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História The Crescent - Você me ama?


Escrita por: DryMMBlack

Notas do Autor


Espero que gostem, boa leitura! *-*

Capítulo 19 - Você me ama?



13 de janeiro de 2019 - 19h55min.

 

 

 

 

Me surpreendo com o que Maya diz e de repente minha mente começa a vagar. Teria ele tido um imprinting por Maya e não nos revelado? Porque pensando bem, explicaria muita coisa... Quando Quil teve o imprinting por Claire, levou três meses para que ele tivesse coragem de nos contar e nem mesmo em nossa comunicação mental isso nos foi revelado. Atribuímos a isso o fator proteção, Quil queria proteger Claire do nosso mundo então acabou escondendo isso de nós sem dificuldade alguma, como se a própria magia que os liga fizesse com que esse pensamento ficasse resguardado. Jared também não revelou o imprinting, guardou por 7 semanas por puro receio de ser zoado pelos rapazes, bobagem dele. Paul, entretanto nos revelou 5 dias depois, que foi quando ele voltou da viagem onde esbarrou em Rachel Black por mero acaso... Já Jacob quando teve a impressão com a filha dos Cullen, nos revelou propositalmente com o intuito também de protegê-la. E se for avaliar as atitudes de Seth, são bem condizentes com essa situação...

 

 

Seth tem estado bastante presente desde que Maya chegou. Ele foi o primeiro da matilha que Maya conheceu e desde então ele está sempre por perto, seja pra leva-la a algum lugar por aqui, seja pra ficar de bobeira com ela aqui em casa... No Réveillon ele ficou irritado quando Maya comentou alguma coisa que o fez parecer um menino, deu pra ver na hora a insatisfação dele. Sem contar que hoje ele foi o primeiro a chegar para protege-la quando Jacob e eu estávamos nos engalfinhando perto dela na floresta. Foi ele que a amparou, que a protegeu... Realmente, essa suposição da Maya faz todo sentido do mundo. Seth está sempre por perto, mas está sempre muito mais preocupado com o bem estar e segurança dela do que o Jake que assumiu publicamente estar interessado em Maya. Estreito os olhos refletindo e meus pensamentos são interrompidos pela aproximação dele, me fazendo entender para onde Maya estava olhando.

 

 

 

 

— Maya, eu vou pedir a pizza está bem? Tô morrendo de fome... Você quer mais alguma coisa? Vai ser a de 4 queijos como aquele dia?  

 

 

Seth para ao lado da geladeira e começa a discar o número em seu celular, me movo para olhar pra ele, fixo meus olhos nos dele e me recordo do que aconteceu mais cedo. Seth me enfrentou em defesa da Maya, ele foi contra mim, usou um tom que eu jamais o tinha visto usar, o filho de Sue literalmente me confrontou sem reservas. É... Tá estranho isso.

 

 

— Eu gosto mais da de 4 queijos, mas se você quiser pedir outra, tudo bem, eu como a que você pedir. --- Maya responde.

— Vai ser 4 queijos então... --- Ele conclui e então o vejo seguir de volta pra sala, com os fones de ouvido falando com quem atende sua chamada na pizzaria.

— Voltando ao assunto Maya, eu acho que ainda não aconteceu... --- Omito minha opinião pra ela, afinal isso é muito sério para eu acreditar em suposições.

— É, você deve ter razão, afinal entende muito melhor disso que eu que ainda nem assimilei todas essas informações...

 

Movo a cabeça em concordância.

 

— E agora que você sabe de tudo, você me perdoa pelo que aconteceu Maya?

 

 

Ela suspira e eu engulo seco, em seguida ouço o ruído de um celular vibrando e é o de Maya que começa a procura-lo no bolso.

 

 

— Oi Tia Anna... --- Maya diz ao colocar o aparelho em seu ouvido.

— Oi querida, como você está? --- Minha mãe responde do outro lado da linha e pra mim é como se ela estivesse aqui ao nosso lado, minha audição apurada me permite escutar nitidamente o que ela diz.

— Estou bem tia, e a senhora?

— Bem querida, já estou com tudo pronto para amanhã. Consegui um voo as 5h, devo chegar nesse fim de mundo por volta das 9h... Logo tirarei você desse lugar meu bem.

 

 

Meus olhos se arregalam. Então é por isso que minha mãe vem amanhã? Maya irá embora com ela? Não, isso não pode acontecer... Maya não pode me deixar.

 

 

— Sobre isso tia, nós precisamos conversar quando a senhora chegar aqui.

— O que foi filha? Algum problema? --- Minha mãe muda para um tom preocupado, ela realmente gosta muito de Maya.

— A gente conversa quando você chegar tia. Agora precisa ir descansar, afinal, irá acordar muito cedo amanhã... --- Maya ajeita o aparelho em seu ouvido e desvia o olhar de mim.

— Tudo bem querida, conversaremos quando eu chegar aí. Diz ao Sammuel que ele não precisa se incomodar em ir me buscar no aeroporto, eu vou de Uber, é mais prático.

— Está bem titia, eu dou o recado a ele.

— Então até amanhã meu bem, tenha uma boa noite.

— Até amanhã tia Anna, a senhora também e boa viagem...

 

 

Maya encerra a chamada e guarda o celular em seu bolso. Ela suspira e se volta a mim...

 

 

— Bom, acho que você ouviu o que sua mãe disse né, você não precisa ir busca-la no aeroporto...

— E ouvi a parte de você ir embora com ela também, Maya, você quer mesmo ir embora? --- Rebato questionando-a.

— Sinceramente eu não sei de nada agora Sammuel. O que eu preciso nesse momento é tomar um bom banho, comer alguma coisa e descansar... --- Ela se coloca de pé.

— E o Seth? --- Questiono.

— Eu pedi que ele ficasse aqui, se você não se importa. Eu estava com medo, não sabia sobre as coisas, não imaginei que você ficava consciente quando transformado... E eu quero conversar com ele sobre tudo isso de matilha também. Tem problema pra você?

 

Antes talvez eu não me aborrecesse com Seth dormindo aqui, não seria a primeira vez que isso acontece... Na verdade, na última semana ele dormiu quase todos os dias no meu sofá. Mas agora que estou com essa suspeita de imprinting dele pela Maya, eu já não fico mais confortável com a permanência dele. Mas mediante ao clima entre Maya e eu, decido não retrucar. Assinto silencioso em resposta.

 

— Então eu vou subir e tomar um banho Sammuel...

 

 

Ela se move pra passar por mim mas eu seguro sua mão.

 

 

— Você ainda me ama, Maya? --- Questiono de forma direta e ela engole seco.

— Meus sentimentos por você não mudaram Sammuel... --- A resposta dela não me satisfaz e eu me coloco de pé ficando bem próximo a ela.

— E você ainda me ama? --- Questiono e em um gesto de carinho eu toco seu rosto com as costas dos dedos de minha mão direita.

— Sim, eu te amo.

 

 

Vejo sinceridade em seu olhar, mas vejo uma sombra também que eu não consigo identificar. Não sei se é medo, decepção, ou sei lá o que... Deixo-a livre e ela segue passando por mim. Eu suspiro aborrecido sentindo meu peito ainda apertado. Ao virar meu corpo eu vejo Seth que parado de pé bem por onde Maya passou, ele me parece ter assistido a tudo. Seth me olha de um jeito enigmático e puxa um dos fones do ouvido passando a falar comigo.

 

 

— Érrr, eu esqueci de pedir cerveja pra você quando pedi a pizza... Quer que eu ligue novamente pra lá? --- Ele me questiona.

— Na verdade não, obrigado Seth...

— Então tá... --- Seth já ia virando as costas pra mim, mas eu chamo por ele antes que ele vista o fone novamente.

— Seth...

— Oi, fala Sam...

— Tem alguma coisa que você queira me contar? --- Questiono de maneira discreta, pra evitar constrangimento caso minha suspeita não seja verídica.

— Coisa pra te contar? Do que você está falando?

 

 

Seth me respondendo com outra pergunta me deixa ainda mais intrigado, mas eu decido não insistir.

 

 

— Nada Seth, nada...

 

 

Afirmo e ele ergue as sobrancelha como se não entendesse minha pergunta, eu estreito meus olhos avaliando mentalmente a situação. Se Seth teve mesmo esse imprinting por Maya, eu a terei perdido pra sempre...

 

 

 

 

14 de janeiro de 2019 - 9h18min.

 

 

 

 

Passo pela sala e estranho não ver Seth dormindo em meu sofá, sigo para a cozinha e vejo Maya sentada em uma das cadeiras tomando café da manhã.

 

 

— Bom dia Maya... --- A cumprimento ainda receoso de como agir com ela.

— Bom dia Sammuel... --- Ela ergue o olhar pra mim por apenas um momento e depois volta a olhar seu celular.

— E o Seth? --- Questiono.

— Ele foi pra casa ainda agora, Sue precisava dele antes dele ir pra ronda. --- Ela fala a última palavra de um jeito estranho, de certo tentando se habituar a essa nova realidade.

— Entendi. --- Respondo e vou até a geladeira, alcanço uma caixa de suco e me sirvo um copo.

— Você estava dormindo? --- Ela me questiona.

— Não, eu saí cedo pra verificar o perímetro, quando voltei Seth ainda estava dormindo e eu subi direto pra tomar um banho.

— É sempre assim Sammuel? Você cuidando de tudo por aqui, como se todos nessa Reserva fossem sua responsabilidade? Você não vive nada além disso?

 

 

Suspiro com o que ela me pergunta, tendo a impressão que a resposta que eu der possa ser definitiva em relação a opinião que ela terá sobre a minha realidade.

 

 

— Na verdade tem sido essa a minha realidade desde quando me transformei, eu fui o primeiro dessa formação da matilha. Eu te disse Maya, sou o Alfa e a responsabilidade de manter essa Reserva segura é minha. Mas não, eu nem sempre vivi só isso, você sabe da Emily... Eu vivi muitas coisas com ela.

   

 

Maya parece ponderar minhas palavras e quando eu pretendia questioná-la sobre sua partida, ouço o carro de Paul se aproximando daqui e isso me causa estranheza. Porque ele não veio correndo, que é como sempre nos locomovemos por aqui? Logo minha resposta surge com o vento.

 

 

— Minha mãe chegou Maya...

 

Maya me olha com espanto e leva alguns segundo para sua ficha cair, ela ainda precisa se acostumar com meus sentidos super apurados. Cinco minutos depois ouço quando ela sobe os degraus de acesso à varanda, e é claro reclamando do meu “mal hábito” de receber as pessoas pela cozinha. Maya se levanta e vai abrir a porta.

 

 

— Tia Anna! --- Maya abraça minha mãe que retribui e eu mais uma vez me surpreendo, minha mãe nunca foi muito dada a esse tipo de afetuosidade.

— Olá querida, finalmente cheguei a esse... Lugar. --- Minha mãe, sendo... Ela mesma.

— Como foi a viagem tia? --- Maya questiona assim que findam o abraço. Minha mãe chega a revirar os olhos.

— Foi terrível Maya, o serviço de bordo estava péssimo.

 

 

Dona Anna a responde e vem até mim, dessa vez eu apenas beijo o topo de sua cabeça, diferentemente de quando fui busca-la no aeroporto da última vez. Naquela ocasião eu abri os braços e a fiz me dar um abraço constrangedor.

 

— Como você está, filho? Parece abatido...

— Tudo bem mãe, eu só não dormi essa noite. --- Respondo e meu olhar vai automaticamente para Maya que disfarça mexendo numa mecha de seus cabelos.

— Porque filho, coisas da Reserva? --- Minha mãe me questiona preocupada.

— Não exatamente mãe, mas deixa isso pra lá.

 

Minha mãe me olha com estranheza mas em seguida demonstra que respeitará minha privacidade. Só então me dou conta de Paul parado perto da porta.

 

— Ahh, Paul, nem tinha visto você aí... --- Comento.

— É então, eu só vim trazer sua mãe. O Uber dela não tinha autorização para vir até aqui, é claro então a trouxe lá da praça...

— Ahh, é verdade. Muito obrigado meu rapaz, deixe-me te dar um agrado...

 

 

Minha mãe responde e vai logo abrindo a bolsa, Paul olha pasmo pra ela e eu reviro os olhos me pondo a interferir.

 

 

— Mãe, mãe, por favor... Eu tenho certeza que não é necessário, Paul é meu amigo e fez isso sem nenhum tipo de interesse. --- A impeço de constrange-lo dessa maneira.

— Não é mesmo necessário Dona Anna, foi um prazer... E agora eu preciso ir. Nos vemos depois Sam...

 

 

Paul sorri sem graça e se despede apressado, logo minha mãe volta-se a Maya novamente.

 

 

— Você está mais magra, querida. Não me disse que estava se alimentando direitinho? Não me diga que aderiu a vida desregulada do meu filho?

 

 

E lá vem dona Anna com suas alfinetadas.

 

 

— É impressão sua titia, eu estou bem... Mas vem, senta aqui que eu vou te servir um café.

 

 

Maya a conduz pra uma das cadeiras e eu procuro nesse momento uma desculpa esfarrapada pra escapar da minha mãe.

 

 

— Então, acho que vou deixar vocês duas conversando e vou resolver umas coisas...

— Mas como assim Sammuel, sua mãe acaba de chegar e você vai saindo dessa maneira? Esqueceu que Maya e eu partiremos ainda hoje? Deveria aproveitar esse pouco tempo que temos pra conversar um pouco, não acha?

 

 

Engulo seco com o que ela diz sobre Maya ir embora. Isso era tudo que eu não queria ouvir...

 

 

— Eu não vejo motivo pra essa pressa. --- Respondo olhando diretamente pra Maya que serve o café e entrega para minha mãe.

— Eu tenho meus compromissos Sammuel, você sabe que tenho os negócios da família pra tocar, já que você assim como seu pai, nunca se interessou em assumir. --- Minha mãe tagarela algo que não me interessa e eu nem mesmo me dou ao trabalho de responder.

— Na verdade tia, eu queria conversar com a senhora... --- Maya se pronuncia e se acomoda numa das cadeiras, eu mantenho minha atenção nela.

— Pois então diga querida, algum problema?

— Não tia, eu queria falar com a senhora sobre ter vindo me buscar...

 

 

Maya parece desconfortável e eu queria ter a decência de deixa-las conversar em particular, mas eu preciso saber o que Maya pretende e então eu me junto a elas me acomodando em uma das cadeiras da cozinha.

 

 

— É que eu andei pensando e, bom a senhora sabe que eu estou sem trabalho né...

— Sim, eu sei. Mas e o que tem isso? Você está com receio de ter problemas financeiros, meu bem? Não se preocupe com isso, sua mãe te deixou amparada e também, você sabe que pode contar comigo para o que precisar... --- Minha mãe comenta e logo Maya volta a falar.

— Não, não é isso... É que, surgiu uma oportunidade de trabalho pra mim aqui, que eu acho que pode ser uma experiência interessante. --- Estreito os olhos ao ouvi-la, não querendo acreditar naquilo.

— E que oportunidade você poderia ter nesse lugar, Maya? Aqui não tem nada...

— É aí que a senhora se engana tia, na verdade aqui mesmo na Reserva tem um pequeno Jornal, chamado Diário Quileute. E o Sr. Black, me convidou pra dirigi-lo.

 

 

Minha mãe olha pra ela em surpresa e eu aqui tento engolir o que Maya está dizendo.

 

 

— Então o que você está me dizendo é que quer mudar pra cá, para enterrar seu umbigo num jornalzinho de fundo de quintal?

  

 

Maya baixa suas sobrancelhas e eu percebo que ela não se agradou do que minha mãe disse.

 

 

— Não tia Anna, o que eu estou dizendo é que existe essa oportunidade de eu dirigir um pequeno jornal. Que é muito mais do que eu já consegui lá em casa e bom, eu pretendo agarrar essa chance. Sendo assim, eu não vou embora com a senhora...

 

 

Me sinto dividido com o que ela diz, pensar em Maya cedendo ao que Billy sugeriu me incomoda profundamente, mas vê-la ir embora certamente seria muito pior...

 

— Mas querida, pense bem... Aqui não é o seu lugar, nem mesmo o do Sammuel, mas há fatores que o prendem aqui infelizmente. Já você não precisa se confinar nesse lugarzinho cheio de mato...

— Engraçado a senhora falar assim daqui, tendo se apaixonado por um homem do mato. --- Agora sou eu que alfineto.

— Veja lá o jeito que você fala comigo hein rapaz, eu sou a sua mãe. E sem contar que a Maya não está apaixonada, está é iludida com uma oferta sem pé nem cabeça pra trabalhar num folhetim qualquer. --- Dona Anna rebate.

— Tia por favor, não seja intransigente... Eu acredito verdadeiramente que apesar da pequena estrutura do Diário, essa será uma excelente oportunidade para me aprimorar na área em que me formei. Então eu vou ficar por aqui, tentarei encontrar um lugarzinho pra mim e devolver a privacidade ao seu filho. Já abusei da hospitalidade dele e também agora eu já não preciso mais me preocupar com bruxos me caçando.

 

Minha mãe suspira aborrecida e eu franzo meu cenho imediatamente. Que história é essa agora? 

 

— Você não precisa se preocupar com nada disso Maya, sabe muito bem. --- Rebato.

— Sammuel tem razão filha, já que ficará aqui que seja sob a proteção do meu filho.

 

 

Minha mãe argumenta e Maya não diz mais nada a respeito, a conversa segue com Maya falando sobre as vantagens de atuar na direção de um jornal, mesmo que seja pequeno.

 

 

 

 

14 de janeiro de 2019 - 16h00min.

 

 

 

 

O dia hoje passou muito maia lentamente que os outros e isso se deve é claro a visita da mulher mais nariz em pé que eu conheço e que por acaso é a mesma que me trouxe ao mundo. Eu não fui trabalhar hoje e nem posso dizer que foi por causa da visita dela, o maior motivo mesmo foi ficar perto da Maya e tentar diminuir esse clima desagradável que ainda paira sobre nós. Seth é claro apareceu para visitar Maya assim que a ronda acabou e até se ofereceu a levar minha mãe de carro ao Aeroporto em Seattle, isso é claro com Maya lhe fazendo companhia e eu fico cada vez mais desconfiado que a suposição levantada por Maya tenha razão. E como minha mãe recusou educadamente a oferta de Seth, agora estamos aqui na praça da Reserva na mesma situação que a da última vez. Minha mãe pediu um uber e assim, Maya, Seth e eu aguardamos até que ela seja levada.

 

 

— A senhora tem certeza que não quer que eu a leve ao Aeroporto? --- Seth a questiona.

— Não é necessário Sr. Clearwater... Mas obrigado.

— Não esquece de me avisar que chegou bem hein tia Ana...

— Não se preocupe com isso, querida. --- Minha mãe responde.

— Tenta não atazanar a vida das comissárias de bordo, Dona Anna. 

 

 

Ironizo e recebo um olhar reprovador de minha mãe, mas eu não me importo e ela nem tem direito de reclamar. Não depois de passar um dia inteiro reclamando de tudo na minha casa e na minha Reserva. O tempo passa e o uber chega, depois das despedidas assistimos minha mãe partir e para o meu grande alívio, sem a Maya como pretendia. É agora que terei uma conversa com ela sobre aquilo que ela disse hoje cedo sobre achar outro lugar pra ficar.

 

 

— Bom Maya, vamos pra casa?! --- Questiono afirmando na verdade.

— Na verdade eu queria ver se a Maya não quer ir comigo à praia, alguns dos rapazes vão pra lá... 

— Fazer o que na praia Seth? Maya "morreria" de frio com essa água gelada... 

— Ahh, mas não é pra tomar banho Sam. 

— Então pra quê? --- Insisto.

— Pra nada em especial, só pra bater papo, ouvir música, sei lá curtir...

 

 

Baixo minhas sobrancelhas desagradado da conversa.

 

 

— Acho que pode ser legal sair um pouquinho... É, vamos sim. --- A resposta da Maya me surpreende e eu suspiro pensando.

— Então tá bom. Vamos lá... --- Os dois me olham surpresos.

— Você vai? --- A pergunta de Seth mostra sua surpresa.

— Porquê, não posso?

— Não é isso, é só que você nunca mais participou dessas coisas... --- Seth comenta.

— É, eu sei. Mas hoje eu vou, afinal as coisas mudam e eu não posso viver pra sempre apenas preocupado com o bem estar dos outros... Não é mesmo?

 

 

Comento e vejo Maya me olhando intrigada, noto até uma menção de sorriso admirado. Já Seth me observa com estranheza e eu sustento seu olhar com um desafiador. Eu não sei se Seth realmente teve um imprinting por Maya, e se teve as coisas vão se complicar, mas eu não vou ficar de braços cruzados vendo ele afastá-la de mim caso ele não tenha tido nada além de uma paixonite... Se não houve um imprinting, eu não vou de jeito nenhum deixar o filho de Sue roubar Maya de mim, ah mas não vou mesmo! 

 

 

 

 

Continua...


Notas Finais


Até o próximo! ♥


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