História The Clown - Ballzo e Cherry Pie

Dia 24 de agosto, 1969

   Está de manhã e todos estão em uma busca incansável para o irmão de Rafael.
   - Olha gente... Não querendo desmerecer, mas eu acho que tem muita gente procurando - Cacau fala com pressa.
   - Como assim? - Pergunta Rafael.
   - Eu e Pamela temos uma coisa pra investigar. Só nós duas! Vocês têm polícia, pai, mãe e até cachorro. Acho que não precisam da gente.
   - Mas você está nessa com a gente! É o meu irmão! Um bebê! 
   - Desculpa Rafael, mas seu irmão pode estar vivo... Eu e Pamela estamos investigando uma morte.

   - HEY HEY HEY! PODE PARAR POR AÍ! - Pamela interrompe a conversa - Eu não vou investigar nada com você Cacau, não depois do que eu vi!
   - Não queria fazer isso Pamela, mas vou ter que fazer... Você vai ter que escolher. Ou eu, ou o Rafael com a procura do irmão dele.
   - Não acredito nisso Cacau!
   - Pois acredite! Se você não me escolher, nunca mais olhe na minha cara!
   - Aff Cacau... me desculpe

   Pamela sai andando junto com os policiais, Vinicius, Rafael e os pais dele.

   - Então é isso Pam? Vai trocar uma amizade por uma coisa que você nem sabe?
   Pamela olha pra trás e diz:
 - Não Cacau! Vou trocar essa investigação de uma pessoa morta, pra achar uma pessoa viva antes que ela morra.

          NA SEDE DO KLU KLUX CLOWN

   Como está de manhã, a arena está vazia e completamente escura. Lá estão o quarteto Karebaba, Pete e Sarah.

   - Por que tudo tem que estar escuro? - Pergunta Pete.
   - Por causa do Ballzo. Ele não anda na claridade, ele só anda a noite pra invadir o pesadelo das crianças hihi - Fala Sarah que parecia saber tudo sobre ele.
   - Não quero ouvir nada de você Sarah! Você é uma cretina mentirosa! E eu ainda vou descobrir o que você quer! - Fala Pete se remexendo na camisa de força. 

   - Você tá ameaçando minha mulher? - Fala Ballzo com voz de demônio.
   - Não..
   -Acho bom Petarambolesca 
   - Para de me chamar assim!

   - CALEM A BOOOOOOOOCAAAAAAAA PORRA! Ops! Preciso rezar e quando eu voltar vou explicar meu plano a todos! - Kavity sai do ringue e se ajoelha em frente a cadeira.

   "Pai nosso de todos os palhaços, me perdoe por esse ato cruel que foi xingar, amém"

   - Nossa! É sério que vocês fazem isso?
   - Cala a boca Pete! Estou cheia de você! - Sarah pega um esparadrapo e coloca na boca de Pete - Prontinho bem melhor assim!

   Kavity volta ao seu posto.
   - Bom.. Como vocês sabem, o Klu Klux Clown vem controlando a cidade de Kansas a muito tempo. Esse é o nosso objetivo: dominar a cidade e controlar todos que moram nela.

   Relítico levanta e começa a falar:
   - Agora que sabem nosso objetivo, precisamos exterminar aqueles que descobrem que o Klu Klux Clown é real. Porque se alguém saber que nós existimos e controlamos a cidade... Eles vão tentar nos impedir.

   - Obrigado Relítico! Agora eu tenho uma missão pra você Ballzo! Quero que entre no pesadelo das crianças que descobriram a nossa existência! - Kavity coloca a foto de Pamela, Cacau, Rafael e Vinicius num mural.

   Pete tenta falar mas lembra que está com o esparadrapo na boca.

   - Vamos amorzinho, vamos descansar pois temos uma noite longa pela frente HAHAHAHAHA! - Sarah e Ballzo se dirigem ao seus aposentos.

  Kavity e Relítico se olham espantados.
   - Parece que essa menina nasceu pra ser uma palhaça realmente!
   - Verdade Relítico! Mas temos que ficar de olho nela! Não sabemos absolutamente nada sobre essa menininha!
   - Certo Kavity!

   Enquanto conversam, Murilo ouve toda conversa atrás da parede.

            DE NOITE

   Enquanto isso na casa de cada um:
   Rafael não consegue dormir pensando no irmão.
   Pamela está acordada pensando em sua briga com Cacau.
   Vinicius está tentando dormir, mas acordou com pesadelo daquele palhaço que apareceu pra ele na casa de Pete, o palhaço do pesadelo... Ballzo.
   
             NO PESADELO

   Vinicius está correndo o mais rápido possível mas é alcançado pelo palhaço do pesadelo Ballzo. 
   - AAAAAAHHHGS! POR FAVOR NÃO FAÇA NADA COMIGO!
   - Calma... eu não vou te matar. Só vou te machucar... muito..

 - AAAAAAAAAHAHHHHHH -Vinicius acorda com sua camisa branca sangrando e quando levanta, vê um monte de cortes em seu abdômen.

   Do lado de fora da casa dele, sua porta está arrombada com um machado e Ballzo e Sarah saem da casa dele comemorando.
   No quarto de Vinicius, ele olha pro lado e está escrito com sangue na parede:
   "NÃO SE INTROMETA NO KLU KLUX  CLOWN SEU VIADO! OBS: ISSO FOI ESCRITO COM SEU SANGUE"
   Depois que lê, Vinicius grita desesperado.

Dia 25 de agosto, 1969

   Todos continuam a procura pelo irmão de Rafael. 
   E no Klu Klux Clown, Kavity estranha o comportamento de Babau.

   - O que foi Babau? Me fale! EU SOU COMO SEU PAI!
   - Nada Kavity.. Agora saia. Babau quer ficar sozinho
   - OK...

   Kavity acha estranho e acha que Babau esconde algo. Então, ele finge que sai do quarto de Babau e observa o que ele faz quando está sozinho.
   Babau abre a passagem secreta e desce as escadas, e logo atrás dele vem Kavity descendo.

   - AAAAH BABAU! AHAHAHAHA BABAU! VOCÊ ME ENGANOU! QUE BEBÊ É ESSE?
   - K-KAVITY.. perdão, eu não quis, eu não quis... - Babau deita se protegendo no chão com medo de apanhar?

   Kavity não gosta nada do que viu, pega o bebê e tranca Babau no quarto.
   - VAI FICAR AÍ PRA APRENDER! VOCÊ DEVIA TER COMIDO ESSE NENEM. 

           NO CAFOFO DE BALLZO

   - Aí meu amorzinho, conseguimos! - Fala Sarah.
   - É verdade hehehe! Invadimos totalmente o pesadelo daquele desgraçado! Agora só falta ele espalhar a notícia para os amiguinhos escrotos dele.
   - Ballzinho.. Nós nunca falamos sobre seu passado né?
   - Meu passado é conturbado sabe... 
   - Como você entrou pro Klu Klux Clown?
   - Eu fui o 3° membro dos palhaços a entrar..

FLASHBACK 

Dia 24 de dezembro, 1953

   Ballzo tinha apenas 18 anos nessa época e era um arruaceiro, só que tudo mudou quando um homem apareceu.
   - Garoto! Hey você!
   - O que foi tio? - Responde Ballzo
   - Qual o seu nome?
   - Andrew. Mas por que você quer saber velho?
   - Meu filho acabou de nascer, o pequeno Penny precisa de uma babá e eu sei que você precisa de dinheiro Andrew.
   - O senhor cobra quanto pra eu cuidar dele?

    "Eu entrei no Klu Klux Clown tomando conta de uma pequena criança chamada Penny. O pai dele me cobrou uma boa quantia, só que eu descobri que ele entrou pra uma sociedade secreta. Então ele me ameaçou de morte e me fez uma proposta: ou eu entro pra sociedade e abandono minha vida e minha família ou eu morro"

DIAS ATUAIS

   - Nossa.. e você abandonou tudo?
   - Abandonei amorzinho.. Abandonei porque tinha esperança que iria sair dessa sociedade secreta e reencontrar minha família, só que eu acabei descobrindo uma nova família com Kavity, Relítico e Babau.
   - Então Penny era filho de um membro dessa sociedade, e nesse caso é um dos palhaços? 
   - É.. O pai de Penny está vivo e ainda está no Klu Klux Clown.
   - Então pode ser Kavity ou Relítico. Você não sabe quem é amor?
   - Infelizmente não sei apesar de ser muito próximo desses dois Sarah.
   - Hum..
   - Quer saber? Não gosto de te chamar de Sarah... Vamos te dar um apelido!
   - Claro Andrew!
   - Ninguém me chama assim a muito tempo.. Não faça isso Cherry Pie.
   - Esse é meu novo apelido? Cherry pie? Torta de cereja..
   - Você é gostosa como essa tortinha meu amor...
   - Quer provar dessa torta?
   - Claro!
   - Vamos comemorar que atormentamos o pesadelo daquele idiota e vamos pra cama.

  NA ARENA DO KLU KLUX CLOWN

   Pete e Relítico estão sozinhos novamente e começam a conversar.
   - Então esse é o plano de vocês?
   - Sim - Responde Relítico
   - Como eu já descobri sobre o Klu Klux Clown porque não me mataram como vão fazer com Rafael, Vinicius, Pamela e Cacau?
   - Não sei se devo te dizer isso agora Pete.

"Claro que deve Relítico! Pode falar! Na verdade deixe que eu falo!"

   Uma voz misteriosa sai das sombras da arena.

   - NÃO PODE SER! - Fala Pete espantado.

   - Claro que pode meu amigo! Assim como está acontecendo! Os palhaços não mataram você porque não quero que você morra - Fala Penny saindo das sombras.

FIM DO CAPITULO 5