1. Spirit Fanfics >
  2. The Clash 2 - The Distance, The Overcoming and The Change >
  3. É o Melhor Para Nós Dois

História The Clash 2 - The Distance, The Overcoming and The Change - É o Melhor Para Nós Dois


Escrita por: TakaishiTakeru

Notas do Autor


Voltei rapidinho dessa vez

Capitulo Narrado pelo Jeff

Capítulo 24 - É o Melhor Para Nós Dois


   Por quê? Porque me beijou? — Sinto todo meu corpo estremecer com seu beijo, pela primeira vez desde que nos beijamos pela primeira vez... É a primeira vez que sinto algo com seu beijo. — Por que isso agora?

 

— E isso agora? — Max pergunta vindo até a gente.

— Max?! — digo espantado.

— Desculpa, eu... Eu agi por impulso. — Lucy tenta se desculpar. — Eu vou para o hospital ficar com a minha mãe.

— Tem certeza que vai ficar bem sozinha? — pergunto.

— Não se preocupe comigo, e novamente, desculpe pelo beijo.

 

   Lucy nos deixa, sozinhos. — Puxo Max pelo braço e o trago para perto de uma arvore longe de todo mundo.

 

— Você viu que não fui eu que beijei ela. — digo em minha defesa.

— Eu não sei de nada. — ele diz mal-humorado. — Não basta estar com a Bella e agora quer a Lucy também?

 

   Por que ele está tão irritado?

 

— Isso é por causa do beijo ou é outra coisa?

— É tudo, tá legal? Eu não entendo vocês, porque eu sempre sou o último, a saber, das coisas? Eu não tinha o direito de saber que a minha melhor amiga está gravida?

— Se ela não te contou o problema é dela, porque está descontando isso em mim? Já percebeu que toda vez que está irritado ultimamente você vem descontar em cima de mim como se eu fosse o responsável por tudo de ruim que acontece com você?

— Talvez você seja desde que te conheci minha vida se tornou um inferno.

 

   Eu não o reconheço mais, é como se tudo que viemos no ano passado não tivesse significado nada, e justo ele... Se fosse eu agindo dessa maneira até seria compreensível eu acho, mas... Ele que sempre correu atrás de mim, ele que sempre quis ficar perto de mim, e agora isso? — Nós nem nos falamos direito, e toda vez que nos encontramos agora é isso? Brigas... Eu não quero isso, eu quero o meu antigo Maximilian Miller de volta... Ou é melhor que isso termine por aqui antes que ambos terminemos machucados.

 

— Eu vou ver a Jenny. — digo ajeitando a mochila.

— Jeff desculpa, eu não queria...

— Eu entendo que fiz um monte de merda com você no ano passado, é compreensível que você me culpe por tudo que dê errado na sua vida, mas só pensa uma coisa... Eu te esperei por meses, eu tive uma paciência que nem mesmo sabia que eu tinha, e agora que finalmente resolvemos as coisas você se torna um babaca? Não era para o babaca da história, ser eu? Quer saber, esquece... Volta lá para a sua mansão onde tudo gira em torno do seu umbigo, depois a gente se fala.

 

   Talvez eu tenha pegado um pouco pesado demais, mas eu definitivamente não aguento mais essa situação. — Eu sei que eu o amo, mas e ele? Ele ainda me ama? — Mas ao mesmo tempo em que eu sinto isso por ele, meus sentimentos se mostram confusos, pois como eu também me atraio por garotas fica um pouco difícil de entender o que realmente eu sou, e o que realmente significa eu estar com o Max. — Eu gostaria que tudo fosse mais simples, que as respostas fossem mais obvias. — Eu só não aguento mais essa situação.

 

— Sério? Você de todas as pessoas dizer isso para mim? — ele pergunta me seguindo até o estacionamento.  — Você diz que me esperou, mas quando eu voltei você estava com a Bella ou vai negar isso?

— Não vou negar. — confirmo. — Quando você voltou não queria nem me olhar no rosto, lembra? Eu tive que me humilhar de diversas maneiras para poder falar com você de novo.

— Alguma hora você teria que provar que isso é real, que sou só eu que faço as coisas entre nós dois acontecer.

— Aqui não é lugar para a gente ficar falando disso, alguém pode nos ouvir. — digo pegando meu capacete e subindo na moto. — Se quer conversar comigo sabe onde eu moro.

— E o trabalho? A empresa?

— Foda-se a empresa, foda-se o seu pai e aquela maldita companhia. — grito. — Eu estou cansado de bancar o idiota Miller, estou cansado de tudo e não acho que isso vá dá mais certo.

— O que? O que está querendo dizer?

— Talvez eu devesse parar de ficar buscando alguma coisa em você, eu tenho a Bella, e ela me faz bem, isso é o certo, isso é o que vai ser daqui pra frente.

 

   O rosto dele fica vermelho e seus olhos se enchem de lagrimas. — Eu não posso ceder, eu quero correr até ele, abraça-lo e dizer que foi só uma brincadeira, mas eu não posso. Lucy tem razão, o Max merece alguém melhor do que eu, alguém que tenha coragem suficiente para se assumir, coisa que eu nunca terei e é o que ele mais quer... Então eu não posso seguir com isso fingindo que está tudo bem.

 

— Você prometeu que não me magoaria de novo. — ele sussurra em lagrimas.

— Acredite ou não eu estou fazendo isso por você. — afirmo. — E eu espero que um dia possa me perdoar, e que a gente consiga ser amigos, ou qualquer coisa do tipo.

 

   Acelero o máximo que consigo. — Pelo retrovisor da moto vejo sua imagem se afastar, e quanto mais longe vou mais forte sinto essa dor dentro de mim.

 

---//---

 

   Chego em casa e vejo que a oficina está fechada. — Meu pai já foi para o trabalho? — Subo, e assim que abro a porta vejo a sala toda revirada. — G.T?

 

— Pai? — o chamo. — Yan, você está em casa?

 

   Ouço o som de algo caindo, corro para o corredor e vejo a luz do meu quarto, acesa, entro e o vejo revirando as minhas coisas.

 

— O que está fazendo? — pergunto confuso.

 

   Yan solta a caixa que tem nas mãos. — Seus olhos estão vermelhos, sua camisa molhada.

 

— Você fede a álcool, e o que é isso? Drogas? Está usando drogas agora? — pergunto.

— Eu, eu sou o seu pai. — ele grita. — Onde está o meu dinheiro?

— Que dinheiro? — pergunto ainda mais confuso.

— Não vem com essa. — ele diz se aproximando de mim. — Essa coisa de bichinha que você resolveu fazer dá dinheiro não dá? Ficando andando para um monte de homem te pagar.

— Eu não faço isso. De onde ti...

 

   Repentinamente sua mão pesada voa contra meu rosto me jogando no chão.

 

— Eu quero você longe daquele garoto estranho. — ele berra me chutando. — Está me ouvindo, você é meu filho, você é meu filho merda!

 

   Eu realmente não entendo o que está acontecendo aqui. Yan estava sóbrio desde o natal, ele estava longe do álcool, e agora tudo simplesmente voltou. — Seus golpes começam a ficar mais fortes e violentos.

 

— Chega! — grito o empurrando. — Sai do meu quarto.

— Essa é a minha casa!

 

   O empurro para fora do quarto, e depois de muito insistir consigo trancá-la.

 

— Está me ouvindo? — ele pergunta ainda gritando.

— Eu não aguento mais isso! — grito em resposta. — Eu juro que se me atacar de novo eu te deixo nessa casa sozinho.

 

   Pego a cadeira da minha escrivaninha e a jogo contra a parede, quebrando-a. — Eu não aguento mais tudo isso. — Vejo jogado no chão, dois cordões de ouro idênticos. Um foi o que roubei do Miller no inicio do ano passado, e o segundo foi o que ele me deu de presente de aniversario. — Abro a foto do colar que me chama atenção, é o colar que ele me deu, a foto é aquela que tiramos no Farout Park no verão do ano passado. — Seu olhar ingênuo, seu sorriso puro...

 

— Eu estraguei tudo outra vez não foi? — pergunto a mim mesmo me jogando no chão.

 

   Lagrimas caem dos meus olhos. — Eu me odeio tanto, tanto, tanto! Por que eu não posso simplesmente aceitar o que ele tem a me oferecer e simplesmente retribuir? Eu sei que eu posso, mas... Seria humilhante, seria vergonhoso demais.

 

— Au!

 

   Sou atingido por algo na cabeça, olho para o chão e vejo uma pedra. — Vejo outra pedra voar pela janela. Levanto e vou até lá.

 

— Que diabo é...

 

   Então vejo J.K. — Ele está usando uma calça jeans suja, uma camiseta branca e um avental do Joshua’s, uma lanchonete do bairro.

 

— O que acha que está fazendo? — pergunto.

— Não tenho muito tempo, desce logo. — ele diz olhando para os lados.

 

    Pulo a janela e vou para o telhado, pulo novamente e corro até ele no outro lado da rua.

 

— Trabalhando agora?

— Não fode cara. — ele reclama. — Depois da parada do ano passado tá todo mundo ferrado, e depois que você levou a Samantha da minha casa os caras tem me perturbado.

— Eu não levei ela da sua casa. — digo. — Ela está sendo perseguida, eu só ajudei.

— Certo, certo. Jeff e seu coração mole, ano passado foi o branquelo júnior dos Millers, agora a ruiva das garras do Líder?

— Sério que me chamou pra isso? Eu não to transando com aquela garota, tá legal? Pode avisar para o Líder seja lá onde ele estiver.

— Vai ter que avisar a ele por conta própria Jeff.

 

   Sinto uma forte pancada na cabeça e então desmaio.

 

---//---

 

   Desperto e sinto algo no meu rosto. — Estou com o rosto coberto por alguma coisa. Estou sentado e amarrado em uma cadeira. — O que diabos esta acontecendo aqui?

 

— Hey! — grito. — Eu posso ouvir sua respiração maldito filho da puta!

 

   Levo um golpe na barriga.

 

— Onde diabos eu estou? — pergunto em gritos.

 

   O capuz é retirado da minha cabeça. — Estou em algum galpão ou algo assim. Está tudo muito bagunçado, carros, peças de carros... Em minha frente um grupo de cinco homens.

 

— Vocês não são a gangue dos trilhos. — digo confuso. — Quem são vocês?

— Jeff... — ouço sua voz grave, mas não o vejo. — Você ainda não me conhece, mas eu sei quem você é.

— Quem está falando?

— Nem tente, eu não estou aqui no momento.

— Você é G.T, não é?

— Garoto esperto, contrariando nossas expectativas. — ele diz.

— O que quer? O que quer de mim e dos meus amigos? — pergunto.

— Não... Ainda não é hora de estragar a grande surpresa. Vocês cinco são peças fundamentais do meu jogo.

— Cinco? — pergunto confuso. — Acho que se enganaram nós estamos em seis.

— O que aconteceu com aquele Jeff que não se deixava enganar por ninguém?

— Patrick. — arrisco. — Patrick não está sendo ameaçado? Ele vem fingindo esse tempo todo?

— Ele está estragando nossa diversão não é? — G.T diz. — Ele fez a pior coisa que poderia ter feito, engravidou nossa Princesa, e agora ela tem que morrer.

— O que? — pergunto assustado.

— Lucy Evans é uma peça descartável agora, gravida não servirá de nada.

 

   A voz de repente desaparece. — Sou desamarrado e vendado. — Me jogam dentro de um carro, e depois de alguns minutos me soltam na estrada. — Tiro a venda e vejo um bilhete preso em mim.

 

“Não deixe nossa Princesa morrer”


Notas Finais


Jeff recebe uma importante informação, e também descobre que agora a vida da Lucy está em perigo! Vamos acompanhar e ver como tudo irá se desenrolar, uma grande revelação está prestes a acontecer! :D ... Logo logo eu estarei de volta!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...