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História The Case of White Cube - Checkmate


Escrita por: lagerfeld e TiaClara

Notas do Autor


Olá meus amores, tudo bem?
Mais um domingo, mais um capítulo e mais uma vez eu aparecendo por aqui :) Hoje a Helen não pôde postar o capítulo, então eu vim no lugar dela. Bom, eu tenho uma notícia ruim para dar a vocês: Infelizmente TCOWC está chegando ao fim, e meu Deus, como passou rápido .-. Espero que vocês gostem do capítulo.

Capítulo 18 - Checkmate


Fanfic / Fanfiction The Case of White Cube - Checkmate

Justin

O toque do celular chega aos meus ouvidos de forma estridente, despertando-me do mais profundo sono. Remexo-me na cama, virando para um lado e depois para o outro. Espreguiço meu corpo, erguendo os braços e as pernas o máximo possível. Quando finalmente estou minimamente disposto eu pego o celular em cima do criado mudo, mas surpreendo ao não vê-lo tocar. O som continua, e por alguns instantes penso estar louco. Mas então finalmente eu percebo que é o celular que comprei para me comunicar com Faith. Corro em direção a calça jogada no chão, tirando o celular do bolso e atendendo. 

–– Oi Faith. –– digo, com a voz extremamente rouca. 

–– Graças a Deus, você demorou tanto que eu pensei.... Deixa pra lá. 

–– Eu estava dormindo, me desculpa. –– levanto e sento-me na cama. –– Você está bem? Porque me ligou tão cedo? –– pergunto ao encarar o relógio e ver o fato de ainda ser seis da manhã. 

–– Sim, eu estou bem. Mas, estou preocupada com a Luna. Justin ela não dormiu em casa essa noite. 

–– Não se preocupe, eu vi Luna ontem na galeria, ela até me entregou aquela lista de funcionários que eu pedi. Tenho certeza de que ela passou a noite com algum cara. 

–– Não Justin, não passou. Ninguém trabalhou ontem à noite. 

Noto o desespero em seu tom de voz. 

–– Amor, ela está bem, eu tenho certeza. Mas, se por acaso ela não aparecer até o fim do dia você me liga, ok? 

–– Ok! 

A ligação não dura mais do que isso, pois Faith jura ter ouvido a voz de Joseph no corredor. Jogo o celular em cima da cama, e vou em direção ao banheiro. Tiro a cueca e entro no chuveiro, sentindo a água gelada cair sobre meu corpo, levando a preguiça embora pelo ralo. 

É frustrante vê-la dessa forma, com medo e assustada com tudo ao seu redor. Luna está bem, tenho certeza, mas agora até mesmo as coisas bobas parecem atormentar Faith. Não a julgo, pelo contrário, a compreendo. Ela passou por tanta coisa que seria um crime esperar qualquer inabilidade de sua parte. 

Ao sair do banho visto roupas simples, mas formais o suficiente para que ninguém do trabalho pense que sou um folgado. Pego o distintivo, a arma e o papel com os nomes que Luna me passou. Depois de verificar se tudo está dentro dos conformes eu saio de casa, entrando no carro. 

Durante o caminho eu ligo para Henry, e céus, como é bom poder falar com meu velho amigo. Apesar de todos do FBI terem me recepcionado muito bem, nenhum de meus colegas de trabalho se compara a Henry, o mesmo está comigo desde o início, nos formamos na academia juntos, e fomos parceiros por anos. Sinto falta de meu amigo, além do mais ele é a única pessoa com quem posso me abrir sobre toda a confusão envolvendo minha esposa e White Cube. 

Estaciono o carro e entro rapidamente no escritório, indo direto para o escritório de meu chefe. 

–– Com licença, senhor. –– peço educadamente parado em frente a sua porta aberta. 

–– Detetive Bieber, entre. –– assinto, sentando-me em uma das cadeiras em frente a sua mesa. 

–– Então detetive, alguma novidade sobre White Cube? 

–– Senhor, eu consegui uma lista de todos os funcionários do lugar. Sei que não é muito, mas tenho certeza de que algum deles sabe alguma coisa. –– ele suspira. 

–– Esse caso está demorando mais do que o esperado. –– ele apruma o corpo na poltrona. –– Quero que fale com cada uma dessas pessoas, faça o que for preciso para que uma delas abra a boca. –– assinto. 

–– Senhor, eu sei que não temos provas o suficiente, mas eu gostaria de pedir um mandado de busca pelo apartamento de Dean Henderson. 

–– Porque não por White Cube, detetive? 

–– Henderson é esperto senhor, ele não guarda nenhuma prova na galeria, acredite, eu já procurei por todo aquele lugar e minhas fontes confirmaram tal coisa. Tudo o que nós precisamos está em seu apartamento. 

–– Eu prefiro que fale com os funcionários primeiro detetive. 

Quando penso em debater e insistir um pouco mais somos interrompidos pela algazarra que se forma do lado de fora. Imediatamente ele se levanta e eu o acompanho, realmente curioso com o que aconteceu. 

–– Qual é o problema? –– pergunto a um policial que passa a minha frente. 

–– Encontraram o corpo de uma mulher na zona leste da cidade. –– começa a dizer. –– Quem fez aquilo com certeza a odiava, a mulher estava quase irreconhecível. 

–– Já descobriu a identidade da mulher? 

–– Não, o legista deve estar chegando com o corpo daqui a pouco. –– sem perceber eu penso em Luna, mas não, não é possível. Com certeza eu estou apenas me deixando levar pela preocupação de Faith. –– As fotos do corpo já devem estar no sistema, se quiser eu posso achá-las pra você. 

–– Isso ia me ajudar bastante. 

Caminho junto com o policial para sua mesa. O mesmo começa a mexer no computador, procurando as fotos pelo sistema. Quando ele enfim a encontra eu sinto que levei um soco no estômago. O rosto da mulher está completamente ferido, com marcas roxas e um corte profundo na cabeça, além de cortes superficiais por toda a face. Se eu olhasse de longe eu provavelmente não a reconheceria, mas assim, tão perto é impossível não reconhecê-la. 

Droga! Droga! 

–– Conhece essa mulher? –– pergunta o policial. 

–– Sim, é uma das garotas envolvidas no meu caso. –– comprimo os lábios em linha reta. –– Valeu cara. 

Em passos rápidos eu me aproximo de meu chefe, interrompendo sua conversa com o policial responsável por achar o corpo. 

–– A mulher que acabaram de encontrar é uma das garotas de White Cube. –– ele se surpreende. –– Eu a conheço, ela estava me ajudando. Senhor foi Henderson quem fez isso, ele provavelmente descobriu alguma coisa. Não podemos perder tempo, me deixe ir até o apartamento e eu prometo voltar com o caso solucionado. 

Por alguns instantes ele se mantém calado, realmente pensativo, o que me deixa aflito e nervoso. Meus pensamentos se dividem entre o alivio por finalmente poder colocar Henderson atrás das grades, e na angustia por não saber como contar a Faith que sua amiga morreu. 

O´Conner ainda se mantém pensativo, e pela sua expressão  não consigo decifrar se ele me permitirá ir até a casa de Henderson. 

— Não detetive, mesmo assim ainda é pouco para emitir um mandado de apreensão e busca. Sabe que as coisas não funcionam assim, se Henderson for inocente pela morte da vítima acusá-lo depois será um obstáculo, e podem alegar que estamos com perseguição ao senhor Henderson. 

— Senhor, mas... — sua mão faz um movimento para que eu me cale, e mesmo frustrado acato sua ordem, afinal não passo de um subordinado aqui dentro. 

— Conhece as regras Bieber, sei que está nervoso porque sua esposa está lá dentro, mas não me faça te tirar do caso. O que posso fazer por você é pedir uma análise do corpo para averiguar se suas suspeitas são concretas, por favor, aguarde em minha sala. 

O vejo virar, me dando as costas e indo em direção ao necrotério do FBI para pedir uma análise rápida do corpo de Luna. Viro meu corpo batendo minha testa na parede, aperto minhas mãos em punho e logo em seguida esmurro a parede pela raiva que sinto. Tenho vontade de jogar meu distintivo e farda no chão e sair desse local, podendo assim eu mesmo fazer o serviço com minhas próprias mãos, porém a promessa que fiz a Faith na nossa noite juntos de que eu a salvaria me perturba, e a de ser cuidadoso também.  

Preciso ter só mais um pouco de paciência.

Ponho-me a caminhar até a sala que fui designado.

Porque os mocinhos sempre têm que fazer tudo sempre dentro da lei? Não consigo evitar de me sentir culpado, afinal deixei que Faith e Luna se envolvessem nesse caso e graças a mim uma delas teve um terrível destino. 

Encosto-me a parede fria daquela sala enorme esperando a maldita autopsia. Minhas pernas começam a doer pela espera em pé, mas eu me recuso a sentar e começo a me perguntar como irei dizer a Faith que sua amiga foi brutalmente assassinada. Sinto-me um tolo por querer ensaiar tal notícia, sendo que várias vezes essa notícia já saiu de meus lábios a dezenas de famílias, e agora estou com este medo entranhando em mim.

(....)

Começo a andar em círculos pela sala, ansioso olho meu pulso e vejo que se passou exatas cinco horas. Corro meus dedos pela minha testa ao ver que não demorará muito para que eu tenha a resposta, mesmo sabendo exatamente qual é. 

Ouço passos rápidos no corredor e a porta sendo aberta violentamente, passando por ela um pequeno grupo de pessoas: meu chefe, dois civis, e um cara que identifico pelo seu crachá ser o analista. 

— Bieber pegamos Dean. — meu chefe fala com empolgação enquanto coloca uma pasta em minhas mãos. O aberto imediatamente vendo as analises que acabo não entendendo muito bem.

— Deixe que lhe explique detetive. — o analista fala se aproximando de mim. — A moça que identificamos como Luna Mary foi torturada e não foi por apenas um homem e sim dois. Encontramos DNA presente, dentro de suas unhas continham pele o que significa que ela tentou lutar contra o agressor, e quando fizemos a análise identificamos que o DNA encontrado pertence a Joseph o segurança de White Cube segundo sua lista de funcionários do local. O outro DNA foi encontrado em uma pequena mancha de sangue entre seus dedos perto do anel em seu dedo anelar direito, suas mãos não estavam machucadas e seria muito pouco se ela tivesse passado a mão no rosto que estava completamente machucado fizemos uma nova análise e o sangue é de Dean Henderson, ela deve ter o machucado enquanto tentava se livra e o anel deve ter feito um mínimo arranhão, mas foi o suficiente para pegarmos. 

Sorrio, mas o mesmo logo se desfaz. Se Luna contou alguma coisa a Dean enquanto foi torturada Faith corre perigo. Olho para meu chefe que entende o que quero sem que eu ao menos precise pedir permissão. 

–– Leve dois homens com você. E detetive fique atento, se nós tínhamos alguma duvido sobre o quão perigoso Dean é, agora nós sabemos que ele é muito perigoso. 

— Sim senhor.  Com licença. — os dois homens que estavam na sala saem comigo.

Seguro o mandado em minha mão esquerda, passo no RH rapidamente pegando um colete e uma camisa do FBI. É hoje que Dean Henderson saberá quem sou. 

Entro na viatura com os dois homens junto a mim. Dentro da viatura posso sentir claramente a adrenalina correr pelas minhas veias enquanto a viatura percorre o asfalto da cidade. Mantenho-me calado enquanto o homem ao meu lado dirige e o outro está atrás falando no rádio as coordenadas sobre nossa localização e recebendo a notícia que Joseph foi detido. Será que Luna contou algo? Temo o que possa acontecer com Faith. 

O carro para em frente ao prédio luxuoso chamado atenção dos ricos daquele bairro nobre. Desço da viatura e logo nossa entrada é permitida. Entramos no elevador indo até a cobertura do local quando o bip do elevador se faz presente às portas são abertas e ponho-me a caminhar até as únicas portas duplas daquele local.  

Dou duas batidas na porta que é aberta em dois minutos. Meus olhos não acreditam no que vêem, seus olhos azuis se arregalam quando me vê e logo depois sorrir, entrando que ela sabe o que vai acontecer ali. 

— Gostaríamos de falar com Dean Henderson senhorita. Pode chamá-lo, por favor? —peço à empregada que abriu a porta, porém meu olhar se mentem fixo na mulher sentada no sofá, não muito distante da porta.

A empregada assente, afastando e deixando a porta aberta. Com a cabeça eu indico para que Faith saia dali. Ela vai para algum canto e agradeço por isso, não quero que Dean tente algo contra ela quando descobrir a verdade.

Não posso deixar de me sentir vitorioso e feliz por finalmente fazer com que este ser desprezível veja que quem ele tentou humilhar durante esse mês era a quem ele devia um certo respeito.

O vejo descer as escadas rapidamente com sua blusa social branca um pouco aberta e calça social. Ele me encara e vejo sua boca se abrir.

Xeque mate. 

— Bieber? — ele coça a cabeça, entregando seu nervosismo. Não contenho meu sorriso debochado antes de dizer as palavras que tanto desejei no último mês: 

— Dean Henderson o senhor está preso por tráfico humano e o assassinato de Luna Mary. Você tem o direito de permanecer em silêncio; tudo o que você disser poderá e deverá ser usado contra você no tribunal. Você tem o direito de ter um advogado presente durante qualquer interrogatório. Se você não puder pagar um advogado, um defensor lhe será indicado. Você entende os seus direitos? 

Enquanto ele é algemado olho para Faith que está totalmente assustada, a chamo com um sinal de cabeça. Faith corre para meus braços, para o lugar de onde ela nunca mais irá sair. Um dos outros policiais segura Dean, e eu aperto a cintura fina de Faith contra mim.

— Acabou meu amor. Você está livre. 


Notas Finais


E então o que acharam? Eu espero que tenham gostado. Caso tenham gostado do capítulo não deixem de comentar, pois isso nos incentiva muito. Críticas são sempre bem-vidas, desde que as mesmas sejam construtivas. Beijão e até o próximo capítulo <3


Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=VnHeKudjqf8&feature=youtu.be

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https://spiritfanfics.com/historia/love-at-second-sight-6875946
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