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História The Case of White Cube - Knowing White Cube


Escrita por: lagerfeld e TiaClara

Notas do Autor


Olá amores!
Como foi o natal, comerão muito? Pois eu estou me sentindo uma porca.
Eu e a Bea gostaríamos de desejar um feliz natal, que seja abençoado e iluminado.

Enfim.. estamos muito felizes com o resultado em TCOWC e o carinho que tem nos tratado.
Obrigada.
Uma Boa Leitura e até semana que vem com a Bea
Helen

Capítulo 6 - Knowing White Cube


Fanfic / Fanfiction The Case of White Cube - Knowing White Cube

Faith 
 

A claridade do sol incomoda meus olhos, tornando impossível permanecer com os mesmos abertos. A cortina fina, não cumpre o seu propósito, de livrar-nos da luz matinal, sendo assim, sua presença, é completamente irrelevante. Viro-me para o lado oposto a janela, e abro meus olhos, desta vez, conseguindo mantê-los abertos. Solto um suspiro de cansaço, algumas partes de meu corpo doem, principalmente meu tronco, resultado de alguns dias sem dormir. Não consigo, simplesmente não consigo pregar os olhos, em partes por medo, medo de que algo pior do que isso aconteça, e me assombre durante o sono, mas também, por não perder a fé de que a qualquer momento o meu Justin virá me resgatar. 

Luna por outro lado, não parece incomodar-se com a nossa situação, e seu ronco alto, resultado de um sono profundo, é a prova viva disso. Ela é uma boa garota, e tem tentando me ajudar a passar por esse pesadelo. Ela tem sido uma amiga, por assim dizer. O apartamento a onde me colocaram tem sido o meu refúgio, e até hoje não fui obrigada a sair daqui, mas isso não me conforta, pois Luna, quase a todo momento me diz que em breve, isso irá mudar. Segundo ela, Dean pode estar se fazendo de bom moço agora, escondendo o monstro que existe dentro de si, mas uma hora a fera irá acordar pra mim, assim como acordou pra todas, e nesse dia, eu não poderei fazer nada, pois estarei petrificada de medo. 

Ainda tento entender o que me trouxe aqui, e realmente, a única opção plausível, é o trabalho de meu marido. Meu sequestro deve ser uma vingança, ou o preço pago por algo. Eu sabia os perigos de casar-me com um policial, diversas vezes Justin recebeu ameaças, mas o próprio sempre me passou confiança, e me prometeu que nada de ruim nos aconteceria. Eu por minha vez, confiei nele, é claro que sim, ele é meu marido, o amo mais do que a minha própria vida, e agora o pior aconteceu... Estou aqui sem Justin, com pessoas da pior espécie, e em breve meu pior pesadelo se inicia. Só espero que meu Justin não tenha acredito naquela maldita carta. 

Por favor, Deus, não deixe meu Justin acreditar naquelas palavras. Faça com que ele se lembre do quanto eu o amo, e que não sou capaz de abandona-lo por vontade própria. 

–– Bom dia, Faith. –– a voz de Luna desperta-me de meus pensamentos. 

–– Bom dia. –– digo baixo, quase em fio de voz. 

De soslaio posso vê-la se levantar, esticar o corpo, e caminhar até minha cama, ao lado da sua, onde se senta. 

–– Ainda não conseguiu dormir? –– nego com a cabeça. –– Você precisa dormir, Faith, ficar acordada não lhe fará bem, pelo contrário... Dean nos compra por nossa beleza, se não mantê-la, não sei o que ele será capaz de fazer com você. 

Engulo em seco suas palavras. Não respondo, apenas mantenho meu olhar ao nada, pois realmente não sei o que dizer. Me considero uma mulher forte, com uma língua afiada, e sempre com uma resposta pronta, mas agora... Eu não sei, é como se eu não me sentisse eu mesma, é como se eu não fosse a Faith. 

–– Se importa, se eu for tomar banho na sua frente? –– pergunto, ainda com a voz baixa. Ela nega com a cabeça. 

Luna se levanta, e eu faço o mesmo, indo em direção ao banheiro. O lugar é quase um cubículo, com chuveiro, vaso sanitário, uma pia pequena, e sem espaço de sobra. Tiro minhas roupas, as mesmas que uso desde o dia que fui tirada de minha casa a força. As mesmas não contém mais o cheiro gostoso, o que é de se esperar após o meu recorde de dias sem banho. Entro no box, e abro o registro. A água é surpreendentemente morna, e consequentemente eu relaxo meu corpo em baixo da mesma. 

Perco a noção de quanto tempo passo no banho, e só penso em sair, quando Luna bate na porta, e grita para que eu saia. Desligo o registro, e me enrolo na toalha amarela, que no primeiro dia, Luna havia dito ser minha. Enxugo todo o excesso de água em meu corpo, e saio do banheiro, vendo-a sentada no sofá. 

–– Lembre-me de nunca mais, deixá-la tomar banho na minha frente. Você demora demais. –– diz ao meu ver. 

Antes que eu pudesse lhe responder, ouço o barulho de chave, e quase imediatamente a porta se abre. Joseph, o homem responsável por nos manter prisioneiras, adentra o apartamento juntamente ao seu chefe, Dean. Ambos me encaram dos pés à cabeça, como se eu fosse um pedaço de carne, pronto para ser devorado. Desvio meu olhar, e aperto a toalha contra o meu corpo. Nunca me senti tão desconfortável. 

–– Não se preocupe, nenhum dos meus homens encostará a mão em você. –– diz Dean, referindo-se ao modo como Joseph me olha. –– Quanto a mim... –– ela suspira, ou ri, não sei bem dizer o que faz. –– Não se preocupe também. 

–– Dean, o que está fazendo aqui? Você nunca vem nos ver pela manhã. –– diz Luna. 

–– Caso tenha se esquecido querida Luna, esse apartamento é meu, assim como vocês, posso vir, e sair daqui quanto bem entender. –– vejo-a revirar os olhos. –– Mas, respondendo a sua pergunta, eu vim buscar minha nova obra de arte. –– ele me encara fixamente. –– Já está na hora de Faith descobrir como as coisas funcionam na galeria. 

–– Eu vou ter que trabalhar? –– pergunto com dificuldade. 

–– Hoje não, mas irá para a galeria com a Luna. Quero que observe tudo, até mesmo a forma como os quadros são organizados. Digamos que hoje será um dia de observação. –– ele dá alguns passos para perto de mim, quase acabando com a distância entre nós. Ele ergue sua mão direita, e seus dedos tocam minha face, mas eu rapidamente me esquivo. –– Não fique triste preciosa, logo você trabalhará, assim como todas as outras. 

Dito isso ele saí do apartamento, dizendo que nos espera no carro. Luna segue o seu caminho, e vai para o banheiro, tomar seu banho. Enquanto ouço a água cair, pela primeira vez eu mexo na mala que fiz, a procura de uma roupa simples e confortável, mas enquanto vasculho a mala, meus pensamentos voam longe, mais precisamente, para casa. Não posso deixar de pensar em Justin, como ele está, se está bem, se comeu, se dormiu, se acreditou naquelas palavras, ou se está procurando por mim. 

Meu coração aperta, de saudade, mas também de tristeza, pois por alguns segundos percebo que posso não voltar a vê-lo, cheira-lo, e muito sentir seus lábios contra os meus. Por mais que eu não queira admitir, por mais que aquela carta tenha sido escrita com o meu coração na mão, ela é muito convincente, e até mesmo Justin, que me conhece melhor, do que eu conheço a mim mesma, pode acabar acreditando naquelas palavras estúpidas. 

Luna saí do banheiro, e eu fungo o nariz, só então me dando conta que minha face esta molhada pelas lágrimas. Ela me lança um sorriso de pena, mas logo se concentra em vestir-se. Opto por uma calça jeans, e uma blusa branca qualquer. O ânimo para me arrumar, não existe. 

–– Vamos Faith, está na hora de você conhecer White Cube. 

Ela me estende a mão, em um gesto solidário de conforto, e eu aceito. Nós saímos do apartamento, com Joseph a nossa cola, destruindo qualquer pensamento de fuga que se passa por minha mente. Ao sair do prédio, ele abre a porta de um carro preto, espaçoso, e luxuoso, uma Range Rover, se não me engano. Sempre fui péssima com carros, e esse defeito sempre fez com que Justin risse de mim. Dean manda o motorista partir, e assim ele faz. Durante o caminho, não consigo evitar olhar pela janela, buscando por qualquer detalhe que me faça saber onde estou. Depois de algum tempo, não sei ao certo quanto, mas o suficiente para me deixar frustrada, eu decido parar de tentar descobrir e decido perguntar, já deveria ter feito isso antes, e me sinto uma burra por não tê-lo feito. 

–– Onde estamos? –– o olhar de Dean se fixa em mim, assim como o de Luna. –– Em que cidade estamos? –– refaço minha pergunta. 

–– Chicago. –– ele responde. Chicago, eu nunca havia estado aqui antes. Para ser sincera, nunca havia saído do Canadá. –– O que, nunca esteve aqui antes? –– nego com a cabeça, tomando uma expressão mau humorada, e de poucos amigos, que nunca havia sido tão bem usada por mim antes. –– Se for uma boa garota, posso levá-la para um passeio turístico. 

–– Eu prefiro mofar naquele apartamento, a sair com você. –– digo dura. 

–– Seu desejo é uma ordem. –– bufo. 

O carro para, e quase imediatamente a porta é aberta. Luna saí primeiro, depois Dean, e por último eu. Meus olhos vão de encontro ao grande letreiro prateado, que se destaca em meio a fachada, feita inteiramente por uma extensa parede de vidro, permitindo que qualquer pessoa que passe pela calçada possa ver o que há ali dentro. White Cube, leio para mim mesma. 

Adentro o lugar, e não nego, fico fascinada com as obras de arte, extremamente coloridas, dando vida ao lugar que de fato, se parece com um cubo branco. A decoração é de muito bom gosto, mas nada muito extravagante, deixando todo o destaque para os quadros, e fotografias na parede. O único ponto fixo no lugar, além das paredes, é um bar, bem no centro, prateado assim como letreiro. 

–– É bonito, certo? –– pergunta Dean, chamando minha atenção. 

–– Seria, se eu não soubesse o que acontece aqui. 

Um sorriso cínico brota em seus lábios. Reviro os olhos, e o vejo cochichar algo com Joseph, que assente com a mesma expressão carrancuda de sempre. Dean se vira para mim, e me olha de cima abaixo. 

–– Minha preciosa, observe tudo, e pergunte o que quiser à suas colegas de trabalho. Vou para meu escritório. –– ele me dá as costas, mas no mesmo instante se vira de volta para mim. –– Não tente nenhuma gracinha, eu sou bom, mas quando estou com raiva sou melhor ainda, e além do mais, não conseguiria chegar nem na esquina. ––ele olha para Luna, como se me dissesse que ela tentou isso. 

Minha vontade é de gritar, mas permaneço quieta. Olho as paredes, confesso que gosto de obras, e se Justin estivesse aqui comigo, estaria fascinado, foi ele quem me trouxe para esse mundo de cores, e retratados em um papel. Suspiro. Olho minha mão esquerda, onde uma aliança deveria estar, se não fosse por Dean que a tirou de mim. Desgraçado! 

Começo a observar algumas meninas, elas conversam entre si, e quando algum cliente entram um sorriso falso é colocado em seu rosto e vão até eles, desde mulheres refinadas a alguns velhos. 

–– Luna me contou sua história, prazer sou Claire. Um conselho que te dou, seja boazinha com Dean, não desobedeça que terá tudo com ele, saía um dedo de sua linha que vai se arrepender amargamente. –– vejo-a alisar seu pulso, onde tem uma cicatriz. Essa deve ter conhecido um castigo do senhor Henderson. Olho a ruiva de acima a abaixo, sua beleza é exuberante. 

–– Obrigada Claire, pode deixar que vou me lembrar bem de suas palavras. 

Engato em uma conversa com algumas meninas, todas somos tão diferentes, com opiniões distintas, mas com o mesmo problema, e o mesmo sonho. O sonho de poder sair daqui. Mesmo sendo a mais nova aquisição de Dean, meu desejo por liberdade é tão grande, quanto o de todas as outras. 

Sinto que Joseph não tira seu olhar de mim. Dizer que não pensei em sair correndo é hipocrisia, mas não sou idiota para cometer tal burrice, depois de dias naquele minúsculo apartamento hoje que saio, tenho que estudar cada detalhe se quiser tentar algo. 
(...) 

Vejo a noite chegar, e com ela um frio em minha espinha. Luna me pega pela mão e me leva para os fundos, onde contém vários vestidos em cabides. As meninas escolhem o seu, e logo estão se produzindo. Fico admirada, elas se preparam como se fosse para algum evento realmente luxuoso, sempre imaginei ou até vi algumas prostitutas usando roupas vulgares, apertadas, cobrindo nada, entretanto aqui, pelo que vejo, classe está em primeiro lugar. White Cube não é qualquer coisa, agora percebo porque Luna diz que aqui só vem milionários, aqui tem prostitutas de luxo, mesmo o termo não me agradar, é nisso que ele me transformou, em uma prostituta, todas nós. 

O show de cores, me fazem babar, vestidos longos, branco, vermelho, verde, e preto, cada um com sua beleza, e forma, que se adapta ao corpo das meninas. Joias fazem complemento com o mesmo, e cabelos muito bem produzidos, maquiagem nada vulgar. 

–– Uau. –– digo surpresa, e Luna sorri em minha direção. 

–– Eu disse que é tudo muito glamoroso, espere para ver o que acontece lá fora. Agora que as portas estão fechadas, o acesso é restrito, e só entra quem Dean permite. –– assinto. 

A porta se abre, e logo penso o quão errado isso é. E se tivesse alguma mulher nua aqui? Suspiro, como se isso fizesse diferença, eles não tem respeito por nós. Giro meu corpo, afim de ver quem é, e vejo que se trata de Dean. Ele olha as moças dentro e sorrir. 

–– Estão maravilhosas minhas preciosas. Faith, trouxe algo para você, escolhi pessoalmente. –– meu olhar se encontra com a sacola preta, seu material brilhante em sua mão direita. 

–– Você disse que eu iria só observar por hoje. 

–– E vai minha querida, mas... –– ele me olhou de cima a baixo, fazendo cara de nojo. –– É uma burra se pensa que pode desfilar pela minha galeria com um simples jeans e camiseta. Você é minha mais nova obra de arte, e essa noite vou te pôr a mostra. 

Mordo meu lábio com força, isso é humilhação demais. Meus olhos enchem de lágrimas, e não as consigo segurar. 

–– Eu não vou fazer isso. –– empurro o vestido que está em sua mão, e seu olhar se endurece para mim. 

–– Eu te disse Faith, aqui você faz o que eu mando. Agora se arrume, arrume também essa cara, e quero ver o seu melhor sorriso lá fora. Não me desafie garota. –– sua mão aperta meu braço, e o local começa a doer. 

–– Ela vai se arrumar Dean, não se preocupe, vamos ajudar. Dez minutos, estamos todas lá fora. –– Luna intercede por mim. Ele sai da sala, e logo as meninas estão tirando minhas roupa, mesmo eu não conseguindo parar de chorar. 

–– Faith olha para mim, você tem que se acalmar, todas nós aqui passamos por isso. –– olho para todas que assentem, e começo a soluçar tentando me acalmar. –– Hoje ninguém tocará você, Dean não permitirá, você será algo como produto de exibição, ele vai esperar a maior oferta, você é novidade, então ele vai te segurar por um tempo.

Sei que não é algo bom de se ouvir, mas meu alívio em saber que nenhum homem me tocará, ao menos por hoje, me acalma um pouco.

Sei que não sou nenhuma virgem, já tinha deixado de ser a muito tempo, mas transei com os caras que me deram vontade, que eu gostava. Mas, estar em algum lugar que mal conhece, com homens que nunca vi, e saber que vou servir de depósito de porra para eles, é o pior castigo que eu posso receber. Olho meu corpo, agora coberto pelo vestido azul claro e longo, seu decote é exagerado, mas não mostra nada que não deve ser mostrado. Em meus pés, uma sandália prata, e meu cabelo amarrado em um rabo de cavalo alto. Minha mão contém uma pulseira em ouro branco.

Suspiro, se fosse ir para alguma festa com meu marido, com certeza estaria em frente ao espelho manada a imagem que reflete, mas aqui, ser exibida como um animal de zoológico me dá nojo, e a ânsia de correr para o banheiro e enfiar o dedo na garganta se faz presente em minha mente. 

–– Vamos Faith, sorria, converse educadamente, e não terá problema. –– Luna me adverte. 

Saio com as outras, e me surpreendo. Mesas estão postas, homens engravatados estão sentados com taças em mãos, um rosto me é conhecido, um deputado famoso, justiça não tem, e nunca terá nesse mundo, só agora percebo isso. Noto as meninas servindo champanhes, e logo engatando conversas com os homens que estão ali, quem não sabe dessa história, e não sabem que somos traficadas, achariam que somos felizes. Vejo Luna rir para um velho que dá um tapinha em sua bunda, seu sorriso é enorme, mas seus olhos estão tristes, se fosse eu ali, acho que uma bofetada iria de encontro com o rosto daquele ser repugnante. 

Todos os homens que estão ali, talvez meia dúzia, são elegantes e até bonitos ao se ver, mas são uns porcos por dentro. O que serve o exterior se o interior não passa de uma casca?! Aliso meu braço direito sem saber para onde ir, sinto um mão em meu ombro desnudo, e olho para trás vendo Dean me olhar. 

–– Como está linda. Quando eu vi essa cor, sabia que cairia perfeitamente para você preciosa, o azul, ressalta os seus olhos. 

–– Não fale dos meus olhos. –– falo entre dentes, e baixo para não chamar atenção. Justin tem um certo vício em me dar coisas em azul, e sempre me falava coisas, como a frase dita por Dean, como por exemplo, que meus olhos combinam perfeitamente com essa cor. Que saudade. 

–– Olha Faith estou sendo paciente com você, não teste minha paciência menina. Agora sorria que o deputado vem em nossa direção. –– ele dobra seu braço, um claro sinal que é para encaixar meu braço ali. Coloco, e sorrio o melhor que consigo, o que não é muita coisa, mas ele fica satisfeito. 

–– Henderson, não tinha percebido que tem garota nova. Que linda! –– sua mão esquerda acaricia seu cavanhaque, enquanto seus olhos fitam-me com luxuria. –– Pago o que for para tê-la essa noite. –– Dean ri divertidamente. Meu sorriso transforma-se em uma linha reta, e aperto meu braço ao seu, com medo. Ele intercala seu olhar entre mim, e o deputado. 

–– Ela por enquanto é exclusividade da loja caro deputado, no dia que a pôr à venda, será o primeiro a saber, lhe garanto. –– o deputado sorri satisfeito, e começa uma conversa com Dean que não faço questão em ouvir. 

–– Minha sugestão Henderson sobre a sua preciosidade, que percebo que todos a olham... Faça um leilão como antigamente, a tanto tempo não faz. A maior oferta a leva, vai ser divertido. 

–– Uma boa sugestão. A tempos não os vejo eufóricos, vai ser divertido. Além do mais faturarei alguns dólares. –– os dois riem. 
Quando fico a sós com o Dean o olho interrogativa. 

–– Melhor ficar caladinha, assim fica ainda mais linda Faith. Quando abre a boca só sai merda. Ponha uma coisa em sua cabeça, você é minha, eu te comprei, então pertence a mim, e vai fazer o que eu mandar, não saíra daqui nunca mais, essa é sua realidade agora preciosa. 

–– Vou a toalhete, com licença. –– quase corro para o banheiro. 
Abro a torneira, molhando minha mão um pouco, e levando-a para trás do meu pescoço, sentindo a água gelada escorrer por minha pele, umedecendo o vestido azul. 

–– Isso só pode ser um pesadelo. –– olho meu reflexo no espelho, nem o brilho especial que tinha em meu rosto tenho mais. 
Hoje sou a sombra da mulher que fui um dia.

 


Notas Finais


E então o que acharam? Eu espero que tenham gostado. Caso tenham gostado do capítulo não deixem de comentar, pois isso nos incentiva muito. Críticas são sempre bem-vidas, desde que as mesmas sejam construtivas. Beijão e até o próximo capítulo <3


Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=VnHeKudjqf8&feature=youtu.be

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