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História The Breakfast Club - Detenção pt. 9


Escrita por: LivingfortheOTP

Notas do Autor


OI PESSOAL TUDO BEM COM VCS?? PORQ EU TO ÓTIMA
é o seguinte, a fic vai ser estilo O Clube dos 5, que é um filme antigo quem não viu pode ir ver recomendo pks
então vai ter esse negócio de o nerd, a princesa, o atleta, a maluca e o rebelde só que em versão tmz
BOM eu planejei essa fic com muito carinho, então tudo, TUDO MSM, que envolver os personagens, nomes, personalidades, ações, pensamentos, qualquer coisa, tem um motivo por trás ~~~~~plot twist confirmed
então se vcs tiverem um tempinho pesquisem os sobrenomes, abram o santo google tradutor e pesquisem oq significa cada um deles. É PRATICAMENTE O SPOILER DA FANFIC INTEIRA MAS FODA-SE

Leiam as notas finais, okay amores?

Capítulo 14 - Detenção pt. 9


Fanfic / Fanfiction The Breakfast Club - Detenção pt. 9

Nós acordamos na esperança de um dia melhor. Sonhamos acordados com o futuro, com a promessa de uma vida diferente. Nosso coração se aquece ao ter fé em algo, é um sentimento tão bom, não dá para negar. O jeito como nos sentimos inteiramente quentes, tão leves quanto o próprio ar, em paz. Não há nada igual. Nós vivemos disso, da esperança. Ela nos move todos os dias, nos faz ter algum motivo para continuar seguindo em frente. Tão doce quanto essa sensação, só a felicidade de ter seus anseios realizados. O coração bate depressa, nosso corpo afunda na mais plena paz e então, como num passe de mágica, nós achamos nosso caminho mais uma vez.

É tão bom ter esperanças, que quase não se fala sobre o que acontece quando a perdemos. Tão doloroso quanto a própria dor física, ficar sem esperanças é o vazio corrosivo que nenhum ser deveria sentir. Começa com uma dorzinha no estômago, e então se expande para o corpo, como gasolina em combustão, te queima até não sobrar nada. Pior do que qualquer tragédia em nossas vidas é saber que não há esperança, que não há um porto para se segurar. Como devemos continuar se não temos motivos para isso? É difícil se manter aquecido quando o fogo da fogueira se extingue.

-Sabe, às vezes me sinto num labirinto sem saída - Teresa dizia enquanto observava a fumaça que saía de sua boca, estava deitada no sofá já que Newt havia ido conversar com Thomas, ao se lembrar disso soltou um pequeno riso.

-Conte-me sobre isso, princesa - o rebelde se entretia com o fogo de seu isqueiro, nem sequer olhava para a garota.

-Sei lá, é essa escola, eu acho. Você nunca sentiu como se estivesse correndo sem rumo num lugar que não leva a nada? - então Minho a encarou, as sobrancelhas franzidas, expressão confusa.

-Ou você é mais pirada do que eu achava ou é uma drogada paranóica.

-Ei! - deu um soco leve no ombro de Makau, o mesmo apenas baforou a fumaça em seu rosto -Não sou drogada.

-Mas tá adorando a brisa que eu sei - disse cínico, rindo logo em seguida junto com Teresa.

No andar de cima, em um dos sofás, Thomas e Newt discutiam sobre qual banda de rock deveria ganhar o EMA, sendo que o loiro nem sabia o que era isso, ele apenas concordava com o que Gean falava e complementava com um “o albúm deles é muito bom!”, mesmo que não conhecesse o grupo. Ele só queria ficar perto do atleta, não sabia por quê e nem para quê, só sabia que seu coração batia rápido perto dele, seu estômago borbulhava e seus pelos se arrepiavam. Era tudo novo para Newt, mas tinha certeza que gostava do jeito que Thomas o deixava.

-Eles são uma banda muito boa, o som deles é meio indie mas eu considero um indie-rock, sabe? - o moreno falava, Newt nem prestava mais atenção, estava ocupado demais observando seus lábios, que se moviam de forma tão suave, tão irresistível -De qualquer jeito, achei uma puta sacanagem não terem sido indicados em nenhuma categoria no EMA, nem mesmo o de artista revelação!

-Também achei! - ele prontamente assentiu, fingindo indignação, sua respiração falhou quando Thomas o olhou sorrindo, feliz por ter concordado com sua opinião.

Quando se deu conta, Newt percebeu que estavam se encarando a mais de dez segundos. Pôde sentir suas bochechas corando mais e mais. O sorriso de Thomas apenas aumentou ao notar a timidez do loirinho, antes que pudesse se impedir, sua mão já havia pousado nas bochechas rosas do garoto em sua frente. Seu corpo todo suplicava para que acabasse com a distância entre seus lábios e os dele, queria tanto beijá-lo e isso o deixava confuso. “Então eu sou gay?” pensou, tão breve quanto o primeiro pensamento surgiu outro tomou seu lugar, “Será que ele é gay?”. Suas mãos começaram a suar contra a pele macia de Newt, se sentiu nervoso. Só faltava o nerd estar assustado com ele, talvez até com medo.

-Me desculpe - recolheu sua mão, apertando-a contra si envergonhado -Eu não queria.

-Tudo bem - Newt teve que se controlar, caso contrário teria gritado para que Thomas colocasse a porra daquela mão de volta em sua bochecha -Pode continuar se quiser…

Assim que as palavras saíram de sua boca se arrependeu, “Que diabos foi isso?”, se repreendeu mentalmente, sentindo-se carente como um cachorro. Quis enterrar o rosto num buraco quando ouviu Gean rir, suas bochechas já deviam ter ultrapassado vermelho e se tornado cor vinho. Mas então se surpreendeu, da melhor forma possível, quando os dedos do moreno se entrelaçaram com o seus.

-Obrigado - murmurou, um sorriso inocente surgindo nos lábios.

-Eu que agradeço - Thomas disse brincalhão, fazendo Newt bufar irritado.

Continuaram conversando, dessa vez sobre física, ou algo assim, agora era Thomas que não prestava atenção. Não entendia de física, não era uma pessoa de exatas, então apenas observou Newt falar sem parar. O nerd parecia uma árvore de Natal iluminada falando sobre seu tema favorito, o brilho em seus olhos deixava Gean encantado. Os dois pareciam estar em outro mundo, nem notaram quando Brenda sentou em sua frente. Ela precisou tossir de forma forçada para que eles reparassem nela. Seu coração bateu acelerado quando percebeu estar recebendo a atenção dos dois. Em seus braços, sua bolsa. A apertava com força, precisava pensar logo no que falar. Nem sequer sabia porquê havia sentado ali, muito menos o que queria falar com eles. Ela só sentiu que precisava tentar, precisava tentar voltar para o mundo do qual ela queria ir embora.

-Querem ver o que tem na minha bolsa? - foi o que veio em sua mente, nunca foi boa sob pressão.

-Não, obrigado - Newt não pretendia soar arrogante, mas a frase cortou como uma lâmina bem no peito de Brenda. Sem saber o que fazer apenas virou a bolsa de cabeça para baixo, deixando que todo seu conteúdo caísse em cima do sofá em que os meninos estavam.

-Nossa - Gean foi o primeiro a se pronunciar - Por que carrega tanta tralha?

-Parece até que vai fugir - o loiro comentou enquanto vasculhava as coisas jogadas no sofá -Você quer fugir?

-É sempre bom estar preparada - por baixo das roupas pretas seu corpo tremia, não sabia ao certo o que dizer então apenas falou a verdade -Nunca se sabe quando terá a oportunidade de ir embora.

-Você quer ser uma mendiga? Quer sentar na calçada, falar com os prédios e usar sapato de homem? - perguntou sem entender, ela mordeu o lábio inferior.

-Minha vida familiar é insatisfatória.

-Quer dizer que se exporia aos perigos das ruas porque sua vida familiar é insatisfatória? - se irritou, há tantas pessoas com problemas no mundo, problemas de verdade, e ela não parecia entender isso.

-Eu não preciso fugir e viver nas ruas, eu posso fugir e ir para o mar, para o campo, posso ir para as montanhas, posso ir para Israel, para África - suspirou sem fôlego, encarou as próprias mãos e então sussurrou -Qualquer lugar é melhor que isso.

-Olha - Thomas disse, fazendo com que Brenda o encarasse -A vida familiar de todo mundo é insatisfatória. Se não fosse assim, os filhos viveriam para sempre com os pais.

-É diferente - seus olhos piscaram várias vezes, estava atordoada pelo fato de Thomas Gean estar falando com ela -É insuportável.

Ao perceber que os garotos não falariam mais nada seu coração apertou em seu peito. Seus olhos começaram a queimar, sabia o que isso significava. Ela não queria, mas seu corpo queria tanto por tudo para fora. Pedia, suplicava, para que ela deixasse tudo que havia de ruim ir embora. Mas o que ela menos queria no momento era chorar. Ela sempre se sentia fraca chorando, como se fosse a princesinha que um dia seus pais disseram que ela era. Uma vez ela chorou em público, alguém riu dela, a sensação que sentiu foi pior do que o motivo que a fez chorar. Depois desse dia, nunca mais chorou, ou pelo menos nunca deixou ninguém a ver derramar uma lágrima. Pior do que a tristeza, só a dor de ser fraca, e ela não queria ser fraca.

-Quer saber? Esquece - juntou tudo de volta na bolsa e se levantou, foi o mais rápido que pôde para trás de um corredor, onde se encostou nos livros na estante.

-Ei, você está bem? - se encolheu ao ver Gean. Desviou seus olhos para o chão, não tinha mais forças para encará-lo.

-Estou - usou tudo o que tinha para responder, mesmo assim sua voz saiu arrastada, Thomas se aproximou.

-Quer conversar?

-Não.

-Por que não?

-Vai embora - sentia que estava prestes a chorar, seu corpo trêmulo já não se aguentava mais, foi deslizando para o chão assim que suas pernas fraquejaram.

-Para onde quer que eu vá?

-Vai embora! - disse o mais alto que conseguiu, assustando Thomas. Abraçou os joelhos, já estava de saco cheio de tudo. Quando percebeu pelo canto do olho Gean ir embora não se controlou -Você é cheio de problemas!

-Ah, só eu tenho problemas? - o moreno retrucou, se antes estava preocupado com a garota, agora estava irritado.

-Problema é fazer tudo o que te mandam fazer, isso é um problema!

-Tudo bem, mas não fui eu que despejei minha sacola para os outros participarem dos meus problemas - se exaltou, não entendia porque a garota estava o atacando.

Ela se calou, uma lágrima escorreu sua face. Thomas engoliu em seco, sabia que tinha ido longe demais. Se aproximou dela, sentando-se ao seu lado. Encarou os livros na estante a sua frente. Se sentia culpado demais para encará-la.

-É muito grave? - pôde ouvir os suspiros dela, Brenda estava a um ponto de rachar, jamais pensou que doeria tanto falar sobre isso.

-Eles me ignoram - suspirou, precisava falar devagar, caso contrário choraria -Eu sou completamente invisível.

-Em um ponto, acho que todos somos.

-O que?

-Invisíveis. Só que cada um de um jeito.

Ela não disse mais nada, não conseguiria mesmo se quisesse. Ficaram ali por alguns minutos até que ouviram Minho os chamando, os dois desceram. Brenda já não se sentia tão ruim, ficar ao lado de Thomas a deixava em paz, como se o mesmo fosse algum tipo de droga. Pôde até sorrir quando o garoto fez um comentário sobre Minho ser irritante, o importante é que ela estava bem. Se sentia assim, e queria continuar desse jeito.


Notas Finais


oooooi amores szsz

Então gente, agora não é mais a gi que está postando, e sim eu, a Bel vulgo @BelNewt

Assim que a gi sempre me mandar os caps eu vou ir postando, espero que gostem de mim e bom, qualquer coisa é só me adicionarem tbm, okay?

Espero que tenham gostado do capítulo e vejo vocês no próximo!!!

beijosss


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