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História The Conjuring - T01E12 - Madness Ends (Season Finale)


Escrita por: PatrickLima65

Capítulo 12 - T01E12 - Madness Ends (Season Finale)


Fanfic / Fanfiction The Conjuring - T01E12 - Madness Ends (Season Finale)

|DEAR PARK, LONG ISLAND|

|UM ANO DEPOIS|

Um ano se passou desde que toda aquela tragédia em Amityville aconteceu. O que aconteceu percorreu os noticiários por meses do mundo por meses. Mais uma tragédia que ocorreu na casa da Avenida Ocean 112. Com toda essa história, os Warren ficaram ainda mais famosos, mas não vistos com bons olhos.

Eles deveriam ter salvado aquela família, mas não conseguiram. Por meses, repórteres os encurralavam em casa querendo entrevistá-los sobre o caso, mas eles nunca deram um pio.

A polícia tinha uma teoria. A teoria de que havia um assassino em Amityville que matou o policial Jether Wilson, e torturou Kathy e George Lutz em sua própria casa. George conseguiu fugir de um homicídio e de ter torturado Kathy, mas de um ele não podia fugir.

George estava a cerca de cinco meses sendo acusado pela morte de Lee Harris. A irmã de Lee, Monet Harris, contou sobre a gravidez e sobre o caso que Lee tinha com George, e devido ao seu desaparecimento repentino, ele se tornou o principal suspeito da morte de Lee.

As provas contra George eram quase que inexistentes, visto que não havia arma do crime. Mas o advogado que estava representando a família de Lee tinha uma testemunha surpresa.

─ A acusação chama Missy Lutz! ─ Disse o advogado Walter.

Missy entrou no tribunal, e sentou-se em uma cabine ao lado do Juiz.

─ Bom, Missy Lutz! Você e sua família passaram por muitas coisas naquela casa, não passaram? ─ Perguntou o advogado.

─ Sim ─ Confirmou Missy.

─ E quando você esteve lá, você viu algo muito estranho? ─ Perguntou o advogado.

─ Sim! George e outra mulher! ─ Disse Missy.

─ E o que eles estavam fazendo? ─ Perguntou o advogado.

─ Eles estavam brigando, eu acordei com eles conversando na sala de estar, e depois que eles saíram da casa e os olhei pela janela ─ Disse Missy.

─ E o que você viu George fazer? ─ Perguntou o advogado.

─ Ele pegou um machado e a apunhalou pelas costas! Depois a apunhalou novamente e ela não se mexeu mais ─ Disse Missy olhando para George.

Após o que Missy havia dito, todo o tribunal ficou espantado com as palavras que siaram da boca de uma menina de seis anos. O juiz bateu o martelo duas vezes para que todos no tribunal fizessem silencio e o advogado Walters pudesse falar.

─ Missy, alguém mais viu você naquela noite? ─ Perguntou o advogado.

─ Não, eu fiquei escondida! ─ Disse Missy.

─ Sem mais perguntas ─ Encerrou o advogado Walters sentando-se na cadeira.

George aproximou-se de seu advogado, advogado Keating, e sussurrou algo em seu ouvido. O advogado de levantou e começou a fazer as perguntas para Missy.

─ Então Missy, você costumava andar pela casa sozinha? ─ Perguntou o advogado.

─ Eu não estava sozinha, eu estava com a Allison! ─ Disse Missy.

─ Allison? A garota fantasma que você e seus irmãos alegavam ver para os policias? ─ Perguntou o advogado Keating.

─ Sim! ─ Concordou Missy sorrindo.

O advogado Keating começou a andar pelo tribunal enquanto falava com o júri.

─ As palavras de uma garota imaginativa de uma família com problemas! Uma mãe temperamental, um padrasto adúltero! É alguma surpresa de que essa pobre criança inventaria uma amiga com quem se sentia segura? Se ela foi capaz de inventar uma própria amiga, ela não seria capaz de criar falsas memórias sobre aquela noite? O depoimento dela pode acusar o Sr. Lutz como uma padrasto, mas isso não prova que ele é um assassino! ─ Explicou o advogado Keating ao júri, sentando-se em seguida ao lado de George.

Foram dezesseis dias antes do júri chegar a um veredito. George já estava angustiado de ficar preso. Ele não se lembrava de absolutamente nada do que havia acontecido na casa naquela noite em que Kathy estava lá com o policial, mas ainda sim se sentia culpado.

─ Entendo que o júri chegou a um veredito. O que dizem? ─ Perguntou o juiz.

─ No casso do estado contra George Lutz, o júri considera o réu inocente! ─ Disse uma das mulheres segurando o papel.

Quando o veredito foi finalmente anunciado, todos do tribunal, principalmente a família de Lee ficaram desesperados. George abraçava seu advogado sem acreditar que finalmente estava livre, e enquanto o abraçava via o irmão de Jether, Lot Wilson, o olhando com raiva em seus olhares.

Os pais de Kathy estavam no tribunal, apoiando a família de Lee. George não queria ser afastado dos filhos de Kathy. Para ele, ele era totalmente inocente. Quando os avós de Missy a levavam embora, George correu atrás deles do lado de fora do tribunal.

─ Missy, só fale comigo, por favor! ─ Chamava George indo atrás de Missy.

Missy entrou no carro com seus avós, e antes que George pudesse chegar até ela um policial o segurou. Inúmeros repórteres fotografavam George, e filmavam-no com as câmeras. George nunca se sentira tão vergonhoso em sua vida.

|MONROE, CONNECTICUT|

|UM MÊS DEPOIS|

Um mês havia se passado, e George estava lançando finalmente o livro que ele havia escrito durante esse ano que passou desde que tudo aconteceu. Ele estava em uma livraria em Monroe, Connecticut junto com algumas pessoas que foram ao lançamento do livro que conta tudo em detalhes do que George viveu na casa.

─ Senhoras e senhores, é uma honra receber na livraria Nilmans, o escritor de “Amityville, meu pesadelo mais sombrio”. Ele está na lista de best-sellers do New York Times há dez semanas. O livro é uma sensação! E depois de devorá-lo de uma só vez, eu posso dizer que ele é realmente um guerreiro! Por favor, aplausos para George Lutz! ─ Apresentou a dona da livraria ao publico que estava lá.

─ Muito obrigado, é um grande prazer estar aqui! ─ Agradeceu George ao som de aplausos.

George sentou-se na cadeira em frente às pessoas, e pegou um exemplar de seu livro.

─ Me pediram que eu lesse um pouquinho antes de autografar! Então vamos lá... ─ Disse George abrindo o livro.

 ─ Quanto tempo se passou? Vinte minutos? Vinte horas? Vinte dias? Dentro daquela casa, o tempo era uma coisa que se passava rápido, ainda mais com vozes me perturbando. Agora eu penso sempre que o meu tempo pode acabar. E todos os minutos que eu perdi com mentiras para a minha esposa podiam escapar das minhas mãos como areias entre os dedos. As coisas estavam ficando mais tensas quando minha esposa contratou um casal de investigadores, Ed e Lorraine Warren ─ Contou George enquanto lia o livro.

De repente, memórias da noite em que Kathy estava na casa com o policial vieram em sua mente. George parou de ler, e começou a lembrar da tortura que fez com os dois. Ele começou a respirar mais rapidamente, e fez uma expressão de assustado.

─ Senhor Lutz, quer dar uma pausa? ─ Perguntou a dona da livraria.

─ Me desculpe, eu acho que acabei me perdendo! ─ Disse George ao voltar à realidade.

─ Não, me desculpe! Desculpe-me por ter que fazer você passar por isso de novo, é incrivelmente corajoso ─ Disse a dona da livrara tirando o livro da mão de George.

Em seguida, todas as pessoas da livraria aplaudiram George novamente. Ele estava tenso e nervoso com o que havia acabado de lembrar. Depois, ele começou a autografar os livros. Foram tantos livros que George começou a ficar cansado. Mas quando uma mulher nada estranha entregou seu livro a ele, o cansaço foi embora.

─ Então, para que eu dedico? ─ Perguntou George com a caneta na mão ao abrir o livro.

─ Ed e Lorraine Warren! ─ Disse Lorraine ao lado de Ed em frente a George.

─ Ai meu deus, vocês vieram! ─ Disse George se levantando e abraçando Lorraine e Ed.

─ Nós não poderíamos perder isso, mas a gente gostaria de ter tido noticias! ─ Disse Lorraine.

─ Me desculpem, tudo está uma loucura, eu acabei de vender os direitos do livro para Hollywood, acreditam? ─ Disse George com um sorriso no rosto.

─ É bom saber que dessa terrível situação algo bom aconteceu! ─ Disse Ed.

─ Bom, vocês de todas as pessoas são as únicas que sabem realmente o que eu passei! Eu sei que não foi culpa de vocês, tentarei deixar claro isso no filme ─ Disse George.

─ De uns tempos para cá os repórteres pararam, e nós decidimos dar uma pausa com os casos ─ Disse Ed.

─ Eu sinto muito, se nós não tivéssemos envolvido vocês a imagem de vocês não estaria assim ─ Disse George.

─ Isso não importa, o que importa é que conseguimos salvar você antes que o demônio o matasse! ─ Disse Lorraine.

─ Sabe, eu não me sinto totalmente livre! As crianças ainda acham que a Kathy morreu por minha causa. Se eu pudesse falar com elas, elas saberiam que não é verdade, eu não tive culpa! ─ Disse George.

─ A gente sabe que não, e um dia eles também saberão! ─ Disse Lorraine.

***

Algumas semana depois do lançamento do seu livro, George foi convidado por Lana Winters para dar uma entrevista ao vivo sobre o que aconteceu na casa de Amityville. George havia recusado todas as outras entrevistas, mas a de Lana ele resolveu aceitar devido à popularidade que ela tem e a tudo o que ela passou.

─ George Lutz. Tão detestado quanto celebrado, ele é a figura mais provocativa e divisora de opiniões do nosso tempo! George suportou e sobreviveu a uma experiência que destruiria a maioria das pessoas. Ele levantou do seu abismo e escreveu um best-seller e se tornou um palestrante bem pago. Os julgamentos de George Lutz capturaram os corações e cabeças de toda a nação! Na hora de anunciar o veredito, parecia que o mundo todo havia parado. Era a segunda vez que George navegava em uma jornada de horrores. Absolvido de todas as acusações, exonerado por um júri de colegas dele e as duvidas continuaram! George Lutz concordou em fazer uma entrevista para contar ao mundo o seu lado de uma terrível e abaladora história! Sem edições, sem cortes, ao vivo na televisão. Bem-vindos ao Lana Winters Special ─ Disse Lana Winters abrindo seu programa.

Após a abertura do programa passar, Lana começou a entrevista com George que estava animado e ansioso por estar ali.

─ George! Obrigada por concordar em fazer essa entrevista. Há muitas perguntas que eu quero fazer, tantas que todos estão ansiosos para saber. Eu vou começar com a pergunta mais importante! Como você está? ─ Perguntou Lana.

─ Bom, você me pegou! ─ Disse George rindo.

─ Bem, eu honestamente quero saber! Você foi ao inferno e voltou e muitas pessoas teriam apenas desistido, isso eu tenho certeza! ─ Disse Lana. ─ Então, ao que você atribui a sua resiliência? ─ Perguntou Lana.

─ Em todo o tempo em que eu estive na casa passando por todas as coisas foi um momento muito difícil, de longe o mais difícil da minha vida! E nesses momentos é bom você ter algo para ter esperança, e para mim era a Kathy! ─ Disse George.

─ Sua ex-mulher! ─ Afirmou Lana.

─ Sempre foi por ela, e nesses momentos mais difíceis, não só na casa, ela me mantinha vivo! ─ Disse George.

─ Como você ficou quando ela quis te matar? ─ Perguntou Lana.

George respirou fundo olhou para a câmera e depois direcionou seus olhares para Lana novamente.

─ Bom, eu não esperava! Eu não me lembrava de nada daquela noite, e quando ela apontou a arma para mim eu simplesmente desabei ─ Disse George.

─ Posso imaginar como deve ser doloroso para você agora! ─ Disse Lana.

─ A família da Kathy decidiu que eu não sou uma boa influência para os filhos dela, mesmo eu sendo absolvido de todas as acusações ─ Disse George.

─ Tem que admitir, as imagens permanecem! O público irá sempre associar George Lutz com a morte de Lee Harris! E ao te absolver, o júri e basicamente metade do país estão chamando os filhos de Kathy, e principalmente Missy de mentirosos! ─ Disse Lana.

─ Eu não vim aqui para colocar isto em pauta novamente! ─ Disse George começando a ficar irritado.

─ Então por que está aqui, George? Por que você concordou com esta entrevista? ─ Perguntou Lana confusa.

─ Como assim? ─ Perguntou George tentando entender onde Lana queria chegar.

─ Eu sei que você recusou todas as outras entrevistas! Como Diane Sawyer, Barbara Walters! ─ Disse Lana.

─ Foi por sua causa, e por quem você é, e pelo o que você passou! Nossa! Você matou o homem que te torturou e ainda te engravidou, o cara sangrenta! ─ Disse George.

Lana ficou olhando para George após o que ele falou, e balançou a cabeça pensando.

─ Eu matei um assassino psicopata antes que ele pudesse me matar. Eu fiz o que eu tinha que fazer! ─ Disse Lana.

─ Exatamente, você sabe melhor do que ninguém que existem circunstâncias extenuantes em cada ato que você faz! Foi por isso que eu concordei em falar com você ─ Explicou George.

─ Bem, mas não foi comigo que você veio falar, não foi? Os filhos de Kathy não falam com você desde sua absolvição, certo? ─ Perguntou Lana.

─ Eu espero que eles estejam assistindo, e que de alguma maneira eles entendam o que eu preciso falar para eles! ─ Disse George.

─ Bem, essa é a sua chance! Conte a eles! ─ Disse Lana.

George virou-se para uma das câmeras e respirou fundo para falar.

─ Crianças, eu tenho que dizer uma coisa que talvez vocês na saibam e tenham me culpado por ela até agora. Eu amava a mãe de vocês, e eu nunca a machucaria ─ Disse George.

─ Agora você se sente melhor? ─ Perguntou Lana.

─ Sim ─ Responde George balançando a cabeça.

─ Onde ela está, George? ─ Perguntou Lana.

─ O quê? ─ Perguntou George confuso.

─ Missy! Onde ela está? ─ Perguntou Lana novamente.

─ Isso é alguma brincadeira? ─ Perguntou George sem entender.

─ Os avós de Missy a deram como desaparecida uma hora antes de nós entrarmos ao vivo! Onde ela está, George? ─ Perguntou Lana novamente aumentando o tom de voz.

─ Do que você está falando? ─ Perguntou George preocupado.

─ Eu sei que o público vai entender o seu desespero, afinal você já destruiu aquela família demais, mas se você a sequestrou, agora é a hora de resolver antes que as coisas saiam do controle! ─ Disse Lana.

George se levantou da cadeira e ficou procurando uma porta para sair de lá.

─ George, sente-se, por favor! ─ Disse Lana.

─ Eu tenho que achar a Missy! ─ Disse George.

De repente, todos da casa de Lana começaram a ouvir barulhos de disparo de uma arma.

─ Que merda foi essa? ─ Perguntou um dos câmeras.

─ É uma arma! ─ Disse Lana.

Então um homem com uma arma arrombou a porta da casa de Lana, e apontou a arma para George.

─ Ai meu deus, é o Lot! Irmão do Jether! ─ Disse George andando para trás.

Lana levantou-se da poltrona e manteve-se na frente de George.

─ Aposto que sou o último cara que você esperava ver! ─ Disse Lot aproximando-se com a arma.

─ Por favor, por favor! Meu nome é Lana Winters, Não faça algo de que vá se arrepender, você está na televisão ao vivo! ─ Disse Lana com as mãos na frente.

─ Não dou a mínima para a sua TV! O que eu vou fazer é justiça! ─ Disse Lot.

─ Não, não é justiça! Isso é vingança! ─ Disse Lana aumentando o tom de voz.

─ Ele matou Jether, é por causa dele que minha mãe se matou! ─ Disse Lot.

─ O mundo está te assistindo Rapaz! Milhões de pessoas! Você tem uma chance de falar o que pensa. Posso ver a dor que está sentindo, eu conheço essa dor! Eu sei como é querer tanto corrigir uma injustiça que é levada à violência! Você amava sua mãe e seu irmão ─ Disse Lana tentando acalmá-lo.

─ Eles eram tudo para mim ─ Disse Lot começando a chorar.

─ Matar o George, não os trarão de volta! Não vai diminuir o buraco na sua alma! Abaixe a arma, abaixe! ─ Pediu Lana.

Lot então bateu com a arma no rosto de Lana, fazendo com que ela desmaiasse.

─ Ela fala demais! ─ Disse Lot.

George abaixou rapidamente para ver se Lana estava bem, e então levantou-se de novo com as mãos para cima.

─ Chegou a hora, George! ─ Disse Lot.

Quando Lot levantou a arma, dezenas de policias entraram na casa de Lana e dispararam suas armas contra Lot, o matando na hora. O programa saiu do ar, e George voltou para casa, e foi a procura de Missy.

***

Já haviam se passado quatro horas, e George já havia procurado em todo lugar por Missy. Exceto na casa de Amityville. George foi até a casa procurar por Missy, ele tinha a chave, pois havia deixado com ele para demolir a casa.

George entrou na casa, e procurou por Missy em todos os lugares, e a encontrou finamente no sótão.

─ Missy? Por favor, eu só quero te manter segura! ─ Disse George se aproximando.

─ George? O que você veio fazer aqui? ─ Perguntou Missy.

─ Eu vim te levar para casa ─ Disse George.

George sentou-se no chão do sótão com Missy e deu a ela algumas barras de cereais para comer.

─ Deve estar morrendo de fome! O que você comeu durante esse tempo? ─ Perguntou George.

─ Allison me mostrou algumas coisas, frutas! ─ Disse Missy enquanto desenhava na poeira que havia no chão do sótão.

George aproximou-se e viu que o desenho de Missy era ela com uma garotinha em meios a muitas árvores.

─ Missy, nós temos que ir, você não pode focar aqui sozinha! ─ Disse George.

─ Você matou aquela mulher e a minha mãe! Eu não vou a lugar nenhum com você! ─ Disse Missy.

─ Eu sei que você viu coisas, e eu não espero que você entenda agora! Mas eu sinto muito, Missy! Por tudo o que eu fiz ─ Disse George.

─ Eu quero ficar aqui com a Allison, ela precisa de mim! ─ Disse Missy levantando-se.

─ Não vai funcionar, querida! Como vai se abrigar? Não pode crescer saudável só com algumas frutas! ─ Disse George levantando-se também.

─ Eu posso se eu for como ela ─ Disse Missy. ─ Eu posso protegê-la de todos os espíritos que há aqui, e queimar este lugar! ─ Disse Missy andando em círculos.

─ Não, você não pode! Você tem que vir comigo ─ Disse George pegando o braço de Missy.

─ NÃO, NUNCA! ─Gritou Missy puxando seu braço.

─ Missy, não vou te deixar fazer isso, você tem que viver a sua vida! ─ Disse George.

─ Eu estarei bem, estarei com a mamãe e com o papai, não quero ficar com você! ─ Disse Missy.

Missy foi até em frente à janela do sótão e começou a ver que havia muitos carros de policia chegando.

─ E se eu ficar, e proteger a Allison? Eu sobrevivi a esse lugar! Posso proteger ela muito melhor do que você ─ Disse George.

─ Você morreria uma hora ou outra ─ Disse Missy.

─ Não se eu for como ela! Não se ela fizer comigo o que você quer que ela faça com você! ─ Disse George.

Missy virou para George e começou a pensar no que ele estava dizendo.

─ Você pode morar com os seus avós! Allison precisa de um pai, me deixe fazer isso por ela e por você! ─ Disse George.

─ O que você acha? ─ Perguntou Missy a Allison que estava atrás de George.

George virou-se e viu uma menina da idade de Missy parada atrás dele. Ela tinha um buraco de bala em sua testa, e usava um pijama. Allison e Missy concordaram com com George. Então, George fez com que o gás do aquecedor da casa vazasse, e deu a arma que ele tinha para se proteger para Allison.

Os policiais do lado de fora da casa começaram a perceber que havia fumaça saindo de lá. Missy saiu pela porta da frente e começou a andar, até que um dos policias a pegou e a levou até uma viatura para que ela se manteasse longe da casa que ia explodir.

George entregou a arma para Allison e se ajoelhou em frente a ela.

─ Vai ficar tudo bem! ─ Disse George com a arma apontada para ele.

Quando Allison disparou, toda a casa explodiu. A explosão foi tão grande que arremessou alguns dos policias que estavam por perto longe.

Missy estava na viatura, e quando olhou pela janela, viu em frente às árvores George segurando a mão de Allison. George acenou para Missy e sorriu. Missy estava feliz por sua amiga ter alguém para cuidar dela agora, e também feliz por George ter feito aquilo por ela. A viatura levou Missy para casa de seus avós, e finalmente o pesadelo de Missy havia acabado, pelo menos por enquanto. 


Notas Finais


E então?? O que acharam do final desta primeira temporada? Bom, toda essa história irá trazer muito problema para os Warren, e com certeza eles terão que lutar para que a imagem deles não fique vista como a de um casal vigarista na segunda temporada. Em breve eu irei contar qual será o caso que eles cuidarão na segunda temporada! Espero que tenham gostado!!
Obrigado a todos que acompanharam até aqui!


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