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História The Crescent - Caramelo


Escrita por: DryMMBlack

Notas do Autor


Espero que gostem, boa leitura! *-*

Capítulo 17 - Caramelo


13 de janeiro de 2019 - 12h08min.

 

 

 

 

POV Jacob

 

 

 

 

Hoje eu a vi. Há dias eu não via a Maya, pra ser mais exato desde a noite em que Seth foi até a casa de Sammuel pra tentar saber notícias dela pra mim. E aquele moleque acabou falando mais que a boca e fazendo perguntas que eu não mandei que ele fizesse, e ele ficou a tagarelar sobre o como é ruim pra todos que ela esteja dividida entre Sam e eu. Eu queria ter ido pessoalmente aquela noite, aliás, eu queria estar com ela todo o tempo desde que ela foi resgatada. Cuidar dela, ver com meus próprios olhos como Maya vem se recuperando... Mas o Sam se recusou a permitir que ela ficasse na casa de Sue, ele não queria que eu tivesse acesso a ela e então a enfurnou dentro da casa dele e me deixou claro que não sou mais bem-vindo lá. Isso me doeu, achei que apesar de termos interesse na mesma mulher, houvesse ao menos consideração entre nós. Mas o que me doeu mais, foi ouvir a Maya dizendo a Seth que o Sam sempre foi seu escolhido e que ela mesma nem sabia se seria escolhida por ele. Nem a neve constante daquela noite caiu tão fria sobre mim quanto as palavras dela... Eu sei que ela desde criança tinha algo dentro de si pelo Sam, mas fala sério. Será que ela não vê que isso é só uma obsessão infantil, por um romance não concretizado em sua adolescência? Ela nem se deu uma chance, cismou com ele a vida toda e continua cismada... Minha esperança é que em algum momento ela perceba isso e seja comigo ou mesmo com outro, ela se permita ser feliz com alguém que seja inteiro pra ela.

 

 

Quando a vi ainda a pouco, eu espreitava a casa de Sam com a esperança disso mesmo, de ter a chance de vê-la mesmo que por um relance. E eu sei que com o Sam fora de casa eu poderia facilmente ir até lá bater na porta e falar com ela, mas eu decidi que não quero fazer as coisas assim. Não quero nem ser desleal e me aproveitar da ausência dele e nem quero ficar forçando a barra pra ter uma chance com ela. Afinal, eu já deixei claro pra ela e pra ele o meu interesse, ela já está ciente que eu estou aqui pra ela quando ela me quiser, então não tem porque eu ficar cercando ela e pressionando. É engraçado como em poucos dias ela mexeu tanto comigo e eu que pensei que nunca me sentiria assim por causa do imprinting pela Nessie. Mas segundo Billy e velho Quil, conforme Renesmee está pouco a pouco se "desprendendo dessa existência", a magia que nos uniu está se desfazendo. Eles consultaram nossos ancestrais através das runas que foram lançadas assim que eles souberam de meu interesse por outra mulher que não meu imprinting, ambos acharam muito estranho haver esse sentimento já que o imprinting nada mais é do que a escolha do lobo para uma companheira para o resto dessa vida. E o que os ancestrais disseram explica muita coisa, até porque, antes eu não conseguia passar mais que poucas horas longe da Nessie. Meu corpo inteiro me indicava a necessidade de estar com ela e agora, eu vou até lá todos os dias, mas por escolha. Pelo carinho que tenho por ela... Nesses dias de nevasca a situação dela piorou muito, ela não adoeceu como os humanos normais, a "doença" nela é refletida em anos a mais em seu corpo. Carlisle disse que o metabolismo dela indica que ela se equipara a uma senhora de 106 anos agora e que devemos nos preparar para perdê-la em menos de um mês. Está difícil... Nós nunca chegamos a viver a parte do romance de um imprinting, as coisas pra ela evoluíram extremamente rápido. No dia do quase embate com os Volturi ela aparentava 8 ou 10 anos, uma semana depois parecia ter 16, numa certa noite ela foi dormir parecendo ter 18 e na manhã seguinte já parecia ter 35. A oscilação foi muito grande, somente quando ela aparentava ter 68 anos é que se estabilizou por alguns anos, mas de seis meses pra cá voltou a disparar o relógio biológico dela novamente. Tem sido muito complicado...

 

 

Agora estou aqui, cuidando dela enquanto ela dorme. Ela tem passado a maior parte do tempo dormindo, cerca de 95% do dia. Mas eu venho mesmo sabendo que ela possivelmente nem me verá. Fico um tempo com ela, as vezes leio pra ela Moby Dick que ela sempre gostou tanto, as vezes converso com ela e conto sobre como foi meu dia... Nessie ficou brava com a mãe quando soube da ceninha da Bella na porta da casa de Sam, a filha de Edward se declarou apoiando que eu me relacione com Maya, mais que isso na verdade, ela me aconselha e vibra como uma adolescente sempre que repito a pedido dela como aconteceu o beijo com a prima de Sam. Nessie está em avançada idade física, mas a mental é a de uma adolescente de cerca de 14 anos, então se empolga com tudo facilmente e pra ela eu sou como o melhor amigo que vive as coisas que ela não terá a chance de viver...

 

 

— Mais que isso Jacob, pra ela você é como um irmão. --- Edward entra repentinamente e responde ao que eu estava pensando. Ele não perde o mau hábito de se meter na mente alheia. — Me desculpe por isso, você sabe que é involuntário. --- E outra vez ele responde ao que eu penso.

 

 

— Ás vezes eu penso que seria bom ter um capacete daquele, tipo o que o Magneto usa pra se proteger da invasão do Professor Xavier...

 

 

Edward ri de meu comentário e saímos do quarto da Nessie pra nossa conversa não atrapalhar seu sono.

 

 

— Em pensar que as coisas poderiam ser tão diferentes... --- Ele comenta.

 

 

— Todos achamos que seria diferente Edward.

 

 

— Não consigo me conformar, era pra ela ter mais tempo, assim como o brasileiro Nahuel. Ele nos trouxe uma falsa esperança... --- O pai de Nessie reclama angustiado.

 

 

— Ele não tem culpa Edward. Ele nos disse sobre a realidade dele....

 

 

— Mas omitiu a parte dos rituais místicos que foram feitos quando ele nasceu. --- Ele rebate.

 

 

— Você viu nos pensamentos dele que não foi proposital, eles acreditavam que com aqueles rituais extinguiriam demônios que o acompanhasse por sua natureza híbrida. Em momento algum pensaram sobre o metabolismo dele ou coisa assim....

 

 

— De qualquer forma tais rituais não ajudaram a minha filha Jake.

 

 

— É eu sei... Provavelmente deveria ter sido feito quando ela nasceu, ou pela mesma pessoa que fez o dele, não sei Edward. Não adianta ficarmos pensando nos "e se" agora.

 

 

O Cullen move a cabeça em concordância com o que digo e nossa conversa perdura por mais poucos minutos. Volto ao quarto de Nessie e me despeço dela com um beijo em sua testa, eu saio dali a deixando-a em seu sono tranquilo. Preciso correr para o Diário Quileute e ajudar meu pai com umas coisas lá, Billy sabe que eu não entendo nada sobre o funcionamento de um Jornal, mas sabe-se lá porque ele encasquetou que preciso ajudar a tocar o pequeno Jornal da Reserva...

 

 

 

 

POV Maya

 

 

 

 

— Ma-ma-ma-mas... Você precisa se acalmar Sammuel... --- Gaguejo sentindo meu corpo inteiro estremecer ao ver Sammuel transtornado. Aquilo ali é fumaça saindo dele?

 

 

— Maya, se afasta. --- Ele esbraveja e eu dou um passo pra trás temendo por minha segurança caso ele vire aquele lobo enorme.

 

 

— Me de-de-de-desculpa Sammuel...

 

 

As palavras saem por minha boca sem que eu as planeje, jamais pensei que eu me sentiria assim em relação ao Sammuel, com medo...

 

 

— SAI DAQUI MAYA!!! 

 

 

 

Ele grita e o vejo começar a se transformar. Aquilo é o bastante pra me fazer entrar em pânico e a minha reação automática é de dar as costas a ele e correr. Eu corro desesperadamente atravessando a praça sob os olhares de pessoas que eu nem me interesso em saber quem é, tudo que tem em minha mente agora é o instinto de sobrevivência que me faz correr pra longe dali. Não me atento ao caminho que sigo, é quase como se eu estivesse de olhos fechados pois eu apenas corro como se minha vida dependesse disso e talvez dependa mesmo, Sammuel nunca me contou sobre essa coisa de se transformar em lobo, mas eu acredito que quando ele está daquele jeito, ele perca totalmente a consciência e se renda aos instintos animalescos que todo lobo tem. Sendo assim eu continuo correndo sem me importar com mais nada, até que minhas pernas começam a reclamar do esforço brusco e contínuo. Passo a atentar agora para onde estou e me vejo cercada de árvores que me indica que entrei na floresta e me arrisco em olhar pra trás pra saber se ele está vindo atrás de mim, grande é a minha surpresa em descobrir que estou correndo a ermo e completamente sozinha com as fauna e flora da Reserva Quileute. 

 

 

Coço a cabeça pensando no que fazer. Pra que lado eu vou? Engulo seco tateando os bolsos à procura do meu celular, ao verificar a tela eu me frustro, não tem o menor sinal de rede. — Ai meu Deus, e agora? --- Me questiono e passo a andar olhando tudo ao redor, como se cada folha de cada árvore fosse um risco em potencial à minha segurança. E eis que de repente, o simples ruído de um galho se partindo atrai minha atenção com a mesma intensidade se fosse uma árvore inteira indo ao chão. Ao voltar meu olhar naquela direção me deparo com o par de olhos sobre mim e aquele enorme lobo caramelo me espreitando. Dou um passo pra trás mantendo o contato visual, depois outro passo, e outro e outro. E quando eu me preparava pra correr me dou conta de algo naqueles olhos. Tem algo familiar ali... Estreito os meus e algo muito louco passa em minha mente. Não... Será? Por algum motivo absurdo eu paro meus passos pra trás e me rendendo a minha curiosidade, dou um passo na direção dele e ele não recua, ao contrário, baixa a cabeça como um cão quando pede carinho. E eu sei que a minha comparação é absurda, mas foi a algo assim que essa atitude dele me remeteu. Eu engulo seco e ergo meu braço lentamente, evitando movimentos bruscos caso eu tenha me enganado, e quando minha mão estava indo em direção à ele, uma espécie de estrondo surge repentinamente e as coisas acontecem rápido demais para que eu possa acompanhar com nitidez. Só o que vejo por fim é o lobo caramelo sendo arremessado a metros daqui e quem o faz é aquele lobo negro que Sam se transforma. Ele parte pra cima do caramelo assim que ele se coloca de pé e os dois se engalfinham entre mordidas e patadas violentas, a cena me choca e eu assisto de olhos arregalados sem saber o que fazer. O pior é que eu não sei se Sammuel ao contrário do que pensei antes, tem alguma consciência e temendo por minha segurança está me defendendo do lobo caramelo ou se eles estão no auge de seus instintos animalescos disputando a presa, que no caso sou eu. Se bem que tinha algo no olhar do lobo caramelo que me fez pensar que talvez ele não fosse um lobo comum, e sim como o Sammuel. Pelo menos o tamanho é equivalente, muito maior que os lobos normalmente são.

 

 

Começo a andar de costas me afastando da briga, temendo que com uma daquelas patadas eu seja arremessada como o lobo caramelo foi, os dois continuam trocando mordidas e seus rosnados chegam a me dar calafrios, meu corpo inteiro se arrepia de um jeito esquisito, parecendo a sensação que tive quando fiquei perto da amiga do Jacob e também daquele palidão que me sequestrou. De repente sinto meu braço sendo tocado e me sobressalto.

 

 

— Shh, calma Maya, sou eu o Seth.

 

 

 

Eu nunca fiquei tão feliz em ver alguém na minha vida. Me lanço nos braços dele como se ele fosse minha tábua de salvação, Seth percebendo minha agonia retribui ao meu abraço e sem que eu consiga ter controle de mim mesma, eu começo a chorar compulsivamente com os nervos totalmente abalados.

 

— Hey, calma, eu tô aqui... Não precisa chorar, vai ficar tudo bem.

 

Seth acaricia meus cabelos enquanto eu me debulho em lágrimas em seu peito. 

 

 

— Me tora daqui, por favor... --- Minha voz sai embargada pelo choro.

 

— Claro, fica calma, eu vou te levar pra casa. --- A voz dele é tão macia e serena agora e eu sei que ele usa esse tom pra me acalmar. A postura e reação dele comigo me impressiona.

 

— Não, eu não quero ir pra lá. Eu posso ir pra sua casa? --- Questiono com dificuldade, minha garganta começa a falhar de tanto chorar.

 

— Mas é claro que sim... Vamos, por aqui tem um atalho.

 

 

Seth vira o olhar para os lobos que continuam se atacando violentamente, eu ouço o ruído como se algo pesado corresse em nossa direção, penso em olhar pra saber o que é, mas Seth me impede escondendo meu rosto em seu peito, ele passa o braço por cima do meu ombro e começamos a andar assim. Os dois lado a lado, ele me envolvendo com o braço e eu com o rosto em seu peito.

 

 

 

 

13 de janeiro de 2019 - 13h00min. 

 

 

 

 

Olho pra ele desacreditando no que estou ouvindo. 

 

 

— Você precisa dar um tempinho pra ela Sam, ela tá assustada com o que aconteceu... --- Seth sugere e eu me pergunto desde quando ele tem alguma coisa a ver com isso.

 

— Eu preciso vê-la Seth, tenho que me desculpar, dizer a ela que nunca tive a intenção de machucá-la. Preciso contar tudo sobre nós a ela e sobre o que eu fiz a Emily, só assim ela vai entender o porquê gritei com ela...

 

— Tá eu sei que você precisa disso tudo Sam, mas ela precisa de um tempo agora, esfriar a cabeça... Tem o quê? Uma hora que aconteceu tudo aquilo? Ela precisa de tempo Sam, é tudo novo pra ela, Maya está confusa e assustada.

 

— E é por isso que eu estou aqui, pra esclarecer as coisas, eu já devia ter feito isso, não devia ter enrolado ela. Você não tá entendendo Seth, sai da minha frente que eu preciso falar com ela... --- Minha mente está tomada pela frustração e preocupado eu canso de me explicar a Seth e forço a passagem, mas pra minha surpresa o filho de Harry estaca diante da porta me impedindo.

 

— É VOCÊ QUE NÃO ESTÁ ENTENDENDO SAM. A MAYA NÃO QUER VER VOCÊ AGORA, ENTÃO VAI EMBORA.

 

 

A voz dele toma um tom grave, ele não a eleva muito provavelmente em respeito à minha posição na matilha, mas mantém uma autoridade em defesa de Maya que eu não esperava, pelo menos não do Seth que eu ainda vejo como aquele garoto de 16 anos... Engulo meu aborrecimento e respiro fundo antes de voltar a falar.

 

— Então só me promete Seth que no instante que ela estiver pronta pra conversar comigo, você vai me chamar imediatamente? --- Ele assente.

 

— É claro que prometo Sam. Fica tranquilo, eu vou cuidar dela, vou protegê-la...

 

 

Os olhos do Seth demonstram uma certeza que volta a me surpreender. Suspiro com uma sensação esquisita incomodando meu peito.

 

— Eu sei que vai Seth, eu sei que vai...

 

 

Constato entristecido. Viro minhas costas e deixo a varanda dos Clearwater.

 

 

 

 

13 de janeiro de 2019 - 14h21min. (POV Maya)

 

 

 

 

Engulo seco ao ver o sms que recebo.

 

"Boa tarde querida, estou terminando de resolver algumas coisas aqui, antes de embarcar amanhã. Como você está? Tentei te ligar mais cedo mas caía na caixa de mensagem. Não se preocupe meu bem, logo a tirarei desse mato todo em que fui obrigada a deixá-la. Arrume sua mala, amanhã mesmo trarei você pra casa e você nunca mais precisará pisar nesse fim de mundo! Beijos da tia Anna."

 

As palavras dela aliadas a minha atual confusão mental me deixam atordoada e então Seth surge com um enorme balde de pipoca e dois copos de refrigerante.

 

 

— Fiz na manteiga, agora você vai ver o que é a pipoca dos Clearwater, melhor pipoca do mundo todinho!

 

Ele afirma empolgado, Seth sorri docemente e acaba me fazendo sorrir também por isso, mesmo que meu sorriso sai fraco e sem o mesmo ânimo que o dele.

 

— Eu não sei o que seria de mim se não fosse você... --- Brinco com ele.

 

— Ahh mas que carinha é essa hein? Eu me afasto cinco minutos e você já tá tristinha de novo? Será possível que terei que ficar colado em você 24h pra você não ficar triste?

 

O comentário dele tem todo aquele jeitinho especial que só ele tem. Desde que cheguei aqui, o filho de Sue tem se mostrado uma pessoa incrivelmente doce, prestativa e positiva. Tem sempre um tom brincalhão e está sempre disposto a ajudar... E com isso normalmente as pessoas podem não o levar a sério e até a vê-lo de forma infantilizada, mas hoje ele me mostrou que não é apenas um moleque brincalhão com o rostinho bonito sobre um corpo bem estruturado, mas ele também sabe lidar com momentos complicados e pessoas sensibilizadas. Fiquei positivamente surpresa com a postura dele comigo diante daquela situação. Respiro fundo e me ponho a responde-lo antes que meu silêncio se torne estranho.

 

— Ahh, é que eu recebi um sms da tia Anna. Ela chega amanhã...

 

— Xiii, a mãe do Sam está vindo fazer outra visita é? --- Ele ironiza.

 

— Pior que isso Seth, ela está vindo é me buscar...

 

O semblante dele muda na mesma hora, Seth abandona seu sorriso e me olha com ar de choque, é como se eu tivesse jogado um balde de água fria nele agora.

 

— Você não pode ir embora Maya. Não antes de eu te dizer...

 

 

Seth deixa de lado o balde de pipoca, se aproxima de mim e toca minha mão. Ele olha em meus olhos e agora eu já não vejo mais aquele sorriso maroto nem seu ar brincalhão. O Clearwater me olha no fundo dos olhos e até estreita um pouco o seu olhar, ele respira fundo e eu vejo que se prepara para dizer algo importante. Fito-o tentando adivinhar o que ele pretende e então Seth se aproxima mais de mim, ficamos poucos centímetros um do outro e eu me surpreendo com isso ele de repente volta a falar mas sua voz tem um tom rouco que eu não esperava.

 

— Maya eu...

 

  

 

 

Continua...


Notas Finais


Até o próximo! ♥


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