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História The Choice - Coragem ao invés do medo.


Escrita por: Mona_Melly

Notas do Autor


Oi galerinha <3
Esse da foto é Tyler Posey, ele fará o papel de Caio Lewis.
Primeiramente queria me desculpar pela demora, Sorry :( , e em segundo dizer: EU VOLTEI!!!
Queria agradecer aos favoritos (não são muitos, mas mesmo assim um abraço bem apertado para vocês), e gente, comentem ai. É muito gratificante quando vocês comentam e eu fico muito feliz.
Bom chega de blablabla podem ler.
Até lá em baixo.

Capítulo 2 - Coragem ao invés do medo.


Fanfic / Fanfiction The Choice - Coragem ao invés do medo.

Com medo de fazer um único barulho 

Com medo de nunca encontrar uma saída. 

Por isso, estou aqui e não vou fugir... 

Por todas as vezes que eu deixei você me maltratar

E deixei você me entristecer, agora eu tenho

Coragem ao invés de medo" Guts over fear - Eminem feat Sia

 

Eu ainda encarava o teto quando a porta foi aberta, meu olhar desviou do teto branco para fitar o moreno que caminhava até a poltrona que estava no quarto. 

Seu rosto terno estava tenso e seus olhos estavam fixos em seu celular, ele coçou sua barba antes de se sentar e parecia irritado. 

-Quem é você? - Minha voz saiu rouca e cortante fazendo-me se inclinar e tossir. 

Ele ainda continuava na poltrona, mas agora seus olhos estavam fixamente preso sobre mim. Seu semblante que antes parecia irritado estava suave e seus olhos âmbar me olhavam atentamente como se cada parte de meu rosto o lembrasse de um pesadelo terrível. 

Eu nem mesmo o vi quando ele se levantou e caminhou rapidamente em direção a porta do quarto, mas hesitou com a mão na maçaneta, parecia que ele estava batalhando consigo mesmo pois seus ombros estavam firme e tremiam ora ou outra, quando a batalha finalmente cessou ele se virou e pouso seus olhos sobre mim. 

Agora, de frente para mim eu podia observa-lo atentamente. Ele parecia cansado, abatido, e seu olhar carregavam tristeza e angustia como se pela pouca idade que tinha, já havia passado o inferno que muitas pessoas ainda iriam passar. 

Ele continuo me encarando, mas logo desviou o olhar e focou em algo sobre meu ombros. 

- Quem é você? - Eu refiz minha pergunta usando um tom sério e ríspido. 

- Vocês duas são tão parecida, mas mesmo assim tão diferentes. - Ele disse tão baixo que foi quase impossível ouvi-lo. 

- O quê? 

- Nada - Ele sacudiu a cabeça, como se de alguma maneira ele pudesse expulsar de sua mente algo tenebroso, mas seu olhar não voltaram a me encarar. -Meu nome é Zayn Malik, e lamento muito por ter te atropelado - Ele soou melancólico. 

Minha cabeça doeu e não pude evitar levantar minha mão até lá, mas esse simples fato fez com que doesse ainda mais, e no fundo foi como se de alguma maneira minha mente tentasse se lembrar de algo. 

"- Me solte Caio. - Eu gritava com lágrimas nos olhos enquanto tentava se livrar das mãos dele que percorriam sem despeito meu frágil corpo. - Solte-me! - Eu gritava desesperada, mas parecia que ninguém me ouvia. O beco estava escuro, ainda era noite quando sai da casa de Danielle e voltava para casa. Agora a ideia parecia idiota, ela havia insistido muito para que passasse a noite em sua casa, mas fui firme o bastante dizendo que poderia ir embora sozinha, prometendo a ela que ligaria assim que pusesse meus em casa. Mas no caminho de volta havia encontrado Caio sentado próximo a uma varanda fumando um cigarro com um grupo de amigos. Caio era um ex namorado que não havia superado muito bem nosso término. No entanto, eu tentei dar meia volta e desviar o caminho, mas ele foi mais rápido me agarrando pelo pulso e me arrastando em direção a um beco mal iluminado do outro lado da rua. 

- Eu não vou te soltar, amor. - Ele acariciou meus cabelos antes de descer seu olhar para meu busto. Seus olhos se iluminaram e voltaram para mim negros como aquela noite, seu sorriso malicioso voou em direção ao meu pescoço e suas mãos trilharam um caminho até um de meus seios. 

Eu tentava de todas as formas se livrar dele, minha garganta doía pelos gritos constante que havia dado e minha visão ficou inundada pelas lágrimas que desciam sem pressa manchado minhas bochecha corada. 

- Por favor - Eu implorei entre soluços. - Não faça isso. 

Eu perdi a calma quando o vi desabotoar a calça, eu tentei lutar ainda mais, mas um estalo me fez ficar parada. Ele havia me dado um tapa. 

- Silêncio meu amor - Ele beijou meus lábios - prometo que será rápido." 

Eu respirei fundo e aperte meus dedos fortemente na cama deixando-os brancos pela força que fiz e balancei a cabeça tentando afastar meus pensamentos. Aquela noite havia sido conturbada, as marcas ainda estavam em mim mostrando que aquilo não fora um terrível pesadelo, Caio havia conseguido arrancar de mim toda a dignidade que restava deixando apenas marcas na mente e no corpo que jamais serão apagadas. 

"- Socorro! - Eu gritei o mais auto que consegui e tentei me soltar dele, mas suas mãos eram fortes e me agarraram ainda mais quando tentei fugir. Eu soluçava alto e tremia de frio e de medo. Ele passou seus braços firmes em volta de minha cintura e começou a me arrastar ainda mais para fundo do beco, onde ninguém mais me veria, e ninguém escutarias meus gritos e gemidos de dor. Minha cabeça e meus olhos ficaram pesados então deixei que eles se fechassem e mergulhei na escuridão com a esperança de que quando acordasse tudo não tivesse passado de um terrível pesadelo no qual jamais me lembraria. 

Quando a manhã sucedeu eu acordei em sua cama, com meus olhos ardendo e com a garganta seca demais para dizer qualquer coisa. Eu me virei e vi ele cochilando com os braços em volta de minha cintura, e foi ai que vi as marcas horrorosas. 

Minha respiração falhou e tudo o que mais queria era que tudo fosse um terrível pesadelo e que ainda acordaria em minha cama com o cantos dos pássaros que ora ou outra pousavam em minha janela, mas as marcas estavam ali vivas e roxas brilhando a minha frente mostrando que tudo foi real e que jamais seria apagado. Eu me soltei dele e levantei tão leve que mau senti quando meus pés chocaram-se com o piso de madeira gelado de sua casa, eu me levantei e avistei minha calça perto da porta, mas não ousei me levantar sabia que a cama rangeria e me trairia, mas não tinha outra alternativa. Então eu prendi minha respiração e me levantei rápido, se era para ser pega pelo menos teria algum tempo para correr longe dele. Mas a cama não fez barulho algum, e ele ainda dormi sereno ao meu lado. Quando consegui por minha calça eu escutei a cama ranger e minha respiração falhou novamente. Caio ainda deitado observava atentamente meus movimentos e sorriu quando eu olhei em seus olhos negros. 

- Bom dia meu amor. - Ele saudou com um sorriso caloroso no rosto. - Gostei da nossa noite de ontem, mas gostaria mais ainda de repeti-la pela manhã -Então ele soltou um sorriso malicioso e se curvou se sentando na cama com seu olhar fixo no meu busto nu. - Que tal tomarmos um banho juntos? 

- Que... - Eu limpei a garganta e forcei minha fala. - Por que você não vai na frente querido. -Tentei dar meu melhor sorriso. 

Ele me encarou sério por um tempo com a mão sobre o queixo, mas logo sorriu e assentiu levantou e caminhou até o banheiro tirando o restante de suas roupas pelo caminho. 

- Não demore querida - Ele disse por cima de seus ombros largos e me encarou friamente. - Você sabe o quanto detesto ter que esperar por algo - E com isso ele entrou no banheiro encostando a porta atrás de si. 

Eu respirei fundo trazendo ar de volta para meus pulmões e peguei a primeira camisa que vi pela frente corri em direção a porta." 

E lá estavam as malditas lembranças, eu podia sentir as lágrimas travando uma batalha árdua comigo mesma, mas eu não as deixaria vencer, eu não choraria. Engoli o bolo preso em minha garganta e me foquei no moreno a minha frente. Ele olhava para todos os lados, mas mantinha seu olhar longe do meu. 

- Obrigada. - Eu disse chamando sua atenção. No começo ele pareceu surpreso, mas um vislumbre de sorriso ameaçou surgir em seus lábios, mas ele não sorriu e nem me olhou. - Você, pode, por favor olhar em meu olhos? -Eu disse irritada cruzando os braços sobre o peito. 

Ele suspirou antes de pousar seu olhar sobre mim. 

E lá estavam presos a ele: a triste e a angustia por trás de seu olhar, ele fez menção de desviar, mas não o fez permanecendo com seu olhar preso em mim e no fundo do castanho esverdeado eu podia enxergar a dor. 

- Quem é você? - Ele sussurrou com a voz embargada carregada de tormento e por um milésimo de segundo em pensei que ele choraria, mas assim como eu ele engoliu o choro. 

- Por que vocês são tão parecidas? - Ele avançou um passo incerto, e se manteve fixo onde estava. - Por quê? 

Uma lágrima desceu rolando pelo seu rosto, mas ele logo a secou com a costa de mão e se virou para sair. 

Quando ele abriu a porta deu um pequeno pulo de susto ao encontrar do outro lado o médico com uma prancheta na mão. 

- Oh, desculpe senhor Malik - O médico se desculpou e deu um passo para o lado abrindo espaço para que ele paçasse. 

Mas ele se manteve onde estava e encarou o médico por alguns segundos antes de se pronunciar. 

- Ela está bem doutor? - Ele perguntou sério enquanto endireitava seu terno cinza em seu corpo magro. 

- Sim, claro - Ele assentiu sorridente. - Teve apenas alguns hematomas leves, mas nada que fosse surpreendente a você não é senhorita? - Ele perguntou me lançando um olhar penoso e eu abaixei minha cabeça. - Sua... - Ele pareceu procurar uma palavra. - , sua situação não é grave, mas antes de ir embora eu gostaria de conversar contigo a sós. 

Zayn Malik o observou atentamente antes de dar um giro e me olhar. Em um ato impulsivo eu levantei o fino pano que cobria meu corpo atraindo sua atenção com o ato, ele veio caminhando até mim com passo pesados e antes que pudesse dizer alguma coisa ele puxou a coberta que me cobria. 

- Ei! - Eu gritei e me curvei para puxar o fino pano, mas com isso eu deixei livre uma pequena parte da minha coxa, e lá estava ela, a marca brilhando como letreiros néons mostrando mais uma vez a mim um pesadelo do qual vivi. 

- Oh Deus. - Ele arfou quando a viu e soltou a coberta. Ele parecia estático, deu um passo para traz e piscou várias vezes então direcionou seu olhar sobre mim. - Eu... Eu... - Ele gaguejou. 

Eu puxei novamente a coberta com força e lancei um olhar irritado a ele. 

- Não preciso de sua pena. - Eu lancei um olhar venenoso a ele e olhei seriamente para o médico. - Não precisamos conversar, aconteceu exatamente isso que vocês pensam. - Eu puxei a agulha que se encontrava no meu braço com força soltando um pequeno grito de dor, e caminhei para fora do quarto, mas fui barrada pelo médico na porta. 

- A senhorita não pode ir ainda. - O médico me alertou tapando a passagem com seu próprio corpo. 

Eu me sentia cansada, meu corpo inteiro doía e as lembranças estavam cravadas em minha mente. 

Eu me encostei na porta e escorreguei até estar sentar no chão e abracei meus joelhos colocando a cabeça entre eles e deixei as malditas lágrimas que tanto segurei caírem livremente. 

- Eu não preciso da pena de vocês. - Eu disse entre soluços. 

Escutei passos, mas não ergui a cabeça, senti braços forte circularem o meu fraco corpo me abraçando. O seu perfume amadeirado me deixou inebriada que mal dei conta de que o abraçava de volta com força. 

- Eu só queria morrer. - Eu confessei ainda em seus ombros e funguei deixando seu perfume entrar em minha narinas. 

- Shi - Ele afagou meus cabelos tentando me calmar. -Eu vou ajuda-la. Eu sempre estarei aqui por você. 

Eu estava tão cansada de ser forte sozinha que me agarrei fortemente aquele fiapo de esperança que emanava dele, suas palavras foram tão sinceras que encheram meu peito com uma sensação de conforto que a anos eu não sentia, e mesmo que fosse temporário eu me sustentaria com essa pequena esperança até que ele puxasse o tapete e me joga-se de volta a selva. 

Eu ainda estava presa a ele quando suas mãos se soltaram de mim e passou por baixo das minhas pernas me pegando no colo, eu tentei protestar, mas meu corpo pareceu tão pesado que tudo o que queria era dormi, então deixei que eles se fecharem e me entreguei a escuridão novamente. 


Notas Finais


Bem gente é isso, e eu juro que semana que vem eu posto outro.
Malikises.


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