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História Hiatus - The Contract - Apresentando-o oficialmente


Escrita por: nastyabennett

Notas do Autor


Hey, angels! Não pude me controlar e resolvi postar logo esse cap que AMEI escrever. Boa leitura!!!

Capítulo 14 - Apresentando-o oficialmente


Bonnie POV

Eu queria torcer o lindo pescoço de Malachai Parker.

Como se já não bastasse minha irritação por ele praticamente ter dado à entender que eu não chegava aos pés da tal Liv ontem à noite, agora o bastardo tenta beijar-me! 

Sabia, no fundo, que deveria desconfiar de sua repentina aparição em minha casa. E eu pensando que ele apenas veio educadamente deixar-me os papéis com nomes de clínicas... Idiota, isso que sou! Cruzei os braços, irritada. 

Sentia meu rosto pegar fogo pela vergonha de ter quase o beijado, pois, sem dúvidas, eu teria caído em seu joguinho sujo ainda pouco. 

— Você é um idiota. — sussurrei, fazendo um bico. 

Era idiota, eu sei, mas não sabia se estava mais irritada por ele ter tentado me beijar ou por ele ter se afastado quando estava quase cedendo. 

Pensava em diversas maneiras de bater em mim mesma por ser tão ridícula quando escutei a risada alta de Kai.

Sim, aquela risada contagiosa. Segurei-me para não sorrir também. Eu odiava quando estava brava com alguém e essa pessoa fazia-me rir. Fechei a cara, encarando-o.

— Eu sei. — ele falou, ainda rindo.

— Imbecil. — tentei. Eu queria que ele percebesse o quão irritada estava.

— Um pouco, admito. — rosnei, querendo bater nele. 

— Pare de fazer isso! Eu estou tentando xingá-lo e você... Simplesmente aceita tudo. 

— Bem, você está falando a verdade... Como posso discordar disso? — Kai deu de ombros. — Mas, bem... Quando você quiser treinar alguns beijos... Fique à vontade para chamar-me. 

Eu não estava acreditando que ele falou isso, porra!

— Eu quero treinar a minha mão na sua cara. — retruquei, minha raiva subindo à nível alarmante. Kai Parker conseguia me irritar como nenhum outro.

— Você fica tão sexy quando está brava. Isso me excita. — ele falou. Abri minha boca em choque.

Eu não sou uma pessoa violenta, não sou, repeti a mim mesma mentalmente. Contei até dez e suspirei, desviando o olhar do seu.

— É assim que nossa... "Amizade" será, então? — perguntei séria. — Prefiro voltar à fase de não te tolerar.

Vi quando Kai abriu a boca para falar algo, mas antes que pudesse, a porta se abriu, revelando Caroline e Abby. 

Que porra!

Ajeitei-me rapidamente no sofá, mantendo uma boa distância de Kai. Sentia-me como uma garotinha que não deveria ficar sozinha ao lado do namorado.

— Hey... — falou Caroline, sorrindo. De repente, seu olhar fixou-se em Kai ali sentado e ela arregalou levemente os olhos. Minha mãe mantinha a mesma expressão de surpresa.

— Hey mãe. Care... — sorri, como se nada estivesse acontecendo.

— Oi, filha. — Abby murmurou, mas seu olhar estava em Kai. 

Um leve tremor passou por meu corpo. Parecia que Abby não estava gostando da presença dele ali? O pensamento me fez querer acabar com tudo aquilo. Se minha mãe não gostasse disto, como poderia seguir com este plano louco? 

Levantei-me do sofá, receosa, caminhando na direção de Abby. Eu queria tanto poder contar tudo à ela. Ao invés disso, a envolvi em um delicado abraço. Ela o retribuiu e sorri, sentindo seu perfume de flores. 

— Esse... É Malachai Parker, mãe. — apontei para ele, que estava parado no meio da sala, como uma estátua, as mãos no bolso da calça. — Kai, esta é minha mãe.

Ele deu alguns passos em nossa direção, parando à nossa frente. Kai abriu um sorriso brilhante, mostrando todos os dentes, como se estivesse fazendo um comercial de pasta de dentes. 

— É um prazer conhecê-la, senhora Bennett. — murmurou.

— Ah... Chame-me apenas de Abby. É um prazer conhecê-lo, Malachai. — minha mãe sorriu.

Kai passou um longo tempo alternando o olhar entre meu rosto e o de Abby, como se estivesse nos analisando. Depois de alguns segundos, ele sorriu, como se estivesse distraído demais para me ver ali, observando-o.

— Chamarei-a de Abby se prometer chamar-me apenas de Kai. — ele piscou, galante, fazendo Abby sorrir. 

Era a primeira vez em muitos anos que via minha mãe sorrir tanto para uma única pessoa. Agradeceria Kai logo após por sua extrema educação. Sorri, encantada.

— Esta é Caroline. Minha melhor amiga. — apontei para Care, que continuava parada e calada ao nosso lado. Kai olhou para ela.

— É um prazer, senhor Parker. — murmurou Caroline. 

— Por favor, senhor Parker é o meu pai. Ficarei contente se também chamar-me de Kai. — Caroline riu, assentindo. 

— Kai é seu colega de trabalho, Bon? — Abby perguntou de repente, olhando para mim. Engoli em seco, sem saber o que fazer. Puta merda, o que eu falo?! 

— Não... Na verdade... — comecei, mas me interrompeu de repente.

— Na verdade, eu sou o namorado dela. — ele disse, como se estivesse comentando sobre o clima. 

Bom, esqueçam sobre o fato de eu não ser violenta. Eu iria matar Malachai Parker neste exato minuto! 

— Bonnie, isso é verdade? — Abby questionou, encarando-me de olhos arregalados. 

— Mãe... Eu... Bem... Kai... 

— Vamos lá, amor. Eu não estou aqui para isso? Ser apresentado oficialmente à sua mãe? — Kai disse, todo sorridente, puxando-me para seus braços. Ele circulou minha cintura, apertando-me contra si levemente.

— Bon... Eu realmente gostaria de uma explicação. — comentou Abby, alternando olhares entre nós dois. Caroline parecia a ponto de rir. 

De repente, como se a situação já não estivesse ruim o suficiente, o olhar de minha mãe focou em minha mão esquerda, que estava cruzada em frente ao meu corpo. Segui seu olhar, sabendo exatamente o que ela estava vendo. A aliança. Senti todo o sangue do meu corpo ser drenado naquele instante. 

— Mãe... E-eu posso explicar. — tentei sorrir. Ela encarou-me com uma expressão estranha, que não pude reconhecer.

— Eu acho ótimo. — ela cruzou os braços enquanto falava.

                               ***

— Quando você pretendia me contar isso, Bon? — Abby perguntou, olhando para mim. Baixei a cabeça, pensando em algo. Senti a mão de Kai apertar a minha levemente sob o sofá. Encarei-o de repente e ele sorriu. 

Caroline havia ido embora há alguns minutos, alegando que aquilo deveria ser discutido apenas em família. Agradeci mentalmente por ter contado tudo à ela antes. 

Agora estávamos os três sentados, Kai ao meu lado e Abby à nossa frente, no sofá de casa. Sentia-me extremamente constrangida. 

— Nós... N-nós... Eu e Kai... — gaguejei, olhando para ela. Tossi levemente. — Bom, nós nos conhecemos há algum tempo. Na boate. E... Ficamos amigos. 

— Então eu percebi que só a amizade de Bonnie não seria o suficiente para mim. — Kai completou intensamente, olhando em meus olhos. — Eu me apaixonei por Bonnie, Abby. 

Meu coração deu um salto com sua frase e eu invejei a confiança de Kai ao falar aquilo. Seus dedos se entrelaçaram aos meus e vi minha mãe acompanhar aquele gesto com o olhar. 

— Vocês se apaixonaram. — ela disse. — Ok... Mas... Casar? Quero dizer, isso é uma aliança, certo?

Balancei a cabeça, afirmando.

— Eu não quero passar mais um segundo longe da Bon... E eu adoraria saber que você nos apoia, Abby. — Kai murmurou.

— Eu... Não sei o que falar. — Abby sorriu amorosamente. — Mas, não sou contra isso. Pelo contrário, eu realmente estou feliz. É nítido o quanto você a ama, Kai. 

Olhei para ele, que sorria. Por quê todos diziam que estávamos realmente apaixonados? Estávamos sendo tão convincentes assim? 

Perdi-me em pensamentos enquanto olhava para Kai e seu sorriso. Ele parecia feliz pelo rumo que toda a história estava levando. Era impossível negar que eu também estava. 

— Deixe-me ver isto! — ela riu, pegando minha mão. Ela analisou por alguns instantes a aliança antes de olhar para Kai. — Você acertou em cheio. É simples, mas lindo. É como Bonnie.

— Viu? Eu não sou o único que o acha perfeito para você. — Kai sussurrou para mim, dando-me um leve beijo na bochecha. Arrepios passaram por meu corpo. 

Sua proximidade deixava-me nervosa, eu não podia negar. Sentia que Kai e eu estávamos avançando a linha que nós mesmos colocamos entre nós. A de não se envolver. 

Medo se abateu sobre mim. Eu o conhecia há poucas semanas e ele já tinha todo esse efeito sobre mim? Como era possível? O que eu iria fazer? Balancei a cabeça e afastei esses pensamentos de minha mente, por enquanto.

— Tudo bem? — Kai perguntou baixinho para mim. Encarei seu rosto e sorri, confirmando. Abby também sorria para nós, observando tudo.

 — Bem... Eu lembrei que tenho que fazer algo no quarto. — minha mãe piscou, levantando-se de repente. Olhei para ela, confusa, pronta para perguntar o que ela tanto iria fazer, mas ela já caminhava em direção ao quarto. Então eu percebi.

— O que ela foi fazer? — perguntou Kai, curioso. 

— Você sabe que ela apenas inventou isso para deixar-nos a sós, não? — ri.

— Sério? — ele perguntou, parecendo surpreso. Um sorriso espalhou-se por seu rosto. — Deus, eu já adoro sua mãe! 

Revirei os olhos, rindo. Ele colocou seu braço ao meu redor, puxando-me para si. Apoiei meu rosto em seu peito e ele nos recostou no sofá. 

Eu queria me afastar de seu toque. Uma parte de mim realmente queria sair de seus braços. Mas, droga... Era algo mais forte que eu. Algo mais forte do que qualquer coisa que já senti. 

Não sei em que momento Kai passou a obter esse poder sobre mim. Eu não sei em que momento passei a ter essa... Louca sensação de quere-lo ao meu lado.

— Você está tão quieta... — ele comentou baixo. 

— Pensando em algumas coisas. — respondi simplesmente, dando de ombros. 

— Em mim? — perguntou, eu podia perceber o tom cínico em sua voz. 

— Talvez... — murmurei, pegando-o de surpresa. Ele afastou-me delicamente, o suficiente para que olhasse para meu rosto. 

— Sério? 

— Estava pensando onde tudo isso irá nos levar. — respondi baixinho. — E se alguém descobrir que tudo não passa de uma mentira? 

— Não irão descobrir, Bon. Somos bons atores, lembra?

Balancei a cabeça afirmativamente e apoiei-me novamente em seu peito, aconchegando-me ali. Kai era um idiota, mas dava bons abraços. 

— Eu adoro isso. — falou, apertando-me mais contra ele. Não falei nada. Não fazia ideia do que ele queria dizer com aquilo. — Eu adoro sentir você ao meu lado. — continuou. 

Oh, meu Deus. 

Kai realmente disse isso?! 

Algo incomodo passou por minha mente. Algo que eu não deveria ter lembrado agora, enquanto estávamos aqui. Queria perguntar à ele o que estava martelando em minha cabeça há horas.

— Kai? — questionei, reunindo alguma coragem. 

— Sim? 

— O que você quis dizer quando falou que não poderia me confundir com Liv? Eu... Sou... Tão inferior à ela, assim? 

Kai olhou nos meus olhos enquanto um sorriso surgiu em seus lábios.

— Liv, à sua própria maneira, é sexy. Mas, você, Bonnie Bennett... — ele murmurou, sem deixar de sorrir. — Você é linda. Qualquer um pode ser sexy, mas nem todo mundo pode ser lindo por dentro e por fora, assim como você.

Oh, meu... Meu estômago explodiu em borboletas e formigamentos para cima e para baixo na minha espinha.

— Você não pode falar algo assim para mim... — sussurrei. 

— Por quê? 

— Porque isso não é real. — falei, mantendo meu tom de voz baixo. — O que nós temos... Não é real. 

Kai permaneceu calado, observando-me. Ele parecia querer falar algo, mas não sabia como. Abriu e fechou a boca diversas vezes antes de dar um longo suspiro e passar a mão pelos cabelos. O conhecia há pouco tempo, mas sabia que este era seu típico gesto de quando estava nervoso ou irritado com algo.

— Acho que realmente estamos confundindo um pouco as coisas. — continuei, lembrando-me de que quase nos beijamos mais cedo. — Não podemos continuar assim. Isso é um acordo, um contrato. Nada mais. 

Kai balançou a cabeça, como se concordasse com o que eu estava falando. De certa forma, isso me magoou um pouco. Ele me liberou de seus braços, cruzando-os em frente ao corpo. Ajeitei-me no sofá, ainda encarando-o. 

— Você têm razão. — falou depois de um longo tempo. — Toda a razão. 

Soltei o ar que não percebi estar prendendo. 

Ele levantou rapidamente do sofá e afastou-se de mim. Franzi a testa. 

— Onde você está indo? — perguntei, levantando-me também. Ele parecia de certa forma magoado. Eu o havia magoado? A ideia fez-me miserável. 

— Lembrei que tenho algo a fazer na construtora. — seu tom de voz era frio. — Até mais, Bonnie. Ligue-me quando escolherem a clínica. 

Dizendo isso, ele virou-se de costas para mim e abriu a porta, saindo e deixando-me plantada ali, sem entender absolutamente nada. 

Caminhei rapidamente até a janela e pude avistá-lo ainda entrando no carro. Ele bateu a porta do motorista com força e em menos de dez segundos já havia ligado o carro e saía em alta velocidade, atraindo alguns olhares de vizinhos que estavam na rua. Suspirei. 

— Bonnie? — perguntou Abby, entrando na sala de repente. — Onde está Kai? 

Encarei-a, com certa tristeza. 

— Ele já foi embora. — respondi simplesmente.

                              ***

Dois dias haviam se passado. 

Kai não deu notícias, não ligou, não apareceu em minha casa ou na boate. Era como se ele tivesse sumido. Evaporado. 

Limpei os copos com certa violência enquanto pensava o por quê ele estava fazendo isso. Ele havia ficado com raiva? Ou estava ocupado demais para lembrar que tinha uma falsa noiva preocupada com seu sumiço? 

Porque, merda, eu estava preocupada. E isso me deixava irritada. Eu não deveria me preocupar com Malachai Parker. Onde foi parar todo o meu desgosto por ele?! Bufei, prestando atenção ao que estava fazendo. 

— Hey, é para limpar o copo e não quebrá-lo. — murmurou Damon atrás de mim, com seu sorriso torto. Revirei os olhos. 

— Deixe-me em paz, Damon.

— Ui... Alguém está irritada hoje. — riu, parando ao meu lado. — O que foi? Brigou com o Parker?

Continuei calada, pegando outro copo em cima do balcão. 

— Ele fez algo para você? — insistiu. — Ele fez! Eu sabia! Aquele idiota fez algo para você, é por isso que você está tão irritada assim e...

— Ele não fez nada para mim. — interrompi. — Eu... Não o vejo há dois dias. E estou preocupada. É apenas isso. 

— Certeza? 

— Sim.

— Bom, ele é milionário. Deve estar fazendo algo que milionários fazem. — riu, acariciando meus cabelos. — Ele logo irá aparecer. 

Sorri fracamente, não queria dizer à Damon que talvez Kai estivesse com raiva de mim. 

— Bem, vou atender alguns clientes. Até mais, Bon-Bon. — Damon sorriu e saiu de perto, caminhando até o balcão onde ficava normalmente. 

Observei-o por um instante e ri quando ele passou ao lado de Elena e deu um beijo rápido em sua bochecha, fazendo-a se assustar. Ela bateu em seu ombro e riu logo em seguida. 

Olhei ao redor e notei que a boate estava começando a lotar. Larguei os copos que estava limpando e segui até o vestiário dos funcionários. Já estava na hora de começar a servir algumas mesas. 

Abri a porta do vestiário rapidamente, entrando logo em seguida. Fechei a porta atrás de mim em um baque surdo e segui até meu armário, pegando minha bolsa e o uniforme que estava ali dentro. 

Segui até uma das portas, entrando no pequeno banheiro para trocar de roupa. Prendi meu cabelo em um coque frouxo, deixando algumas mechas caindo ao redor do meu rosto. 

Tirei o vestido que usava rapidamente e fiquei apenas de lingerie em frente ao grande espelho na sala. Separei o uniforme e deixei-o em cima do balcão, fora da bolsa. Vesti a blusa em segundos, logo em seguida a saia. 

Droga, eu odeio essa saia, pensei enquanto analisava-me no espelho. 

Quando já estava pronta, calcei os saltos pretos assassinos. Sorri ao lembrar que foi por culpa deles que conheci Malachai Parker. 

Senti um leve incomodo ao lembrar daquele idiota milionário. Merda, eu sentia falta dele. Principalmente de suas piadas e de seus sorrisos. 

O que está acontecendo com você, Bennett? — murmurei, encarando meu reflexo no espelho. Balancei a cabeça. Não podia ficar me preocupando à toa.

Eu tinha que me concentrar em meu trabalho esta noite e mais tarde pensaria em um jeito para avisar à Kai que Abby já havia escolhido a clínica onde gostaria de fazer o tratamento. Sorri com o pensamento. Mal podia esperar pelo momento em que ela estivesse curada deste vício tão terrível. 

Peguei minha bolsa de cima do balcão, abrindo a porta do pequeno banheiro de cabeça baixa. De repente, tropecei em alguém que estava parado ali. Olhei para cima.

— Jeremy? 

— Bonnie... — Jeremy murmurou, sorrindo. 

— O que está fazendo aqui? Hoje não é seu dia de folga? — perguntei. 

— Sim. Mas... Eu preciso falar algo com você. 

Franzi a testa, estranhando. Jeremy estava com os olhos vermelhos e parecia levemente molhado de suor, apesar do ar condicionado da boate estar funcionando perfeitamente.

— Aconteceu algo com você? — questionei preocupada. Ele encarou-me por alguns segundos e assustei-me quando ele deu dois passos em minha direção. 

— Sim... — murmurou baixo. — Eu não consigo tirar você da minha cabeça, Bonnie.

Arregalei levemente os olhos, dando um passo para trás, mas eu ainda estava colada à porta do banheiro, então choquei-me contra ela. 

— Jeremy... O que você está dizendo? 

— Eu penso em você a cada instante, Bon... Eu não consigo tirá-la da minha cabeça desde o dia que te vi passando por aquela porta da boate. — falou, como se estivesse a ponto de chorar. Era nítido que ele estava sofrendo. 

— E sabe o que é pior? — perguntou, com raiva. — Damon disse que você está noiva de um ricaço que frequenta a boate! 

Dei um pulo ao escutar ele gritar. Oh Deus, o que está acontecendo aqui?! 

— É verdade, Bonnie? Você irá casar com Kai Parker?! — questionou, fazendo uma careta ao falar o nome de Kai. Abri a boca para falar algo, mas a situação estava assustando-me. 

Jeremy colou seu corpo ao meu e por um instante observei que não senti um por cento do que sinto quando Kai aproxima-se de mim. 

Porra, Bonnie, pare de pensar em Kai! Temos outro problema sério aqui para resolver, repreendi-me mentalmente. 

— Jer... Jeremy... Você têm a Anna. Você a ama! — sussurrei, vendo que ele encarava meus lábios. Ah, merda. Ele riu.

— Eu não a amo, droga! Eu amo você, só você! 

Dito isto, ele avançou para mim, cercando-me. Suas mãos estavam em meu rosto, segurando-o fortemente a ponto de machucar. 

Sua respiração bateu em meu rosto e segurei a vontade de vomitar ao sentir um forte fedor de bebida. Tentei afastá-lo de mim, mas ele prendia-me fortemente contra a porta do banheiro e entre seu corpo, impedindo assim que eu saísse de seu aperto. 

— Me solta, Jeremy! — gritei, desesperada. Bati em seu peito o mais forte que podia. Ele pareceu não se importar com aquilo, pois enterrou seu rosto em meu pescoço, causando-me tremores de repulsa. 

Ele dava-me beijos molhados e parecia descontrolado. Tentei afastá-lo mais uma vez. Sem sucesso. Senti lágrimas cairem por meu rosto. 

— Por favor... Por favor, me solta! — chorei. 

Quando pensei que tudo estava acabado ali, senti Jeremy sendo puxado violentamente para longe de mim e uma voz, que estava carregada de puro ódio, rugiu:

Solta minha noiva, agora! 

Oh, meu Deus. Kai.


Notas Finais


Ahhhhh, desculpem-me por ter terminado logo nesta parte!!! Sou meio má, às vezes KKKKK
Enfim, KAI CHEGOU PARA SALVAR NOSSA BICHINHA BONNIE DO ESCROTO DO JEREMY!!!
E não sei se vcs já perceberam, mas Kai e Bonnie ja estao louquinhos um pelo outro. Vamos ver até quando continuarão negando isso dhzsjdjdjxj próximo cap será SUPER fofo e (SPOILERS) haverá alguns beijos e eles nao serao encenados por ter familiares, GARANTO.

MUITO OBRIGADA pelos comentários, vcs me incentivam todos os dias a continuar a escrever. Obg, obg obg! Até mais, babys ❤


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