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História The Cure - Jikook - 14


Escrita por: AP_Moura

Notas do Autor


ARMYYYYYYY
Gente estamos de parabéns, nunca senti tanto orgulho daqueles bbs.
E nunca ri tanto do TaeTae sem entender inglês

Capítulo 14 - 14


  Enfim, estávamos no bondinho para subir a montanha. Jiminie ainda não estava falando comigo de verdade, só me puxou em direção à montanha depois de eu ter roubado um selinho dele. Eu sabia que ele não estava com raiva, talvez confuso, mas ele estava quase sorrindo, eu conseguia ver ele controlando as bochechas para não rir. Estávamos lado a lado subindo a montanha, no último banco. 

  -Jiminie. -chamei baixinho e ele continuou a olhar o nada. -Fala comigo

  -Shiu. -reclamou.

  -Fala comigo! -eu posso ter falado um pouco alto, algumas pessoas nos olharam espantadas. -Jim...

  -Okay. -respondeu rápido se virando para mim. -Diga.

  -Por que não fala comigo?

  -Porque eu não quero. 

  -Foi o beijo? -ele bateu no meu braço por ter falado um pouco alto, não me interessa oque os outros estavam pensando disso. -Você não está com raiva. Eu estou vendo.

  -Não estou mesmo. -ele riu e eu franzi a testa. -Eu te pedi para não mexer com isso. 

  -Mas se eu já mexi não tem como desfazer isso. -eu sorri e segurei a sua mão que estava sobre aquelas pernas lindas. -Mochi...

   -Tudo bem. -ele segurou minha mão de volta e apoiou a cabeça no meu ombro, será que os outros passageiros ouviam as batidas do meu coração? Ele estava dando sinal verde para mim? 

  Decidi não perguntar mais, o deixei apoiado em mim e continuei calado a trajetória de alguns minutos até o topo da montanha. Encarei muito mato verde, sorrindo por causa do garoto ao meu lado, o efeito dele em mim era surpreendente. Quando o bondinho parou com um tremor, nós saímos de lá, e acredite, ele não soltou a minha mão. Andamos entre turistas, sobre um piso de pedra que eu sempre me perguntei desde pequeno como eles conseguiram fazer aquilo numa montanha. Várias florzinhas passavam voando por nós por conta do vento, florzinhas coloridas de árvores coloridas. Jimin olhava para elas com um sorriso enorme, que eu evitei estragar com um "eu não avisei?". Caminhamos devagar pelo Parque, ele parecia tão bem, como eu nunca tinha visto antes e não se importava que, sim, eu havia o levado num passeio de casal, aliás era oque compunha a maioria das pessoas ali. O guiei para a primeira atração do Namsan Park, o deck. Era uma parte onde casais iam para deixar um símbolo do seu amor, exatamente como na França, a diferença era que não estávamos numa ponte, estávamos encarando o horizonte e a cidade de Seoul lá embaixo. Não foi minha intenção, mas era do que estávamos mais perto. O puxei até o parapeito repleto de cadeados, o Sol coloriu seu rosto e ele sorriu quando uma florzinha rosa passou perto do seu rosto. 

  -Gostou? -perguntei. 

  -Muito. -ele sorriu para a cena atras de nós, árvores altas com copas rosa, uma fonte no meio, pessoas passeando ao redor, indo em lojinhas comprar alguma coisa, turistas tirando fotos e gritando animados quando viam alguma coisa nova, e sobre tudo isso a NTower se erguia no meio da montanha. -É, você ganhou. Eu me arrependeria não ter vindo aqui. 

  -Não quis admitir, mas eu sempre estou certo. -joguei os ombros e ele riu. 

  -Seoul nunca foi tão pequena para mim. -disse olhando bobo para o monte de prédios que se estendia a nossa frente, como um grande tapete de concreto. -De qualquer jeito, eu ainda me sinto minúsculo.

  -Por que? 

  -Porque... eu não posso ser eu. -sorriu para mim, eu não sabia como reagir àquilo. Mas ele sorria normalmente. 

  -Você está falando do beijo? 

  -Também. -ele se debruçou no parapeito soltando minha mão. -Para muitas coisas eu não posso ser eu. 

  -Quer dizer que se eu te perguntar se você gostou, você vai dizer que não? 

  -É, porque isso não sou eu. 

  -Então você gostou. -me debrucei ao seu lado e ele sorria para os prédios. 

  -Eu devia te afastar por isso, dizer que estava com nojo, te xingar. -ele mexia nos cadeados próximos a ele, para fazer que tintinassem. 

  -Faça.

  -Eu não consigo. -Jimin me olhou de uma forma que me fez perder o ar, foi tão intenso, triste, mas feliz. Não sei como captei isso, mas era algo óbvio. -Eu não consigo mais ficar longe.

  -Ótimo. Não quero que fique longe. -eu peguei sua mão que estava dançando os dedos pelo vento forte que passava pela montanha. Ele sorriu e apertou a minha mão. -Vem, vamos na biblioteca. -me afastei do parapeito e o levei pela mão até uma placa com o mapa do parque.  Chequei as linhas que marcavam o caminho e teríamos Ainda muito oque andar até lá, mas valia a pena pelo meu Mochi. 

  -Jungkookie... -ele me abraçou por trás e apoiou o queixo nas minhas costas. -Vamos tomar sorvete? Vamos? 

  Eu ri, como poderia suportar aquela coisinha me abraçando? Me virei e ele continuou me abraçando só que de frente, ele sorria doce como uma criança tentando ganhar oque queria, e era exatamente isso. 

  -Vamos. -concordei e ele riu pegado a minha mão e me levando até uma lojinha, que mais parecia uma caixa enorme largada por um gigante, no meio de duas árvores e afastada das outras, e realmente sua pintura imitava uma caixa. Jimin me levou para dentro da caixa de gigante, lá dentro era frio e haviam mesinhas, nos sentamos e uma das moças no balcão veio pegar nossos pedidos, Jimin encarou o cardápio um ano para pedir maracujá e chocolate, eu pedi o mesmo, já que sabia que levaria também um tempão para ler todos aqueles nomes de sorvete. Quando ela se retirou para o balcão novamente, Jimin olhou a loja.

  -Não é legal como aquele café. -reclamou baixo para a decoração rosa e amarelo claro. -Não tem bonecos.

  -Aquele é um café infantil, tem o cardápio adulto e o cardápio infantil, se você pede no infantil, vem num copo do Toy Story. - ele arregalou os olhos para mim.

  -Ah! Eu queria. -disse bufando e largando a mochila ao lado da cadeira. 

  -Te levo lá de novo algum dia, sem pressão. -a menina voltou trazendo os potes de sorvete e os deixou conosco, alias éramos os únicos clientes ali, talvez porque estivesse muito cedo.

  Eu assisti ele tomar sorvete enquanto tomava o meu, queria saber oque se passava naquela cabeça de bolinho. Ele sorria às vezes, e às vezes negava os próprios pensamentos, era engraçado. Eu não sabia se ele percebia que eu sorria o vendo, sempre que eu o via eu estava sorrindo, mas eu não sei se ele realmente notava aquilo. Quando ele deixou a taça na mesa, ele se encostou satisfeito com um suspiro. 

  -Eu estou gelado por dentro. -comentou olhando a taça vazia. 

  -E sujo por fora. -era mentira, ele estava limpíssimo, mas eu queria chegar mais perto. 

  -Não estou. -disse passando o guardanapo por toda a boca, quase chegando as bochechas. Ele cerrou do olhos para mim de repente me assustando. -Qual o seu objetivo com isso?

  -Que chato. -ele era inteligente, mas não sabia que podia descobrir meus truques tão rápido assim. -Nenhum. 

  -... -ele pensou um pouco e ficou vermelho acho que ele entendeu oque eu iria fazer se estivesse mais perto. -Seu... 

  -O que? Qual o problema de um beijo, huh? -perguntei me levantando para pagar os sorvetes. -Chato. 

  Ele também se levantou e saiu na minha frente para o balcão.

  -O que está fazendo? -perguntei.

  -Sendo adulto. Eu pago. 

  Ele me deixou assistir ele caminhando até lá e aquilo foi uma tentação terrível.  

  

-x- Jimin -x-

  Ele queria me beijar de novo. Isso não sai da minha cabeça, tanto que eu nem ouvi oque a garota disse ao receber o dinheiro dos sorvetes.

  -Desculpe?

  -Eu disse que você e o seu namorado são fofos. 

  -N-namorado? -minhas orelhas ja queimavam e eu sabia que estava completamente vermelho.

  -Não são? Parecem.

  -Somos quase. -Jungkook parou do meu lado, ele devia estar na mesa, não aqui. Passou um braço nos meus ombros e sorriu. -Mas ele não colabora.


Notas Finais


llllllh Jimin


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