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História The Crystal Moon - Capítulo 11 - Aproximação


Escrita por: Lua_Kawakami

Notas do Autor


Olá Spiritianos!

Desculpa, desculpa, desculpa mesmo por não ter postado, o motivo é muito idiota.

(SPOILER, DEATH NOTE)

Eu fiquei muito depressiva e sem inspiração depois da morte do L, o pior de tudo é que eu acabei pegando spoiler sem querer, quando eu pesquisava mais sobre o Death Note, "Depois da morte do L ( desculpa pelo spoiler gente, mas eu tinha que contar para que vocês pudessem entender)". Não, eu não te desculpo.

Eu achei que estaria preparada, mas eu não estava, chorei por três dias, enquanto o Near ficou de boa, kkk.

Mas enfim a bad passou (mais ou menos, nunca vou esquecer ele), e estou de volta, espero que gostem.

Capítulo 11 - Capítulo 11 - Aproximação


     Já se passaram onze dias, Ezarel e Karenn já haviam se recuperado dos ferimentos.

 

     - Vocês tem certeza que não se lembram de nada? – Miiko parecia não querer aumentar a voz, mas eu sabia que ela queria a todo custo descobrir quem fez isso, e puni-lo do jeito merecido.

 

     - Miiko a única coisa que eu me lembro antes de desmaiar foi de ver Ezarel caindo no chão.

 

     - E quem fez isso?

 

     - Eu não pude ver.

 

     - Como não pode ver? Por acaso ele era invisível?

 

     - Não, mas utilizava um traje que o cobria todo, inclusive uma máscara – Uma máscara? Miiko parecia tão chocada quanto eu, Ezarel e Jamon que estavam presentes também ficaram atordoados com a informação – Porque vocês ficaram com essas expressões estranhas, não gosto que escondam nada de mim então é melhor começar a falar.

 

     - Nada disso Karenn, é impressão sua, você tem muita imaginação – Miiko demonstrava convicção, mas com o tanto de argumentos que utilizara qualquer um desconfiaria, inclusive a Karenn que apesar da sua idade é muito esperta.

 

___________

 

     O mascarado? Como ele foi capaz de tal ato? E assim tão de repente, achei que ele nunca seria capaz de fazer uma coisa dessas, atacar pelas costas, isso foi covardia. Bom acho que preciso esquecer por enquanto dessa história, tomar uma boa dose de coragem e ir ver o Ezarel, ainda não tivemos tempo de conversamos, acho que mesmo sem perceber estávamos nos evitando. Estou em frente a porta de seu quarto, ele ainda não pode voltar ao trabalho, ordens da chefe Miiko.

 

     - Am... Ezarel? – A porta estava apenas encostada, o que demonstrava que ele não se importaria se alguém entrasse.

 

     - Oi Alana – Ele não demonstrava frieza e nem alegria, não demonstrava nenhum sentimento, e isso me perturba um pouco, ele vira o rosto para outra direção do quarto, um canto onde a luz não alcançava – O que faz aqui?

 

     - Eu vim ver como você está.

 

     - Não preciso que ninguém fique com pena de mim.

 

     - Eu não disse nada, você que tomou essa opinião precipitadamente.

 

     - Porque mais você viria aqui?

 

     - Eu não posso simplesmente querer te ver? – Ele parece surpreso com o que eu acabara de falar, as palavras saíram sem pensar, simplesmente porque eu queria deixar eles sem palavras, mas dizem que no calor do momento devemos ser frios, e isso pode ser tomado até como uma virtude.

 

     - Está comprovado – Eu fiquei sem entender e ele apenas sorri – Você não consegue viver sem mim.

 

     - Você é bipolar não tem outra explicação – Dou um sorriso tímido, será que é verdade? Será que eu não consigo mesmo viver sem ele?

 

     - Já que você veio ver como estou, acho melhor entrar e conferir de perto, não vai querer ficar o tempo todo na porta, ou vai? – Provavelmente devo estar com expressão de tapada.

 

     - Você já está melhor? – Pergunto sentando na beirada da cama.

 

     - Um pouco melhor, acho que foi apenas um susto – O que o mascarado pretendia com tudo isso?  Pelo o que eu saiba, mesmo não sendo muita coisa, ele nunca tentou atacar a Guarda fisicamente.

 

     - Ou talvez você que seja forte para esse tipo de situação – Sorri tentando passar conforto.

 

     - É, você não vai se ver longe de mim tão sendo – Essa foi a forma dele tentar me irritar? Ezarel você já foi melhor nisso.

 

     - Eu não me lembro de ter falado que queria me livrar de você – Digo séria, porém calma, o deixando sem palavras, o ar ficou pesado de repente.

 

     - É você não falou, mas deu a entender quando me evitou desde que voltei da missão.

 

     - Eu apenas não sabia como começar um diálogo com você depois do que...

 

     - “Depois do que...”? – Mesmo não demonstrando ele parece se divertir com a situação.

 

     - Nada – Conclui suspirando, ele parece ter ficado um pouco decepcionado, acho que me expressei mal – Espera, não que aquilo não tenha significado nada, é só que... eu... você – Ele me olha confuso, mas eu sei que tem um sorriso oculto entre seus lábios, respiro fundo, vamos lá, agora eu consigo – Ezarel, sempre foi difícil conversar com você, e depois do que aconteceu após o teste, parece que está sendo mais difícil ainda conversar com você, eu não estou falando difícil em um sentido ruim, só não sei como me comportar na sua frente, e como você reagiu depois do beijo só me deixou mais confusa e...

 

     Ezarel me puxa pelo braço para que eu ficasse mais próximo dele, e assim me beijar, acho que não estou mais confusa, pelo contrário, me sinto bem mais confiante, ouso dizer que nunca me senti assim, tão segura de meus atos, de meus pensamentos, ele me fazia sentir isso?

 

     - Achei que fosse a única forma de fazer você parar de falar e... de fazer você entender que só reagi daquele jeito porque eu pensei que você iria me odiar depois, eu sei um pensamento besta, mas pensei que você ficaria irritada por eu ter te beijado sem seu consentimento, e acho que foi uma forma de não deixar você pensar que eu sentia alguma coisa por você e possivelmente você fazer piadinhas sobre mim pelo QG...

 

     O puxei pela nuca somente com a força necessária, parece que ele também precisa de um pouco de segurança, e acho que eu posso ajudar.

 

     - Você não parava de falar – Sorri com as nossas testas ainda coladas uma na outra – Vamos com calma tudo bem? – Ele me dá um selinho, acho que isso foi um sim.

 

___________

 

     Passamos a tarde conversando, acho que se o Nevra estivesse me procurando por esse tempo, eu levaria uma bronca merecida, mesmo estando próxima do Nevra não posso descuidar da minha Guarda, e acabou que nem conseguimos recuperar todos os alimentos, a menos que Chrome tenha os procurado depois.

 

     - Alana!!! O alimentos apareceram tanto no QG quanto no refúgio, o que apareceu na porta foi uma coelhinha um tanto... animada?

 

     - Mas como? Se eles tinham medo de que a Guarda pudesse prende-los.

 

     - Eu não sei também, mas isso é uma boa noticia.

 

     - Com certeza – Sorri e ela retribuiu logo saindo do meu campo de visão.

 

     Fui em direção a cama, já que antes andava pelo quarto lembrando de meu beijo com o Ezarel, algo me chamou atenção, um papel sobre a cama.

 

     “Porque brincou com os meus sentimentos, doce Alana?

 

     O Ezarel já está melhor?

Por enquanto?”

 

     Nunca pensei que algo fútil como esse pudesse ser o motivo dele ter prejudicado Ezarel.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, e me perdoem mesmo. :3

"Não importa o quanto tente, você sozinho não pode mudar o mundo. Mas este é o lado bonito do mundo." - L, Death Note


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