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História The Clash 2 - The Distance, The Overcoming and The Change - Um Longo Caminho


Escrita por: TakaishiTakeru

Notas do Autor


Esse capitulo ficou um pouquinho grande, mas ele marca aqui o momento em que GT mostra que não está para brincadeira.

Capitulo Narrado pelo Max

Capítulo 21 - Um Longo Caminho


Desço a arquibancada, um grande tumulto já se iniciou por aqui, Jeff foi levado pelo treinador Alec até o pódio, onde estão entregando as medalhas. — Por mais obvio que seja a vitória dele, estou realmente muito feliz por isso.

 

— Ele é realmente um rapaz muito bonito.

 

   Olho para trás e para minha surpresa vejo a minha mãe. Ela não esta vestida de forma formal nem nada, está usando um vestido branco até os joelhos, seus cabelos estão soltos e arrumados.

 

— Ele tem um sorriso muito bonito também. — ela continua a elogia-lo.

— Mãe?! — digo espantado. — O que faz aqui?

— Uma mãe não pode torcer por um filho? — ela pergunta bagunçando meus cabelos. Isso me irrita. — Hoje é a sua final também não é?

— Achei que não viria. — digo ainda surpreso. — Para dizer a verdade não tivemos muito contato desde que voltei para Ohio, e desde que você se tornou a guia turística da Margareth.

— Você tem toda razão. — ela diz me convidando a andar com ela.

 

   Vejo o Jeff no pódio, e ele também me vê. — Eu queria tanto poder está lá embaixo gritando seu nome.

 

— Me conte um pouco sobre sua vida acadêmica? — ela pede. — Eu sei que tem passado por muitas coisas ultimamente, mas quero que saiba que você ainda é só uma criança, quero que se concentre nos estudos...

 

   Então minha mãe não sabe de nada. — Às vezes me pergunto o que ela realmente sabe, pois às vezes ela parece saber mais do que realmente fala.

 

— Não tenho muito que dizer. — digo. — Desde que voltei minha vida tem sido uma confusão como mesmo disse, a prisão do Robert, meus avós, o emprego repentino na empresa... Eu não tenho tido tempo para me dedicar a atividades extracurriculares como antes.

— Eu vou conversar com seu pai sobre...

— Não. — a interrompo. — Eu não estou reclamando de nada mãe. — afirmo. — Eu só, eu só estou cansado de verdade, eu só estou em um momento da vida onde estou tentando descobrir sobre quem eu sou quem eu devo ser.

— Você é o Max, meu Maximilian. — ela diz abrindo um sorriso. — E é tudo o que você deve ser.

 

   Às vezes eu tento me forçar a ficar bravo com a minha mãe, mas eu não consigo. — Ela me vendeu ao meu pai para me ter por perto no ano passado, e quando ele me obrigou a voltar para o colégio interno ela nada fez para impedir, porém... Porém quando ela soube sobre mim, sobre o Jeff e eu ela ficou do meu lado, não que ela tenha adorado a ideia de seu único filho ser gay, mas ela realmente sorriu para mim e disse que aquilo não importava que seu amor por mim não seria apagado. — Eu amo a minha mãe, pois mesmo ela não sendo muito participativa na minha vida, mesmo nenhum dos meus parentes sendo, ela é a única que tenta, tenta de verdade fazer um esforço para se aproximar de mim, e dizer coisas como essas em momentos como esse.

 

— Miller. — ouço uma voz familiar me chamar.

— Treinadora Holy. — a cumprimento. — Mãe essa a treinadora do time de natação, treinadora essa é a minha mãe.

— É um prazer finalmente conhece-la. — minha mãe diz em um aperto de mão.

— Igualmente Sra. Miller. — Holy retribui o cumprimento. — Desculpe, mas estamos um pouco atrasados. Max preciso de você na piscina, agora.

— Nos vemos depois? — pergunto a minha mãe.

— Estarei torcendo por você. — ela diz sorridente.

 

  

Holy e eu seguimos juntos para a quadra das piscinas, onde a arquibancada já começa a lotar. — Tem tanta gente aqui que me sinto intimidado a entrar na piscina.

 

— Eu vou me trocar antes que eu desista e fuja. — digo.

— Nem brinque com isso. — ela diz me dando um tapa nas costas.

 

   Entro no vestiário vazio, troco minhas roupas e visto meu roupão. Sento no banco de madeira e ali fico. — Eu estou hesitando. Por qual motivo? É por finalmente eu ter alguém da minha família aqui por mim?

 

— Maximilian Miller. — Liam me assusta ao entrar no vestiário.

— Que susto.

— Só vim ver como está antes de você cair na piscina. — ele diz.

— Bem, eu acho. — digo confuso.

 

   Na verdade, na verdade eu queria que o Jeff tivesse vindo no lugar dele, mas eu entendo que ele ainda está lá fora comemorando sua vitória.

 

— Não sei se estou preparado. — digo. — Quero dizer, as semifinais foram ontem, e teríamos que ter uma semana para treinar, mas por algum motivo adiantaram tudo.

— Não importa o que tenha acontecido. — ele diz. — Você é o melhor nadador que essa escola já teve.

— É fácil dizer. — murmuro. — Minha mãe está lá fora e eu acho que só um momento que fiquei tão nervoso em toda minha vida.

— Então faça isso por ela. — ele abre um sorriso. — Olha eu não sabia jogar vôlei, você me ajudou pedindo ajuda a sua mãe, eu não posso te ajudar na água já que você sempre foi melhor que eu então...

— Você está certo. — digo sorrindo. — Eu não vou fazer isso só por ela, mas por você também.

— Por mim? — ele pergunta surpreso.

— Eu decepcionei você e toda a equipe no ano passado, então trazer esse troféu para a escola vai nos classificar para competições importantes. — digo.

— O meu legado nessa escola já acabou Miller. — ele me dá a mão para levantar. — Daqui a dois meses eu estarei indo para New Haven em Connecticut, talvez nem nos vejamos mais, mas... É o que vivemos aqui que nunca esqueceremos, é o que construímos aqui que sempre nos fará lembrar a nossa amizade, somos amigos não somos Miller?

 

   É engraçado, quando vejo esse Liam eu realmente não consigo lembrar aquele outro Liam irritante que me evitou metade do ano passado, e definitivamente não consigo imaginá-lo como o monstro que o Jeff o faz parecer.

 

— Sim. — digo sorrindo. — Somos amigos Liam.

— Agora vá lá fora, e mostre a todos quem é Maximilian Miller! — ele grita.

 

   Saio do vestiário tão determinado que sinto como se tivesse tomado algum tipo de energético. — Caminho até a piscina onde Vincent já está se alongando. — Holy me dá as últimas instruções. Tiro meu roupão, coloco minha touca e sigo para o trampolim de número dois, enquanto Vincent segue para o de numero três.

 

   O som do apito anuncia o inicio!

 

   Vincent e eu caímos na piscina ao mesmo tempo. Mesmo em baixo d’agua consigo vê-lo ganhar distancia de mim. — Preciso ir mais rápido, bem mais rápido. — Vincent chega primeiro que eu ao outro lado e logo dá a cambalhota para retornar, logo depois chego e também nado de volta. — Ele é bom, ele consegue ser mais rápido que o Jeff e o Liam. — Eu não posso perder. — Junto meus pés e os bato de forma que parece cauda de tritão, começo a me aproximar dele e chegamos no mesmo momento no ponto de partida, demos a cambalhota, porém meu impulso foi bem mais forte o que me distanciou dele, cheguei rapidamente ao outro lado, e na cambalhota de volta percebo que ele ainda está na metade da piscina. — Ele é um bom nadador, mas precisa controlar a respiração. — Chego ao ponto de partida. Afundo-me na água e em um salto, saio da piscina, tiro a toca e o óculo de mergulho, e tudo que ouço é meu nome.

 

— Maximilian vence o campeonato de natação. — Holy anuncia.

 

   Um abraço repentino me assusta.

 

— Sabia que conseguiria. — minha mãe diz.

— Mãe eu estou todo molhado. — digo constrangido.

— Eu não me importo. — ela diz sorridente. — Max você venceu, você é um campeão.

 

   Holy nos separa novamente. A treinadora me leva para o pódio de primeiro e segundo lugar. — Vincent parece conformado, na verdade ele parece bem animado com tudo isso. — Holy entrega a medalha de prata para ele, e em seguida me entrega a medalha de ouro e um troféu em forma de óculos de mergulho. — Vejo Liam, Jacob, Sarah, Jasper, Bella e Lucy nas arquibancadas. — Robert e Patrick estão competindo nesse exato momento também, e Jeff deve estar lá fora ainda, mas dessa vez eu consigo superar sua falta, pois estou me sentindo tão acolhido que pela primeira vez não me importo de estar sendo visto por varias pessoas. — Eu venci, eu realmente venci!

 

   Depois de um banho, saio da quadra e me encontro com Sarah e Jasper do lado de fora.

 

— O que perdi? — pergunto.

— Durante sua competição a Louise venceu na corrida feminina, com isso todas as competições femininas já acabaram. — Sarah diz.

— Isso ai. — Jasper confirma. — Só falta terminar agora a batalha épica entre os amantes da Lucy. — ele diz brincando. — Patrick e Robert estão praticamente se matando na quadra.

— Vamos para lá antes que o jogo termine. — digo.

— Está é querendo fugir da Holy e do Alec. — Sarah brinca.

 

   Em partes ela tem razão, talvez eu não tenha contado isso, mas haverá uma cerimonia no fim das competições aonde todos os vencedores participarão, e eu realmente não quero participar disso.

 

   Assim que chegamos à quadra vemos um grande alvoroço. — Sentamos na arquibancada e pude ter uma melhor visão de Patrick e Robert em jogo. — Deixe eu apenas explicar outra coisa, as regras aplicadas aqui, é as do vôlei de praia, porém estão jogando dentro uma quadra 

 

— Como está o jogo?

 

   É a minha mãe, ela se senta ao meu lado, e ao lado dela está a Lucy.

 

— Patrick venceu o primeiro set. — Jasper diz. — Mas o Robert empatou tudo vencendo o segundo set.

— Você consegue Patrick! — minha mãe grita animada.

 

   Meu primo olhou para ela na arquibancada e posso afirmar que ele corou e abriu um breve sorriso. — Às vezes eu sinto que tudo o que o Patrick quer, é encontrar alguém que o ame, alguém que faça por ele o que minha mãe está fazendo hoje... Torcendo por ele.

   O parceiro de Patrick faz o saque que atravessa a rede, Robert corre na direção da bola que está quase caindo no chão, ele une seus dedos e aplica uma força capaz de realizar um passe perfeito para o seu parceiro, esse por sua vez faz o levantamento. — Robert levanta-se ferozmente e corre até a bola. — Ele salta ataca tão velozmente que nem mesmo Patrick ou seu parceiro puderam ver. — Ponto para o time do Robert.

 

— Nossa, ele é muito bom. — minha mãe reconhece.

 

   E partida recomeça e se estende... Chegando agora ao ápice de tudo, Patrick venceu o primeiro set, e Robert o segundo, agora ambos estão com catorze pontos, quem fizer o próximo agora, vence!

   O parceiro de Robert faz um levantamento perfeito para ele, Robert tenta novamente avançar contra a bola e a ataca contra o campo adversário, porém Patrick ao mesmo tempo e consegue bloquear fazendo a bola voltar para o seu campo, o parceiro de Robert consegue impedir a queda da bola e faz um levantamento confuso, Robert ataca contra o campo adversário que consegue fazer um levantamento perfeito e Patrick por sua vez ataca contra o campo de Robert, e como feito anteriormente, Robert também tenta um bloqueio, porém sendo o seu eficaz.

 

   O Time do Robert vence!

 

— O Robert venceu?! — Sarah grita surpresa.

 

   Um novo alvoroço toma conta do local. Os gritos com os nomes de Robert e seu parceiro ecoam por toda a quadra. — Patrick deixa a quadra, furioso.

 

— Parabenize o Robert por mim. — digo a Sarah.

— Aonde vai? — Lucy pergunta.

— Vou ver como o Patrick está, quer vir? — pergunto.

— E porque eu iria querer?

 

   Desço a arquibancada e corro para fora da quadra. — Está um movimento intenso por aqui, mas consigo ver Patrick andando.

 

— Ei! — chamo esbarrando em algumas pessoas. — Patrick.

 

   Ele entra em uma sala, entro e fecho a porta. — Ele está completamente nojento, molhado de suor, seus cabelos estão tão bagunçados que me lembram dos cabelos do Robert no ano passado, e sua pele está tão rosada que mostra o seu cansaço.

 

— O que quer? — ele pergunta irritado. — Veio rir de mim?

— E porque eu iria rir de você? — pergunto. — Somos primos, somos família e...

— E? — ele pergunta debochado. — Família é o cacete ninguém dessa maldita família se importa comigo.

— Isso não é verdade. — grito. — E vou relevar tudo o que está dizendo por que sei que está irritado por ter perdido para o Robert.

— Isso não tem nada a ver com aquele imbecil. Tá legal?

 

   Patrick então caminha em direção à janela.

 

— Eu deixei o Robert vencer. — ele confessa.

— Claro que deixou.

— Estou falando sério. — ele grita. — Eu recebi uma daquelas mensagens, da G.T. — Patrick conta. — E eu realmente não entendi nada, mas pedia para eu o deixar vencer.

— Está falando sério? — pergunto desconfiado.

— Que motivos eu teria para mentir?

 

   Então a G.T não desapareceu, ela estava esperando um novo momento para agir, e se esta agindo agora...

 

— Definindo os campeões. — digo em voz alta. — Patrick vai acontecer alguma coisa durante a cerimonia dos vitoriosos. — anuncio assustado.

— Talvez não. — ele diz tirando um pequeno papel do bolso.

 

 

“Lista de Campeões: Maximilian, Rachel, Jeff, Lucy, Jacob, Bella, Robert e Rebecca”.

 

 

— Por que tem isso? — pergunto confuso.

— Isso estava dentro do meu armário ontem. — ele diz. — Seja lá qual for o plano dele não vai dar certo, uma vez que eles não contavam com o desmaio e a desclassificação da Lucy.

— E porque escolheram atacar o Robert e não você? E porque a Sarah não foi envolvida também.

— Talvez porque os verdadeiros ameaçados sejam vocês quatro. — ele deduz.

 

   Lembro então da minha conversa com o Robert. — Patrick tem razão, os únicos que estão sendo caçados de verdade pela G.T, somos Robert, Jeff, Lucy e eu. — Patrick e Sarah acabaram envolvidos por algum outro motivo.

 

— Isso me irrita. — digo. — A gente saber dessas coisas e não poder fazer nada, não poder avisar a policia.

— O Robert foi a policia lembra? E não deu em nada. — Patrick lembra. — Talvez tenhamos que resolver isso por conta própria.

— Claro Patrick, um grupo de adolescente bancando detetives e tentando escapar da morte certa, de um bando maluco que se alto intitulam G.T. — ironizo. — O Jeff estava certo antes, nós temos que nos manter afastados disso para não provocar a irá deles.

— Ele não disso isso, foi você. — ele me corrige.

— Que seja. — digo. — Vamos... Minha mãe está aqui, ela vai querer ver você.

 

   Saímos juntos da sala, porém Patrick vai em direção ao vestiário para se trocar.

 

— Ainda tinham alguma duvida de que ele venceria? — alguém diz.

 

   Sou empurrado por um dos integrantes do time de futebol americano, e então me dou conta que Jeff está entre eles. — Não sei se me viu ou não, mas ele não fez absolutamente nada quanto a isso.

 

— Você está bem? — Bella pergunta correndo até mim. — Aqueles caras não se tocam, ficam agindo feito animais.

— Eu já devia ter me acostumado com isso. — digo levantando. — Certas coisas nunca mudam nessa escola.

— Você já estava indo embora? — ela pergunta.

— Minha mãe está aqui, pensei em fazer algo com ela já que não passamos tanto tempo juntos desde que voltei para casa.

 

   Andamos juntos pelo corredor. — Devo admitir Bella não é uma má pessoa, muito pelo contrário, e eu me sinto terrível por estar enganando ela. Eu estava errado quando pedi para o Jeff não terminar com ela, mas... Eu não aguento mais essa situação, ela não merece passar por isso.

 

— Como está tudo com o Jeff? — pergunto sem jeito.

— Indo. — ela responde vagamente. — Eu acho depois que a gente voltou da Califórnia ele mal me procura mais... Entende?

 

   Acho que não.

 

— Como assim não te procura? — pergunto confuso. — Vocês estavam juntos agora.

— Você é realmente muito ingênuo. — ela diz sorrindo. — Eu digo procurar, como um homem procura uma mulher. — ela agora diz em sussurros.

 

   Como um homem procura uma mulher? — Espera um pouco, Jeff e a Bella... Eles dois...

 

— Desculpa Bella, eu preciso ir. — digo parando. — Nós nos vemos por ai.

— Tudo bem. — ela diz acelerando o passo.

 

   Okay! Eu definitivamente me sinto horrível agora. — Estou com ciúmes? Quer dizer, oficialmente eu não sou nada do Jeff, a namorada dele é a Bella. — Eu não consigo entender como o Jeff consegue gostar de mim, e ao mesmo tempo estar com ela. — Claro que eu vivi algo parecido ano passado com a Sarah, mas é completamente diferente... Eu acho.

 

— Max. — Lucy aparece de repente. — Ainda bem que eu te encontrei, rápido temos que ir para empresa.

— Por quê? Aconteceu alguma coisa com meu pai? — pergunto assustado.

— Ainda não. — ela diz me puxando e me deixando ainda mais preocupado.

— Espera a minha mãe...

— Sua mãe já foi ela pediu para eu procurar você. — ela diz.

 

   Estou realmente muito curioso para saber o que está acontecendo, mas ao mesmo tempo estou preocupado, pois a cada coisa que acontece conosco, a maioria é obra da G.T, então eu realmente não consigo ficar tranquilo.

 

 

   Dirigi tão rapidamente que deixei Lucy assustada, chegamos à empresa e o que vemos deixa-nos assustados. — Repórteres estão na entrada da empresa, e assim que entramos no estacionamento meu carro é cercado, porém os seguranças logo aparecem. — Usamos o elevador do estacionamento, subimos até o andar dos nossos pais.

 

— Sr. Miller, Srta. Evans. — Tita nos recebe com certo ar de alivio.

— O que está havendo? — pergunto. — Que confusão é essa?

— Por favor, venham comigo. — ela nos acompanha até a sala de reuniões.

 

   Assim que entramos na sala de reuniões, vemos meu pai, Leonard o pai da Lucy e Jéssica discutindo perto to telão. Minha mãe está conversando com meus avós e com o pai do Jeff.

 

— Maximilian? — meu pai diz surpreso. — O que faz aqui?

— Eu o chamei. — minha mãe diz.

— Isso não é assunto para ele. — ele diz alterado. — Lucy pegue o meu filho e vão dar uma volta, por favor.

— Não! — grito.

 

   Eu não sei se deveria ter gritado, mas o fato de eu ter gritado fez todos na sala ficarem em silêncio.

 

— Mostre a eles de uma vez. — meu avô diz já impaciente.

— Desculpem o atraso.

 

   Jeff e Patrick entram na sala de reuniões.

 

— E o que esses dois... Que seja ligue isso de uma vez. — meu pai diz.

 

   O telão é ativado, e a imagem que aparece é de um telejornal local.

 

— Isso foi ao ar há algumas horas. — Jéssica diz.

 

 

Noticia: — Foi informado a pouco pelo departamento de policia que um grupo terrorista conhecido unicamente como G.T...

 

 

— O que é isso? — pergunto em sussurros.

— Estou tão surpresa quanto você. — Lucy diz.

— Isso não é porque o Robert fez aquela denuncia, é? — Jeff pergunta.

— Calem a boca. — Patrick diz irritado.

 

Noticia: — Membros desse grupo ainda são desconhecidos, mas há grandes chances que os integrantes da Gangue dos Trilhos, que sequestraram os filhos do presidente e do vice-presidente das Corporações Miller, Maximilian Miller e Lucy Evans, estejam envolvidos. Recentemente Maximilian Miller retornou a cidade, e recentemente foi visto junto ao filho da antiga inimiga da empresa, e agora novamente sócia Jéssica Johnson. Jeff Johnson modelo em ascensão e Maximilian Miller foram vistos com Samantha, jovem que participou do sequestro do herdeiro dos Millers...

 

— Isso não é bom, é? — pergunto.

 

   Jéssica desliga o telão.

 

— O que está acontecendo? — Jeff pergunta. — De onde surgiram essas informações?

— Não importa de onde surgiram. — Yan diz. — O que importa é que não passam de mentiras, estão querendo destruir a empresa usando o nome de vocês.

 

   Bipes começam a tocar na sala. — Lucy, Jeff, Patrick e eu recebemos mensagens.

 

 

SMS – Desconhecido: “Que sirva de lição, eu odeio ver meu nome na boca das pessoas. A partir de agora o jogo fica ainda mais interessante. Qual o seu próximo passo Maximilian?”.

 

 

— Pessoal. — digo mostrando a mensagem.

— Acho que Paul estava certo, não devemos ficar aqui. — Lucy diz nos puxando para a porta.

 

   Descemos alguns andares até chegar à sala minha e do Jeff.

 

— Essas mensagens são um quebra cabeça. — Lucy diz. — Parece algum tipo de dica, uma pista.

— Pista? — Patrick pergunta. — Para o que?

— Para mim. — digo. — Seja lá quem for a G.T está atrás de mim e todos vocês estão nisso por minha causa.

— Por favor, não comece com isso. — Jeff diz respirando fundo.

— Onde estão a Sarah e o Robert? — Lucy pergunta.

— Não. — digo. — Por favor, parem de ficar envolvendo eles nisso.

 

   A porta da sala abre de repente, e Sarah e Robert entram.

 

— Vocês também receberam a mensagem? — Sarah pergunta.

— Pelo visto dessa vez cada um recebeu uma parte desse tal quebra cabeça. — Patrick diz. — O que a mensagem de vocês diz?

— "Eu estou em todos os lugares, mas ao mesmo tempo em lugar nenhum...”. — Robert lê.

— “É uma charada, então prestem atenção, um pensamento errado e todos saberão...”. — Sarah lê a dela.

— “Sou aquela que sempre esteve aqui, mas que por algum motivo não está mais...”. — Jeff lê.

— “Se isso não for um adeus, talvez seja um até logo...” — Patrick lê.

— “Encontre-me, antes que seja tarde demais.” — Lucy lê.

— Alguém entendeu algo? — Robert pergunta.

— “É uma charada, então prestem atenção, um pensamento errado e todos saberão. Eu estou em todos os lugares, mas ao mesmo tempo em lugar nenhum, sou aquela que sempre esteve aqui, mas que por algum motivo não está mais, se isso não for um adeus, talvez seja um até logo. Encontre-me, antes que seja tarde demais. Que isso sirva de lição, eu odeio ver meu nome na boca das pessoas, a partir de agora o jogo fica ainda mais interessante. Qual o seu próximo passo Maximilian?”. — Lucy diz completando a charada. — Acho que é isso.

— Que tipo de maluco G.T é? — Sarah pergunta. — O que quer que façamos? Que deciframos isso e saímos caçando alguma coisa?

— E se for importante? — Robert pergunta.

— Câmeras. — Jeff diz de repente. — “Eu estou em todos os lugares, mas ao mesmo tempo em lugar nenhum.” — ele repete. — Câmeras sempre estão em todos os lugares, mesmo que não a vejamos.

— G.T quer que a gente veja alguma coisa. — Patrick deduz. — Mas o que?

— A reportagem? — pergunto.

— Não, aquilo foi transmitido para todo mundo ver. — Lucy diz. — A G.T ficou irritada porque não morreram naquele ataque.

— Diz logo o que quer dizer Lucy. — Robert diz. — É minha culpa, se eu não tivesse ido a policia nada disso estaria acontecendo.

— Apenas adiou o inevitável. — Jeff diz. — Vamos nos concentrar.

— A mensagem é direcionada ao Max, então seja lá o que for que tenhamos que ver tem relação a ele. — Patrick diz. — “... Prestem atenção, um pensamento errado e todos saberão.”. — Patrick repete. — O que o Max mais teme em ser revelado?

— Ele ser gay. — Lucy diz.

 

   Eu já disse isso não é? Detesto quando começam a falar de mim como se eu não estivesse aqui.

 

— O noticiário foi uma ameaça. — Jeff diz. — Eles fizeram questão de colocar o meu nome ali para que já tenha uma ligação entre você e eu. — Jeff diz a mim.

— Então quem deu a noticia ao telejornal foi ela, a G.T? — pergunto confuso.

— É provável. — ele responde.

— “Sou aquela que sempre esteve aqui, mas que por algum motivo não está mais.”. — digo. — Quem esteve comigo o tempo todo? A única pessoa que sempre esteve ao meu lado nessa história toda é a Sarah.

— Então sou a vitima? — ela pergunta assustada.

— Duvido. — Patrick diz. — Eles deram um pedaço da pista para você.

— Meu Deus! — digo apavorado.

 

   Eu espero estar completamente errado sobre isso, mas existiu outra pessoa, outro alguém que sempre esteve ao meu lado durante todo aquele drama envolvendo o Jeff.

 

— Patrick você consegue hacker daqui as câmeras de segurando do nosso condomínio? — pergunto.

— Acho que sim por quê? — ele pergunta.

 

   Olho para Jeff que parece finalmente entender.

 

— Eu acho que a G.T está com a Jenny. — digo.

 

   Era de se esperar. — Jeff corre para fora da sala.

 

— Jeff. — grito indo atrás dele.

— Se encostarem um dedo na minha irmã, eu mato todos eles. — Jeff grita enfurecido correndo na direção das escadas.

 

   Corro atrás dele, chegamos ao estacionamento e Lucy já esta aqui, parada em frente ao meu carro.

 

— A magia do elevador. — ela diz. — Vamos, eu vou com vocês.

— Não, eu vou na minha moto. — Jeff diz.

 

   Jeff corre até sua moto no mesmo instante que ligo meu carro. — O telefone de Lucy toca.

 

— Consegui entrar no sistema de vigilância. — Patrick diz ao telefone. — Eu já acionei a policia, realmente tem uma movimentação estranha na mansão dos Johnson.

— Policia? — Lucy pergunta. — Se foi avisando a policia que tudo isso começou.

— Lucy, a vida de uma criança está em risco. — reclamo acelerando.

— Lucy o que acha que está fazendo? Você sabe que não pode ficar se agitando dessa maneira. — Sarah grita ao telefone.

— Do que ela está falando? — pergunto.

— Sarah eu estou bem, aquilo foi só um mal estar lembra? Agora deixe o Patrick falar. — Lucy diz desconversando.

— Onde estão aqueles três? — ouço a voz de Jéssica ao telefone. — Espera aquela é a minha casa, o que está havendo?

— Jéssica? — Lucy chama.

— Lucy?

— Me ouça, G.T entrou em contado, nos enviou uma charada... E achamos que a Jenny possa estar em perigo, estamos indo para sua casa agora... Por favor, use seus contatos faça alguma coisa... É da sua filha que estamos falando.

 

 

   Não demoramos muito para chegar ao condomínio. — Jeff acelera bruscamente assim que atravessamos o portão. — Ele desce rapidamente jogando a moto na grama em frente à casa de sua mãe.

 

— Jenny?! — ele chama batendo na porta. — Matthew, alguém...

— Jeff. — chamo indo até ele.

— Meu Deus, gente tem alguém lá em cima. — Lucy alerta assustada.

— Merda! — Jeff grita tentando arrombar a porta.

 

   O telefone de Lucy toca novamente.

 

— Está no alto falante. — Lucy diz.

— Jeff quer parar de bater na minha porta. — Jéssica grita.

— Jéssica? — ele pergunta confuso. — Como eu entro aqui?

— Tem uma chave escondida debaixo do jarro de plantas do lado do Maximilian. — ela diz.

 

   Levanto o jarro e de fato encontro uma chave, entrego ao Jeff, que assim que abre a porta corre para dentro da mansão. — Está tudo tão silencioso. — Lucy e eu o seguimos até o quarto de Jenny, mas está vazio.

 

— Ouviram isso? — pergunto.

 

   Acho que ouvi passos.

 

— Tem alguém descendo as escadas. — grito.

 

   Corremos para fora do quarto e assim que chegamos perto da escada, vemos Jenny amarrada em uma cadeira de rodas.

 

— Jeff! — ela grita em pânico.

— Jenny. — ele vai até ela.

— Não. — o impeço de se aproximar. — Tem uma corda amarrada a cadeira.

 

   Só então vemos uma pessoa lá embaixo, no inicio da escada. — Ela está usando um capuz, não dá para ver quem é. — Mas está segurando a corda, que se puxada jogara Jenny da escada.

 

— O que quer? — Jeff pergunta. — Por favor, por favor, não machuque a minha irmã.

— Você era tão promissor Jeff. — a pessoa diz revelando-se um homem. — É uma pena terminar assim.

— É um homem. — digo.

 

   O homem puxa a corda de leve, e a cadeira de rodas em que Jenny está presa fica a ponto de cair.

 

— Miller cala a boca! — Jeff berra enfurecido.

— Vocês não me conhecem. — Jenny diz. — Mas eu conheço vocês.

— O que está dizendo? — Jeff pergunta.

— É outra mensagem. — Lucy deduz.

— Me perdoem por isso. — ela diz em lagrimas. — Jeff eu te amo.

 

   De repente um baque nos assusta. — Jeff corre e consegue puxar a cadeira de rodas no exato momento em que estava prestes a cair. — Olhamos para baixo e vemos Suzy segurando um rolo de massas, e o homem desmaiado em sua frente.

 

— Mãe. — Lucy corre até ela.

— Jenny. — Jeff continua a repetir tentando desamarra-la. — Meu Deus. — ele cai em sua frente.

— Deixe-me ajudar. — digo me abaixando atrás da cadeira. — No colégio interno nos ensinaram a dar nó de marinheiro, nunca entendi o motivo. — digo.

 

   Desamarro Jenny, que corre para abraçar o irmão.

 

— Você está bem? — ele pergunta. — Machucaram você?

— Não. — ela diz ainda chorando. — Ele disse que o Max viria quem são eles?

— Eles? — pergunto. — Jenny tinha mais alguém aqui?

 

   Repentinamente o som de um tiro ecoa pela casa. — Lucy! — Corro para escada.

 

— Max não! — Jeff grita.

 

   Outro disparo ecoa pela casa. — Desço as escadas correndo. — Ouço o som das sirenes das viaturas da policia.

 

— Mãe, mãe, por favor. — Lucy a chama desesperada.

 

   Chego à porta da frente e vejo Lucy sentada no chão e Suzy deitada sobre suas pernas. — Suzy está sangrando.

 

— Meu Deus. — digo assustado.

— Mãe. — Lucy insiste. — Não me deixa, por favor, mãe... Mãe!

 

   Jeff e Jenny descem as escadas no exato momento em que os policias entram na mansão. — Os dois homens são rapidamente rendidos. E Suzy é levada para o hospital.

 

 

 

— Cadê a Lucy? — Jeff me pergunta.

 

   Estamos do lado de fora da mansão. — Nossos pais já estão aqui, e Jéssica está com Jenny conversando com os policiais.

 

— Ela foi com a Suzy para o hospital. — digo ofegante.

— Você está bem? — ele pergunta.

— O que você acha? — começo a chorar de repente. — A Suzy levou um tiro, ela pode morrer... É tudo minha culpa, a sua irmã podia ter morrido... Eu não aguento mais isso.

— Max isso não é sua culpa. — ele diz também em lagrimas. — Pare de ficar assumindo a responsabilidade de tudo.

— Por favor, para de fingir que isso tudo não é minha culpa. — grito.

 

   Estamos sozinhos desse lado da rua, então ninguém está nos ouvindo, mesmo assim Jeff tapou minha boca e me levou para trás de uma das mansões.

 

— Sério Jeff até você já percebeu isso. — digo ainda chorando. — Desde que eu voltei para a cidade essas coisas estranhas tem acontecido... Você não tem noção do pânico que eu tive quando vi sua irmã quase caindo.

— Não se preocupe. — ele me puxa para um abraço. — Ela está bem, está tudo bem... Se você não tivesse percebido que a mensagem falava dela, talvez não chegássemos a tempo.

— Não. — digo me afastando. — Eu não aguento mais isso, não aguento mais a G.T, não aguento mais viver em pânico... Eu não aguento mais te ver assim, não aguento olhar para você e pensar em não mais te ver no dia seguinte.

— Para. — ele diz segurando meu rosto. — Eu estou aqui, não vê? Max eu não vou a lugar nenhum.

— Eu não posso te pedir para ficar comigo, estou te colocando em risco sem nem saber o motivo.

— Nem comece com isso. — ele diz. — Passamos por muita coisa para você desistir de nós dois dessa maneira. Não vê que é o que ele quer que é o que todos querem? Nos afastar?

— Por favor, eu não...

 

   Ele de repente me beija. — Bem aqui, em um local onde qualquer um poderia nos ver.

 

— Nós vamos enfrentar isso junto. — Jeff diz com testa colada na minha. — Eu não vou perder você de novo, então pare de falar essas besteiras, porque mesmo que você diga milhões de vezes que isso pode me matar, eu não vou desistir de ficar com você... Eu não vou desistir de nós dois.

 

   O poder que Jeff tem sobre mim é incomum. — Mesmo em momentos de terror como esse, suas palavras, seu toque... Seu beijo me faz sentir como se eu estivesse protegido estando perto dele. — Eu me sinto um idiota por estar apaixonado dessa forma.

 

— O que vai fazer agora? — ele pergunta.

— Eu vou para o hospital ficar com a Lucy. — respondo. — Patrick me mandou uma mensagem, ele, a Sarah e o Robert estão lá.

— Eu vou com você. — ele diz.

— Não. — digo tocando em seu peito. — Fique com a sua irmã, ela vai precisar de você.

— Tem certeza que vai ficar bem?

— Não, mas ficar aqui só vai me deixar pior. — digo me afastando. — Eu vou na frente, se não vão começar a dizer coisas, e essa não é uma boa hora para ficarem falando de nós dois.

 

   Chego ao meu carro e vejo meu pai ali parado.

 

— O que você tinha na cabeça quando veio para cá? — ele pergunta. — Você está louco.

— Obrigado pela preocupação pai, eu estou bem. — digo.

 

   Ele impede que eu entre no carro.

 

— Maximilian eu não sei o que aconteceu, só sei que em um minuto estávamos todos na sala de reunião, e no minuto seguinte você estava na casa da Jéssica, onde a filha dela estava sendo mantida sequestrada, ficou no meio de um tiroteio e a Suzy acabou ferida.

— Por favor. — começo a chorar novamente. — Para de falar comigo desse jeito.

— Como quer que eu fale? — ele pergunta. — Fala? Para de chorar Maximilian.

— Para de grita comigo. — grito o empurrando. — Eu estou indo ver a Suzy, a mulher do seu melhor amigo levou um tiro, e tudo que você se preocupa é na repercussão que isso vai ter não é? O herdeiro dos Millers envolvido em mais um escândalo, e agora envolvendo uma tentativa de homicídio. — digo irritado. — Desculpa pai, mas eu não consigo ser tão frio quanto o senhor, eu vou ver a mãe da minha amiga, nem que para isso eu tenha que passar com o carro por cima de você.

 

   Meu pai mesmo contra se afasta do carro. — Não acredito que tive coragem de enfrenta-lo. — Entro no carro e acelero.

 

 

   Chego ao hospital e encontro Louise e Sarah na recepção.

 

— Max. — Sarah me abraça. — Você está bem?

— Acho que sim. — respondo vagamente. — E a Lucy?

— Está desesperada na sala de esperas, e o Patrick e o Robert juntos vão deixar ela mais louca ainda.

— É melhor fazer alguma coisa. — Louise diz.

 

   Vou para a sala de esperas e vejo Lucy sentada no sofá grande, enquanto Robert e Patrick estão em pé em sua frente.

 

— Max. — Lucy se levanta e me abraça. — Max eles atiraram na minha mãe. — ela diz em lagrimas.

— Vai ficar tudo bem. — digo. — Sua mãe é forte, sua mãe salvou nossas vidas hoje.

— Eu só não quero que ela morra achando que eu a odeio. — ela diz. — Ela não pode morrer.

 

   Lucy fica tremula de repente.

 

— Lucy, você está bem? — pergunto assustado.

— Fiquei tonta de repente. — ela diz se sentando.

— Você tem tido muito isso recentemente. — digo. — O que está acontecendo com você?

— Eu só estou estressada, logo vai passar. — ela mente. — Meu pai está lá dentro, não diga nada disso para ele tudo bem?

— Eu não vou mentir para o seu pai.

— Max, por favor. — ela implora.

— Tudo bem Lucy, não vamos pensar nisso agora. — digo a fazendo relaxar. — Vamos nos concentrar na recuperação da sua mãe...

 

   Louise e Sarah se juntam a gente na sala de espera, e não muito tempo depois o Sr. Evans também.

 

   Quanto mais às horas passam mais agoniante fica nossa espera, e sem nenhuma noticia é como se fossemos enlouquecer. — No meio da madrugada Louise teve de ir embora, e minha mãe chegou para ficar conosco.

 

— Max. — minha mãe vem até mim. — Isso estava na caixa de correio, é para você.

 

   Ela me entrega um envelope, dentro dele um pequeno papel diz: “G.T”, e, além disso, há uma foto minha e do Jeff. — Isso precisa acabar alguém poderia ter simplesmente aberto esse envelope. — Rasgo o envelope e vários pedaços e jogo no lixo.

 

— O que era? — Patrick pergunta.

— Acha que aquele seu amigo consegue fazer mais do que recuperar arquivos perdidos? — pergunto.

— Talvez, por quê? — ele pergunta.

 

   Entrego a Patrick o endereço que estava contido no envelope.

 

— Obviamente não é o local onde estão, mas pode nos dar uma pista de onde estejam. — digo.

— Max. — ele diz em sussurros. — Fica tranquilo, eu prometo que isso...

— Não prometa o que não pode cumprir Patrick. — o interrompo. — Apenas faça isso, por favor.

— Claro. — ele diz. — Vou enviar agora para ele.

 

   Eu não sei como isso vai acabar, mas agora é fato, nós não vamos desistir até que a G.T pague pelo que está fazendo conosco. — Eu tenho medo, mas não posso hesitar, eu vou ajudar os meus amigos a descobrir quem está fazendo isso conosco, e por que.


Notas Finais


E... Por enquanto é isso! Logo volto com mais


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