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História The Choicen Ones - A Seleção - Interativa - Nem tudo é o que parece ser.


Escrita por: hanning e sxpa

Notas do Autor


Ois
Desculpem pelo atraso de um dia, sério, mas dá para perdoar, não dá?
Enton, aqui está quatro encontros; um do Nicollas e do Christian e um do Matt. Já temos a ordem de encontros, que foi feito à base de sorteio só pra avisar, então, não foi escolha nossa.
Nessa capítulo também tá bem descontraído, e os encontros foram a base da relação que vocês escreveram. E é isso!
Vou parar de atrapalhar e deixar vocês lerem.

Capítulo 12 - Nem tudo é o que parece ser.


The Choicen Ones
Capítulo 10 — Nem tudo é o que parece ser.
Palácio da Família Real — 20 de Julho
Narração por Christian Marshall Cambridge
.

Dois criados abriram as portas. Bridget entrou, então logo nós adentramos a sala de jantar atrás dela. Todas as garotas se levantaram, fizeram uma reverência — algumas um pouco atrapalhadas, como Grace e April —, e sentaram-se novamente. 

Os criados logo chegaram, trazendo milhares de bandejas em suas mãos. Abriram e era Tournedos Rossini, um dos meus pratos favoritos! Algumas garotas pareceram animadas, principalmente as de casta mais baixa, mas outras, como Elizabeth e Amber, não quiseram e optaram pela salada. A maioria das garotas ali presentes interagiam uma com as outras. Foquei em Athena. Ela observava a comida montada delicadamente, e assim que deu a primeira garfada, sorriu animadamente. Ri por dentro.

Então, me lembrei que teria que me encontrar com várias Selecionadas. Engoli em seco, porém logo uma ideia veio à minha mente. Chamei uma criada e pedi para que a mesma trouxesse uma caneta. Quando a mesma voltou, peguei um guardanapo e escrevi. 

"Olá Athena. Poderia me esperar depois do almoço? Poderíamos passear pelo jardim, ou até mesmo, assistir à algum filme. Aceita?

Ass: Christian"

Mandei a mesma criada entregar o papel para Athena.

Fiquei observando ela ler e depois levantou a cabeça, me olhou, deu um pequeno sorriso e assentiu.

▪▪▪▪▪

Me despedi de Audrey, Nicollas e Matthew, que revirou os olhos, percebendo meu nervosismo. Fui até o corredor, olhei para o lado, e lá estava Athena, sentada em um dos sofás que ficavam nos corredores. Assim que ela me viu, levantou-se e fez uma reverência. 

— Olá, alteza. — Disse. Athena usava um vestido preto básico, que tinham algumas pérolas envolta da cintura.

— Olá Athena. Tudo bem? — Perguntei e a mesma assentiu.

— Sim, ótima. Principalmente por causa daquele prato maravilhoso do almoço. — Disse com um brilho de divertimento infantil no olhar. Acabei rindo.

— Realmente. O Tournedos Rossini é um dos meus pratos favoritos. — Falei e ela estreitou os olhos. Já estávamos caminhando em direção do lado de fora do palácio. 

— Nome complicado, mas a partir de agora é um dos meus pratos favoritos também. — Ela disse rindo.

Continuamos a falar sobre assuntos diversos, até que chegamos ao jardim. Fiquei indeciso para onde poderíamos ir, então, optei por perguntar para Athena. 

— Então... para onde você quer ir? Passeio ou assistir um filme? — Indaguei e Athena pensou um pouco.

— Aqui tem um arco e flecha? — Perguntou com um brilho diferente no olhar. Assenti.

— Sim, eu e a Audrey gostamos de praticar sempre que podemos.

— Ótimo! Eu adoro arco e flecha. — Falou animada.

— Sério? — Perguntei surpreso. 

— Claro! Vamos jogar? — Perguntou animadamente.

— Só se for agora!

▪▪▪▪▪

Depois de dez "partidas", já estava pronto para parar. O meu braço estava começando a doer, porém, praticar arco e flecha era algo que eu adorava. Athena também era ótima no jogo.

— Cansei! — Falei, me jogando em um dos bancos ali presentes.

— Mas já? — Perguntou e eu assenti. — Então tá, vou continuar. — Disse e continuou a praticar.

— Você tem muita energia! — Falei surpreso. Athena parou e sorriu de lado. 

— Pratico há muito tempo. Deve ser por isso. — Disse dando de ombros e se sentando ao meu lado e pegando em seu colar.

— Você gosta muito do ser colar, não é mesmo? — Perguntei curioso. Ela abriu um pequeno sorriso e pegou no objeto.

— Meu avô fez para mim. Tenho um amor muito grande por ele. 

— Não cheguei a conhecer meus avós. Às vezes penso que eles poderiam ter sido um tipo de mãe que eu nunca tive. — Falei tudo que eu sempre quis falar. Athena assentiu.

— Sua mãe é bem diferente do que eu imaginei. — Athena disse. Realmente, Bridget não é o tipo de pessoa que aparenta ser.

— Bridget engana a tudo e a todos. Eu entendo você. — Falei e Athena assentiu, se levantando em seguida.

— Desculpe, mas tenho que ir. Combinei de encontrar com a Leonor, e não quero me atrasar. — Ela disse e me deu um abraço rápido. — Tchau, alteza.

— Tchau, Athena. — Me despedi e Athena saiu.

Fiquei por um tempo ali, pratiquei mais um pouco, porém, logo fui para o meu quarto fazer algo que eu não fazia há muito tempo: fotografar.

Narração por Matthew James Cambridge

Eu ainda pensava qual garota eu chamaria para um encontro. Por mais que tenhamos conversado com todos uma primeira vez, não era o suficiente. Eu mal sabia seus nomes completos, e olha que eu não estava brincando. Chamá-las para o encontro era o mais fácil, não sei porque Nicollas e o Christian ficaram tão nervosos. 

Decidi chamar a primeira garota que aparecesse na minha frente. Porque, como eu sou indeciso, passaria um dia sentado na minha poltrona sem ao menos decidir como seria o encontro.

Sai do quarto e desci até o segundo andar, onde se localizavam os quartos das Selecionadas. Fiquei parado por um tempo, até uma porta se abrir. Torci para que fosse uma garota da minha Seleção. E daquela porta saiu cabelos loiros, quase brancos que eu reconheceria em qualquer lugar. Obrigado, Deus!

Elizabeth fechou a porta do quarto e observou o corredor. Parecia um pouco perdida. Fui até ela que quando me viu, fez uma reverência.

— Alteza. — Disse com uma reverência.

— Sem formalidades quando Bridget não está por perto. — Falei e ela deu de ombros. Me identifiquei. 

— O que vossa alteza faz aqui? — Elizabeth perguntou, ainda com um semblante sério. Tentei escolher as palavras certas, já que nunca fui muito bom com elas.

— Ah, sim, então... Gostaria de sair para dar um passeio comigo? — Perguntei e ela arqueou uma sobrancelha. Parecia um pouco pensativa.

— Quer dizer um encontro? —Ela indagou de certa forma, surpresa. Assenti.

— Sim. Aceita? — Perguntei novamente e ela assentiu.

— Sim, alteza. — Falou e saímos em direção ao jardim. 

▪▪▪▪▪

Elizabeth era, literalmente, um poço de mistérios. Quase sempre olhava para o nada, pensativa. Estávamos perambulando pelo jardim, e não vou mentir; estava realmente entediante. 

— Então, você gosta de ser modelo? — Puxei conversa e ela assentiu.

— É bem legal, eu gosto de desfilar. Amo as passarelas, acabou sendo parte de mim com o tempo.

— Elizabeth disse e parecia realmente feliz com aquilo, diferente de muitas pessoas que odeiam sua ocupação.

— Então, Liza, posso te chamar assim? — Perguntei e ela assentiu. — E como é a sua família? — Quis dar continuidade a conversa, e essa foi a primeira pergunta que surgiu na minha mente.

E, de repente o sorriso de Elizabeth desapareceu, dando lugar a um semblante triste. Ela mordeu o lábio, e começou a mexer nas pontas de seu cabelo.

— A relação com a minha família é bem difícil. Realmente, prefiro não comentar. — Disse e eu assenti. Fomos em direção à uma grande árvore, que eu não fazia a menor ideia de qual espécie era. — Olhe! — Elizabeth disse apontando para a árvore. — Que tal subirmos nela?

— E você consegue? — A desafiei. Eu realmente não acreditava que ela, uma garota da casta Dois, conseguisse subir em uma árvore tão alta como aquela. 

— Está duvidando de mim, alteza?

— Estou. — Respondi, o que era totalmente verdade.

Então, sem aviso prévio, Elizabeth começou a subir na árvore. E olha que ela era bem rápida. Eu realmente odiava perder, então comecei a escalar junto, mas ela estava com uma enorme vantagem na minha frente. Liza então, chegou ao topo da árvore, sorridente. Depois de um enorme esforço, consegui sentar ao seu lado.

— Ganhei! — Ela falou animada. Revirei os olhos.

— Foi sorte. — Disse e ela deu de ombros, então, ela começou a olhar para o horizonte, o que acabei fazendo também.

— Olha essa imensidão — Liza falou, ainda olhando para as montanhas que haviam na nossa frente. — Quanto ainda há para ser descoberto? Quantos lugares belos existem, e nós não conhecemos? 

— Devem haver lugares incríveis, que talvez não irei conhecer. — Completei e ela assentiu. — Já viajou para muitos lugares?

— Fui para fora de Cambridge à trabalho algumas vezes, porém a maioria dos trabalhos que faço são dentro do país. 

— Ser modelo é um trabalho fácil. — Falei e ela me olhou.

— Não, não é. — Elizabeth disse, me encarando.

— É só ficar fazendo poses, andando de um lado para o outro e viajar. Convenhamos, vocês não tem preocupações. — Falei o que pensava e Liza balançou a cabeça, em negação. 

— Não, Matthew, não é só isso. Existe preconceito, muitas pessoas ganham menos do que devem apenas por seu tom de pele, sua crença, ou seu peso. O sofrimento é coberto por um flash, uma grossa camada de maquiagem e um sorriso falso no rosto. Nem tudo é o que parece ser. — Ela falou séria. O mundo da moda parecia ser apenas felicidade, e sem preocupações. — Com licença, tenho que voltar para o meu quarto. — Ela finalizou e desceu da árvore, me deixando sozinho com os meus pensamentos.

▪▪▪▪▪

Eu estava sentado no galho da árvore há mais ou menos dez minutos. Pensava em como seria esse mundo que Elizabeth havia dito. Havia tantas coisas — e pessoas — que aparentavam ser o que não eram.

E o pior era pensar que era a segunda vez em um dia que me falavam que eu não conhecia realmente o país onde talvez um dia, eu governe.

— Alteza? — Alguém disse, olhei para baixo e lá estava uma garota com cabelos pretos e soltos. Vi que era Arabella Stuart.

— Ah, oi senhorita Stuart. — Falei e ela estreitou os olhos.

— Oi... o que está fazendo aí em cima? Sabe, não é muito comum príncipes ficarem sentados em árvores. — Disse rindo. Tínhamos que falar em um tom alto de voz para escutarmos um ao outro, já que a árvore era alta.

— Eu vim aqui com alguém, mas acabei ficando no vácuo. — Falei e ela riu de novo.

— Eu, particularmente, odeio ficar falando com as paredes. — Arabella disse e eu assenti. 

— Somos dois. 

— Ah, quer caminhar? Eu ia fazer isso agora até topar com você aí em cima. — Ela falou mexendo as mãos e eu assenti, descendo da árvore. Quase caí no final, e ela riu.

— Pelo menos não caí. — Falei rindo e ela também. 

— Seria melhor se tivesse caído.

— Está me desejando mal, senhorita Stuart? — Perguntei, fingindo estar ofendido.

— Com certeza.

▪▪▪▪▪

— Então, gosta de que? — Eu estava sentado com Arabella em um banco do jardim. Acho que nossa conversa valia como um encontro, já que estava conhecendo melhor cada uma.

— Cabras! — Arabella falou animada. A única coisa que eu pude fazer foi rir.

— Cabras? — Ela assentiu e eu ri mais ainda.

— Qual é a graça? — Indagou.

— Sei lá, garotas costumam gostar de flores, saltos e maquiagem, não de cabras. — Continuei a rir enquanto Arabella arqueou uma sobrancelha. 

— Primeiro, sou alérgica à flores; segundo, prefiro tênis; e terceiro, gosto de maquiagem, mas não tanto. E acho cabras fofas, não sei porque. — Falou dando de ombros e balançando as pernas. Ela parecia não estar brincando, então parei de rir.

— Ah, foi mal, então.

— Foi péssimo. Não sei porque esse padrão feminino de garotas usarem maquiagem, gostarem de rosa e não praguejar. Eu praguejo o tempo todo, e foda-se. — Arabella disse e eu me surpreendi.

— Você pragueja? — Indaguei.

— O que você acha? — Falou sarcástica.

— Acho que você é diferente.

— Todas aqui são diferentes. Basta apenas conhecer melhor. — Ela disse. Parecia mais um conselho do que uma afirmação. — Bom, vou indo. A gente se vê. — Falou fazendo uma reverência e saindo.

Narração por Nicollas Maurice Cambridge

Não acredito que daqui a alguns minutos eu já vou estar no meio de um encontro com a Louise. Eu nunca, nem havia conversado com uma menina, sem ser uma Princesa e minha irmã, de verdade sobre algum assunto aleatório, quanto mais sobre sentimentos. 

Ao me ver quase fazendo um buraco no chão, Audrey agarrou meu braço e me arrastou para o seu quarto. Sempre que ela fazia esse tipo de coisa era para conversar ou mostrar algo importante. 

Puxei uma cadeira e me sentei de frente para Audrey que sentava de pernas cruzadas em sua cama.

— O que está acontecendo? — Pergunta ela. Audy sempre sabe quando algo me incomoda e eu, quase sempre, sei quando o mesmo acontece com ela. Suspiro.

— Tenho um encontro...

Ela bate palmas, animada.

— Com quem? — Pergunta ela.

— Louise, mas estou muito nervoso. E acabei de decidir que eu não vou. — Falo. Ela sorri humildemente.

— Nicollas, creio que você não tenha essa opção, e se você deixar ela esperar, eu vou ser obrigada a chamar Bridget, e eu sei que você não quer isso. Louise é uma menina legal, e vocês tem muito em comum. Você vai se dar bem. — Aconselha ela. Dou um sorriso.

— Obrigado, Audy. — Olho o relógio em sua parede. Estava quase na hora. — Bom, eu tenho que ir então. Me deseje sorte. Audrey me abraça.

— Como se você precisasse. — Elogia ela. Dou um sorriso e me solto de seus braços me despedindo.

Saio de seu quarto e me dirijo ao andar das Selecionadas. Se eu não me engano, o quarto de Louise é o décimo. Respiro fundo e bato em sua porta, uma de suas criadas a abre. 

— Alteza. — Cumprimenta ela com uma reverência. Eu assinto, aprovando. — A senhorita Louise, já está vindo.— Fala.

— Tudo bem, eu espero. — Dou uma olhada envolta, tudo estava tão simples, tirando o fato de que a cada ponta do quarto haviam várias pilhas de livros. Dou um sorriso, é igualzinho ao meu. Mechas de cabelos loiros aparecem por detrás da porta.

— Alteza, me desculpe. — Fala ela com um sorriso amarelo e ajeitando o vestido, que era um azul escuro com a parte detrás mais longa comparada com a da frente e um cinto na cintura, seus cabelos pendiam soltos pelas costas, e ela usava pouca maquiagem. Louise estava radiante de tão bonita, mesmo estando simples, o que ajudava ainda mais.

— T-tudo bem. —  Gaguejo. Ela ri nervosa. — Vamos? — Pergunto. Louise dá de ombros.

— Claro. —  Fala a mesma. — Então, o que vamos fazer? — Pergunta ela.

Penso, eu realmente não pensara nisso. Que burro que eu sou! Ficamos um tempo em silêncio.

— Você já conheceu todo o Palácio?   — Pergunto. Ela nega com a cabeça.

— Não, só a sala de música, a biblioteca, o Salão da mulheres e o Jardim. — Assinto.

— Estou pensando em te mostrar alguns lugares, assim podemos conversar, tudo bem pra você? — Pergunto nervoso.

— Tudo ótimo. —  Ela junta os braços nas costas e passa a andar olhando para baixo. Ela me parecia um pouco tímida, mas não era como eu, ela conseguia falar com todo mundo sobre tudo, já eu, mal conseguia falar com meus outros irmãos. — Então, me desculpe se você acha invasivo, mas é sobre a sua mãe, ela é assim mesmo tão... —  Ela olha para cima tentando achar a palavra certa. 

— Malvada? Louca? Imprevisível? Sim, eu diria que ela é assim todos os dias, infelizmente.  — Respondo e ela ri. 

Talvez ter encontros não seja tão difícil com eu pensava, era só questão de ter assuntos.

Fomos para fora do Palácio e eu vi Matthew com Elizabeth, ambos estavam sentados em um galho de árvore.

Matthew? Em uma árvore? Algo estava errado, provavelmente era algum tipo de competição que ele adorava. Nunca suspeitei que uma menina pudesse subir em uma árvore tão alta, já li varios livros sobre mulheres que faziam tantas coisas quanto os homens, algumas faziam até mais. Fui em uma direção oposta a deles.

— Esse aqui é o lago, Bridget não gosta que pessoas entrem nele, porém, como fica um pouco mais afastado do Palácio, Matthew sempre entra escondido. — Falo e Louise ri.

O lago é bem grande e muito seguro. Quando éramos pequenos nós sempre  entrávamos lá e ficávamos por horas até que nos chamavam para estudar o resto da noite.

— Ai, que legal, nós podemos entrar? — Pergunta ela olhando para mim. Olho assustado para ela.

— Como assim "nós"?  Eu não entro nisso a muito tempo. — Pergunto confuso. Ela ri de mim.

— Não, bobinho, eu estou perguntando sobre as Selecionadas.  — Responde ela. Fico instantâneamente corado.

— Ah, creio que sim, se a Bridget não ver acho que dá. É só pedir pra suas criadas fazerem roupas de banho adequadas e, claro, nos avisar antes.—  Falo.

Ela assente, parecia bem animada com isso, mas por que? Era uma coisa tão simples. Louise caminha lentamente até um banco e senta nele, a mesma apoia as mãos no banco de pedra e olha para os pés. A acompanho e me sento ao seu lado.  

— O que houve? —  Pergunto curioso. Ela sorri sem mostrar os dentes.

— Nada, só saudade. — Fala ela, reservada. 

— Sobre o que exatamente? — Pergunto. Queria muito poder respeitar seu espaço, mas, como, se nós precisamos nos conhecer melhor? Não há nada que eu possa fazer. E em palavras melhores, eu estou completamente curioso. Ela suspira.

— Você sabe, saudades da família, da minha vida anterior. Coisa normal. — Diz ela dando de ombros.

— Mas estão por que você não pede para ir embora? — Pergunto confuso. Não importa quanto eu tente entendê-la, e acabei de perceber que sou péssimo com meninas. 

— Está tentando me dizer que não me quer aqui, Alteza? — Pergunta ela séria.

— Não! Não foi isso que eu quis dizer. — Tento melhorar a situação. Ela ri e me empurra de leve com o ombro. Aquele leve sinal de amizade me deixou completamente confortável. Não havia mais tensão no ar. Era como se fossemos velhos amigos pondo os assuntos em dia.    

Um guarda se aproxima da gente e faz um reverência.

— Alteza, precisam do senhor lá dento. — Avisa o mesmo. 

—  Para que exatamente?  —  Pergunto.

O mesmo olha para Louise e depois para mim, a mesma se da conta de que está atrapalhando algo e se despede de mim com um aceno rápido.

— Até, Alteza. 

— Mas, Louise...  — Tento impedi-la, mas já era tarde demais, ela deu meia-volta se dirigindo ao Palácio. Me viro para o guarda que acabará com o meu primeiro encontro.

— O que eles querem? — Pergunto. Ele suspira.

— São os rebeldes, senhor. Eles estão vindo. — Avisa ele.


Notas Finais


Sim, a Fanfic mal começou e já tem treta.
Porque a gente ama <3
Espero realmente que tenham gostado desse capítulo, sério, ele foi um dos meus favoritos (principalmente os "chega pra lá" do Matthew. Adoro)
Bye Brasil <3


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