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História The Chronicles of Charlotte Pierce - A TVD Story. - Temporada 1 x Episódio 3 - Planos Revelados.


Escrita por: PoderosoSheldor

Capítulo 3 - Temporada 1 x Episódio 3 - Planos Revelados.


Havia caos e destruição por todos os lados. Casas, restaurantes e prédios estavam em chamas; havia corpos espalhados pelas ruas, provavelmente muitos deles se encontravam sem vida, haviam sido mortos pelos demônios de Katherine; carros carbonizados enchiam a avenida principal da cidade; e a fumaça enegrecida que se erguia das chamas fazia com que as estrelas do céu noturno desaparecessem cada vez mais.

  Clãs inteiros de bruxas haviam retornado para lutarem em defesa da cidade; assim como clãs inteiros de vampiros e alcateias lideradas por diferentes lobisomens, que provavelmente haviam sido convocados por Tyler. Os demônios que haviam atravessado os portões do Inferno eram tão negros e densos que faziam com que as sombras verdadeiras parecessem ser mais claras que o normal e pessoas corriam assustadas por todos os lados, gritando enquanto procurava por amigos e familiares e por um local em que pudessem se esconder.

  As paredes das construções exibiam manchas inconfundíveis de sangue de demônio, provavelmente muitos deles já haviam sido assassinados desde o inicio da batalha, mas, continuava regressando para aquele mundo após atravessarem os portões do Inferno. O ar cheirava a destruição e a podridão, e brilhava a todo o momento conforme as bruxas invocavam seus encantamentos de ataque.

  - Oh, céus... – sussurrou Matt, parando ao lado de Charlotte diante de uma das entradas secundárias da torre do relógio e observando impotentemente enquanto um lobisomem devorava com ferocidade um policial corpulento, que gemia e se debatia descontroladamente lutando por sua própria vida, no meio da rua

  - Preciso ir embora imediatamente – sussurrou Vicki, se aproximando com passos rápidos de uma viatura policial que havia sido abandonada próxima ao encostamento ao lado da torre e abrindo uma das portas – Matt! Nós não temos muito tempo! Em breve, Katherine atravessará os portões do Inferno acompanhada por verdadeiros Demônios que estão lá! – acrescentou, no momento em que Peter se sentou no banco diante do volante.

  - Lamento, Vicki... – sussurrou Matt, retirando uma arma do cinto de seu uniforme de policial do Departamento de Polícia de Mystic Falls e exibindo uma expressão de determinação – Eu sou um policial e tenho como dever defender essa cidade até o último homem inocente. Não posso deixá-la para trás simplesmente, não posso permitir que mais vidas inocentes sejam levadas essa noite – acrescentou, olhando de Charlotte para Vicki, que ainda estava parada ao lado da viatura com uma expressão de desapontamento – Saia da cidade com papai. Tentarei encontrá-los quando puder, mas, eu prometo que estaremos juntos em breve.

  - Não posso permitir que você arrisque sua própria vida, Matt – sussurrou Charlotte, mordendo o próprio pulso, se transformando em um borrão e forçando seu namorado a beber do sangue que manchava a manga de sua roupa – Considere isso como sendo apenas uma garantia. Se você morrer durante a batalha, saberei que ainda há chance de retornar para mim, saberei que ainda há chance de eu me casar com você.

  - Tudo bem – sussurrou Matt, tocando com delicadeza em uma das bochechas de Charlotte como sempre costumava a fazer e então, lhe lançando um sorriso amoroso – Prometo que se eu morrer durante essa batalha, terminarei minha transição e me transformarei em um vampiro.

  - Oh, não... – sussurrou Vicki, olhando por sobre o ombro de Matt e exibindo uma expressão de preocupação – Isso não pode estar realmente acontecendo.

  Charlotte acompanhou o olhar de Vicki e ofegou no momento em que percebeu que milhares de lobisomens desciam velozmente as colinas que cercavam a entrada principal da cidade. Contra a escuridão, eles se pareciam mais com sombras velozes pontilhadas por olhos grandes, ferozes e brilhantes. Os animais sobrenaturais começaram a se espalhar cada vez mais, cobrindo um maior perímetro da cidade e no momento seguinte, estavam invadindo as ruas e avenidas, se lançando em ataques ferozes contra aqueles que defendiam Mystic Falls. 

  - Precisamos sair daqui imediatamente – sussurrou Peter, saindo do interior da viatura policial e permanecendo apoiado na porta aberta – Deveríamos retornar para a mansão dos Salvatore, lá poderemos planejar um ataque em defesa à cidade e como derrotaremos Katherine.

  Uma barulhenta explosão o fez parar de falar. O telhado do restaurante próximo a eles explodiu no momento em que um raio azulado atravessou o ar e desapareceu por entre as nuvens tempestuosas que se formavam lentamente no céu estrelado. O que está acontecendo? Um círculo branco-azulado se formou ao longo do raio e começou a se expandir, se transformando imediatamente em uma redoma tremeluzente. O que está acontecendo? Katherine estava selando a cidade? O que ela pretendia com isso?

  Charlotte se aproximou com passos rápidos de uma das janelas abertas do restaurante de onde o raio azulado originará. As mesas e as cadeiras haviam sido empurradas desordenadamente para os cantos, deixando um espaço aberto onde bruxos e bruxas estavam reunidos com os dedos entrelaçados, formando círculos cada vez menores e entoando um encantamento em uma língua que a híbrida jamais havia ouvido antes.

  Sob um altar montado com mesas estava Markos, um poderoso bruxo que havia conseguido escapar do Outro Lado, mas, após sua morte, sido enviado diretamente para o Inferno, onde provavelmente havia se aliado a Katherine e Sloan. Os bruxos e bruxas reunidos no espaço aberto apressadamente no restaurante eram, na verdade, Viajantes, que provavelmente haviam retornado do Inferno após atravessarem os portões abertos.

  - Precisamos sair daqui imediatamente – sussurrou Matt, se aproximando dela com passos rápidos e a tocando com delicadeza no ombro – Os outros estão nos esperando.

  Charlotte assentiu em concordância e o acompanhou em direção ao seu carro, que continuava estacionado diante de outro restaurante com uma fachada em chamas e o interior completamente carbonizado cheio de corpos. O carro se afastou da calçada manchada por sangue, tanto humano quanto de demônio, e começou a serpentear pelas ruas secundárias da cidade em direção a propriedade dos Salvatore, quase nos limites de Mystic Falls.

   O iPhone de Charlotte apitou, indicando o recebimento de uma nova mensagem de texto, que provavelmente havia sido enviada por Elena, perguntando se eles haviam conseguindo impedir Vicki de continuar tocando seu sino ou por Caroline, dizendo que Alaric e as filhas estavam seguras no Arsenal e que ela estava retornando para a cidade, mas, para sua surpresa, a mensagem havia sido enviada por um número desconhecido. Ela leu:

  “Encontre-me no mausoléu dos Salvatore em uma hora; venha sozinha ou Elena morrerá”.

 

  Charlotte ofegou. Era uma mensagem de Katherine Pierce; ela também havia atravessado os portões do Inferno, mas, estava escondida, apenas se preparando para o grande final. Enquanto todos haviam se concentrado em apenas deter os seres sobrenaturais que estavam invadindo a cidade e a destruindo, ela havia conseguido sequestrar Elena e a levar diretamente para o mausoléu dos Salvatore, onde jamais alguém iria procurá-la.

  Como ela havia conseguido sequestrar Elena? Mesmo que não estivesse na presença de Damon, que ainda deveria estar preso no Inferno após ter sido esfaqueado por Kelly Donovan na torre no centro, estaria na presença de Stefan. Onde estava Stefan? Katherine o havia assassinado também e o enviado para a dimensão de Cade para se unir a seu irmão? Se não estivesse na presença de nenhum dos dois irmãos Salvatore, estaria na presença de Bonnie que não havia deixado a cidade para acompanhar Alaric e Caroline até o Arsenal. Onde estava Bonnie? Se os dois também houvessem sido enviados para o Inferno, as chances de vencerem aquela batalha eram quase mínimas.

   As mensagens que Charlotte havia enviado para Caroline e Bonnie não haviam sido totalmente carregadas pelo sinal de seu celular. Provavelmente, durante o início da invasão, as torres de sinais haviam sido destruídas para que as pessoas não fossem mais capazes de se comunicarem com outros que estavam além dos limites de Mystic Falls. Com um sobressalto, a híbrida percebeu quais eram os verdadeiros planos de sua irmã mais velha, além de vingança.

  Com as torres de sinais destruídas, todos os celulares estavam bloqueados e com a nova barreira invisível, criada pelos Viajantes sob a liderança de Markos, envolvendo a cidade, não havia como as pessoas entrarem ou saírem, estavam presas. Katherine pretendia fazer com que Mystic Falls se tornasse uma cidade esquecida, uma cidade-fantasma, assim como os seus habitantes. Ela pretendia levá-los para o esquecimento do Inferno, onde todos queimariam eternamente sob suas torturas.

  - Preciso que você me leve até o cemitério – sussurrou Charlotte, tocando com delicadeza na mão fria de Matt e evitando olhar diretamente em seus olhos.

  - Porque? – perguntou Matt, em um sussurro, sem retirar os olhos da estrada que estava sendo iluminada pelas luzes amareladas do carro – Todos estão esperando por nós.

  - Tenho uma... Uma coisa lá que poderá nos ajudar nesta batalha – respondeu Charlotte, em um sussurro, evitando olhar diretamente nos olhos dele, pois, no momento em que os olhares se encontrassem, ele saberia que ela estava mentindo e a encheria de perguntas.

  - Tudo bem – respondeu Matt, realizando uma curva brusca com o carro, mas, permanecendo com os olhos na estrada – Posso esperar por você.

  - Não se preocupe quanto a isso – sussurrou Charlotte, o olhando de soslaio e sorrindo de modo reconfortante para ele – Eu sei me cuidar sozinha – acrescentou, voltando os seus olhos para a janela e encostando sua cabeça no vidro frio – Quero que você me deixe no cemitério e retorne imediatamente para a mansão. Entendeu?

  - Entendi – respondeu Matt, a olhando de soslaio e sorrindo de modo admirando como se estivesse orgulhoso de si mesmo por estar noivo da mulher mais forte e independente que já conhecerá em sua vida – Eu amo você... – acrescentou, soando como os personagens em um filme de guerra, durante um diálogo que precedia as questões sobre se um dia ele ou ela retornaria para casa, para a pessoa que amava.

  - Não... – sussurrou Charlotte, tocando com delicadeza novamente na mão dele – Não fale mais nada... Não quero que nossa vida se torne ainda mais estranho como naqueles filmes de guerra... Não quero ouvir o que tem a dizer sobre nossa vida juntos, você terá muito mais tempo para falar sobre isso quando isso terminar...

  - Tudo bem – disse Matt, sorrindo de modo apaixonado para ela e voltando os seus olhos para a estrada que parecia estar estranhamente vazia – Eu também amo você.

 

  O cemitério de Mystic Falls estava silencioso e sombrio naquela noite, mais que o normal. Os corvos descansavam nos galhos mais altos das árvores próximas aos muros da propriedade e as lápides de mármore brilhavam de modo fantasmagórico ao serem iluminadas pela luz branco-acinzentada da lua, que estava parcialmente ocultada pelas sombras das nuvens tempestuosas.

  Enquanto caminhava por entre as lápides de mármore, Charlotte reconheceu muitos dos nomes escritos nelas em letras douradas quase apagadas pelo tempo decorrido. Thomas Fell e sua esposa, Honoria, ambos assassinados por Stefan; William Forbes, provavelmente um dos poucos homens que havia sido morto por causas naturais; Gerald Forbes; Jonathan, que também havia sido assassinado por Stefan, e Samantha Gilbert; e Benjamin, George e Marianna Lockwood. Enquanto lia os nomes, a vampira não podia deixar de se lembrar de momentos em que havia passado na presença daquelas pessoas.

  O mausoléu dos Salvatore se erguia imponente e solitário no alto de uma das colinas mais altas que cercava os limites do cemitério. Os vitrais de suas janelas estavam iluminados por uma luz amarelada e escura, que provavelmente provinha de velas acessa; provavelmente Katherine estava lá dentro, a esperando com Elena, inconsciente ao seu lado.

  Sybil e Seline, as únicas sereias que existiam há milhares anos e trabalhavam para Cade como coletoras das almas, estavam paradas próximas a entrada com os braços cruzados e exibindo expressões triunfantes semelhante à de Katherine que estava ao fundo do aposento, sentado em uma cadeira de espaldar alto ao lado de Elena, que estava caída inconsciente, amarrada e amordaçada, exibindo inúmeros ferimentos profundos no rosto e nos braços.

  - Averte oculos tuos a quo exitus... Hunc exitus ab auribos... – recitou Charlotte, se voltando em direção as sereias, que começaram a mudar lentamente sua expressão triunfante para uma expressão de pânico, erguendo os braços e abrindo as mãos o máximo que conseguia – Beatrice Bennett enviou lembranças para vocês – acrescentou, com um movimento rápido das mãos abrindo a porta de um pequeno compartimento lateral, as lançando contra o fundo dele, fechando a porta novamente e a selando com um encantamento silencioso, que apenas ela era a capaz de desfazer – Acho que agora teremos uma luta mais limpa, não é mesmo, irmã? Pensei que você não fosse de se esconder por trás de sereias e esperar enquanto elas realizam o trabalho sujo para você. Acho que muito mudou em você.

  - Pensei que você houvesse perdido os seus poderes, irmãzinha – disse Katherine, se levantando da cadeira de espaldar alto com uma suavidade que a fez parecer com um membro de alto nível da realeza e soando cada vez mais calma – Lembro-me de ouvir você mencionar que os espíritos das bruxas de Mystic Falls estavam furiosos com você, por ter salvado Matt Donovan da morte que estava em seu destino... Lembro-me de ouvir você chorar durante muitas noites por não ter os seus poderes, por ter que ver os seus amigos serem derrotados e perceber o quão impotente era... Por muito tempo, ouvi sua voz e seus lamentos, Charlotte – acrescentou, estendendo uma de suas mãos e com um piscar de olhos, fazendo com que uma pequena esfera totalmente escura aparecesse e soando com as lamentações da vampira.

  - Eu vou matar você – disse Charlotte, estendendo os braços e abrindo as mãos, mas, percebendo, com um sobressalto, que não estava mais conseguindo controlar os seus poderes como se a magia houvesse deixado o seu corpo – O que você fez comigo? Porque não consigo invocar nenhum encantamento? Onde estão os meus poderes?

  - Sinceramente, não fiz absolutamente nada – sussurrou Katherine, soando calma e triunfante, e se aproximando com passos delicados dela – Estou apenas lhe mostrando a verdade que está em sua alma. Sozinha, você não é capaz de me derrotar. Sozinha, você é fraca e impotente, sempre foi assim e sempre será. Por toda a eternidade, sempre serei mais poderosa, sempre serei mais bela, sempre serei melhor...

  - Muito bem – sussurrou Charlotte, respirando fundo e abaixando suas mãos lentamente – Sim, você venceu, como sempre é claro, mas, antes que me mate, quero saber como Katherine Pierce foi capaz de dominar o Inferno. 

  - Eu sou Katherine Pierce e sou uma verdadeira sobrevivente – disse Katherine, se colocando a poucos centímetros de distância de sua irmã mais nova e colocando uma de suas mãos na cintura – Sobrevivi durante quinhentos anos, fugindo e me escondendo de um vampiro Original que desejava me assassinar por eu tê-lo impedido de completar a liberação do lobisomem que estava preso em sua alma... Sobrevivi ao envelhecimento, após minha duplicata ter me forçado a beber da cura, e quando Silas, o primeiro homem imortal... Que coincidentemente agora é meu servo... Drenou meu sangue, para se tornar mortal novamente e morrer junto de sua amada, Amara... A duplicata original... – acrescentou, sorrindo de modo triunfante novamente e caminhando pelo mausoléu, olhando para as paredes e deslizando dois dedos sobre os túmulos empoeirados – Sobrevivi no corpo de Elena Gilbert como uma Passageira, após realizar um encantamento de Viajantes ensinado a mim por minha única filha, Nadia Petrova... E então, quando cheguei ao Inferno, após minha passagem para o Outro Lado ter sido, aparentemente bloqueada, pelas bruxas que criaram a dimensão, não foi tão difícil sobreviver lá embaixo... Foi fácil manipular Cade para que todos os meus desejos fossem realizados... Sabe, para o criador do Inferno, ele não era um homem verdadeiramente inteligente. Fiz com que ele perseguisse Damon, Elena e Stefan sem nem mesmo conhecê-los.

  - E quais são os seus verdadeiros planos em relação a essa cidade? – perguntou Charlotte, cruzando os braços diante do corpo e soando de modo determinado para indicar que não estava se sentindo intimidada pelo tamanho do poderio que sua irmã mais velha possuía naquele momento após ter se tornado a nova governante do Inferno – As mortes de Elena, Damon e Stefan são parte dele, isso é perceptível, mas, ainda assim há uma parte dele que ainda não estou conseguindo compreender corretamente. O que você pretende fazer com essa cidade? Porque os Viajantes estão erguendo uma barreira invisível sobre ela? – acrescentou, erguendo uma sobrancelha e se aproximando de Katherine para indicar que não estava se sentindo intimidada por ela.

  - Pensei que já houvesse percebido quais são os meus verdadeiros planos em relação a essa maldita cidade que me causou tanto mal desde o momento em que coloquei meus pés aqui há milhares de anos – disse Katherine, soando momentaneamente enfurecida e então, mexendo em seus brilhantes cabelos de modo extremamente narcisista – Essa é realmente uma vingança perfeita. Há exatamente dez horas, Mystic Falls queimará. A preciosa e amada Elena Gilbert queimará; as mansões dos fundadores queimarão; os descendentes deles queimarão; as ruas e os prédios queimarão; e as plantações se tornaram negras de tão carbonizada... Essa barreira que está sendo erguida pelos Viajantes... É para manter todos dentro dos limites da cidade, para que ninguém escape de minha vingança...

  - Lamento, irmã, mas, há uma pequena falha em seu plano – disse Charlotte, sorrindo de modo triunfante ao perceber que Katherine não havia criado um plano para o caso de Vicki abandoná-la e se aproximando ainda mais dela, a fazendo recuar e exibir uma momentânea expressão de preocupação – O sino deve ser tocado doze vezes por alguém da linhagem dos Maxwell. Vicki, Matt e Peter são os únicos Maxwell ainda vivos e eles não tocarão naquele sino até que você finalmente seja derrotada.

  Katherine colocou uma de suas mãos na cintura, a fazendo se parecer momentaneamente com uma modelo internacional; a expressão, outrora triunfante dela, se transformou em uma de preocupação, mas, então, no momento em que percebeu a expressão triunfante no rosto de sua irmã mais nova começou a rir de modo frio e vilanesco como se a outra houvesse lhe contado, na verdade, uma piada e não uma falha em seu plano. Ela deslizou um dos dedos pela bochecha de Charlotte e então, disse:

  - Mesmo após incontáveis batalhas contra o mal, você continua sendo essa inocente e ingênua garota de dezesseis anos... Nascida na Bulgária da linhagem dos Pierce... Pensava, sinceramente, que essa garota houvesse permanecido enterrada em nossa terra junta de nossos pais e ancestrais após eu tê-la transformado no que é nos dias atuais; você e os demais são tão facilmente manipulados que não seriam capazes de perceber uma armadilha mesmo quando estivessem dentro dela... Foi exatamente o que disse para Vicki Donovan antes de permitir que ela atravessasse os portões do Inferno e retornasse a esse mundo...

  “Enquanto conversamos e eu revelo meus planos para você, seu amado Matt Donovan deve estar caído inconsciente em um algum local, enquanto a amada irmã mais velha dele retorna para a torre do relógio para continuar tocando o sino e mansão dos Salvatore queima até seu último quadro... Como eu lhe disse antes, minha doce e inocente irmã, essa é minha vingança perfeita... Ninguém será capaz de me derrotar essa noite; eu sou a mais nova Rainha do Inferno e os meus poderes vão muito além da compreensão de qualquer ser sobrenatural que já tenha colocado os pés neste mundo desde a criação dos seres humanos...”.

  - Isso não pode ser verdade – disse Charlotte, levando seus pensamentos até Matt que naquele momento poderia estar em perigo, se voltando em direção aos portões do mausoléu dos Salvatore, mas, sendo lançada para trás com uma força explosão ao se aproximar da entrada – O que você fez? – acrescentou, se levantando do chão com os punhos cerrados de modo enfurecido e olhando para sua irmã mais velha, que continuava sorrindo.

  - Como eu disse... Os meus poderes estão mais fortes... – disse Katherine, sorrindo novamente para a irmã mais nova e caminhando em direção à cadeira de espaldar alto que estava lhe servindo como um trono.

  Naquele mesmo momento, o sino soou sonoramente acima delas, se propagando em diferentes direções de modo mais potente como sucessivas explosões sonoras. Katherine não havia mentido; Vicki Donovan era realmente uma traidora. Ela não podia acreditar que mesmo após tantos anos cheios de traições e reviravoltas, eles haviam sido traídos novamente por uma pessoa que jamais pensariam que seria capaz de tal ato. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado e até quarta-feira com o próximo episódio, intitulado como "Tudo Desmorona".


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