comida na boca. Seus olhos brilhavam e apenas me fitavam, e azia uma cara estranha quando eu ameaçava que iria parar de alimenta-lo.

_Tão fofo!_

Definitivamente Taehyung mexia comigo de um jeito em especial, isso não é nenhuma novidade. Mas agora não era só físico e sim sentimental e emocional. Nunca senti nada tão forte por alguém, e isso me assusta, mas não nego que adoro. Estaria mentindo se dissesse que não amava as sensações entranhas que ele me causava.

— Tá penando no que, hope?

Kim puxa minha mão que segurava a colher — que aparentemente estava parada no ar — levando a mesma até a boca.

— Quê? Não estava pensando em nada. — Minhas bochechas queimam, não só de vergonha, mas também por estar mentindo.

_aish! Como sou um péssimo mentindo!_

— Se não tivesse pensando em algo não ficaria aí sorrindo igual idiota e nem ficaria vermelho. — Ele aperta minhas bochechas e começa a rir da careta que fiz. — Vai, me conta. No tava pensando?

— Para de rir! E eu já disse, não tava pensando em nada, para de ser chato e come! — A cada palavra que eu fala minhas bochechas ficavam mais quentes e provavelmente mais vermelhas.

— Iiih! Que bicho te mordeu? Eu só tava brincando, e eu até comeria se não ficasse aí parado igual um bobo, bobão. — Um bico se forma em seus lábios com uma expressão triste juntos, mas que logo se transformar em um sorriso quadriculado e uma gargalhada convidativa. Digo um "desculpas" baixinhos para ele não ouvir, mas não adiantou muito, ele acabou ouvindo. — Não se desculpe. Ria, seu bobão.

— Aigo, come logo! — Enfio a colher em sua boca e começamos a rir descontroladamente.

Esse momentos com ele é que melhoravam meu dia. E, Deus, como aquilo me fazia bem.

...

Não demorou muito para ele terminar de comer, e enquanto eu fiquei lavando a louça ele foi pro banheiro lavar o rosto e fazer a higiene pessoal.

Já se passavam 30 minutos, eu já tinha terminado de lavar toda e nada dele sair daquele banheiro. Aquilo só me preocupava. Decido então ir até onde o mais novo se encontrava. Ao chegar na porta que estava aperta me deparo com ele passando os dedos no olho roxo e lágrimas escorrendo por seu rosto. Meu coração acelera em desespero. Minha única vontade era de quebrar a cara daquele filha da mãe do namorado dele e depois abraçar o Tae até aquele roxo sair e suas lágrimas cessarem. Mas invés disso, mantenho a calma. Tudo do que ele não precisa é ter o namorado morto.

— Tá doendo muito? — Pergunto me escorando no batente da porta. Ele se assusta comigo e limpa as lágrimas rapidamente.

— Não quero me veja assim... — Ele abaixa a cabeça olhando fixamente para a pia.

— Eu já tô vendo assim! — Meu dessespero toma conta de mim e minha voz sai alta e com uma pontada de choro. Meu coração "gritava" e "esperneava" de preocupação. Ele se vira e me olha com os olhos marejados que carregavam muita dor e angústia. Meu coração se parte. — Não gosto de te ver assim! Não suporto de ver chorando! Tenho medo de te deixar com aquele monstro de novo! Eu só quero te proteger! — Ele fecha os olhos lentamente deixando as lágrimas escorrem.

— Eu tenho que voltar pra ele. Você tem que me deixar lá. — Bufo em reprovação. — Não vai poder cuidar pra sempre de mim, e você tem uma vida. Eu preciso do Yoongi. — Bufo de raiva e reviro os olhos. — Não fique bravo.

— Eu já tô bravo! Tô bravo por você querer ficar ele. Tô bravo por você não me deixar te ajudar. Tô bravo por você não entender que eu te amo! — Caio em lágrimas e sinto ele me abraçando o qual correspondo ainda chorando, cheiro o topo da sua cabeça a qual eu molhava. Ele começa a repetir infinitamente "desculpas" entanto afundava a cabeça na volta do meu pescoço e molhava o mesmo. — T-tudo bem, não chora, tá tudo bem... Vai ficar tudo nem.

— Você promete?

— Não posso prometer, mas vou fazer de tudo pra dar tudo certo.

— Eu também te amo, Hyung. — Fico surpreso com aquilo, mas sei que ele só está falando que me ama como amigo. Me dou conta então que eu não tinha chance alguma com ele e que por mais que não gostasse da ideia dele com o Yoongi eu precisava deixa ele voltar e resolver tudo sozinho.

— Eu sei... eu sei... Vem, eu vou te levar pra sua casa.

O caminho inteiro foi em completo silêncio, perdi a conta de quantas vezes abria a boca para falar algo mais fechava logo em seguida, eu não sabia lidar muito bem com essas coisas. Era tudo tão difícil. Taehyung não falou nada também, então decidi permanecer naquele silêncio agonizante...

— Está bravo comigo, Hyung? — sua voz baixinha ecoava em minha cabeça, parecia estar com medo.

— não... porque estaria?

— não sei... só parece...

— Não estou bravo. — levo uma de minhas mãos até sua mão, o mesmo me olha assustado mais não protesta sobre minha ação — Acredite.

Apenas recebo um "ok" baixinho, e o resto do caminho continuou em silêncio.

...

Uns 20 minutos depois chegamos no condômino que Taehyung morava, o qual eu odiava. Logo na entrada recebo um olhar fuzilante do porteiro, seu olhar me queimava, era como se tivesse falando "eu mandei não traze-lo de volta". Apenas o ignoro.

— Está entregue...

— Obrigado, hope — diz me dando um abraço apertado, eu adora esse contato com ele, sentir seu calor era algo inexplicável, seu cheiro era viciante. — Bou sentir saudades.

— Como assim, vai sentir saudades? Vamos trocar mensagens todos os dias, certo?

O mesmo não me responde, pois o anão o puxa com certa brutalidade para seus braços, nem pude ver a hora que ele chegou. Senti meu corpo pegar fogo, queria arrancar taehyung dos braços daquele alface ambulante. Mais não poderia fazer isso, apenas assisti os dois trocarem carícias.

—A-amor me perdoe... E-eu fui um completo idiota. — não acredito que aquele babaca tava fazendo isso de novo, e o pior e que Taehyung deixava ele continuar. — Eu acordei pela manhã e vi que precisava de você.

— Tudo bem Min.. Eu entendo — o maior diz, e os dois selam os lábios em um beijo.

Eu não iria ficar vendo aquilo, isso me machucada de um jeito inexplicável. Vê-lo beijando outro é difícil. O que eu mais queria fazer, outra cara estava fazendo em meu lugar.

Talvez eu esteja apaixonado de mais e não perceba que nunca vou ter ele somente para mim, ou sendo troxa de mais para imaginar que ele iria largar seu namorado para ficar comigo. Essas perguntas sem respostas estavam me deixando louco.

— Te amo, Taehyung...

Aquilo foi o suficiente para que eu me tocasse e fosse em bora, e foi exatamente oque fiz sai dali sem me despedir, olhava para trás para ver se taehyung viria correndo atrás de mim, mas a única coisa que recebi foi uma risadinha debochada do Yoongi, aquele filho da puta...