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História The Conjuring - T01E03 - Voices on His Head


Escrita por: PatrickLima65

Capítulo 3 - T01E03 - Voices on His Head


Fanfic / Fanfiction The Conjuring - T01E03 - Voices on His Head

|AMITYVILLE, LONG ISLAND – 1941|

Era uma noite de inverno, e todos os cavalheiros solteiros ou não de Amityville iam passar a noite no bordel de luxo da Avenida Ocean número 112. O bordel era dirigido por Marie Laveau, uma bruxa vodu praticante. Poucos sabiam de suas virtudes, devido os caçadores de bruxas que ainda rondavam as florestas dos Estados Unidos para exterminá-las. O bordel sempre lotava e era um sucesso, mas Marie não imaginava como aquela noite iria terminar de uma maneira trágica.

Marie estava em seu quarto, no sótão, preparando um feitiço para invocar um ancestral seu com a ajuda de sua filha, Clarice.

─ Me passe o pote com dentes! ─ Ordenou Marie à sua filha.

─ Mamãe, a senhora não acha melhor não fazer este ritual hoje? Há clientes lá embaixo! ─ Disse Clarice entregando a Marie um pote com dentes humanos.

─ É noite de lua cheia, este ritual tem que ser feito com precisão! ─ Explicou Marie colocando alguns dentes em um pequeno caldeirão a sua frente em cima de uma mesa.

Marie mexeu com uma colher de madeira seu caldeirão, e depois foi até sua bancada para pegar algo que estava guardado dentro de uma gaveta. Marie a abriu e pegou um colar azul, feito com osso e pele humana.

─ Essa é a única coisa que restou dele! ─ Disse Marie olhando para o colar.

─ De quem a senhora está falando? ─ Perguntou Clarice confusa.

─ Eles o queimaram na fogueira como um porco! Tiraram dele esta propriedade ─ Disse Marie segurando o colar com suas duas mãos.

─ Quem? ─ Perguntou Clarice.

─ John Ketchum! ─ Respondeu Marie.

─ Eu o trarei de volta a este mundo, para que ele termine o que começou ─ Disse Marie colocando o colar dentro do caldeirão.

Logo depois que Marie colocou o colar dentro do caldeirão, todas as velas e o fogo do caldeirão se apagaram com um vento forte. Marie e Clarice se assustaram, pois não havia como entrar vento já que todas as janelas estavam fechadas.

─ Mamãe, o que está acontecendo? ─ Perguntou Clarice gaguejando e com medo.

─ É o John! ─ Disse Marie paralisada.

─ Por que ele está fazendo isso? ─ Perguntou Clarice assustada.

─ Ele não é um espirito humano ─ Explicou Marie nervosa.

De repente, algo muito forte empurrou Clarice até a parede do quarto e a fez levitar até o teto. Clarice não conseguia se locomover e começou a ficar desesperada.

─ Mamãe, por favor, me ajude! ─ Gritou Clarice chorando.

Marie estava paralisada de tanto medo. Não tinha poderes suficientes para o que elas estavam lidando e ela sabia disso. De repente, algo fez com que Clarice quebrasse sua coluna, e a partiu ao meio na frente de Marie.

─ NÃO! ─ Gritou Marie correndo em direção à porta.

Antes de Marie chegar à porta, algo a puxou de volta, e a atirou contra parede com muita força. Marie não teve muito tempo, até que uma faca que estava em cima de sua bancada voou direto em seu peito e perfurou seu coração, fazendo com que Marie morresse na hora.

Naquela noite, ninguém mais saiu ou entrou na casa. E após dois dias sem perceber movimentos ao redor da propriedade, os vizinhos e alguns clientes que costumavam ir ao bordel frequentemente passaram a ligar para a polícia para irem verificar o que havia acontecido. Quando a polícia entrou na casa, não havia ninguém vivo. Tudo o que encontraram foram os clientes de Marie Laveau no porão que estavam lá naquela noite. Todos estavam mortos, e cada corpo estava marcado com um circulo perfeito sobre as áreas do tronco e peito. Os corpos de Marie Laveau e sua filha Clarice nunca foram encontrados.

|AMITYVILLE, LONG ISLAND – 1975|

|DÉCIMO DIA|

Era de manhã, e a família Lutz toda estava na igreja. Eles decidiram ir à igreja do padre Callaway, após o grave acidente de Candice. Eles queriam agradecer por Candice ter sobrevivido ao fatal acidente com apenas alguns arranhões e a saída de Daniel do hospital. Após a missa, Kathy foi à procura do padre Callaway, para conversar com ele sobre algumas coisas.

─ Padre Callaway? ─ Chamou Kathy se aproximando do padre no início da igreja.

─ Ah... Kathy Lutz, não é? ─ Perguntou o padre um pouco confuso.

─ Sim, eu mesma! ─ Confirmou Kathy.

─ Eu soube sobre sua cunhada, e seu filho, graças a Deus os dois estão bem ─ Disse o padre.

─ Sim, foi um baita susto, mas tudo está bem graças a Deus ─ Disse Kathy respirando fundo.

─ Bom, se me der licença, eu estou indo à escola dominical daqui da igreja ─ Despediu-se o padre prestes a ir embora.

─ Espere padre! Preciso falar com você ─ Disse Kathy segurando o ombro do padre.

Assim que Kathy tocou o ombro do padre, ele sentiu uma estranha sensação, uma sensação que só havia sentido quando um membro da família DeFeo veio o procurar há um ano.

─ Claro, diga! ─ Exclamou o padre.

─ Preciso conversar com o senhor, mas não agora, minha família está esperando, quando eu posso vir? ─ Perguntou Kathy com pressa.

─ Pode vir a qualquer horário, passo meu dia aqui na igreja! ─ Explicou o padre.

─ Tudo bem, muito obrigada padre! ─ Agradeceu Kathy indo embora.

Kathy deu as costas ao padre, e andou rapidamente até a saída da igreja para encontrar com George e as crianças e enquanto ela saía, o padre ficou a observando.

|MONROE, CONNECTICUT|

Era cedo, e os Warren estavam esperando por um jornalista que se forneceu para escrever uma coluno sobre eles. O repórter, Oliver Davis, assistiu a uma palestra deles, e ficou interessado no quarto em que os Warren guardavam os objetos que foram utilizados em rituais satânicos, crânios, livros de bruxaria e bonecos de vodu.

─ Vocês guardam todos esses objetos dentro da casa de vocês? Por quê? ─ Perguntou Oliver a Ed com um gravador em sua mão.

─ Bom, nós decidimos trazer conosco os objetos malignos dos nossos casos, porque é melhor eles ficarem trancados aqui, do que ainda soltos por aí em algum lugar ─ Explicou Ed caminhando pelo quarto com o repórter.

─ Esses objetos aqui em sua casa, não traz problemas para vocês? Algum tipo de infestação? Ou algo do tipo? ─ Perguntou o repórter.

─ Bom, é por isso que um padre vem aqui uma vez por semana para abençoar o local, e garantir que nada ruim infeste nossa casa ─ Explicou Ed.

─ Os exorcismos são vocês quem realizam? Eu soube que Lorraine tem o dom da clarividência! ─ Disse o repórter.

─ Não, nós não realizamos os exorcismos, não temos autorização, nós somos demonologistas e não exorcistas! ─ Explicou Ed.

─ E quanto a clarividência de sua esposa? ─ Insistiu o repórter.

─ A clarividência dela ainda tem de ser mais desenvolvida, por isso estamos nos preparando para investigar mais a fundo nossos próximos casos, e desenvolver a clarividência dela ─ Explicou Ed ao repórter.

De repente, os dois ouviram um barulho vindo do quarto, e Ed rapidamente olhou para trás, e sua filha Judy estava sentada no chão, olhando para as estantes cheias de objetos que ela nem imaginava o poder que tinham.

─ Filha, eu já falei para não entrar aqui! ─ Disse Ed pegando Judy no colo.

─ Desculpe! ─ Respondeu Judy.

─ Tocou em alguma coisa? ─ Perguntou Ed.

─ Não papai! ─ Respondeu Judy olhando fixamente para uma estátua que havia atrás de seu pai.

─ Bom, então vá brincar com a sua avó porque o papai está no meio de um trabalho aqui ─ Disse Ed descendo Judy de sue colo.

Judy saiu do quarto, e Ed e o repórter voltaram a conversar sobre a clarividência de Lorraine e o que eles pretendiam fazer em seus novos casos.

|AMITYVILLE, LONG ISLAND|

Os Lutz chegaram em casa, e estacionaram o carro ao lado da casa. Todos saíram do carro, mas Missy ao sair, olhou para o céu, e correu para dentro da casa com seu ursinho preto nas mãos. Daniel e Christopher entraram logo depois de Missy, e Kathy ficou ajudando George a tirar alguns troncos de madeira que estavam atrás da caminhonete.

─ Por que comprou tanta lenha? Estamos no verão! ─ Disse Kathy segurando um pequeno tronco com George.

─ Eu sinto muito frio à noite, há algo errado com aquecedor desta casa ─ Explicou George se abaixando para colocar o tronco no chão.

─ Acho que você deveria ir ao médico, Daniel estava doente e nós nem percebemos! ─ Disse Kathy indo até a caminhonete para pegar o segundo tronco.

Após acabarem de descarregar a caminhonete, os dois a fecharam para entrar na casa, mas quando George pôs os pés no primeiro degrau da varanda, o ursinho preto de Missy caiu do céu. George agachou-se e o pegou, e então olhou para cima para ver se havia algo, mas não havia.

─ Oi mamãe, olha para mim mamãe! ─ Gritava Missy na ponta do telhado da casa prestes a cair.

Kathy olhou paralisada para Missy, e George assim que a viu correu para pegar a escada.

─ Ai meu deus, eu vou pegar ela! ─ Gritou Kathy correndo desesperadamente para dentro da casa.

Missy acenava inocentemente para os dois de cima da casa, enquanto George pegou a escada e a pôs em pé para conseguir subir até lá antes que Missy caísse.

─ MISSY! ─ Gritou Kathy subindo as escadas da casa o mais rápido que podia.

Kathy chegou ao quarto de Missy, e saiu pela janela que estava aberta.

─ Filha fica aí, não se mexa! ─ Gritou Kathy no telhado da casa.

Missy não a deu ouvidos, como se estivesse hipnotizada por alguma coisa, e então continuou a andar até a ponta do telhado, enquanto sua mãe corria para salvá-la. Kathy chegou ao telhado e começou a andar praticamente na ponta dos pés para não cair de lá de cima de tão estreito que era.

 

─ Missy, o que está fazendo aqui? ─ Perguntou Kathy nervosa se aproximando de Missy.

─ Tenho que ir com a Allison, mamãe! ─ Disse Missy ao se virar para Kathy.

─ Não filha, vem com a mamãe! ─ Disse Kathy com medo de perdê-la e muito nervosa ao mesmo tempo.

Missy se virou e pulou do telhado como se estivesse pulando em uma grande piscina funda.

─ NÃO! ─ Gritou Kathy a agarrando pela manga de sua blusa.

Logo assim que Kathy a agarrou começou a escorregar do telhado.

─ GEORGE, RÁPIDO! ─ Gritou Kathy.

─ Estou chegando! ─ Gritou George prestes a pegar Missy pela escada.

Quase quando Kathy não aguentaria mais, George agarrou Missy e desceu com ela pela escada. Kathy estava em choque. Por alguns milésimos poderia ter perdido sua filha. Kathy levou Missy até a varanda, para perguntar o porquê de ela ter feito tudo àquilo com eles.

─ Por que você fez aquilo? ─ Gritou Kathy chorando.

─ Desculpa, desculpa! ─ Desculpava-se Missy começando a chorar.

─ Não pode fazer isso com a mamãe! ─ Disse Kathy nervosa.

─ A Allison só queria me mostrar uma coisa ─ Explicou Missy chorando.

─ Não existe Allison, tá bom? ─ Gritou Kathy.

─ Existe sim! ─ Insistiu Missy.

─ NÃO EXISTE, TEM QUE PARAR COM ISSO! ─ Gritou Kathy ao ponto de assustar Missy.

─ A Allison existe, ela existe!  ─ Insistia Missy chorando.

─ ELA NÃO EXISTE! ─ Gritou Kathy pondo as mãos em sua cabeça.

─ Mentirosa! Mentirosa! Mentirosa! ─ Gritou Missy para Kathy.

Kathy virou-se de costas para Missy e chorava de soluçar. Até que Missy disse algo que a fez congelar.

─ Eu a vi, ela ia me levar até o papai, ela prometeu que me levaria até o papai! Disse que eu poderia ficar aqui para nós podermos ficar juntas para sempre ─ Explicou Missy.

Kathy se virou, e agachou-se na altura de Missy. E pôs as mãos em seu rosto e a olhou nos olhos e perguntou.

─ Você sente falta do papai? ─ Perguntou Kathy chorando.

─ Sim, muita falta! ─ Disse Missy.

─ Eu sei que você sente, mas ninguém pode vê-lo porque o papai está no céu! ─ Disse Kathy abraçando Missy enquanto chorava.

|MONROE, CONNECTICUT|

Já era noite, e os Warren foram chamados para investigar uma casa de uma senhorita que assistia a suas palestras, chamada Monet Winters. Segundo Monet, sua casa fazia barulhos estranhos ao anoitecer, e estava com medo de que houvesse algo sobrenatural em sua casa. Os barulhos vinham do sótão, então ela os levou até lá.

─ Os barulhos vêm daqui! Todas as noites, são como passos ─ Explicou Monet ao lado de Ed e Lorraine.

─ Lorraine, você sente alguma coisa? ─ Perguntou Ed.

Lorraine andou por todo o sótão, várias vezes, mas não conseguiu sentir nenhuma fora sobrenatural na casa. Lorraine achou que era devido a falta de desenvolvimento de sua clarividência.

─ Não, eu não sinto nada! ─ Disse Lorraine virada de frente para uma parede do sótão.

─ Isso é impossível! Eu ouço barulhos toda noite vindos daqui, em toda a casa! Eu não sou louca ─ Resmungou Monet indignada.

─ Nós a entendemos senhora, mas às vezes há explicações racionais para estes fenômenos ─ Explicou Ed sendo interrompido por um estranho barulho.

─ Ouviram? É este barulho! ─ Disse Monet.

Ed olhou ao redor do sótão, e percebeu que a origem do barulho era devido a uma pequena janela que havia lá entreaberta, que permitia a entrada de vento no sótão, e fazia com que os encanamentos rangessem. Ed explicou tudo a Monet, e depois os dois saíram da casa e entraram em seu carro para irem embora.

─ Eu não consegui sentir nada lá, Ed. Não posso ajudar ninguém assim ─ Desabafou Lorraine.

─ Não havia nada sobrenatural lá, Lorraine! Não precisa se preocupar, vai conseguir desenvolver seu dom! ─ Disse Ed tentando acalmá-la.

─ E se eu não conseguir? ─ Perguntou Lorraine olhando no fundo dos olhos de Ed.

─ Eu estarei aqui, como sempre estive! Estarei ao seu lado ─ Disse Ed pondo as mãos no rosto de Lorraine e a beijando logo em seguida.

|AMITYVILLE, LONG ISLAND|

A família Lutz estava jantando em um completo silêncio. O silêncio era tanto que era possível ouvir os grilos do lado de fora da casa. Ninguém tinha coragem de falar alguma coisa com tudo o que estava acontecendo. Todos estavam cansados e aflitos com toda aquela situação, era muita coisa para acontecer em apenas dez dias.

─ Amanhã vou precisar de sua ajuda Daniel, para cortas as madeiras lá fora ─ Disse George bebendo em seguida seu suco.

─ Eu ainda estou doente! ─ Resmungou Daniel.

─ Você já está bem, não vai fazer mal você me ajudar lá ─ Disse George.

─ Eu não sou seu escravo! ─ Retrucou Daniel com raiva.

─ Parem! ─ Gritou Kathy.

As crianças se assustaram com o grito de Kathy, principalmente Christopher.

─ Nós nos mudamos para cá para conviver melhor e família, e não brigar! Eu sei que está sendo difícil, mas as coisas vão melhorar ─ Disse Kathy respirando fundo.

─ Não dá para conviver e família morando nesta casa! ─ Disse Daniel.

─ O que você quer dizer? ─ Perguntou Kathy.

─ Essa casa é assombrada! ─ Disse Daniel.

─ Parem de dizer essas coisas, não existe esta história de assombração! ─ Exclamou Kathy pondo as mãos em sua cabeça.

Todos perceberam que Kathy estava muito estressada naquela noite. Logo depois do jantar, todos foram dormir. Kathy e George estavam se preparando para deitar, quando George tentou confortar Kathy.

─ Você está muito estressada, precisa de um descanso! ─ Disse George deitando-se na cama.

─ É, isso é o que eu realmente preciso ─ Disse Kathy deitando-se ao lado de George.

─ O que você acha de nós sairmos para jantar? Só eu e você! ─ Propôs George.

─ Jantar a dois? Quanto tempo que isso não acontece! ─ Disse Kathy ironicamente.

─ Você precisa disso, a mudança, o acidente da minha irmã, o Daniel e principalmente a Missy hoje foram coisas demais para você! ─ Disse George.

─Quem ficaria com as crianças? ─ Perguntou Kathy.

─ Bom, tem aquela babá que nós encontramos na mercearia, podemos ver se vale a pena ─ Disse George.

─ Vou pensar! Agora eu só preciso dormir ─ Disse Kathy se virando para o outro lado da cama e desligando seu abajur.

Algumas horas depois que todos já estavam dormindo, Christopher acordou no meio da noite em seu quarto. Ele sentia como se alguém estivesse observando-o. Christopher abriu os olhos, mas tudo estava escuro e ele não conseguia ver nada. Mas ele conseguia ver com seus próprios olhos, alguém parado atrás da porta o observando. Christopher começou a ficar desesperado.

 ─ Daniel? Acorda! ─ Disse Christopher em voz baixa.

Daniel não acordava, e Christopher ficava cada vez mais nervoso vendo aquela sombra atrás da porta. Seu coração estava acelerado. Ele não podia gritar. Então de repente algo o puxou pelas pernas de sua cama, fazendo com que ele caísse no chão e gritasse.

─ Socorro! Socorro! ─ Gritou Christopher sem parar.

Kathy e George entraram no quarto correndo. Os gritos de Christopher acordaram todos na casa. Kathy o levantou do chão e o pôs na cama.

─ Calma filho, o que aconteceu? ─ Perguntou Kathy.

─ Tinha um homem parado ali na porta ─ Gaguejava Christopher.

─ Calma eu querido, foi só um sonho, você deve ter caído da cama! ─ Disse Kathy tentando acalmá-lo.

Depois daquilo, Christopher só conseguiu dormir novamente com sua mãe. Ele ficou praticamente e choque, Kathy nunca o viu daquele jeito antes. Aos poucos as coisas iam piorando na casa.

No dia seguinte, Kathy acordou, tomou café e pediu para George ficar com as crianças, pois precisava ir à cidade resolver algumas coisas, mas na verdade Kathy mentiu. Kathy foi até a igreja, conversar com o padre Callaway.

─ O que a senhorita tem para me dizer? ─ Perguntou o padre sentado em sua mesa.

─ É a minha família, nós mudamos, e parece que estamos separados ─ Disse Kathy.

─ Eu não estou entendendo ─ Respondeu o padre.

─ Eu não sei, muitas coisas aconteceram desde que me mudei, e eu não estou sabendo lidar com tudo isso! ─ Desabafou Kathy.

─Bom, talvez desabafar com um psicólogo seria uma coisa boa para você, mudar de uma cidade para outra é estressante ─ Disse o padre sendo interrompido por Kathy.

─ Como foi a tragédia? ─ Perguntou Kathy.

─ Qual tragédia? ─ Perguntou o padre confuso.

─ Na minha casa, eu soube que uma família foi assassinada lá há um ano! ─ Disse Kathy.

─ Muitas tragédias aconteceram naquela casa, senhora Lutz! ─ Disse o padre.

─ Como assim? ─ Perguntou Kathy confusa.

─ Tem certeza de que quer saber? ─ Perguntou o padre.

─ Sim! ─ Exclamou Kathy.

─ Há um ano, Ronald DeFeo veio me procurar, ele estava nervoso e paranoico, estava preocupado com a casa também ─ Contou o padre.

─ Eu li que ele os matou, é verdade? ─ Perguntou Kathy.

─ Queria que fosse mentira, mas não é! Dois dias depois que ele me procurou, ele assassinou toda a família com a carabina de seu pai enquanto dormiam. Ele ligou para a emergência, e quando chegaram lá encontraram Ronald no porão, ele estava arranhando a si mesmo, e se machucando ─ Contou o padre.

─ Ele ainda está vivo? ─ Perguntou Kathy surpresa.

─ Sim, ele foi diagnosticado com esquizofrenia e foi para um hospital psiquiátrico aqui mesmo na cidade, ele está lá até hoje! ─ Disse o padre.

─ Você acredita nele? ─ Perguntou Kathy.

─ Ele era usuário de drogas, e alcoólatra! A família dele passava por muitos problemas, talvez ele não tenha aguentado! ─ Disse o padre.

─ Quando você foi à minha casa, você sentiu alguma coisa? ─ Perguntou Kathy.

─ Não precisa se preocupar senhora Lutz, aquela casa passou por muita coisa, mas não é assombrada! ─ Disse o padre tentando despreocupar Kathy.

Enquanto isso, George foi até o porão para pegar o machado e cortas alguns troncos do lado de fora da casa. Assim que George pegou o machado, começou a ouvir vozes. Elas vinham de trás de parede. Eram sussurros que não dava para entender o que diziam. George se aproximou das paredes para ouvi-las. George chegou perto o suficiente para ouvir o que as vozes queriam que ele fizesse: “Mate todos eles”. 



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