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História The Clash 2 - The Distance, The Overcoming and The Change - "g.t"


Escrita por: TakaishiTakeru

Notas do Autor


Voltei rapidinho com um capitulo bem investigativo hehehe...

Narração do Max

Capítulo 18 - "g.t"


Tenho que admitir, quando eu entrei nessa de vir trabalhar na empresa do meu pai eu estava apenas querendo protege-lo do jeito amargo do meu avô, mas estando aqui agora eu só consigo pensar que eu definitivamente não deveria ter feito isso.

 

— E essa é a sua sala. — Tita diz abrindo a porta.

 

   A minha sala fica um andar abaixo do andar do escritório do meu pai, do pai e da mãe do Jeff. O andar da minha sala é o que chamam de “Ala de Testes”, eu realmente não entendo direito o que fazemos nessa empresa, para mim éramos apenas uma construtora, mas com a volta de Jéssica muitas coisas mudaram.

 

— Isso é tão esquisito. — digo em sussurros.

— Algum problema com a decoração? — ela pergunta.

— Não é isso. — afirmo. — É só que eu nunca me imaginei em um lugar como esses.

— Bom. — ela respira fundo e coloca algumas pastas em cima da minha mesa. — Qualquer coisa sabe aonde me encontrar, mas creio que sua secretaria dará conta de tudo.

— Obrigado. — digo assim que ela sai.

 

   A sala é bem espaçosa, é um pouco menor que a do meu pai, mas couberam duas mesas, sendo uma minha e uma do Jeff. — Por falar nele onde ele está que não chegou até agora? — Já que não está aqui vou ficar com a mesa em frente à janela. — Sento-me na cadeira e fico observando pela janela, já está escurecendo.

 

(...)

 

 

— Desculpa. — Jeff diz ofegante entrando na sala.

 

   Viro-me e o vejo realmente diferente. Seus cabelos loiros realmente ficaram bonitos nesse novo corte, ele está usando um terno cinza com a camisa debaixo azul, sapatos sociais e um óculo escuro.

 

— Você está rindo. — ele diz tirando o óculo.

— Desculpa, é que eu realmente não estou acostumado a te ver desse jeito. — digo ainda com um sorriso no rosto.

— Espera porque você ficou com a mesa da janela?

— Ninguém mandou se atrasar no primeiro dia de trabalho. — digo

 

   Jeff senta-se em sua mesa e liga o seu computador. Os minutos vão passando e percebo ele ficar me encarando como se quisesse perguntar algo.

 

— Max. — ele me chama. — O que está fazendo ai?

— Nada. — respondo. — Só vendo o que tem nessas pastas.

— O que exatamente nós vamos fazer aqui? — ele pergunta. — Não entendemos nada de negócios, isso é ridículo.

— Eu também gostaria que alguém viesse e explicasse o que temos que fazer ao invés de jogarem essa pilha de pastas em cima da minha mesa como se estivessem falando, se vira. — reclamo.

 

   Jeff sorri para mim o que me deixa constrangido. — Nós estamos juntos, certo? É tão estranho estamos os dois na mesma sala e mesmo assim agirmos como se não tivéssemos nada.

 

— E o que tem nessas pastas? — ele pergunta.

— Não sei. — digo abrindo uma delas. — Acho que é uma lista de funcionários, lista de pagamentos.

— Deixa eu te ajudar a separar essas coisas. — ele diz vindo até mim.

 

   E foi a única coisa que fizemos, apenas digitalizamos todos os nomes de funcionários e seus respectivos salários, tudo parece estar indo bem... Espera.

 

— O que é isso? — pergunto confuso.

— O que foi? — Jeff se levanta e vem até minha mesa.

 

   Mostro a folha de pagamento para Jeff, e vemos um nome muito familiar, Jéssica Johnson.

 

— É a Jéssica, o que tem demais nisso? Ela trabalha aqui. — ele diz.

— Não Jeff, olha a data que está aqui. — mostro. — Dezessete de agosto de dois mil e doze.

 

   Mostro então as outras folhas, Jéssica vem sido paga pela empresa durante todo esse tempo, mesmo depois de ter desaparecido.

 

— Seu pai pagava a minha mãe esse tempo todo? — Jeff pergunta desconfiado.

— Acha que meu pai sabia durante todos esses anos onde a Jéssica estava? Porque estou começando a achar que foi ele o culpado pelo desparecimento dela.

— Isso é uma acusação grave Max. — Jeff fecha a pasta. — Esquece tudo isso, não pode acusar seu pai sem provas.

— Eu tenho provas, ele pagava Jéssica mesmo ela não trabalhando aqui, ou seja, ela deve saber de alguma coisa sobre o meu pai, e essa coisa pode ser o motivo de estarmos sendo caçados por essa tal de G.T.

— Isso faz sentido. — ele de repente muda de expressão como se soubesse de alguma coisa. — Mas mesmo assim, não acho que seja melhor falar com seu pai.

— Eu acho que deveríamos, já que a Lucy não está conseguindo nada com a mãe. — digo. — Jeff, nós estamos finalmente com algo que possa nos ajudar, por que não quer fazer isso?

— Porque eu não quero que se magoe. — ele diz fazendo meu peito doer. — Max você sofreu muito durante todo o ano passado, e sua relação com seu pai nunca foi boa, e se você jogar isso contra ele agora vocês provavelmente nunca terão uma relação novamente.

— Por que diz isso? — pergunto confuso. — O que você sabe que eu não sei?

— Eu não sei nada. — ele afirma. — E mesmo se soubesse eu não te contaria e você sabe bem disso.

— Claro. — digo levantando. — Essa mania de querer me proteger de tudo às vezes me tira do serio. Mas você tem razão, na verdade eu só queria achar algo contra ele mesmo, provar a ele que ele não é perfeito, assim como eu.

 

   Viro-me para a janela, e de repente sinto o peso de suas mãos sobre meus ombros, nosso reflexo no vidro me traz uma sensação de paz.

 

— Você não precisa transformar seu pai no vilão só para se sentir melhor. — ele diz me surpreendendo. — Eu não acredito que estou dizendo isso, mas até mesmo seu pai...

— Não precisa dizer nada. — interrompo. — Obrigado por me impedir de fazer uma besteira.

 

   Jeff se afasta de mim e caminha de volta para sua mesa.

 

— Em que está pensando? — pergunto.

— Eu sei que disse que devíamos ficar longe de tudo isso e parar de procurar, mas eu não consigo parar de pensar em tudo o que Jéssica te disse.

— Jeff...

— Não, ela disse que três pessoas sabem sobre G.T, ela mesma, Suzy e Samantha. — ele lembra. — Suzy não vai falar nada e nem mesmo ela, só nos resta uma pessoa.

— Samantha. — digo. — Eu também pensei nisso, ainda mais sabendo que ela está estudando na mesma escola que a gente, mas desde que a cercamos aquele outro dia ela não dá as caras, e ainda mais depois que aqueles dois homens nos ameaçaram a procura dela.

— Se ela não vem até a gente, à gente vai até ela. — ele diz.

— Como? — pergunto. — Nem sabemos onde ela mora.

— Ela precisou dar algum endereço quando se matriculou na escola. — ele diz.

— Espera. — interrompo. — Não esta querendo invadir a escola só para pegar um endereço está?

— Não estou pedindo para fazer isso comigo. — ele fala indo em direção à porta. — Mas eu vou fazer isso.

 

   Jeff sai apressado. — Ele realmente vai fazer essa loucura? — Droga eu preciso ir atrás dele.

 

— Olá Maximilian. — meu pai diz entrando na minha sala.

 

   Droga, isso não é hora de momento pai e filho.

 

— Onde está o seu colega? — ele pergunta se sentando na minha cadeira.

— Foi buscar algo para comer. — minto.

— E como está sendo o primeiro dia? — ele pergunta.

— Para falar a verdade eu não faço a mínima ideia da minha função aqui. — digo.

— Você é meu filho, seu lugar é ao meu lado lá em cima, mas Jéssica conseguiu convencer o concelho de que você deveria começar por baixo como qualquer um. — ele resmunga. — Mas não se preocupe você vai se sair bem.

 

   E mais uma vez nenhuma explicação do que eu tenho que fazer aqui. — Acho que nem mesmo eles sabem. — Meu pai se levanta e caminha na direção da porta.

 

— Pai. — chamo.

 

   Ele se vira para mim. — Eu quero muito perguntar o motivo dele ter continuado pagando Jéssica mesmo na época em que ela não trabalhava aqui, mas talvez o Jeff tenha razão, eu só estou tentando arrumar alguma coisa para fazer meu pai se transformar no vilão disso tudo.

 

— Não é nada. — digo sorrindo.

 

   A batida da porta quando ele sai me assusta. — Eu não posso continuar com isso.

 

— Jeff! — lembro-me de repente.

 

   Pego minhas coisas e saio da sala. — Sair do prédio sem ser visto foi uma tarefa um tanto difícil, mas ao invés de usar o elevador usei as escadas.

   Pego meu carro e dirijo até a escola.

 

(...)

 

  O Jeff já está aqui, pois sua moto está estacionada. — Corro para a porta de entrada e percebo que está fechada, corro então para a saída de emergência e vejo que também está fechada. — Como foi que ele entrou?

 

— Ei! — alguém me chama.

 

   Fico paralisado. — Eu vou ser preso?

 

— Max?

 

   Olho para trás assustado e vejo Robert. Ele está vestido completamente de preto.

 

— Idiota, você me assustou. — reclamo.

— O que faz aqui? — ele pergunta.

— Eu é que pergunto.

— O Jeff me chamou para ajudar. — ele revela.

 

   O Jeff contou ao Robert?

 

— Tanto faz. — digo. — Como que se entra? Está tudo trancado.

— Vem comigo.

 

   Andamos um pouco e finalmente encontramos uma janela aberta.

 

— É o clube do coral, sempre se esquecem de trancar as janelas. — ele diz me chamando.

— Espera, você quer que eu pule a janela? — pergunto confuso.

— A não ser que você seja um mutante e atravesse paredes, sim. — ele sorri.

 

   Isso não vai dar certo. — Robert me ajuda a alcançar a janela. Assim que pulo eu caio em cima de umas cadeiras e derrubo alguma coisa que não sei o que é. Em seguida Robert pula a janela também.

 

— Vamos. — ele me chama em sussurros.

 

   Corremos até a sala do diretor, a única que tem uma luz ligada. —Não uma luz forte. Acho que é a luz do monitor do computador.

 

— Jeff. — o chamo assim que entramos na sala.

— Sabia que viria. — ele diz mexendo no computador.

— Não importa. — reclamo. — Achou o que estava procurando?

— Ainda não. — ele então olha para Robert. — Trouxe o que eu te pedi?

— Tá aqui. — Robert entrega a Jeff algo parecido com um pen-drive.

— O que está fazendo? — pergunto.

— Hackeando o sistema da escola. — ele diz com um sorriso macabro no rosto.

— Jeff sai dai. — digo o tirando da cadeira.

 

   Sento-me na cadeira e observo o computador, apenas movimento o mouse que sai do protetor de tela. — Os arquivos estão desprotegidos, não tem senha. — Registro de alunos, registro de alunos... Achei. — Digito o nome de Samantha, e várias Samanthas surgem na tela do computador.

 

— Como fez isso? — ele pergunta.

— Nem todo mundo guarda o computador como se fosse um espião. — digo.

 

   Aqui está. — Samantha Phoenix Mitchell.

 

— É realmente ela? — Jeff pergunta.

— Tem uma foto dela. — respondo. — Mas aqui diz que ela mora... Não sei onde fica isso.

— Mas eu sei. — Jeff diz irritado. — Vamos embora.

É só isso? — Robert pergunta. — Me arrumei tanto achando que íamos fazer alguma coisa mais emocionante.

 

   Desligamos o computador, saímos da sala do diretor.

 

— Quem está ai? — a voz grave de Bill, o zelador, pergunta.

— Corre! — Jeff grita.

 

   Corremos, mas mesmo assim posso ouvir os passos de Bill atrás da gente. — Chegamos à sala do coral, Robert foi o primeiro a pular, seguido do Jeff, assim que me aproximo da janela Bill entra na sala. Escondo-me atrás dos armários.

 

— Malditos moleques. — Bill pragueja enquanto tranca as janelas.

 

   Respira Max, fica calmo. — Bill sai da sala e começa a trancar a porta, levanto e corro pela segunda porta, ele me vê e começa a correr atrás de mim. — Corro para a quadra de basquete, entro no vestiário e vejo uma das janelas abertas, porém as janelas daqui são minúsculas. — Não importa, eu tenho que passar por ali. — Tiro meu terno e o jogo para fora da janela, o mesmo com minha mochila. — Ouço os passos de Bill, acho que ele já entrou no vestiário. — Subo no banco de madeira e me forço para passar na pequena janela.

 

— Max! — Jeff me chama.

 

   Jeff e Robert correm até mim.

 

— Como você entrou ai? — Robert pergunta.

— Apenas me tirem daqui. — peço. — Ele está chegando perto.

 

   Jeff e Robert, cada um segura uma de minhas mãos e me puxam. — Não vou dizer que foi fácil, não foi mesmo. — Minha camisa está rasgada. — Pego meu terno e minha mochila e juntos corremos para o estacionamento.

 

— Vocês me deixaram pra trás? — pergunto.

— Entra logo no carro, Max. — Robert diz.

 

   Jeff sobe em sua moto, e Robert vem no carro junto comigo.

 

(...)

 

   Deixamos Robert em casa, e em seguida seguimos para um lugar aonde não íamos há muito tempo. — O nosso lugar especial, o penhasco atrás do estacionamento do Boliche.

 

— Max espera. — Jeff diz correndo atrás de mim.

 

   Paro no limite do penhasco e fico observando a cidade de Lima. — Tinha esquecido como a vista é bonita daqui.

 

— Está irritado com o que? — ele pergunta.

— Vocês me largaram lá. — reclamo.

— Claro que não. — ele insiste. — Não tenho culpa que Bill apareceu, ou que ele tenha fechado a janela antes de você sair.

 

   Sento-me na grama e me apoio e uma árvore.

 

— Eu sei. — digo respirando fundo. — Eu só, só fiquei assustado com tudo isso.

— Relaxa. — ele diz sentando do meu lado. — Eu nunca ia te deixar lá. — ele puxa meu queixo me obrigando a olhar para seus brilhantes olhos verdes. — Ei... Esta me ouvindo, eu nunca, nunca mais vou te deixar sozinho.

 

   E então ele me beija e eu retribuo. — Não importa a situação que eu esteja não importa os perigos que eu esteja enfrentando. Se o Jeff estiver por perto, para mim vai ser a mesma coisa que um dia de paz.

 

— O que quer fazer agora? — pergunto.

— Você sabe o que eu quero. — ele diz em sussurros.

— Não. — digo levantando. — Não estou falando disso. — falo envergonhado.

— Foi mal. — ele diz se levantando. — Está falando do que então?

— Da Samantha. — digo. — Temos um endereço e você diz saber onde é.

— Eu sabia que devíamos ter ido lá desde o inicio, eu falei, mas ninguém me ouviu.

— Aonde? — pergunto.

— O endereço que Samantha deu provavelmente é falso, mas eu sei quem mora lá, e provavelmente essa pessoa está ajudando ela.

— Quem?

— J.K. — ele diz.

— Aquele J.K? — pergunto.

— Sim. — ele confirma.

 

   Então temos uma pista.

 

— Amanhã. — Jeff diz. — Antes da escola a gente passa lá.

— E porque não hoje? — pergunto.

— Você está todo rasgado, se chegar em casa depois do seu pai ele vai te encher de perguntas.

— Tudo bem, mas me prometa que você não vai lá sozinho.

— Max eu...

— Me prometa. — insisto.

— Tudo bem. — ele sorri. — Eu prometo que não vou sem você.

 

(...)

 

   Cheguei em casa o mais rápido que pude.  — Jeff tinha razão, seria uma tarefa muito difícil explicar ao meu pai o motivo de estar com as roupas rasgadas.

 

— Max? — Patrick me chama.

 

   Paro na metade da escada e fico o observando no topo. Ele está usando uma camiseta preta e uma bermuda marrom e está descalço.

 

— O que aconteceu com você? — ele pergunta assustado.

 

   Simplesmente o ignoro e continuo a subir, vou para o meu quarto mais ele me segue.

 

— Não vou sair daqui até me dizer o que foi que aconteceu. — ele diz fechando a porta do meu quarto. — Alguém te bateu?

— Não. — digo tirando a camisa e me sentando na cama. — Eu, eu invadi a escola e tive que fugir do zelador, passei por uma janela muito apertada e acabei rasgando a camisa. — explico.

 

   Ele fica me encarando.

 

— Como assim invadiu a escola? — ele pergunta sentando-se no chão.

— Na verdade eu não fiz isso sozinho. — conto. — Robert e o Jeff estavam lá também, estávamos tentando achar a localização de Samantha.

— Foram procurar a localização de Samantha na escola? — ele pergunta ainda mais confuso.

 

   É verdade, eu nunca contei a ele e nem a ninguém que Samantha, Jeff e eu tivemos um breve encontro.

 

— Desculpe não ter contado antes, mas depois do que aconteceu com a história da irmã do Robert não queríamos dar falsas noticia novamente. — digo. — Mas, eu me encontrei com a Samantha e tivemos uma breve conversa. — revelo o fazendo levantar.

— Então quando aqueles homens apontaram uma arma para a gente no festival, você estava mentindo? — ele parece irritado. — Estava desposto a morrer por ela?

— Não por ela. — digo em sussurros. — Mas por vocês.

— Não seja bobo Max. — ele diz vindo até mim. — Do que está falando?

— Acha mesmo que aqueles homens deixariam vocês vivos depois de tudo aquilo se eu contasse que eu tinha me encontrado com a Samantha? Eles precisavam de apenas um.

 

   Patrick fica em silencio e caminha de um lado para o outro do quarto.

 

— Você sabe que não te culpo por não confiar em mim, não culpo nenhum de vocês. Dei motivos de sobra para me odiarem. — ele diz parando em frente à janela. — Mas Max, em momento algum eu quero que pense que nunca me importei com você.

— Eu sei que se importa comigo. — digo. — Do seu jeito torto, mas se importa. O que precisa aceitar é o que eu realmente sou.

— Você sabe que isso é demais e...

 

   Ele para de falar e fica observando algo pela janela. Levanto-me e vou até lá e percebo que ele está observando Lucy chegar em casa.

 

— O que está acontecendo entre vocês dois? — pergunto.

— Nada. — ele tenta disfarçar, mas é nítido que ele quer conversar.

— Sério Patrick. — insisto. — O que aconteceu?

 

   Patrick então senta na minha cama e revela algo que eu jamais. — Sim, jamais. — Imaginaria que aconteceria.

 

— Lucy e eu transamos nessa viagem. — ele conta.

— Vocês fizeram o que? — pergunto realmente surpreso. — Como assim?

— Como, como assim? — ele pergunta. — Sexo, sabe o que é não é?

— Claro que sei. — digo me sentando do seu lado. — Mas você e a Lucy, é algo tipo, nunca imaginei os dois juntos.

— Mas não importa, ela só estava me usando, como sempre faz com as pessoas, ela só queria me usar para esquecer o Robert, assim como usou o Robert para tentar me esquecer. — ele praticamente grita. — Ela transou com ele dias antes de transar comigo, e tipo, eu não gosto dele, mas nem mesmo eu faria algo assim.

— Você gosta dela. — digo com um sorriso bobo no rosto. — Se gosta dela deveria dizer a ela, ao invés de ficar agindo assim.

— Assim como?

— Ficou irritado por não ter sido o primeiro cara da vida dela? — pergunto. — Nem o Jasper ficou irritado comigo por ter sido eu a tirar a virgindade da Sarah.

— Você já fez sexo com uma mulher? — ele pergunta espantado.

 

   É incrível como mudei tanto, meses atrás sexo era como um tabu para mim, mas agora consigo falar abertamente sobre o assunto.

 

— Em todo caso. — ele se levanta. — Foi a minha primeira vez. — ele confessa em sussurros.

— Nossa. — digo deixando-o vermelho. — Sempre achei que...

— Que nada. — ele me interrompe. — Já acabou já era. Não existe mais nada que ligue a Lucy e eu tirando o fato de ter algum lunático por ai que quer nos matar, fora isso...

— Você é tão teimoso. — resmungo enquanto ele abre a porta do quarto.

— Claro. — ele diz. — Se contar isso a alguém, eu negarei até a morte.  — ele fala saindo do meu quarto.

 

(...)

 

   A manhã do dia trinta e um veio bem chuvosa. — Como combinado Jeff está do lado de fora da minha casa me esperando, mas para variar um pouco estou preso aqui.

 

— Vai a aula mesmo com esse tempo? — minha mãe pergunta. — Houve o anuncio de uma grande tempestade se aproximando.

— Mãe, eu não estou indo para a escola. — digo. — Eu tenho que ir a um lugar.

— Ir a um lugar. — meu avô repete. — Responda direito a sua mãe.

— Eu não faltei com respeito a ela. — digo deixando-o sem graça. — Mãe depois nos falamos, não se preocupa.

 

   Saio de casa usando uma calça preta, uma bota também preta, uma camisa branca, e uma outra camisa branca com vermelho de manga comprida. — Assim que saio vejo Jeff, ele está em pé embaixo de uma árvore se protegendo da chuva. Está usando uma calça azul escura, um tênis de cano longo, uma camisa comum e a jaqueta do time de futebol americano na escola.

 

— Demorou. — ele reclama.

 

   Pego meu carro na garagem e assim que saio ele entra. — Observo que meu avô nos viu sair juntos.

 

— Bom dia para você também. — Jeff resmunga dentro do carro.

— Desculpa. — digo distraído. — É que não consegui parar de pensar em nenhum momento essa noite, fiquei imaginando que finalmente vamos descobrir o que é essa tal de G.T.

— Já falei para não criar esperanças. — ele insiste. — Samantha pode ter dado o endereço de J.K apenas para nos distrair, ele pode nem mesmo saber o paradeiro dela.

— Prefiro acreditar que ele sabe. — digo otimista.

 

   Jeff abre um sorriso para mim. — O que me distrai por alguns segundos.

 

— Para de rir. — digo sem jeito.

— Que foi? — ele pergunta em sussurros. — Eu te deixo nervoso?

— Se não quer ficar machucado em um acidente, é melhor parar de me distrair assim, está chovendo demais.

 

   Ficamos em silencio por alguns minutos até que finalmente ele volta a falar.

 

— Max. — ele chama minha atenção novamente. — Se... Se eu não fosse o zagueiro do time, ou alto, sei lá... Você gostaria de mim do mesmo jeito?

 

   E isso agora? — Definitivamente Jeff está se tornando uma pessoa insegura, tanto quanto eu era no passado.

   Para o carro em um acostamento.

 

— Eu não estou com você por ser o melhor jogador, ou por ser estranhamente alto para sua idade, ou por ser muito bonito. — digo o fazendo rir. — Jeff eu estou com você porque você é único, e nunca existirá ninguém como você.

— Eu vou beijar você agora, então não se afaste. — ele diz me puxando pela camisa.

 

   Seus lábios estão gelados e trêmulos, mas a sensação de beijá-lo continua como sempre esteve. — Eu o amo tanto que seu simples beijo é capaz de me provocar emoções e sentimentos inimagináveis.

 

— Vamos antes que eu acabe fazendo uma loucura com você aqui dentro. — ele diz se ajeitando no banco.

 

   Olho realmente espantado para ele, e então acelero. — Eu o amo, e ele a mim. E eu dei uma segunda chance a ele, mas eu ainda não me sinto pronto para me entregar a ele novamente, não como antes.

 

(...)

 

   Minutos depois me vejo no bairro onde J.K mora, que não é longe de onde Jeff mora.

 

— Jeff olha. — grito apontando para frente.

 

   A chuva ainda está forte, mas posso ver nitidamente Samantha correndo no meio da rua. Ela está sendo perseguida. — Acelero e paro o carro em sua frente.

 

— Entra! — Jeff grita abrindo a porta de trás do carro.

— O que estão fazendo...

 

   De repente um tiro.

 

— Entra! — ele insiste.

 

   Sem alternativa, Samantha entra no carro e acelero para o mais longe possível.

 

— Quem eram eles? — pergunto assustado ao volante.

— O que vocês dois estão fazendo aqui? — ela pergunta. — Sempre os dois.

— Apenas responde. — Jeff diz. — Quem eram eles?

— Membros da Gangue dos Trilhos. — ela revela.

— E o que querem com você? — pergunto. — Você é uma deles.

— Não mais. — ela conta. — E você sabe bem Jeff, não existe uma saída amigável da Gangue dos Trilhos.

— Jéssica. — Jeff diz irritado. — Ela deve achar que Samantha por saber sobre a G.T é uma ameaça e está tentando eliminá-la.

— G.T? — Samantha pergunta confusa. — Que droga é G.T?

— Não precisa mais fingir. — Jeff diz. — A gente já sabe que você sabe a gente só não sabe o que você sabe.

— Não entendi uma palavra do que disse. — ela reclama.

— Nem eu. — concordo com ela.

— Você sabe sobre a G.T, e não precisa mais fingir que não sabe. — ele diz de forma mais clara. — Apenas precisamos saber o que é a G.T?

— Certo. — ela diz. — Mas não aqui, eu quero um lugar seguro para ficar antes de falar qualquer coisa, já percebi que tem muita gente atrás de mim por causa dessa maldita informação.

— Lugar seguro? — pergunto.

— Talvez tenha um lugar. — Jeff diz me obrigando a seguir uma rota familiar.

 

 

   E aqui estamos, descemos do carro e tocamos a campainha, Robert nos recepciona e se assusta quando vê Samantha.

 

— O que ela faz aqui? — ele pergunta assustado.

— Olha. — ela diz sorrindo. — Você está vivo.

— Vocês se conhecem? — pergunto confuso.

— Foi essa vagabunda que atirou em mim. — Robert diz irritado.

— Desculpa Robert, mas nós precisamos entrar. — Jeff diz praticamente invadindo sua casa, arrastando Samantha pelo braço.

 

   Praticamente não, nós definitivamente invadimos a casa do Robert. Jeff trouxe Samantha para a sala de estar, ela está sentada agora nos encarando.

 

— Tá legal. — Robert chega alterado na sala. — Agora vocês vão me explicar o porquê dela estar aqui. Espera um pouco, o que fomos pegar ontem na escola era sobre ela?

— Desculpa não termos contado antes. — digo envergonhado. — Mas Samantha faz ou fazia parte da Gangue dos Trilhos e...

— Eu sei bem disso. — ele grita. — Como eu disse antes, mas obviamente vocês não perceberam já que...

— Cala a boca Robert. — Jeff grita.

 

   Isso foi muito rude da parte dele.

 

— Delicado como sempre. — Samantha diz passando suas unhas no rosto do Jeff. — Me diga ainda se excita quanto te toco desse jeito?

— Sério? — pergunto obviamente incomodado com a cena.

— Você sabe o motivo de estarmos aqui Samantha, e você nos deve, acabamos de salvar a sua vida. — Jeff diz a forçando sentar novamente. — O que é a G.T?

— G.T? — Robert pergunta. — Então é isso, vocês poderiam simplesmente ter me dito do que se tratava. — ele então se senta no outro sofá. — O que ela tem a ver com isso?

— Também quero saber. — Samantha fala fazendo Jeff socar o sofá em que está sentado.

— Jeff! — Robert e eu protestamos juntos.

— Não brinca comigo. — Jeff berra enfurecido. — Não precisa mais mentir sobre isso.

— Eu não estou mentindo. — Samantha se levanta e aumenta o tom de voz. — Eu realmente não sei o que é essa tal de G.T.

 

   Em um ato de explosão repentina, Jeff agarra Samantha pelo pescoço e começa a enforca-la no chão.

 

— Eu não estou brincando. — Jeff grita apertando ainda mais seu pescoço.

— Jeff para. — grito indo até ele.

 

   Robert e eu tiramos Jeff de cima de Samantha, que assustada tenta fugir, porém Robert é mais rápido e a impede de sair, forçando-a a voltar para a sala.

 

— O que você tem na cabeça agindo dessa forma? — pergunto em sussurros. — Jeff, você não é um assassino.

— Ela está nos enganando, ela sabe de...

— Já parou para pensar que ela pode estar falando a verdade? — pergunto. — Quero dizer, sua mãe não é cem por cento, confiável.

 

   Samantha volta a se sentar, Jeff, Robert e eu ficamos parados em sua frente.

 

— O que querem de mim? — ela pergunta já irritada. — Quer um obrigado por te me ajudado a escapar, porcelana? — ela pergunta referindo-se a mim.

— Não seria ruim. — digo ironizando-a. — Já que não foi a primeira vez que salvei você.

— Do que está falando? — Samantha pergunta confusa.

— No festival de primavera uns homens vieram atrás de você, eles nos abordaram e apontaram armas contra a gente, eles machucaram a Sarah, e eu poderia ter dito que tinha te visto e até como encontrar você, mas não o fiz.

— Eu não te pedi para fazer nada disso. — ela resmunga. — Além do mais se eles me querem de volta...

— Eles te querem morta. — Jeff grita. — As pessoas que estão te perseguindo não são da Gangue dos Trilhos. — ele revela a fazendo ficar assustada.

— E quem mais seria?

— É o que queremos saber. — Robert diz. — As pessoas que estão te perseguindo são as mesmas pessoas que estão nos perseguindo, só queremos saber quem, e por que.

— E porque acha que eu sei quem são? — ela pergunta ainda mais confusa.

— Por que eles também acham que você sabe. — Jeff diz.

 

   Samantha fica atordoada e pensativa como se estivesse vasculhando sua mente a procura de alguma coisa. — Ela realmente está falando a verdade? Samantha não sabe quem ou o que é a G.T?

 

— Talvez você saiba, mas não se lembra. — Robert deduz. — Talvez por acidente ela tenha entrado em algum lugar onde falavam sobre isso e julgaram que ela teria ouvido demais.

— Pode ser. — ela concorda. — Só que eu realmente não faço a mínima ideia do que seja, desculpe desapontar vocês.

— Mesmo se for o caso. — Jeff volta a ataca-la, mas agora com gestos e palavras. — Você tem que dar um jeito de lembrar, já que o seu também está na reta, você não vai ter sempre a gente por perto, e nós estamos em maior numero e podemos proteger uns aos outros, e você está sozinha.

— Nossa Jeff. — ela se levanta. — Eu quero muito, muito mesmo que ele, ela, ou eles peguem você e te esfolem vivo, será perfeito. — e então sorri de forma macabra. — Se me dão licença, eu preciso ir, tenho que sair antes que esse perturbado tente me matar novamente.

 

   Samantha saiu dessa vez sem a interferência de ninguém. — Tudo que tínhamos foi para o ralo, Samantha não sabe de nada, e se sabe não lembra. Voltamos, à estaca zero.

 

— E agora? — Robert pergunta. — Sem a Samantha a gente não tem nada não é?

— Na verdade não. — Jeff diz respirando fundo.

— O que? — pergunto confuso. — Não está pensando em ir atrás dela está?

— Da Samantha? — Robert pergunta.

— Suzy. — Jeff diz. — A mãe da Lucy sabe sobre a G.T, ela não quis falar sobre isso para a filha, mas ela vai ter que me ouvir.

— Jeff não. — grito deixando-o assustado. — Você não vai falar com ela.

— A, é? — ele pergunta me ironizando. — E você vai me impedir?

— Se eu precisar eu vou. — digo tão sério que até mesmo Robert me olha de um jeito estranho. — Jeff você é um selvagem e não sabe controlar sua raiva, você quase matou a Samantha, você pode muito bem tentar alguma coisa com a Suzy.

— Ela estava me provocando. — Jeff retruca. — Max para de defender ela.

— Não estou defendendo ninguém. — digo. — Fala alguma coisa Robert.

— Eu não. — ele diz se sentando. — Quando eu quero falar vocês me mandam ficar quieto, resolvam isso entre vocês dois.

— Max tenta me entender, Okay? Minha mãe nunca vai abrir a boca, se Samantha por algum milagre lembrar algo já pode ser tarde demais, Suzy é a única que pode nos dar alguma informação.

— Então eu falo com ela. — me proponho.

— Desculpa, mas isso não vai rolar. — ele diz. — Você não vai saber falar com ela.

— Do jeito que você sabe né? Do jeito que falou com a Samantha?

— Já chega! — Robert grita.

— Cala a boca. — Jeff diz irritado.

— Não. — ele se levanta e fica entre Jeff e eu. — Cale a boca os dois, vocês estão na minha casa. — Robert então respira fundo.

— Quer saber? Eu cansei de tudo isso, Max, vamos embora.

— Não Jeff. — digo me sentando. — Eu não vou com você.

— Nossa quanta infantilidade. — ele murmura. — Você às vezes me tira do sério. — ele berra furioso enquanto sai da casa de Robert.

 

   Perfeito, isso sempre vai acontecer com a gente não vai? Trocamos palavras de amor um com o outro, minutos depois estamos nos atacando novamente. — Mas não é minha culpa. Eu não tenho culpa dele querer matar cada pessoa que não faz as coisas do modo dele. — Droga.

 

— Tá legal? — Robert pergunta parando em minha frente.

— E porque eu não estaria? — pergunto.

— Você está chorando. — ele diz desconfortável.

 

   Estou chorando? — Eu odeio quando o Jeff faz isso comigo.

 

— Eu não entendo a necessidade dele de ser um completo idiota. — digo irritado enxugando as lagrimas.

— Você sabe que ele está fazendo tudo isso por você não é? Claro que está tentando se salvar e tentar salvar a gente, mas ele está fazendo isso por você. Ele ainda acredita que de alguma forma tudo isso que está acontecendo tem alguma ligação com o que aconteceu no ano passado.

— Ele é um idiota por pensar assim.

— E você é outro por deixar ele pensar nisso. — Robert diz. — Droga vocês dois são meus melhores amigos, eu não gosto de ver vocês agindo assim.

— Desculpa Robert. — digo envergonhado. — Eu, eu só estou cansado, cansado de toda essa perseguição, cansado de ficar fugindo, cansado de ter medo de andar na rua, cansado de tudo.

— E não acha que também estou assim? — pergunto. — Max eu não sei se percebeu, mas de todos nós quem está mais se ferrando com tudo isso sou eu? Eu... Que não tenho... — Robert então para de falar e corre.

 

   Corro atrás dele. Ele entra no escritório e começa a revirar um monte de caixas amontoadas, abre uma delas e tira uma pasta com diversos papeis.

 

— O que está fazendo? — pergunto confuso.

— Na noite do acidente que matou os meus pais, eu estive aqui e tinha um envelope, ele estava endereçado a...

 

   Ele parece achar, e então tira um envelope da pasta e mostra para mim. — O envelope está endereçado a Paul e Michelle Miller. — Os pais do Robert conheciam meus pais?

 

— Por que se lembrou disso de repente? — pergunto confuso.

— Na noite do acidente quando aqueles policiais apareceram, eu me lembro de ter me trancado aqui. — ele diz com um sorriso triste no rosto. — Eu me sentei na cadeira do meu pai e fiquei mexendo em suas coisas, rindo e pensando: ele vai voltar e vai brigar muito comigo quando ver suas coisas fora do lugar. —ele de repente chora, fazendo meu peito apertar.

 

   Robert abre o envelope e dentro dele têm vários papeis, mas um deles chama a minha atenção e tenho certeza que é a mesma coisa que o Robert quer me mostrar.

 

— Aqui diz que meu pai estava sendo ameaçado, ele escreveu em detalhes. — ele diz. — Eu mostrei isso para Melissa na época, ela disse que deveria ser algum tipo de livro que ele estava escrevendo. Ai quando estávamos conversando ali agora, me veio um estalo, porque eu também estou sendo perseguido? Ai lembrei, a Gangue dos Trilhos foi criada para atingir o seu pai. — ele diz me deixando confuso.

— Onde está querendo chegar? — pergunto.

— Eu acho que meus pais foram assassinados. — Robert diz me deixando perplexo. — E eu acho que quem fez isso está nos atormentando agora por algo que aconteceu no passado, algo que liga nossas famílias, não só a minha e a sua, mas também a do Jeff, da Lucy e da Sarah, algo que aconteceu que provocou a morte dos meus pais.

 

   Isso é completamente insano. — E não acredito que ele tenha tido esse pensamento repentino. — Mas até que faz algum sentido, na verdade seria a única teoria plausível aqui, o que bate perfeitamente com a minha. — Eu acredito que quanto mais nos aproximamos da verdade mais eles nos atacam, então talvez essa G.T tenha atormentado meus pais, e os pais do Robert no passado. — Então estamos sofrendo algo que não é para nós.

 

— Se isso for verdade...

— Eles estão nos usando para atingir nossos pais. — concluo. — Robert você é um gênio. — abro um sorriso. — Isso muda tudo.

— Como isso muda tudo?

— Primeiro nós temos que descobrir qual era a ligação de todas as nossas famílias, depois vamos ter que ir fundo na morte dos seus pais.

— Não me importo, se isso ajudar, eu estou disposto. — ele diz com firmeza. — Mas como vamos descobrir algo assim?

— Eu trabalho na empresa agora lembra? Se há algo que liga todo mundo nessa cidade é a aquela maldita empresa, nada melhor do que começar por lá.

— E o que eu faço? — ele pergunta.

— Sei lá, tenta ver o que o seu pai fazia, pergunta para a Melissa, ela pode saber de alguma coisa.

— Tudo bem.

 

   E mais uma vez lá vou eu atrás de algo que pode nem ser real, mas eu não posso ficar parado esperando que eles nos ataquem novamente. — Dessa vez eu sinto que é real, há uma conexão entre o Jeff, Robert, Lucy, Sarah, Patrick e eu, muito além de nossa amizade, algo que vem dos nossos pais. — Eu acredito, agora, eu acredito que seja lá o que for essa tal G.T, é algo antigo, que voltou para atormentar a vida dos nossos pais, mas está nos usando como arma, eu não posso permitir isso, nós precisamos acabar com isso de uma vez por todas.

 

— Dessa vez nós vamos achar algo. — digo.


Notas Finais


Toda vez que estão perto de descobrir algo, alguma coisa sempre da errado... O que esperar?


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