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História The Choice - The Perfect Cliche


Escrita por: armysdumbledore

Notas do Autor


N/ao me matem osiahdcas

Capítulo 19 - The Perfect Cliche


Fanfic / Fanfiction The Choice - The Perfect Cliche

Eu estava com uma sensação estranha, como se estivesse sendo observada e fico me sentindo apreensiva. Quando estou prestes a dar meia-volta para descobrir se tinha realmente alguém me seguindo eu escuto passos vindo em minha direção e quatro dos selecionados aparecem. Park Mionseok, Kim Taeyang, Hu Di e Kim Kwan. Os três eram os mais calados da competição e não tinham se destacado em nada, até então. Tomo uma nota mental de tentar me aproximar deles, afinal de contas todos mereciam uma chance de me conhecerem e também de eu conhece-los. Hu Di parece quieto e chateado com alguma coisa, mas os outros três estão visivelmente satisfeitos.

- Meninos, que susto vocês me deram!

- Desculpe-me princesa, não era nossa intenção. Estávamos no corredor procurando a sala de jogos, você poderia nos dizer onde é?

Rio internamente, mesmo com seus 23/24 anos eram todos como meninos e antes de deixa-los seguir seu caminho eu pergunto, com um grande sorriso:

- Estão gostando do dia de folga de vocês? Estão gostando daqui?

Eles se entreolham e parecem ficar um pouco constrangidos, provavelmente porque nós ainda não tínhamos conversado muito tempo a sós até então. Me sinto culpada de não ter tido a consideração de dedicar tempo a eles e essa culpa se intensifica quando Kim Kwan me diz, correspondendo ao meu sorriso:

- Está sendo um dia maravilhoso! Mas seria perfeito se a gente tivesse a chance de passar com você!

Eu garanto a eles que vamos ter essa oportunidade o quanto antes e eles agradecem, sorrindo. Mas Hu Di permanece calado, o que me deixa meio cismada. Ele me encara e parece que vai dizer alguma coisa:

- Princesa eu...

- Hu Di, pare de ser indiscreto! A princesa está com pressa, não está vendo? – Kwan interrompe, parecendo irritado.

- Eu não me importo Kwan, se Hu Di tem algo a me dizer eu quero escutar.

Ficamos ambos encarando Hu Di, esperando ele dizer algo, mas ele apenas acena e com um sorriso triste diz:

- Não se preocupe, agora também não adianta mais.

Segue então seus amigos e me deixa desconcertada. O que foi aquilo? Estava tudo bem com ele? Decido procurar saber melhor, estava óbvio que alguma coisa o incomodava e eu iria descobrir exatamente o que era, ou eu não me chamava Giovanna.

***

Ainda estava incomodada com a situação que presenciei no corredor com os meninos, mas tinha empurrado esse assunto para o fundo da minha mente. Estava ao lado de Jay Park e ele me levava até um quarto que tinha pedido para separar para a gente, onde nosso jantar seria servido longe do resto do pessoal.

Ele estava absurdamente maravilhoso com um smoking impecável e eu estava vestida com um vestido longo, preto, com uma fenda lateral e decote nas costas. Meus cabelos estavam soltos, caindo em cascata sobre minhas costas e moldando o meu rosto e no rosto eu usava uma maquiagem mais leve, entretanto tinha passado um batom vermelho sangue e em meus pés eu usava um scarpin preto, de saltos altíssimos.

Sim, eu sei, aquela roupa não era nada como as que eu já tinha usado, mas eu tinha uma estranha necessidade de me exibir para aquele garoto. No começo me senti meio insegura, mas ao observar seu sorriso e o olhar cobiçante que me direcionou quando nos encontramos tudo valeu a pena.

Durante todo o caminho eu sentia suas olhadas, e seus olhos deixavam como um rastro de fogo em mim, eu sentia tudo o que ele fazia e aquilo estava me deixando louca. Eu me irritava com ele por me fazer sentir-me assim, mas antes de tudo eu me irritava comigo mesma por me sentir assim por causa de alguém que eu mal conhecia.

Chegando ao quarto que tinham separado para a gente vejo uma mesa para dois posicionada no centro do mesmo, e em cima dela tinha um candelabro que iluminava todo o quarto, que estava mergulhado na penumbra. Jay pega em minha mão e puxa a cadeira para mim, e pega a rosa que tinha em cima da mesa e após beijá-la, olha em meus olhos e me entrega.

Eu fico impressionada com a sua dedicação e seus gestos, mas nunca daria a braço a torcer. Sorrindo enviesado eu digo:

- Jantar à luz de velas? Que clichê Sr. Park.

- A vida é feita de clichês, só basta saber usá-los.

Eu fico sem resposta, ele sabe que eu adorei cada detalhe daquilo e não tenho forças para negar. Durante o jantar, mesmo me olhando e admirando sem disfarçar Jay adota uma postura educada e um pouco distante e isso vai me enlouquecendo. Qual era a sua verdadeira personalidade? Quem era o verdadeiro Jay Park? O que ele queria?

Não percebi que estava tão concentrada em meus pensamentos que não tinha respondido à sua pergunta, até que ele começa a rir e eu indignada pergunto:

- O que foi? Qual o problema?

- O problema é que meu comportamento está te enlouquecendo.

Coro, sabendo que ele tinha razão, mas como disse anteriormente eu nunca daria a razão para ele. Mas ele sabe que tem razão e fica com uma expressão cínica em seu rosto, expressão que fico com vontade de arrancar com tapas. Com minha mão coçando resolvo pergunta-lo, antes que perdesse a razão:

- O que você quer Jay Park?

- Mas isso não é óbvio?

- Não para mim. – aprofundo ainda mais minha carranca e ele passa os dedos em meus rosto, na pequena ruga que tinha se formado entre meus olhos quando fechei a minha expressão.

- Você Giovanna, é você que eu quero.

Se com seu toque eu já tinha me arrepiado, com suas palavras eu sinto meu corpo todo se eriçar e uma tensão tangível ocupa o cômodo.

- Ma-a-as...

- Princesa, eu sei que você quer entender o meu comportamento, quer classifica-lo e quer entender o que sente quando está comigo, porque você sempre teve controle de tudo. Minha querida, não tente entender, não tente controlar, sinta com intensidade, viva como se fosse o último dia, sorria como se não tivesse problemas, viva intensamente! Não fique presa a rótulos ou convenções!

- O que você está fazendo aqui?

Assim como Namjoon ele entende o que eu pergunto sem mais explicações e me responde algo que eu nunca havia imaginado e que me fez não só olhar ele com outros olhos, como também me fez repensar tudo:

- Eu estou vivendo ao invés de sobreviver somente. Estou me arriscando porque somente se arriscando que você tem a chance de vencer. Não, não estou encarando isso aqui como um jogo qualquer, estou encarando como uma aposta em que o prêmio principal é a minha felicidade. Eu quero viver com você cada momento inesquecivelmente, e não quero muito pensar nos “ses” e nos “porquês”, só quero aproveitar com você. Sei que tem mais dezenove garotos que querem a mesma coisa que eu, mas não estou ligando para eles, estou ligando para fazer com que cada instante que passemos juntos se torne uma memória especial. Estou querendo viver e quero saber se você quer viver comigo.

Depois dessa declaração impressionante eu me solto e o jantar passa de forma muito agradável. Ele era um cara divertido, engraçado e muito inteligente, uma companhia muito agradável e era inegável a atração que sentíamos um pelo outro: não tinha explicação, ele era como um ímã que tinha seu polo negativo e atraia o meu polo positivo a seu encontro irremediavelmente. Era como se não tivéssemos escolha.

Ele me leva até meu quarto e a tensão entre nós só aumenta, e assim que chegamos até a porta do meu quarto eu hesito em entrar. Então tirando uma coragem que eu não sabia que eu tinha eu jogo tudo para o alto e faço algo que nunca me imaginei fazendo, agarro seu rosto e o beijo intensamente, me esquecendo de tudo. Ele parece surpreso e quer se afastar, mas eu sorrio e prendo seu rosto no meu, sussurrando:

- Vamos viver juntos esse momento Jay?

Com essa frase ele esquece também de suas ressalvas e nós dois perdemos o pouco do juízo que ainda tínhamos em nossa mente.


Notas Finais


Não sei se alguém realmente liga, mas eu amo muito essa história, então resolvi falar. Eu vou poder atualizar agora só terça feira, porque aconteceu um problema na faculdade. Espero conseguir acabar o capítulo antes, estou quase na metade,mas se não conseguir terça eu vou postar, prometo. E não quero fazer por fazer, quero fazer bem feito, por isso terei que esperar. Então, é isso. Obrigada, acho.


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