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História The Carousel Never Stops Turning - Breathe, He Just Hate You


Escrita por: sweetbabymills

Notas do Autor


Hello people, estou de volta. Estou compensando pelo capítulo passado que ficou pequenininho, sempre que tenho um tempinho tiro para escrever. Espero que gostem e desculpa qualquer erro.

Capítulo 10 - Breathe, He Just Hate You


- Boa noite – As duas gritam em tom de deboche. Não respondo. Elas só queriam me ver irritada. Malditas – Bons sonhos com o deus grego – Addison completa e simula um gemido. Não é possível, precisa de um corpo de bombeiros inteiro pra apagar o fogo, melhor, o incêndio dessa mulher.

 

No dia seguinte, assim que acordo vejo que tenho uma mensagem. É de Robin.

 

R: Consegui uma passagem hoje mesmo, devo chegar em NY amanhã de manhã, lá pelas 10:30, se não ver a mensagem eu pego um taxi, não se preocupe.

 

Ele me enviou de madrugada, coitado não deve ter dormido nada.

Vejo que são 9:30 então faço minha higiene e desço avisar as meninas que vou sair.

- Bom dia meninas – Elas já estavam sentando à mesa.

- Bom dia – Respondem.

- Robin está chegando hoje às 10:30, Alice preciso que vá até o hospital hoje por favor, não estaria pedindo se não fosse importante - Não queria abusar dela.

- Relaxa eu já ia mesmo, agora aproveito e já começo a trabalhar no caso do Ivan – Ela sorriu bebendo seu café.

- E eu – Addison se intromete – Vou te encontrar lá no hospital depois da manicure, estou louca para conhecer esse tal de Robin – Me olhava maliciosa.

- Okay só por favor não passe dos limites, o pai dele está doente – Falei quase suplicando, não conseguiria impedi-la de ir, então era esperar que ela tivesse o bom senso de não fazer merda – E eu vou precisar emprestar seu carro – Falei já pegando a chave. Com ela eu tinha mais liberdade.

- Eu sei me controlar Okay, é só pensar antes de falar – É disso que eu tenho medo, que ela pense de mais, e ache maneiras diferentes de me envergonhar.

 

                                                                ***

 

O caminho até o aeroporto não era longo, cheguei com meia hora de antecedência do horário que Robin me passou então decido comprar um café e uma revista. Fico entretida até ver no telão que o voo dele acabou de chegar, eles devem estar desembarcando.

Vou até o portão de chegada e espero. Minutos depois o avisto empurrando uma cadeira de rodas, aquele deve ser Ivan, ele parece bem abatido, os dois estão, um pelo cansaço o outro pela doença.

Ele sorri quando me vê e eu retribuo e caminho até eles.

- Robin! – Sorrio, em seguida me viro para o padrasto – O senhor deve ser Ivan, meu nome é Regina Mills muito prazer – Cumprimento meio nervosa, eu estava conhecendo parte da família de Robin, isso era estranho.

- Então você é a garota que está dormindo com o meu filho? – Ele disse arrogante – Não é possível, eu te criei melhor que isso Robin, cair de quatro por um par de peitos, é um absurdo! – Eu estava atônita e muito sem jeito. Como um senhor tão debilitado consegue ser tão mal-educado?

Eu não tinha reação, não sabia o que dizer, aliás, acho que não tinha nada que pudesse ser dito.

Robin parecia não saber onde enfiar a cara de vergonha pelo que o padrasto acabara de dizer.

- Me desculpa por isso Regina – Ele sussurrou ao meu lado – Ele está estressado por ser obrigado a vir e está descontando em todo mundo.

- Tá tudo bem – Menti, não estava. Eu queria esganar o velho. Também me senti mal, por algum motivo queria que a família dele gostasse de mim, talvez porque íamos adotar um bebê juntos e já tinha a irmã dele que me odiava, agora mais essa. Minha sorte não estava melhorando.

- Bom eu falei com a Alice ela está nos esperando no hospital, vamos? – Sugeri rapidamente, quanto menos tempo passasse perto de Ivan melhor para minha sanidade mental.

O caminho de 20 minutos pareceu demorar 20 horas, estávamos num silêncio incomodo. O velho me fuzilava através do retrovisor, Robin tinha uma expressão de culpa por me fazer passar por isso e eu apertava tão forte o volante que acreditava que quando soltasse ficariam as marcas de minhas mãos.

- Chegamos – Graças a deus. Estacionei o carro e corri para dentro pedir uma cadeira de rodas, aproveitei e me apoiei num balcão, podendo respirar aliviada pela primeira vez desde que entrei no carro.

- Regina o que houve? – Alice percebeu meu estado, nem tinha visto ela ali.

- O velho me odeia – Sussurrei – Nem sequer me cumprimentou e já foi distribuindo elogios – Ironizei.

- Sinto muito Regina, ele não deve estar aceitando bem a situação, vocês vão se acertar, você vai ver – Porque ela tinha que ter esse otimismo? Não acho que as coisas vão melhorar, mas estou muito cansada para discutir.

 Nisso vejo Robin se aproximar de nós com Ivan já na cadeira.

- Robin, Ivan, essa é a amiga sobre quem eu falei, ela é oncologista e vai cuidar do caso do senhor aqui no hospital – Tentei ser o mais educada e profissional possível, se ele ia me odiar a culpa não seria minha.

- Alice Vaughan Montgomery, muito prazer – Ela estendeu a mão para Robin que apertou e depois para Ivan, ele a ignorou.

- Bom vou guia-los até o quarto – Sorriu amarelo. Pelo menos não é só comigo.

Pude ver a cara de Robin, coitado, estava mortificado com a atitude nada amigável do senhor.

Alice entrou com Ivan e um enfermeiro para prepará-lo para os primeiros exames, ela queria o máximo de informação no menor tempo possível.

Quando finalmente ia perguntar a Robin sobre a viagem fomos interrompidos por uma ruiva maluca com passos rápidos pelo corredor.

- Regina, não pense você que eu esqueci! – Addison já vinha com o sorriso maroto.

- Ah não – Murmurei, Robin ouviu, pois me olhou divertido e riu – Como foi a manicure? – Tentei desviar antes que ela falasse o que não devia.

- Que mal-educada não vai me apresentar não? – Ela completamente me ignora – Eu mesma faço então. Addison Adrienne Forbes Montgomery, ex-Shepherd, MUITO – Enfatizou – Prazer em conhece-lo – Falou olhando-o de cima a baixo com malícia e estendendo a mão.

- Robin Locksley – Apertou a mão dela.

- Seu sorriso realmente combina com sua voz - Ela disse safada – Aliás, você todo combina – Essa mulher não tem limite, onde já se viu falar isso para um estranho?

- Dra. Montgomery é muito bom finalmente conhece-la, Regina falou muito de você – Ele riu da sinceridade dela e não ficou sem graça, como isso é possível?

- Espero que tenha falado bem – Ela cerrou os olhos pra mim, eu ri.

- É muito atirada hein? Nunca pensei! – Brinquei.

Nisso Alice sai da sala.

- Vejo que já conheceu minha irmã, e pela cara da Regina ela já soltou uma de suas pérolas.

- Nem queira saber Aly – Falei sem paciência.

- Ela anda muito estressadinha não Sis. Já falei Regina, falta de sexo faz mal para você e para as pessoas a sua volta, que são obrigadas a ouvir suas grosserias – Ela fingiu seriedade. Não acredito que ela disse que isso, que vergonha. Quando achei que ela ia calar a boca, grande ilusão – Pelo menos agora você tem um marido que pode resolver isso pra você né Dear – Addison cai na gargalhada vendo como eu e Robin ficamos vermelhos e é seguida por Alice que observava a cena.

- Okay, Okay, chega as duas. Addison para antes que eu seja obrigada a internar a Regina na ala psiquiátrica por um acesso de raiva e você na ala cirúrgica por que ela está prestes a quebrar o seu pescoço – Agora Robin ria, bom ele queria conhecer as figuras, tá aí ó, mas só é engraçado enquanto é com os outros, se fosse com ele aí eu ia querer ver – Vão levar seu pai para alguns exames, provavelmente vai levar o dia todo então eu recomendo que vá embora descansar – Ela completa – Agora eu tenho que ir, vejo vocês depois – Ela passa por mim e me dá um beijo no rosto tentando me acalmar.

- Robin você tinha dito que sua mãe e suas irmãs vinham também, elas mudaram de ideia? – Por favor diz que sim. Eu tinha esquecido delas, só me lembrei agora.

- Elas vêm amanhã, como eu decidi tudo no meio da noite elas não podiam simplesmente não aparecer no trabalho, então elas vão avisar os chefes hoje e amanhã elas embarcam – Ele me responde com um sorriso grande, ele realmente está na minha frente, parece que faz uma eternidade que eu deixei a Rússia.

- E aí Robin vai ficar hospedado na cobertura da Regina? – Addison dispara com segundas intenções, vou matar essa vadia.

- Não, eu reservei um hotel – Ele me olhou confuso - Que cobertura?

- Aconteceu tudo tão rápido que nem tive a chance de te contar, ontem comprei uma cobertura no prédio da Addie – Contei animada com minha nova aquisição.

- Caramba parabéns, qualquer hora dessas quero conhecer – Ele me olhava com intensidade.

- A qual é Regina, conta a história toda – Cala a boca mundana dos infernos, senti vontade de dizer. À olho irritada.

- O que não está me contando hein Morena? – Ele me olhou sugestivo. Pronto, um prato cheio pra Addison.

- Fala logo, MORENA – Enfatizou.

- Addie me convidou para trabalhar aqui com ela, e eu aceitei. Volto esse final de semana para o Brasil resolver tudo e depois volto pra cá – Falei sem jeito, fui pega no flagra. Eu não ia comentar isso agora.

- Ela me ama tanto que vai vir morar do meu ladinho – Fala convencida.

- O que me fez aceitar foi a cobertura bombástica meu bem, saiba seu lugar – Provoquei. Robin riu.

- Caramba Regina, quanta coisa aconteceu em um dia – Ele estava surpreso, não consegui identificar se tinha gostado ou não da notícia.

- Pois é Robin, porque não vamos lá agora assim Regina te mostra tudo – Ela começa a andar e nós a seguimos - Você vai amar o quarto – Ela ri, eu coro.

No caminho Robin e eu trocamos olhares pelo retrovisor, a ruiva percebe e por incrível que parece não fala nada. Acho que o silêncio dela é pior do que qualquer comentário que ela possa fazer, significa que está tramando ou pior pensando. Quero conversar com ele, mas não conseguimos, não sem alguém junto.

Quando entramos na garagem do prédio a surpresa em seu rosto já é visível, não entendo o porquê, ele também é rico, nada disso é novidade.

Subimos até 96º andar e entramos.

Ele não parece acreditar que eu comprei esse lugar.

- Morena esse apartamento é incrível, parabéns!

- Obrigada!

- Vou pegar algo para bebermos – Addie vai em direção a cozinha.

- Não sabia que você tinha todo esse dinheiro, Morena – Agora entendi o motivo da surpresa – Sabia que você tinha uma vida confortável pelas roupas que você usa, viaja de primeira classe e tudo, mas uau isso aqui deve custar o que uns 90 milhões? – O pai mexe com imóveis, não é à toa que ele passou tão perto.

- 95 – Sorri - Bom é que você nunca me perguntou, mas minha família tem algumas fazendas de gado no Mato Grosso.

- Você nunca me falou sobre a sua família.

- Bom meu pai Henry, é de família inglesa, gente bem simples, mas ele nasceu no Brasil agora minha mãe, Cora, é americana, e foi morar no Rio de Janeiro quando tinha 16 anos. Ela era de família super tradicional e rica, o pai dela era vice-presidente de uma empresa e foi transferido como presidente para filial do Brasil. Eles se conheceram, se apaixonaram e você já deve imaginar o trabalho que deu até eles ficarem juntos, minha mãe acabou engravidando da minha irmã, Zelena, e as famílias acabaram cedendo, dois anos depois da minha irmã, eu nasci.

- Uau história conturbada – Ele riu.

- Welcome to my world Dear – Brinquei.

Addison volta com vinho e taças.

- Desde quando tem isso aí? – Questiono, não sabia que tinha vinho no apartamento, eu nem se quer fiz compras.

- Não sei se você sabia mais seu luxuoso apê vem com uma adega climatizada anjo – Falou ironizando.

- Realizei meu sonho sem saber – Ri – Sempre quis minha adega particular, o que tem de bom lá?

- Essa é a única garrafa que restou, acho que Edgar esqueceu.

- Edgar é o homem que me vendeu a cobertura – Esclareci para Robin.

- Bem doido ele querer vender esse lugar – Ele disse.

- Pois é, o que será que leva alguém a vender esse paraíso? – Sirvo o vinho.

- Ele vai comprar uma casa com o dobro do tamanho na Alemanha, ele foi transferido para lá – Addison fala como se fosse algo normal saber da vida do cara.

- E como você sabe disso? – Algo me diz que aí tem coisa.

- Transei com ele antes de ir à manicure hoje de manhã – Olhei pra ela com os olhos arregalados. Não acredito que ela me conta isso como se fosse nada.

- Como assim mulher?

- Foi só sexo de despedida, nada de mais – Essa mulher não existe. Robin ria.

De repente seu telefone toca.

- Locksley.

- Sim –  Ele não parecia feliz.

- Estou a caminho, chego em 10 minutos.

 

- Era meu pai, tenho que ir.

- Está tudo bem com os exames?

- Não, era meu pai biológico, de alguma forma ele descobriu que eu estou na cidade e quer que eu passe lá agora.

- Tudo bem, nos falamos amanhã, se precisar de alguma coisa estamos aqui, vou deixar seu nome liberado na portaria.

- Obrigada Morena – Ele se aproxima e me dá um beijo no rosto e eu estremeço. É o primeiro contato físico que temos desde que ele chegou – Tchau meninas.

- Tchau – Respondemos juntas, ele sai e eu fecho a porta.

 

- Ele não pareceu muito feliz – Addison comenta.

- É, por algum motivo ele parece ser mais próximo do padrasto do que do pai biológico – Fiquei pensativa.

Sou interrompida.

- Eu estou sempre certa né, eu tinha razão ele é gostoso! – Falou convencida.

- Addie você tem que segurar a língua, você foi extremamente inapropriada, ainda bem que o Ivan não estava perto, ele já acha que eu sou uma vagabunda e ele passou apenas alguns minutos do meu lado, se te escuta falar uma coisa dessa nem sei do que o velho é capaz.

- Como assim ele te acha uma vagabunda? – Ela fica sem entender.

- Hoje no aeroporto eu fui cumprimentar ele e ele foi super grosso, juro que eu não sei motivo – Suspirei – Deve ter algum problema que ninguém da família dele parece gostar de mim, já é a segunda pessoa a nem deixar eu falar e chegar com pedras na mão.

- Já conheceu a família do cara? Está mais sério do que eu pensei – Falou risonha.

- Não to brincando Addie, e não foi a família, foi a irmã. A loira azeda me odeia, lógico, em partes é culpa do Robin que no dia em que nos conhecemos ele me faz essa proposta absurda e depois vai e conta para irmã super protetora, bem óbvio que ia dar merda, a grosseria é de família.

- Ele não me pareceu grosso.

- Ele parece ser a exceção.

- Calma ainda tem a mãe o pai e uma irmã pelo que eu entendi, não é possível todos te odiarem.

- Pô se isso acontecer eu vou ser obrigada a desistir do plano, não vai ter como aguentar uma família inteira no meu pé – Ela ri de mim – Para, eu estou falando sério.

- Eu sei, só que eu duvido que você vá pedir o divórcio pra esse cara – Ela me encara.

- Na verdade eu já pedi uma vez – Suspirei – Ele que não quis me dar.

- Lógico o cara está completamente bobo por você, tudo que ele não vai fazer é quebrar o único laço que te mantem por perto, trouxa.

- Aí vamos parando com a viagem Addie! Nós somos só amigos que vão ter um filho juntos – Isso soa ainda mais estranho saindo da minha boca.

- Até porque isso é bem normal né Regina. Fala sério, vocês têm química pra caramba, nunca rolou nada mesmo? – Ela perguntava desconfiada, tenho a impressão que ela já sabe a resposta.

- Não, já falei – Resolvo mentir, vai saber o que ela vai fazer com a informação se eu resolvo falar a verdade.

- Então ele nunca te jogou contra a parede te agarrou com aquelas mãos fortes e te beijou violento, querendo arrancar suas roupas e te deixando de pernas bambas – Falou com uma voz sexy. Merda, ela sabia, e ela era muito boa de palpites.

- Vaca! – Foi tudo o que disse.

- Sabia! Você até que escondeu bem, agora ele, parecia que ia arrancar sua roupa na minha frente o dia todo.

- Que exagero Addie – Será mesmo? – Bom amanhã precisamos ir as compras, eu não trouxe tanta roupa e como estiquei a viagem não está sendo o suficiente, assim já vou colocando umas coisas minha na minha nova casa também – Sorri satisfeita.

- Ótimo, a hora que Alice chegar do trabalho eu à aviso, vamos 12:30, almoçamos lá e depois a gente vai gastar – Fala animada.

- Beleza 12:30 estarei batendo na sua porta, agora vou deitar estou exausta – Quando estou com ela a hora voa e eu nem percebo – Bate à porta quando sair – Já vou indo em direção ao quarto.

- Okay querida – Ela grita de longe e eu escuto a porta bater.

Deito e apago.


Notas Finais


Como prometido, mais um trechinho...
- Addison guarda essa calcinha – Ela balançava a calcinha fio dental preta que eu tinha acabado de comprar em frente a seu rosto.
- Vai me usar para impressionar o gostosão – Fala usando a calcinha – Ele vai me fazer ficar molhadinha – Ela simula um gemido.
Alice quase caia sentada de tanto rir. E eu mal conseguia segurar as mil e uma sacolas e as três garrafas de vinho em minha mão.
- Cala a boca vagabunda – Fingi indignação – Guarda logo maldita.
- Se quer vai ter que vim pegar – Ela girava a peça em seu dedo.
- Quando anos você tem mesmo hein? – Bufei, ri logo em seguida.


.... Acho que as coisas vão começar a esquentar hahahahaha....


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