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História The Conjuring - T01E10 - Continuum


Escrita por: PatrickLima65

Notas do Autor


Bom eu sei que demorei para postar este capitulo mas preciso dizer que tive meus motivos. O último capitulo ficou extremamente enorme, então eu decidi dividi-lo em três capítulos. Espero que gostem do final que a história dessa primeira temporada irá tomar.
Boa leitura.

Capítulo 10 - T01E10 - Continuum


Fanfic / Fanfiction The Conjuring - T01E10 - Continuum

 |AMITYVILLE, LONG ISLAND – 1700|

Dorothy estava há quase quatro horas escondida na floresta dos servos de John Ketchum que haviam ido atrás dela a mando dele. Ela estava sangrando, e sabia que se não chegasse à cidade a tempo poderia morrer logo.

Quando Dorothy notou o silêncio absoluto na floresta, e só ouvia o barulho dos insetos, ela decidiu que era a hora de ir. Ela saiu debaixo de uma pedra onde estava se escondendo, e correu o mais rápido que podia em uma direção qualquer. Para sua sorte, Dorothy conseguiu chegar à cidade, e começou a pedir ajuda a todos que passavam.

─ Por favor, me ajudem! Por favor... ─ Implorou Dorothy caindo no chão.

Dorothy havia desmaiado, pois já havia perdido muito sangue, e não aguentava mais ficar em pé. Alguns moradores que a viram a pegaram, e a levaram para uma mulher que era curandeira.

─ Quem é ela? ─ Perguntou a curandeira.

─ Ela é uma desconhecida, nós a encontramos na estrada, parece ter vindo da floresta! ─ Disse um dos homens que a levou.

─ Ela ainda está viva, vou ver o que eu posso fazer por ela! ─ Disse a curandeira pegando as suas coisas.

Os homens foram embora, e a curandeira começou a amassar algumas ervas para fazê-la acordar, mas antes de terminar, Dorothy abriu os olhos e parecia estar tentando falar alguma coisa.

─ Qual é o seu nome? ─ Perguntou a curandeira.

─ Do... Do... rothy ─ Gaguejou Dorothy com dor.

─ O que aconteceu com você? ─ Perguntou a curandeira olhando o corte em sua barriga.

─ Tem... um... feiticeiro na floresta, numa casa ─ Disse Dorothy segurando a mão da curandeira.

─ O que ele fez com você? ─ Perguntou a curandeira.

─ Ele... Ele... Torturou-me, ele me prendeu em uma cela ─ Disse Dorothy.

Alguns minutos depois, Dorothy não havia aguentado mais. Ela morreu, devido à quantidade de sangue que ela havia perdido, e não havia nada que alguém pudesse fazer por ela.

A curandeira na mesma noite comunicou aos moradores no local que eram imigrantes ingleses conhecidos como “puritanos” sobre o que Dorothy havia falado antes de morrer. Um grupo de moradores foi até a floresta a procura do tal feiticeiro, com tochas em suas mãos e armas em outras.

Eles encontraram uma casa um pouco depois de andarem pela floresta encontraram a casa e alguns servos trabalhando. Eles foram até lá, e falaram com os servos. Os servos então entraram na casa, e pegaram John Ketchum em seu quarto, e o levou até o lado de fora. Ele estava gritando e muito irritado enquanto estava sendo carregado.

─ O que estão fazendo comigo? VOCÊS ESTÃO INVADINDO MINHA PROPRIEDADE! ─ Gritou John sendo jogado no chão.

─ Tragam a estaca! ─ Gritou um dos britânicos.

Alguns homens trouxeram uma grande estaca de madeira, enquanto alguns servos de John o seguravam, e o colocaram cravado em pé no solo. Eles então pegaram John e o amarram com cordas no meio da estaca, enquanto outros amontoavam madeiras em volta da estaca.

Eles colocaram madeiras até o joelho de John, que estava se contorcendo e gritando tentando se soltar das cordas.

─ Essa é a minha terra, o que vocês estão fazendo? ─ Perguntou John cansado de tentar lutar.

─ Morra feiticeiro miserável! Morra! ─ Disse um dos homens pondo fogo nas madeiras com sua tocha.

Após alguns minutos, John não parava de gritar até que o fogo chegou ao seu corpo, e o queimou de imediato. Após alguns segundos, ele já estava morto naquela estaca. Foi carbonizado vivo, e sua família descobriu o corpo alguns dias depois.

|AMITYVILLE, LONG ISLAND – 1975|

|VIGÉSIMO OITAVO DIA|

Era de manhã cedo, e Kathy, seus filhos e os Warren passaram o resto da noite escondidos na casa. Quando amanheceu, e tudo estava calmo, os Warren ligaram para a polícia da cidade de Amityville, que recolheram o corpo do repórter Marvin, e fizeram algumas perguntas.

─ Quem são vocês mesmo? ─ Perguntou o policial anotando o depoimento.

─ Ed e Lorraine Warren, somos investigadores paranormais ─ Disse Lorraine.

─ Caçam fantasmas? ─ Perguntou o policial rindo.

─ Sim, nós caçamos fantasmas, por quê? ─ Perguntou Ed com uma expressão séria em seu rosto.

─ Ok, e ele se acidentou enquanto gravava, não é? ─ Perguntou o policial.

─ Sim ─ Respondeu Lorraine.

Após alguns minutos de interrogatório do lado de fora da casa, Kathy apareceu querendo falar com o policial.

─ Policial Reynolds? Tem um minuto? ─ Perguntou Kathy.

─ Sim, no que posso ajudá-la? ─ Perguntou o policial.

─ Eu quero reportar um desaparecimento, meu marido, George Lutz! ─ Disse Kathy na frente dos Warren.

─ Quando ele desapareceu? ─ Perguntou o policial.

─ Ontem à tarde, ele desapareceu por aqui, ele não voltou desde então, e não o encontramos! ─ Disse Kathy.

─ Tem certeza de que ele não foi a algum lugar, e não avisou à senhora? ─ Perguntou o policial.

─ Claro que não, ele não faria isso! E ele não levou nada ─ Disse Kathy.

─ Tudo bem, eu irei mandar uma patrulha para ajudá-la a procurá-lo! Tenham um bom dia ─ Disse o policial entrando no carro e indo embora junto com a ambulância que levava o corpo de Marvin para o legista.

Kathy entrou em casa, e Ed e Lorraine foram logo atrás dela. Kathy pediu para as crianças subirem, e Lorraine fechou a porta da casa.

─ Por que você fez aquilo, Kathy? Nós vamos encontrá-lo! ─ Disse Lorraine.

─ Não, vocês não vão! Vocês só pioraram tudo desde que chegaram aqui! ─ Desabafou Kathy.

─ Nós só estamos tentando ajudar! ─ Falou Ed.

─ Não! Desde que vocês chegaram tudo piorou! Agora George está desaparecido, e vocês acham que eu tenho que me acalmar? ─ Perguntou Kathy aumentando o tom de voz.

─ Kathy, você precisa ficar calma, nós apresentaremos tudo ao padre, e ele concordará em fazer o exorcismo! ─ Disse Lorraine.

─ O que acontecerá enquanto isso? Não viram o que houve ontem? A gente vai morrer se continuar aqui! ─ Disse Kathy.

─ Vocês não podem passar mais uma noite aqui, vocês precisam ir para um motel! ─ Disse Lorraine.

─ Nós não temos dinheiro! ─ Disse Kathy.

─ Não tem problema, nós temos ─ Disse Lorraine estendendo a mão com notas de dinheiro.

─ Eu não posso aceitar! ─ Disse Kathy balançando a cabeça negativamente.

─ Você não tem que querer, você vai pegar esse dinheiro, e vocês irão para um hotel! ─ Disse Lorraine entregando o dinheiro na mão de Kathy.

Kathy guardou o dinheiro em seu bolso, e Lorraine escreveu o telefone de sua casa em um pedaço de papel e colocou no bolso de Daniel, o filho mais velho de Kathy sem que ela visse.

─ Se alguma coisa acontecer ligue para nós por este número ─ Disse Lorraine em voz baixa para Daniel.

─ Crianças, por favor, vão arrumar suas coisas, eu já irei subir! ─ Disse Kathy aos seus filhos.

Assim que todos subiram, Kathy levou Ed e Lorraine até a porta e perguntou sobre Marvin.

─ O que dirão para a família do Marvin? Por que tiveram que mentir? ─ Perguntou Kathy.

─ Você realmente acha que os legistas acreditariam que fantasmas invadiram a casa e um deles o matou? ─ Perguntou Lorraine sarcasticamente.

─ Pode deixar conosco, nós cuidaremos disso! ─ Completou Ed.

Assim que se despediu de Ed e Lorraine, e fechou a porta da casa, Kathy começou a chorar. Ela estava preocupada com as crianças, e com George que havia desaparecido. Toda essa pressão com a casa fez Kathy ir até a cozinha.

Ela foi até em frente à janela, e ficou olhando para o lago que havia do lado de fora da casa. Uns segundos depois, Kathy pegou uma faca que estava guardada em uma das gavetas do armário de sua cozinha. Ela colocou a faca no pescoço, e ia se matar.

Lágrimas escorreram dos olhos de Kathy, e a faca estava encostada já em sua garganta. Mas de repente, Daniel apareceu na cozinha.

─ Mãe, o que você está fazendo? ─ Perguntou Daniel olhando para sua mãe com a faca no pescoço.

Kathy largou a faca na pia, e abaixou sua cabeça chorando.

─ Tá tudo bem? ─ Perguntou Daniel preocupado.

─ Vá arrumar suas coisas e avise aos seus irmãos que vamos sair daqui ─ Disse Kathy de costas para Daniel.

Daniel assustado com o que havia visto subiu direto para falar com seus irmãos e foi arrumar suas coisas para eles irem para outro lugar. Kathy ainda estava na cozinha, e ouviu barulho de alguém batendo na porta. Ela foi até a porta, e ao abrir viu dois homens vestidos de terno parados em sua porta.

─ Kathy Lutz? ─ Perguntou o agente Bates

─ Sim, sou eu ─ Respondeu Kathy.

─ Eu sou o agente Bates, e esse é o meu parceiro Lange! Nós estamos aqui para falar com você sobre Lee Harris ─ Disse agente Bates.

─ O que tem ela? ─ Perguntou Kathy confusa.

─ Lee Harris foi encontrada morta do outro lado do lago da sua propriedade! ─ Disse o agente Lange.

Enquanto isso, Ronald DeFeo estava desenhando mais um de seus desenhos da casa de Amityville. Ele estava tenso, e desenhava rapidamente. Tão rapidamente que a ponta do lápis quebrava com a força que ele colocava nele.

Ronald escutava vozes em sua cabeça. As vozes eram constantes e todas sussurravam em seus ouvidos o que Ronald tinha que desenhar, e para as vozes pararem ele desenhava rapidamente, mas mesmo assim elas continuavam.

─ Eu já estou terminando, eu já estou terminando! ─ Disse Ronald com uma de suas mãos no ouvido.

Assim que terminou o desenho, Ronald o colou na parede assim como os outros. Era um desenho de uma mulher sendo torturada no porão da casa de Amityville por outro homem. Mesmo com o desenho finalizado, as vozes continuaram, e Ronald não aguentou.

Ronald pegou os lençóis de sua cama e prendeu um lado na luminária que havia logo em cima da sua cama. Então, Ronald subiu na cama, e enrolou seu pescoço no lençol e sem seguida pulou enforcando-se com o lençol.

***

Já era noite, e Kathy estava com seus filhos no quarto de um motel. Eles estavam se preparando para dormir, o que era estranho, pois ainda era cedo. Após colocá-los na cama, Missy segurou a mão de Kathy.

─ O que houve, querida? ─ Perguntou Kathy.

─ Onde está o George? ─ Perguntou Missy.

─ Ele vai voltar logo, querida! E quando ele voltar nós vamos embora daqui e nunca mais vamos voltar ─ Disse Kathy com as mãos na cabeça de Missy.

Depois que Missy dormiu, Kathy foi até o banheiro e lavou sue rosto, se olhando no espelho sem seguida. Kathy estava sem saber o que fazer, e sabia que não podia ficar com seus filhos em um motel por muito tempo.

Kathy olhou para seus filhos enquanto dormiam, e então saiu do quarto do motel. Mas o que ela não sabia era que Daniel não estava dormindo, e a viu sair do quarto.

|MONROE, CONNECTICUT|

Judy Warren, filha dos Warren estava dormindo em seu quarto. Havia uma tempestade do lado de fora, e os raios a assustava. De repente, algo puxou as pernas de Judy, a acordando num susto.

Judy levantou-se da cama, e saiu do seu quarto. Toda a casa estava com as luzes apagadas, e apenas os raios iluminavam a casa.

─ Mamãe? Papai? ─ Chamou Judy no topo da escada.

Judy ligou uma das luzes do corredor do andar de cima, e abriu a porta do quarto de seus pais, mas não havia ninguém. Quando Judy desceu as escadas ao som dos trovões, e se deparou com a porta do quarto em que os Warren guardavam os objetos e estatuas de outros casos.

Judy percebeu que não havia ninguém ali, e fechou a porta. Ela decidiu voltar ao seu quarto, e assim que começou a subir as escadas, a luz que ela havia acendido no corredor do andar de cima apagou.

─ Vovó? Vovó? ─ Chamou Judy com medo.

Judy viu uma sombra tomando conta do corredor e indo até ela, seguida de um rugido grave. Judy então correu e se trancou no escritório de seu pai. Mas algo batia na porta querendo entrar, fazendo com que Judy gritasse.

As batidas na porta pararam e Judy começou a sentir muito frio. Ela começou a ouvir o barulho da cadeira de balançando que estava logo atrás dela. Judy virou-se e viu uma mulher sentada na cadeira balançando-se, e então com medo começou a bater na porta do escritório para sair de lá.

Ed e Lorraine estavam no carro do lado de fora, e Lorraine sabia que havia algo errado. A avó de Judy havia acordado com os gritos, mas não conseguia abrir a porta para Judy.

─ O que houve com ela? ─ Perguntou Lorraine correndo em direção à porta.

─ Judy, se afaste da porta! ─ Gritou Ed preste a arrombá-la.

Ed arrombou a porta, e Judy correu para os braços de sua mãe.

─ O que aconteceu querida? ─ Perguntou Lorraine preocupada.

─ Tinha alguém na cadeira de balanço! ─ Disse Judy chorando.

De repente, Lorraine começou a ter uma visão. E manteve-se paralisada por alguns minutos. Assim que voltou, Lorraine desmaiou, e o telefone da casa dos Warren começou a tocar. A avó de Judy atendeu enquanto Ed tentava acordar Lorraine.

─ Ed, é para você! ─ Disse a avó e Judy entregando o telefone para Ed.

─ Alô? ─ Disse Ed ao colocar o telefone em seus ouvidos. ─ Daniel? O que aconteceu? ─ Perguntou Ed.

Lorraine acordou com falta de ar, e ao desligar o telefone, Ed pegou seu casaco e disse a Lorraine que precisava voltar imediatamente para Amityville.

─ O que aconteceu? ─ Perguntou Lorraine.

─ Eu preciso ir, Kathy sumiu! ─ Disse Ed.

─ Eu vou com você! ─ Disse Lorraine com dificuldade de levantar.

─ Não! Você vai descansar, preciso ir sozinho! ─ Disse Ed.

Ed saiu de casa rapidamente, e entrou em sue carro, a caminho de Amityville o mais rápido que ele podia. 


Notas Finais


Até o próximo capítulo, deixem um comentário!!!


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