Margot Turner
Estava em seus braços quando acordei pela manhã, o barulho insistente do celular tocando era irritante dentro da minha cabeça. Isso destruía todo o meu plano de não acordar Justin que dormia perfeitamente com os braços envolvidos no meu corpo que já sentia a dor por ter passado a noite no sofá.
Mas talvez ter passado a noite ali junto dele ouvindo sua voz doce tenha sido a melhor coisa que fizemos, portanto nenhuma dor por ter dormido de todos os jeitos importava, eu estava com ele. Não teve um momento se quer que eu não estive me perguntando sobre o que tinha acontecido na noite passada, até ele tem problemas com a família e o melhor que fiz foi ficar quieta porque pelo seu estado perguntar não parecia uma boa.
Minha intenção de não acorda-lo foi totalmente falha, ao inclinar o meu corpo para alcançar o celular no chão o mesmo parou de tocar e senti seus braços me puxando mais para si, ouvi sua voz rouca sussurrando um "bom dia amor" seguidos de beijos lentos no meu pescoço. Senti o seu aperto, seu corpo quente me envolvendo, apenas fechei os olhos sentido sua respiração quente, essa era com certeza a melhor forma de ser acordada por ele.
Era difícil não dispor um sorriso no rosto quando se estava com ele, ainda mais quando sentia sua boca fazendo maravilhas com o meu corpo. Suas mãos foram me alisando e indo para baixo, baixo demais, foi ai quando lembrei que Emily estava dormindo no quarto e que ela poderia aparecer a qualquer hora, um suspiro desanimador escapou dos meus lábios.
— Justin — gemi seu nome afastado sua mão, ele entendeu soltando um riso abafado.
Abri meus olhos virando meu corpo para sua a frente, pude ver seu sorriso largo e os olhos semi-abertos, acariciei calmamente sua face e pensei comigo tendo a certeza que era ele quem eu queria ter ao meu lado todas as manhãs.
— Quem era no celular?
— Ah... Eu não sei vou ver isso agora — disse pegando o celular novamente e procurando na agenda as chamadas perdidas — É a agência que ligou.
— Tão cedo?
— Então, será que eles precisam de mim lá?
— Eu não sei mas eu preciso de você aqui — Justin tomou o celular da minha mão o escondendo atrás de suas costas — Depois você vê o que eles querem, agora quero um beijo seu.
Sorri com sua atitude e subi em cima do seu corpo deixando meu rosto bem próximo do seu, alguns fios de cabelos meus foram para frente do meu rosto e sua mão as tirou com delicadeza pondo as mexas atrás da minha orelha.
— Posso te dar dois beijos se quiser — avisei quase juntando nossos lábios, seus olhos foram se fechando devagar e a medida que íamos nos aproximando meu coração batia mais forte dentro do peito.
— Dois não é suficiente para matar toda essa vontade que eu sinto de você anjo — sussurrou e eu sorri, quando finalmente juntei meus lábios aos dele foi como se eu tivesse ganhado tudo o que eu precisava.
Seu gosto era o mais viciante de todos que eu já tinha provado, não foram muitos, mas foram suficientes para saber que o dele era o melhor. Eu o amo como nunca amei alguém antes, dizem que somos donos do nosso próprio destino, que fazemos nossas escolhas para a vida toda e escolhemos quem ficar, quem amar e quem deixar ir, sempre acreditei nisso e se for verdade mesmo eu quero que o loiro do café faça parte de todos os momentos comigo e que por Deus, eu sempre tenha a chance de desfrutar o seu beijo.
...
No final de semana não era costumeiro para mim trabalhar mas como em todo esse tempo Flora vem me ajudando resolvi fazer o mesmo por ela. O estabelecimento estava fechado, era apenas eu e a companhia do meu velho celular tocando uma música que fazia o meu corpo relaxar, as cadeiras estavam todas em cima das mesas do café, alguns baldes de água e a minha vontade de deixar aquilo tudo limpo.
Tinha um pouco de sol lá fora porque o verão já estava chegando e por mais que as persianas estivessem fechadas algumas frechas de sol iluminavam o lugar, me sentia feliz naquela manhã e tudo melhorou quando vi Justin entrar pela porta dos fundos com sorrisinho nos lábios, levei um susto de primeira quando ele ficou parado me olhando de um jeito que me fazia ter arrepios pelo corpo.
— O que você está fazendo aqui? — perguntei fingindo uma cara brava.
— Vim ver a minha namorada, soube que estava sozinha — disse se aproximando bem devagar de mim, fui andando para trás conforme ele vinha até que não tive mais para onde ir quando senti meu corpo bater em uma mesa — Não está feliz em me ver?
— Eu... Eu estou — disse vendo sua proximidade e o seu olhar voraz sobre mim — Como soube?
— Tenho meus informantes — sorriu levando seus lábios até o meu pescoço me fazendo fechar os olhos e deixar com que um gemido baixo escapasse da minha boca, minhas mãos foram freneticamente para o seu ombro e acariciar sua nuca e os seus fios cabelo.
— Isso é tão errado — sussurrei sentindo sua mão correr por minhas curvas — Mas tão bom.
— Quando me falaram que você estava aqui sozinha eu só consegui pensar em correr pra junto de você e te deixar sem roupa em uma dessas mesas — enquanto falava o loiro com suas mãos ágeis já tinha se livrado do meu avental e estava levando sua mão para de baixo da minha saia.
— Justin nós estamos no café — falei enterrando meu rosto no vão do seu pescoço quando senti sua mão tocar minha intimidade.
— Tudo fica mais excitante... Você não quer? — provocou-me afastando sua mão e ligeiramente como resposta gemi frustada, ouvi sua risada e o loiro me colocou sentada na mesa voltando a acariciar minha pele que já estava ficando sensível ao seu toque.
— E as câmeras Justin? — o mesmo começou a intensificar os seus movimentos em minha intimidade, só conseguia pensar em todo o prazer e o quanto aquilo me causaria problemas, apertei seus braços e procurei por sua boca para beijar.
— Eu dou um jeito de apagar depois...
O loiro continuou a me acariciar enquanto eu só conseguia pensar no quão louco ele era e como eu estava me tornando uma.
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