1. Spirit Fanfics >
  2. The Conjuring >
  3. T01E04 - The Babysitter

História The Conjuring - T01E04 - The Babysitter


Escrita por: PatrickLima65

Capítulo 4 - T01E04 - The Babysitter


Fanfic / Fanfiction The Conjuring - T01E04 - The Babysitter

|AMITYVILLE, LONG ISLAND – 1953|

Uma família havia se mudado para a casa da Avenida Ocean, número 112 em 1950. Já fazia três anos que um casal e um filho moravam na casa, e desde que se mudaram os conflitos familiares aumentaram. Benjamim Albright, o pai da família, era caçador, e sua família já carregava este trabalho há gerações. Benjamim estava ensinando seu filho, Mike, de 16 anos a caçar, mas Mike não queria seguir isso, ele queria se formar em medicina.

─ Eu não quero me tornar um caçador, Pai! Já deixei claro isso ─ Resmungou Mike em frente à lareira.

─ Sim, você vai! Essa tradição está na família há gerações, e eu não você deixar você estragar isso ─ Disse Benjamim aumentando seu tom de voz.

─ Você não pode obrigar! ─ Retrucou Mike o enfrentando.

Benjamim sentiu uma força incomum em seu corpo, algo que nunca havia sentido antes. Sem seu consentimento, seu corpo pegou a espingarda que estava encostada na parede. Algo estava o controlando.

─ Você vai se tornar um caçador Mike, por bem ou por mal! ─ Disse Benjamim segurando a espingarda.

─ Eu com certeza não vou! ─ Retrucou Mike saindo de perto da lareira.

Benjamim ergueu a espingarda, e estourou a cabeça de Mike com ela. O barulho assustou sua esposa, Marion, que desceu as escadas rapidamente para ver o que tinha acontecido, e quando viu o corpo de seu filho nos chão, Marion entrou em choque.

─ Ai meu deus, Mike? ─ Disse Marion se abaixando sobre o corpo de Mike chorando.

Benjamim largou a espingarda no chão, e o barulho dela caindo no chão fez com que Marion se virasse para Benjamim.

─ O que você fez? ─ Perguntou Marion olhando para Benjamim chorando.

─ Eu sinto muito! ─ Desculpou-se Benjamim tomando noção do que havia acabado de fazer.

─ O QUE VOCÊ FEZ COM O MEU FILHO? ─ Gritou Marion indo para cima de Benjamim.

Marion começou a bater em Benjamim enquanto chorava, e Benjamim empurrou Marion contra uma mesinha que estava atrás dela, fazendo com que a quebrasse. Benjamim pegou a arma que estava no chão, e apontou para Marion.

─ Benjamim, por favor, não faça isso ─ Implorou Marion chorando no chão.

Benjamim começou a ouvir vozes, sussurrando em seus ouvidos dizendo para matá-la. Benjamim então puxou o gatilho, e estourou a cabeça de Marion. Logo em seguida, virou a arma para sua testa, e apertou o gatilho, se matando, e fazendo com que as paredes da casa ficassem manchadas com seu sangue.

|AMITYVILLE, LONG ISLAND – 1975|

|DÉCIMO QUINTO DIA|

Era de manhã, e já fazia quinze dias que a família Lutz havia se mudado. Kathy estava na cozinha limpando a mesa do café da manhã, e George foi até ela antes de ir até o centro da cidade a trabalho.

─ Chamei a babá para vir hoje à noite, nós vamos jantar ─ Disse George aproximando-se de Kathy.

─ Eu te disse para você que não precisava disso ─ Disse Kathy.

─ É claro que precisa amor, vamos nos distrair um pouco ─ Complementou George abraçando Kathy por trás e beijando seu pescoço.

─ Você sentiu um mau cheiro de madrugada? ─ Perguntou Kathy.

─ Não, por quê? ─ Perguntou George curioso.

─ Parecia ter algo morto, eu não sei ─ Disse Kathy.

George preparou-se para sair, e logo depois que saiu, Kathy subiu as escadas para deixar as roupas de Missy que havia acabado de lavar em seu quarto, e quando chegou lá viu Missy brincando com seu ursinho preto.

─ Bom dia, querida! ─ Disse Kathy colocando o cesto com roupas em cima da cama de Missy.

─ Bom dia, mamãe! ─ Respondeu Missy ajeitando a gravatinha de seu ursinho.

─ De quem é esse ursinho? ─ Perguntou Kathy.

─ Eu o achei no meu closet! ─ Respondeu Missy.

De repente, Kathy começou a escutar o telefone tocando do andar debaixo. Kathy deixou o cesto de roupas no quarto de Missy, e desceu até o corredor que dava para a cozinha onde ficava o telefone. Kathy atendeu ao telefone.

─ Alô? ─ Disse Kathy ao atender ao telefone.

─ Por que está deixando me machucarem? Por quê? ─ Disse uma voz feminina do outro lado da linha.

─ Alô? Quem é? ─ Perguntou Kathy confusa.

─ Eu não quero morrer, por favor, me ajude! ─ Disse a voz do outro lado da linha.

De repente, uma descarga elétrica queimou o telefone, e fez com que Kathy se assustasse e queimasse sua mão. Kathy olhou para o ferimento em sua mão, e logo em seguida viu com seus próprios olhos, uma menininha, aparentemente da idade de Missy passando na sua frente pela cozinha. Kathy ficou paralisada, e então começou a andar em direção à cozinha.

─ Olá? Tem alguém aí? ─ Perguntou Kathy andando.

Kathy chegou até a cozinha, e então não encontrou ninguém lá. Pensou que estava vendo coisas, ou então fosse só o sono, pois não havia dormido muito bem na noite anterior. O barulho de uma porta rangendo chamou a atenção de Kathy. Ela se virou, e percebeu que a porta do porão estava entreaberta.

─ Christopher? Daniel? São vocês? ─ Perguntou Kathy se aproximando da porta.

Kathy abriu a porta do porão, e entrou. Ela olhou para o final da escada, e não viu ninguém. Kathy estava furiosa, não aguentava mais brincadeiras.

─ Quem estiver aí vai ficar aí embaixo! ─ Gritou Kathy.

No momento em que Kathy ia sair do porão, algo fechou a porta em seu rosto com muita força, fazendo com que Kathy rolasse escada abaixo. Kathy se levantou rapidamente, e começou a sentir dor em sua coluna após ter caído. Kathy então começou a ouvir alguns barulhos, e com medo, subiu as escadas correndo. Mas quando Kathy tentou abrir a porta do porão, ela estava trancada.

─ Abre a porta! Socorro! Daniel! ─ Gritou Kathy batendo na porta e tentando abri-la.

|MONROE, CONNECTICUT|

Ed e Lorraine estavam tomando café em uma mesa na varanda de sua casa. Era um dia nublado, com um frio agradável. E Ed estava lendo a coluna que o repórter Oliver Davis escreveu sobre o casal no jornal.

─ Parece que o repórter falou bem de nós, pela primeira vez! ─ Disse Ed rindo.

Enquanto Ed falava, Lorraine estava paralisada, olhando para o gramado de sua varanda.

─ Lorraine? Você está bem? ─ Perguntou Ed preocupado.

─ Eu tive um sonho esta noite ─ Disse Lorraine.

─ Que tipo de sonho? ─ Perguntou Ed.

─ Havia uma família, ela estava desesperada, e havia uma multidão tentando invadir a casa deles, foi terrível! ─ Contou Lorraine.

─ Você reconheceu o lugar? É alguma família que nós conhecemos? ─ Perguntou Ed.

─ Não! ─ Respondeu Lorraine balançando a cabeça negativamente.

─ Foi só um sonho, não precisa ter medo ─ Disse Ed segurando as mãos de Lorraine.

─ Nós estávamos lá Ed ─ Disse Lorraine.

─ O quê? ─ Perguntou Ed confuso.

─ Na casa, nós estávamos lá também! ─ Respondeu Lorraine.

|AMITYVILLE, LONG ISLAND|

Já era de tarde, e George havia acabado de chegar do centro da cidade. Ele ouviu Kathy gritando e batendo na porta do porão tentando sair, e foi rapidamente abrir a porta para ela. Assim que abriu, Kathy caiu assustada nos braços de George.

─ Amor, o que aconteceu? ─ Perguntou George assustado ao abrir a porta.

─ Tinha alguém na casa, alguém me trancou aqui! ─ Respondeu Kathy eufórica.

─ Quem estava aqui? Você viu? ─ Perguntou George.

Kathy sem tempo para responder George, correu para o quarto das crianças para ver se todas estavam bem. Nenhum deles havia visto alguém na casa, e nem ouviram os gritos de Kathy pedindo por ajuda. Kathy e Georg então começaram a brigar em seu quarto.

─ Tem certeza de que não foi o vento? ─ Perguntou George.

─ Eu não sei! ─ Respondeu Kathy nervosa.

─ Isso tudo não faz muito sentido, Kathy! ─ Disse George.

─ Eu vi o que eu vi! ─ Exclamou Kathy.

─ Por que alguém entraria na nossa casa apenas para te assustar? ─ Perguntou George.

─ Eu não sei, eu estava com muito medo, depois que o telefone queimou! ─ Disse Kathy chorando.

George se aproximou de Kathy e começou a olhá-la de uma forma que dizia claramente que ele não estava acreditando naquilo.

─ O que foi? ─ Perguntou Kathy.

─ O telefone não está queimado Kathy, ele ainda está funcionando ─ Disse George.

─ Isso é impossível, eu não estou imaginando coisas George! ─ Exclamou Kathy.

George balançava a cabeça sem saber o que dizer, não conseguia acreditar naquilo de jeito nenhum.

─ Você acha que eu estou mentindo para você? ─ Perguntou Kathy olhando para George chorando.

─ Kathy, é claro que não! Eu acredito em você cem por cento! Desculpe-me, eu acredito em você, sinto muito! ─ Disse George com as mãos no rosto de Kathy prestes a beijá-la.

Kathy naquele momento começou a se sentir culpada, por não poder contar a verdade ao George: Ela não queria viver lá.

De noite, Kathy e George se arrumaram para sair e jantarem sozinhos. Eles só estavam esperando na sala de estar a babá chegar.

─ Você está horrível, hein! ─ Disse George ironicamente olhando para Kathy.

─ E você está repulsivo senhor Lutz! ─ Respondeu Kathy.

─ Cadê a babá? ─ Perguntou Kathy olhando a gravata de George.

─ Babá? Eu já falei que não preciso, já estou grandinho! ─ Disse Daniel indo em direção aos dois.

─ Meu filho, você não vai... ─ Disse Kathy sendo interrompida.

─ Não! Não vou deixá-la olhar a gente, não vou a deixar entrar! ─ Disse Daniel a interrompendo.

No mesmo momento, alguém começou a bater na porta, e George foi atender a porta.

─ Daniel, você só tem doze anos, não vou deixar você sozinho aqui! ─ Disse Kathy seguindo George.

George abriu a porta, e Daniel ficou hipnotizado quando viu a babá. Não era como ele esperava, como uma mulher velha e feia. Era uma moça jovem, e bonita.

─ Sou Lisa, a babá! ─ Disse Lisa.

─ Pode entrar! ─ Disse George.

Lisa entrou na casa, e começou a olhá-la de cima a baixo.

─ Pode me dar o seu casaco, por favor? ─ Perguntou Kathy.

Quando a babá tirou o casaco, Daniel ficou mais hipnotizado ainda, pois a babá so estava usando por baixo uma blusinha bem curta.

─ Oi! ─ Disse Lisa cumprimentando Daniel.

─ Ah... Oi, eu sou o Daniel! ─ Gaguejou Daniel.

Enquanto Daniel olhava para ela, George se aproximou até os ouvidos de Daniel e sussurrou.

─ Tem certeza de quem não quer uma babá? ─ Sussurrou George.

─ Você quer que eu te mostre a casa? ─ Perguntou Kathy.

─ Não, tudo bem! Já conheço a casa, trabalhei para os DeFeo’s! ─ Respondeu Lisa.

Kathy e George se entreolharam rapidamente.

─ É meio sinistro voltar aqui! ─ Disse Lisa.

─ Sou o Daniel! ─ Repetiu Daniel olhando para Lisa.

─ É, você tinha falado ─ Disse Lisa.

Kathy e George então saíram, e foram para o restaurante que queriam de carro. Quando chegaram lá, sentaram-se em uma mesa no canto do restaurante e fizeram seus pedidos.

─ Era disso que a gente precisava, né? ─ Disse George sorrindo.

─ É, com certeza! ─ Disse Kathy.

─ Você está bem? ─ Perguntou George.

─ Estou melhor, acho que só precisava sair de casa mesmo! ─ Disse Kathy tomado um gole de seu vinho.

─ As crianças estão passando por uma fase difícil, acho que eles estão se ajustando a tudo ─ Disse Kathy.

─ É, todos nós! ─ Disse George.

─ Você se sente diferente? ─ Perguntou Kathy receosa.

─ Como assim? ─ Perguntou George confuso.

─ Com a gente, mais comigo! ─ Disse Kathy.

─ É, eu sinto! Sinto que pela primeira vez na vida tenho certeza de uma coisa e é você! ─ Disse George.

─ Ai que droga, você sabe como ser romântico! ─ Disse Kathy emocionada e rindo.

Enquanto isso, a babá estava trancada no banheiro do andar de cima da casa, fumando maconha. Quando de repente, Daniel começou a bater na porta do banheiro, fazendo com que a babá se assustasse e largasse o cigarro ao mesmo tempo. Lisa abriu a porta e Daniel estava com um balde enorme com pipoca.

─ Está com fome? ─ Perguntou Daniel.

─ Garoto, você leu minha mente! ─ Disse Lisa.

Daniel e Lisa foram para o quarto de Daniel, e começaram a conversar lá.

─ Sua família conhecia os DeFeo’s? ─ Perguntou Lisa deitada na cama de Daniel.

─ Quem? ─ Perguntou Daniel.

─ A família que morou aqui antes de vocês! ─ Respondeu Lisa.

─ Não, acabamos de mudar! ─ Disse Daniel.

─ Mas sabe o que aconteceu com eles, não sabe? ─ Perguntou Lisa.

─Não! ─ Respondeu Daniel curioso.

─ Eu não devia te contar isso, seus pais vão ficar umas feras! ─ Disse Lisa se aproximando de Daniel.

─ Tudo bem! ─ Disse Daniel.

A babá deitou na cama novamente, e começou a contar.

─ O maluco do Ronald, o cara que morava aqui, dizem que ele ouvia vozes falando para ele matar! O cara era pirado, primeiro ele achou que o cachorro queria pegar ele, ai ele matou! Uns dias depois ele achou que a família era um bando de demônios. Sabe o que ele fez? Matou todos! ─ Contou Lisa tentando por medo em Daniel.

─ E como ele fez? ─ Perguntou Daniel.

─ Fez o quê? ─ Perguntou Christopher aparecendo de repente no quarto.

─ Você é muito novo para ouvir isso, tape os ouvidos! E não escute! ─ Disse Lisa.

Christopher tapou seus ouvidos, e Lisa continuou.

─ Com uma carabina! Ele foi de quarto em quarto estourando a cabeça deles enquanto dormiam. Ele matou os irmãos aqui neste quarto, nessas camas! ─ Contou Lisa.

Daniel e Christopher após ouvirem tudo começaram a ficar com medo, e então Lisa os levou até o quarto de Missy.

─ Esse era o quarto da pirralha! Da Allison! Acharam ela dentro do closet ─ Contou Lisa sentando no chão do quarto.

─ A Allison disse que você é uma babá má! ─ Disse Missy entrando no quarto.

─ É mesmo? A Allison está... Como se diz mesmo? Morta! ─ Zombou Lisa.

─ Ela não está! ─ Disse Missy indo para sua cama.

─ Me despediram por causa da pirralha! ─ Contou Lisa.

Daniel e Christopher olharam para o closet, e então Daniel teve uma ideia.

─ Tem coragem de ir lá? ─ Perguntou Daniel apontando para o closet.

─ Você me dá cinco dólares se eu entrar? ─ Perguntou Lisa.

─ Tá bom!  ─ Concordou Daniel.

─ Tá bom! ─ Disse Lisa indo em direção ao closet.

─ Você vai deixar ela muito zangada! ─ Alertou Missy.

Lisa entrou no closet, e acendeu a lâmpada puxando a cordinha.

─ Nossa, que medo! ─ Zombou Lisa.

De repente, Lisa olhou para o chão e viu um ursinho preto. E lembrou que Allison carregava este ursinho sempre com ela. Na hora em que Lisa se abaixou para pegar o ursinho, a porta do closet bateu com muita força.

─ Ah qual é? Sério? ─ Disse Lisa tentando abrir a porta.

Daniel e Christopher começaram a tentar abrir a porta, mas nada fazia com que ela abrisse.

─ Estou tentando abrir, mas está enterrada! ─ Disse Daniel.

─ Destranquem essa droga de porta agora! Isso não tem graça, me deixem sair daqui ─ Gritou Lisa empurrando a porta.

De repente, a luz do closet queimou, e Lisa ficou no escuro. Lisa começou a morrer de medo, e ficava cada vez mais desesperada presa dentro do closet.

─ Oi Lisa! ─ Disse Allison atrás de Lisa.

Lisa ficou paralisada, e quando se virou viu Allison. Ela estava assustadora, e com os olhos brancos.

─ Olha o que o Ronald fez comigo! ─ Disse Allison levantando sua franja e mostrando o buraco de bala em sua testa.

Lisa continuou paralisada e tremendo, e então Allison agarrou no braço de Lisa e colocou um de seus dedos dentro do buraco da bala em sua testa. Lisa começou a gritar, e de repente Allison desapareceu, e Lisa continuou a bater na porta pedindo ajuda desesperadamente.

Daniel ligou para a emergência, e vinte minutos depois a ambulância junto com Kathy e George chegaram a casa. Os médicos tiraram Lisa de dentro do closet, e a colocaram dentro da ambulância na maca. Lisa estava em choque, repetindo a mesma frase diversas vezes: “Eu vi a Allison”. Depois que Lisa foi levada, Kathy e George entraram em casa para conversarem com Daniel e Christopher.

─ Uma coisa é fazer brincadeiras, outra coisa é machucar alguém! ─ Disse George furioso.

─ Não fizemos brincadeiras e não machucamos ninguém! Foi a casa! ─ Gritou Daniel.

─ Cala a boca! ─ Gritou George.

Após o grito de George, Daniel ficou assustado e Christopher começou a chorar. Kathy nunca tinha o visto ficar daquele jeito, parecia não ser o George.

─ George! ─ Disse Kathy indignada.

─ Está tudo sobre controle! ─ Disse George.

─ Só que você está descontrolado! ─ Disse Kathy aumentando o tom de voz.

George começou a andar em círculos pela sala de estar, então Kathy se aproximou dos meninos.

─ O que vocês fizeram foi errado! ─ Disse Kathy aos meninos.

─ Ah para com isso Kathy, o que você fala não adianta! De agora em diante em vou educar essas crianças e ponto final! ─ Disse George.

─ Essa casa é má, mamãe! ─ Disse Christopher chorando.

─ Não existem casas más, existem pessoas más! ─ Disse George andando em círculos.

─ Por que não nos contou das pessoas que morreram aqui? ─ Perguntou Daniel.

─ Onde ouviu isso? ─ Perguntou Kathy.

─ A babá me contou que dois garotos morreram em nosso quarto! ─ Disse Daniel.

Kathy, ao ouvir o que Daniel disse, olhou para George.

─ Essa babá é uma idiota! ─ Disse George.

─ Por hoje chega, a gente fala sobre isso amanhã, vão para a cama! ─ Disse Kathy.

─ Não! Eu não vou dormir lá, eu tenho medo! ─ Disse Daniel.

─ Eu também! ─ Disse Christopher.

George olhou para os dois com uma expressão de ódio, e um olhar penetrante.

─ Parem com essas caras de idiotas e vão para a cama, agora! ─ Disse George.

Daniel e Christopher subiram as escadas, e Kathy tirou seu sapato alto, e subiu logo atrás deles. Ela foi até o quarto de Missy para falar com ela, e Missy já estava deitada em sua cama.

─ Por que estão brigando, mamãe? ─ Perguntou Missy.

─ Não é nada, já passou meu anjinho! ─ Disse Kathy sentando ao lado de Missy.

─ Você precisa me contar o que aconteceu com a Lisa! ─ Disse Kathy.

─ A Lisa estava sendo má com a Allison, e a Allison a machucou ─ Contou Missy.

─ Como é que é? ─ Perguntou Kathy confusa.

─ Tudo bem mamãe, a Allison não vai te machucar, ela acha você uma boa mãe! ─ Disse Missy.

Kathy não sabia o que dizer, e ficou pensando no que Missy havia acabado de falar. Finalmente ficou assustada com a situação.

─ Mas o cara que mora aqui, ela disse que ele é mau! Ela quer que ele vá embora, ele a obriga a fazer coisas ruins! ─ Disse Missy.

Kathy ficou com tudo o que Missy havia dito a ela na cabeça. Ela estava cada vez mais acreditando que havia algo do mal naquela casa. Algo que queria destruir sua família. Kathy se despediu de Missy e foi para o seu quarto dormir.

Algumas horas depois, o telefone que ficava no andar debaixo começou a tocar, e George levantou para atendê-lo. Já era de madrugada, ninguém liga a essa hora da noite.

─ Alô? ─ Disse George ao atender ao telefone.

─ Oi George! ─ Disse Lee Harris do outro lado da linha.

─ Lee? É você? Por que está me ligando? Nós temos um acordo! ─ Disse George ficando nervoso.

─ Eu estou grávida, George! ─ Disse Lee.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...