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História The Breakfast Club - Detenção pt. 11


Escrita por: LivingfortheOTP

Notas do Autor


OI PESSOAL TUDO BEM COM VCS?? PORQ EU TO ÓTIMA
é o seguinte, a fic vai ser estilo O Clube dos 5, que é um filme antigo quem não viu pode ir ver recomendo pks
então vai ter esse negócio de o nerd, a princesa, o atleta, a maluca e o rebelde só que em versão tmz
BOM eu planejei essa fic com muito carinho, então tudo, TUDO MSM, que envolver os personagens, nomes, personalidades, ações, pensamentos, qualquer coisa, tem um motivo por trás ~~~~~plot twist confirmed
então se vcs tiverem um tempinho pesquisem os sobrenomes, abram o santo google tradutor e pesquisem oq significa cada um deles. É PRATICAMENTE O SPOILER DA FANFIC INTEIRA MAS FODA-SE

NOTAAAAS FINAIS AMORES, IMPORTANTE!!!

Capítulo 16 - Detenção pt. 11


Fanfic / Fanfiction The Breakfast Club - Detenção pt. 11

Já sentiu tanta dor que não podia respirar? Como se entalasse sua garganta e a fechasse lentamente. Todos nós já sofremos por algo ou alguém, e não importa o motivo, a dor é sempre a mesma, já notaram? O jeito como machuca nunca muda, essa é a armadilha. Te faz crer que nunca terá um fim, que essa dor está em você e não importa o que faça, nunca vai embora. É aí que eles te pegam, pressionando a ferida até a dor ser insuportável, te deixando sem saída. O que será que eles ganham com esse sofrimento? Talvez o modo como nossos olhos queimam de tanto chorar ou a sensação sufocante de não poder gritar os agrade, de certa forma.

Já sentiu suas pernas perderem a força e seu estômago se contrair tanto, que mal podia se mexer? Não é aterrorizante o fato de pessoas que não conhecemos sentirem o mesmo que nós? Ou aterrorizante seja saber que há alguém sentindo o mesmo que nós. De qualquer jeito, não há saída deste labirinto. Estamos todos presos nele, procurando desesperadamente um jeito de sair.

-Falta pouco tempo - Thomas comentou encarando o relógio. Todos estavam sentados no balcão da bibliotecária.

-Ei, Newt - Teresa o chamou -Ainda vai fazer aquela redação?

-Acho que sim - ele pareceu pensativo, mas logo acenou positivamente com a cabeça e foi em direção a sua mesa para começar.

 -O que será que vai acontecer segunda? - Brenda murmurou, estava cabisbaixa, não queria perder os únicos amigos que tinha.

-Combinamos de não falar sobre isso - o rebelde anunciou, apesar do semblante despreocupado sua mente rodava imaginando como seria o próximo dia de aula.

Um silêncio constrangedor se instalou no local. Ninguém queria deixar transparecer mas todos estavam aflitos com o que aconteceria. Seriam amigos? Iriam se falar? Iriam ao menos se cumprimentar? Não sabiam, e isso os deixava assustados.

-Preciso ir - Minho disse de repente, fazendo os outros pularem do lugar -Então, acho que isso é uma despedida, certo?

-Nos vemos segunda outra vez - o atleta tentou não parecer muito incerto, queria transmitir com convicção que tudo mudaria, ele tinha esperanças que sim. Falsas esperanças, mas esperanças.

-Não seja idiota, Gean - não soou como uma ofensa -Nós praticamente estudamos em escolas diferentes.

-O que quer que aconteça segunda, nada vai mudar o que aconteceu aqui - seu coração se acalmou ao ouvir a voz de Teresa. Ele não queria acreditar que não poderia mais ver seus olhos tão de perto.

-O que acontece na detenção, fica na detenção - Brenda acrescentou, sorriu quando Teresa segurou sua mão e então todos fizeram a mesma coisa.

-O que acontece na detenção, fica na detenção - repetiram em uníssono.

-Estou atrapalhando a amizade verdadeira? - Newt gritou da cadeira onde estava, fazendo todos rirem.

-Você sabe que amamos você, nerd - Minho retrucou -Principalmente, Thomas.

-Incrível como tudo o que você fala tem uma ligação com a minha pessoa - o moreno disse, seu cenho franzido deixava claro seu descontentamento.

-Você sabe que amo você também, idiota - sorriu sarcástico, arrancando um meio sorriso de Thomas.

 Então Minho partiu em direção ao buraco na parede. Quando estava quase entrando sentiu uma mão pequena o cutucar, ao se virar seu coração falhou uma batida. Ali, a poucos centímetros de distância, estavam os olhos mais lindos do mundo. Ela era perfeita, não podia negar. E também não podia negar que sentia algo forte por aquela garota. Como ele podia ter gastado tanto tempo de sua vida odiando algo tão belo?

-Veio se despedir? - seu semblante cínico não a abalou, apenas a fez sorrir da mesma forma.

-Você fala muita merda, Minho Makau - e então, sem aviso prévio, o beijou. O rebelde não conseguia decidir se estava surpreso ou aliviado pelo gesto da menina. Seus braços instintivamente a puxaram para mais perto.

Uma sensação muito boa estava surgindo dentro de si. Ele estava se sentindo bom o suficiente para alguém. Não via mais a necessidade de provar algo para ninguém. Tudo parecia mais leve, como se o azul daqueles olhos o tivessem levado para alto mar, o fazendo flutuar na água cristalina. Pela primeira vez, não sentiu nada, apenas tranquilidade, e isso foi melhor que todas as emoções horríveis que sentia. Enquanto a garota em seus braços não podia estar mais grata por estar, finalmente, sentindo tudo. Todos aqueles anos se sentindo uma boneca de plástico desapareceram, ela estava explodindo em sentimentos. Ela queria chorar, estava se sentindo tão viva.

Quando se separaram, um sorriso brotou em ambos os lábios. Era inegável a felicidade que sentiam. Teresa levou as mãos a orelha, tirando de lá seu brinco de diamantes. O posicionou na palma da mão de Minho, e então a fechou. Se entreolharam, sabiam que quando Minho subisse naquele buraco seria o fim. Não haveria segunda-feira para eles.

-Foi bom te conhecer de verdade, princesa.

-O mesmo para você, rebelde.

E ele se foi, a deixando vazia outra vez. Suspirou e contou até dez. Tudo ficaria bem, ela iria voltar ao normal e fingir que tudo isso jamais aconteceu. Caso contrário, a dor seria infernal. Como ela poderia interpretar o papel de princesa sabendo que ser ela mesma era a melhor coisa do mundo? Não, isso estragaria o teatro. Ela precisava esquecer que um dia se sentiu livre, ou então não iria suportar a prisão.

-Como está indo a redação? - se sentou ao lado de Newt, seu coração estava acelerado. Faltava pouco tempo para a detenção acabar e sabia que quando tudo estivesse terminado, não teria mais a chance de estar perto dele.

-Esta vai ser minha obra-prima - sorriu sem tirar os olhos do papel, escrevia sem parar. Parecia até possuído, na opinião de Thomas.

-Escuta, sobre aquilo que você falou no “verdade ou desafio” - Newt o encarou de imediato, suas bochechas num tom de vermelho escuro -Era verdade?

-Não se preocupa com isso Thomas, era só um jogo e… - se atrapalhou nas palavras, seu coração estava saindo pela boca. Quase teve um derrame ao sentir a mão de Thomas em seu queixo, o fazendo virar a cabeça em sua direção.

-Era verdade? - o moreno parecia calmo, o que irritou o nerd. Como ele podia estar tão calmo?

-Sim - gaguejou, completamente sem jeito.

-Ótimo.

-Por que?

-Porque eu também te beijaria.

-Sério?

-Sim - Thomas o encarava intensamente, o loiro sentia seu coração desacelerar. Aqueles olhos lhe traziam uma paz inigualável -Você quer que eu te beije?

-Eu acho que... sim? - o moreno levantou uma sobrancelha, não muito convencido da resposta atrapalhada de Newt.

O loiro estava tendo um colapso de emoções, não sabia nem como estava se mantendo consciente. Só de ter a mão de Thomas segurando seu queixo já era motivo para deixá-lo nas nuvens. Tentou se acalmar, precisava arranjar um jeito de voltar à lucidez. Então fechou os olhos e suspirou. Sua respiração estava começando a normalizar, seu coração estava relaxando. Suas bochechas coraram violentamente quando disse:

-Sim, Thomas. Eu quero.

Seus olhos se arregalaram ao sentir os lábios macios de Thomas contra os seus. Logo percebeu que nada adiantou todo aquele relaxamento, sua respiração e coração voltaram a se descontrolar. Sua mente sempre tão certa e focada estava de cabeça para baixo. Thomas o deixou sem rumo, completamente sem direção. E foi tão bom estar perdido pela primeira vez, que não se importou em encontrar um caminho de volta. Cada toque de sua língua era uma sensação nova, como uma parte sua que finalmente ganhou vida.

Thomas não pensou em nada. Apagou tudo de sua mente e percebeu o quanto ansiava por aquele momento, aqueles lábios, aquele garoto. Ele era seu. Só seu. Todas aquelas aulas de história cabuladas apenas para estar perto de Newt. Todos aqueles intervalos gastos olhando para o loiro de longe. Ele amava esse garoto a tanto tempo que nem sabia ao certo quando começou a nutrir algo pelo nerd. Só queria abraçá-lo forte e nunca mais soltar. Mas havia uma vozinha no fundo de sua cabeça que insistia em dizer que aquilo acabava ali. Era como um eco distante, quase imperceptível, mas doía como um soco no estômago.

-Finalmente! - ouviram os gritos e palmas das garotas sentadas no balcão -Já era hora!

-Vocês não têm mais o que fazer? - Thomas disse irritado, mas o sorriso colossal em seu rosto não enganava ninguém.

-Digo o mesmo para você, querido! - Teresa retrucou, fazendo um gesto com as mãos para que os dois garotos voltassem a se beijar -E não fiquem de pegação por muito tempo, ainda falta terminar a redação.

-E pensar que eu gosto de um cara gay… - Brenda disse para si mesma, rindo enquanto negava com a cabeça.

-O que disse? - Teresa estava espantada -Você gosta do Thomas?

-O quê? Não! - tentou consertar mas já era tarde, Teresa já estava rindo descontroladamente.

-Desculpa, desculpa - não conseguia nem falar direito, estava praticamente sem ar de tanto rir -É que, meu Deus, como alguém pode achar que Thomas é hétero?

-Bom, eu achava - Brenda estava com a expressão emburrada, constrangida pela cena que a amiga estava fazendo.

-Não faça essa cara - Teresa a abraçou, o que fez o coração de brenda se acalmar -Vem, vamos ali no banheiro.

-Pra quê?

-Vou fazer uma transformação - então saiu puxando Brenda pelo braço em direção ao banheiro da biblioteca -Por que você deixa esse cabelo maravilhoso preso?

-Eu gosto dele assim - disse triste observando pelo espelho Teresa soltar seu rabo de cavalo.

-Veja como ele fica lindo solto - Brenda quase deu um salto para trás ao ver como parecia diferente, como se fosse outra pessoa.

-Uau.

-E ao invés de só usar essa coisa preta nos olhos - falou enquanto tirava da bolsa algumas maquiagens -Vamos ver como você fica com uma cor nude.

-O quê?

-É tipo marrom, só que claro.

Quando terminaram, voltaram para onde Thomas e Newt estavam. Os dois estavam conversando abraçados, o que fez Teresa se sentir feliz pelo amigo. Sabia que Thomas ficaria devastado segunda-feira, então preferiu deixá-los do mesmo jeito, o moreno certamente queria aproveitar o pouco tempo que restava ao lado do loiro. As meninas se sentaram e começaram a conversar também, nada muito específico. Só algumas bobagens como o fato de Brenda gostar de Thomas. Teresa não parava de implicar com ela por causa disso, mas não ligava. Sabia que era brincadeira e estava até rindo disso.

Então o relógio bateu. Haviam se passado quatro horas. 

Se entreolharam. Era o fim. Antes que pudessem dizer alguma coisa, o treinador Jorge apareceu na porta. Ele deve ter dito alguma coisa, mas ninguém escutou. Todos estavam mais preocupados em saber o que aconteceria de agora em diante. Quando ele finalmente terminou de falar, todos se levantaram. Um a um foram pegando seus celulares, a realidade veio à tona.  As mensagens, notificações, ligações. Eles eram de mundos diferentes, como podiam achar que tudo seria diferente? Não havia mais como negar:

-O que acontece na detenção, fica na detenção - disseram em uníssono, na frente da escola, antes de se separarem e seguirem caminhos diferentes.


Notas Finais


Entãoooo amores, esse foi o último capítulo da fic, de acordo com a Giih!

No fundo do meu coração e do dela também, claro, espero que tenham gostado da fic, e não se desesperem, a Gih tava pensando em fazer ainda um cap, como extra, vamos torcer pra que isso aconteça, eu como leitora também ia querer muito

Mas enfim, essa linda diz muito obrigado pra quem acompanhou e se identificou nem que seja um tiquinho com essa perfeitação e bom, até mais veeer szsz

KISSES


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