História The Coffee Boy - Chapter Fourteen

                                                                                    Margot Turner

Não podia parar aquele beijo e nem queria, estava muito bom e para falar a verdade eu sabia que no fundo aquilo não iria acabar. Passos para trás, seu corpo me guiava e em questão de segundos já me encontrava contra a parede do corredor. O seu corpo pressionava o meu, suas mãos seguravam minha cintura com precisão e a sua boca beijava meu pescoço me deixando fraca.

Eu sentia o gosto do álcool quando ele me beijava mas de algum modo tudo aquilo me deixava com mais vontade. Justin me pegou no seu colo e eu enterrei minhas mãos em seu cabelo macio e fiquei o olhando. Eu podia passar o resto da minha vida olhando para aqueles olhos, para toda aquela imensidão que algo se escondia. 

De repente eu me vi rindo daquela situação, eu estava beijando a boca que eu jurei nunca mais tocar. Eu estava no colo de quem mais parecia não se importar e que se importava, era o que ele dizia ao menos.

Eu só o conhecia a duas semanas e já estávamos aqui, o que era aquilo que eu estava sentindo? Que especie de sentimento me fazia ir contra tudo por ele, qual o tipo de poder que ele tinha sobre mim? 

— Por que você está rindo? — perguntou manhoso com um sorriso no canto dos lábios.

— Porque você a dois minutos atrás estava me beijando — respondi parando de rir.

— E isso não é bom?

— É... É muito bom, só que lembra de eu ter dito que eu não faria isso novamente?

— Lembro.

— Por que faz isso comigo em? — perguntei passando a ponta da minha língua no seu pescoço, batendo minha respiração na sua pele o deixando arrepiado, eu ri quando ouvi seu suspiro pesado então segui minha boca até a sua orelha e sussurrei reforçando a pergunta — Por que?

— É simples, você sabe que quer, sabe que gosta de mim baby...

— Então por que não me leva para dentro para que possamos continuar isso?

— Você está bêbada... Não seria justo e amanhã quando o efeito do álcool passar você vai me odiar.

Revirei os olhos e sai do seu colo caminhando até a porta do apartamento que era dele me encostando na mesma. Fixei meus olhos no seu rosto angelical mordendo meus lábios e sensualmente passei minha mão pelo meu corpo.

— Tenho que devolver o vestido para você... — Justin me olhava estático, eu sabia que ele queria isso tanto quanto eu — Abra a porta anjo.

Ele veio até mim e abriu um sorriso, um sorriso que me fez ficar com as pernas bambas. Um de seus braços rodeou minha cintura me trazendo para bem perto dele enquanto o outro abria a porta, não tardou muito para que entrássemos.

Ele segurou meu rosto e me beijou deliciosamente até me deixar sem ar. Afastei nossas bocas e olhei ao redor, pude ver que era um apartamento muito bem arrumado para alguém que mora sozinho, espera ele mora sozinho?

— Não vive com ninguém aqui, vive?

— Não — ele respondeu se aproximando ainda mais de mim enquanto comecei a dar passos para trás.

— E a Loren?

— O que tem ela? — Justin parou de andar e esperou minha resposta.

— Pensei que fossem alguma coisa — respondi envergonhada.

— Pode ficar tranquila porque não somos nada — respondeu continuando a se aproximar de mim com o andar.

— Ela parece gostar muito de você.

— Está com ciúmes? — perguntou com um sorrisinho debochado no canto da boca.

— Lógico que não.

— Então.

Me virei e fiquei esperando para que ele me direcionasse ao seu quarto porque eu estava definitivamente perdida ali. Justin segurou minha mão e passamos por um pequeno corredor até chegar ao seu quarto. Entrei com ele vindo logo atrás, soltei sua mão e ele se sentou na cama me observando com os olhos sedentos. 

Disse que ia devolver o vestido a ele como desculpa para algo mais e assim fiz. Fui me despindo vagarosamente até que o vestido estivesse completamente fora de mim. Justin olhava para o meu corpo fixadamente com aquela doce carinha de anjo...

Eu sabia que estava sendo desejada por ele e isso me excitava mais ainda. Apenas com a lingerie preta me sentei em seu colo, ajudei ele a se livrar do seu terno e da camisa social.

Finalmente estava a vista o seu abdômen definido e suas tatuagens. Contornei com a ponta do meu dedo uma delas e comecei a depositar beijos demorados em seu ombro, pescoço, maxilar e até sua boca, coloquei minha mão no seu peito e passei por ele sentindo a textura de sua pele quente e macia.

Cada pelo de seu corpo estava eriçado por conta dos toques e eu gostei do que vi. Então comecei a rebolar sensualmente em seu colo já sentindo a sua ereção de horas por baixo da calça.

Ouvi um pequeno murmuro saindo de sua boca enquanto eu sentia o seu desejo, suas mãos percorriam por minhas costas até achar o fecho do meu sutiã e quando achou foi como se tivesse experiência para tirar sutiãs, só vi quando ele jogou a peça longe e segurou meus seios com exatidão me fazendo arfar.

Meus seios estavam eriçados e extramente sensíveis aos seus toques, quando senti o contado da boca quente de Justin em um deles não contive um gemido que escapou dos meus lábios fazendo-me ouvir uma risada de sua parte. Eu olhei para baixo com minha mão em sua nuca puxando seu cabelo e o vi com os olhos abertos me encarando enquanto me chupava, eu imaginei sua boca correndo por todo o meu corpo e mordi meus lábios.

Quando Justin terminou de me torturar por ali eu desci do seu colo e pedi para que ele deitasse na cama. Engatinhei até seu corpo e fui do seu pescoço até sua barriga dando beijos molhados, parei quando estava próximo da sua virilha e da sua ereção. Levei minha mão até o zíper da sua calça e abri vagarosamente, logo ele estava livre.

Sua ereção estava muito nítida, senti meu coração bater com toda força e me vi bem porque eu daria prazer a ele. Contornei com os dedos o volume que estava formado em sua cueca, olhei para seu rosto e sorri quando o vi fechar os olhos e morder os lábios, aquela cena era definitivamente impagável.

Queria torturar Justin então depositei alguns beijos por cima da cueca e brinquei passando a língua e o indicador. Apertei com força de modo que desse prazer a ele sua ereção ouvi um gemido da sua parte, sabia que aquilo estava sendo demais então puxei devagar o elástico da sua cueca e a tirei revelando seu membro ereto.

Ele me olhou atento, sorri tímida, segurando seu membro, passei a ponta da minha língua na sua cabecinha limpando o pré-gozo e depois a chupei. Usei minha saliva como lubrificante e comecei a masturba-lo com calma.

Minha mão ia e vinha e as vezes eu parava para chupa-lo, passei minha língua por toda a sua extensão e depois coloquei seu pênis na minha boca, aos poucos ele ia entrando e eu ia me acostumando, senti um pouco de ânsia mas logo minha garganta acostumou com seu tamanho e eu o chupei com vontade.

Ouvia seus gemidos abafados, suas mãos vieram até meu cabelo de forma que  guiasse para intensificar as chupadas. Eu comecei a gemer quando vi que minha intimidade pulsava, eu estava necessitada de todos os seus toques e ansiava por tudo aquilo. Continuei a masturba-lo e Justin afastou meu rosto delicadamente fazendo com que eu o olhasse.

— Baby eu vou gozar... Deixe-me te dar prazer agora.

Justin rapidamente mudou as posições e seus lábios tocaram os meus, ele estava lindo demais, vi seus olhos brilharem e sua boca beijou meu pescoço e ombro, apertou meus seios e os chupou com vontade, deu algumas mordiscadas, e beijou toda minha barriga. Quando chegou no meu ventre continuou, alisou com seu polegar minha intimidade que estava úmida e sem mais delongas tirou minha calcinha.

Ele acariciou minha coxa fazendo com que gemidos saíssem da minha boca, depois a beijou e seguiu até minha vagina que não parava de pulsar. Eu levantei minha cabeça para olhar, de repente todo o meu corpo queria que ele me chupasse e que não parece até que eu chegasse lá. Queria que ele começasse logo, eu sentia meu corpo delirar e meus batimentos sem órbita alguma, eu queria Justin ali e agora.

Foi a melhor coisa quando finalmente sua boca começou a me tocar. Sua língua passou por meu clitóris e até minha entrada, aos poucos ele ia pegando ritmo e me chupando. Suspirei sentindo sua língua e o seu dedo masturbando meu clitóris enquanto brincava com a língua no meu ponto G. Joguei minha cabeça para trás só sentindo o prazer, arquei minhas costas, mordi meus lábios e apertei meus seios com força.

Minhas pernas tremiam sem controle algum, levei minha mão até seu cabelo enterrando ela ali com força. Não conseguia parar de gemer, minha intimidade pulsava e cada vez mais ia ficando molhada. Eu precisava senti-lo.

— Justin... Por favor, eu quero você agora — com a respiração pesada e descontrolada as palavras saíram da minha boca em forma de gemido.

Ele deu uma última lambida e deslizada do seu dedo na minha intimidade. Meu corpo ardia em chamas de desejo, vi uma gota de suor deslizar o rosto de Justin, suas bochechas estavam coradas e o seu corpo estava quente, quente demais.

Ele se inclinou até a pequena gaveta que tinha retirando um pacotinho de camisinha, rasgando-o e colocando no seu membro ereto que pulsava.

Nós não estávamos muito diferentes um do outro, queríamos aquilo como uma criança que quer um doce.  Mordi meus lábios ansiosa, Justin afastou minhas pernas e se posicionou entre elas, senti seu membro roçar na minha intimidade, engoli em seco, uma de suas mãos segurava minha cintura com vigor enquanto as minhas rodeavam seu pescoço e se perdiam em seu cabelo desgrenhado.

Nossas respirações estavam em sintonia e garanto que os batimentos também. De repente sem aviso algum ele me penetrou e infelizmente a dor veio acompanhada com um grito que saiu da minha boca sem mesmo eu querer, Justin me olhou preocupado e parou dentro de mim, uma lágrima de dor escorreu dos meus olhos e ele limpou com seu polegar.

— Perdão baby... pensei que tivesse tido um outro alguém.

— Não, não tive ninguém — sussurrei.

— Droga, droga.

Justin enterrou sua cabeça no meu pescoço e ficou ali com a respiração pesada. Eu ainda estava dolorida e não queria que aquilo acabasse, eu não tive tempo de dizer que nunca havia feito sexo antes e não foi culpa dele. Acariciei seu cabelo e ele me olhou, seus olhos estavam vermelhos.

— Me desculpa — fez menção de sair de dentro de mim mas eu entrelacei minhas pernas em volta da sua anca impedindo que ele saísse de mim, então Justin me olhou ternamente — Quer continuar?

— Por favor... Por mim...

Ele sorriu, um sorriso calmo e dessa vez ele começou a me penetrar devagar até que eu me acostumasse com o seu tamanho, ainda sentia dor e alguns gemidos escapavam, mas depois tudo começou a ficar bom e eu não queria que ele parasse.

Justin intensificou os movimentos e eu não deixei de olhar sem seus olhos, seu membro me preenchia. Cada vez mais que ele entrava e saia de mim eu me sentia embargada de desejo.

O ritmo foi aumentando e as suas estocadas me proporcionavam muito prazer. Arranhei levemente suas costas e pude ouvir um gemido baixinho de Justin, ele começou a ir devagar e aquilo estava sendo uma tortura, ele tirou seu pênis de dentro de mim e colocou com força de novo, depois começou a ir rápido e forte.

— Porra... — gemeu no meu ouvido — Não vou mais aguentar...

Eu também estava quase lá e sentia que já ia chegar no meu ápice. Senti as veias do seu pênis de engrossarem com mais algumas estocadas ele iria gozar, minha intimidade pulsou com força.

Senti Justin se derramar dentro de mim e deixar sair um gemido de missão cumprida. Continuou a me penetrar mas não tão forte como antes e em questão de segundos eu mordi meus lábios e minha intimidade se contraiu atingindo o clímax.

Meu corpo relaxou e Justin ficou ali por um tempo em cima de mim com a respiração pesada se recompondo. Logo em seguida saiu de dentro de mim, tirou a camisinha dando um nó e jogando em um pequeno lixeiro, depois deitou do meu lado e me puxou para o seu peito cobrindo nossos corpos com um lençol.

— Você é a primeira que eu trouxe pra dormir comigo.

 Eu sorri com a respiração embargada e fechei meus olhos, me sentindo especial.