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História The Dark Journey - O Despertar - Rachel


Escrita por: _ismaelita_

Notas do Autor


Como semana passada não atualizei a história, essa semana sairão três novos capítulos :)

Capítulo 8 - Rachel


Fanfic / Fanfiction The Dark Journey - O Despertar - Rachel

Aquele dia havia sido um dos mais loucos da vida de Rachel. Primeiro que ela roubou uma pessoa, segundo que viu um lobo se transformar numa garota... (ou a garota sair da forma de lobo... ela não sabia ao certo) e logo após isso a garota se transformou num pássaro! Dá para acreditar?! E logo depois guardas se reuniram no portão, tudo por causa de alguns garotos e um deles, por acaso, estava morto. CARA... NÃO POSSO ESQUECER ESSE DIA. Pensou Rachel com um sorriso enorme no rosto.

A noite havia caído há algumas horas e a esse ponto, Rachel já estava deitada num beco qualquer, tentando dormi. O frio daquela noite a incomodava e a fazia tremer, mas ela estava cansada demais para se incomodar com isso, então acabou adormecendo.

Em seu sonho, Rachel caminhava livremente pela quarentena e ninguém parecia notar sua presença. Ela não conseguia controlar seus movimentos, era como se seu corpo soubesse exatamente onde deveria ir. A garota andou por vários lugares conhecidos até chegar ao imenso portão da quarentena, onde haviam diversos guardas altamente armados e com equipamentos, que os deixava parecendo robôs, de ultima geração. Apesar de ter visto aqueles guardas, a garota continuou andando, passou pelo portão como se não houvesse nada lá e se viu do lado de fora da quarentena. Ela sabia que era um sonho, mas ainda assim, ela conseguia sentir o frio, junto com o odor radioativo que pairava do lado de fora.

Rachel corria em direção ao seu destino numa velocidade não humana, como o... como é mesmo o nome dele? Dash... Slash... Flash... isso, como o flash. Ela atravessou a cidade em pouco tempo, chegando rapidamente ao seu destino, que estava localizado num prédio de três andares na saída da cidade. Sua pintura já havia desbotado completamente e ele estava com várias rachaduras, o que indicava um possível desabamento. Ah e ele também estava cercado de evos... muitos evos.

–Meus garotinhos!– Gritou uma pessoa de cima do prédio.

Os evos gritaram de maneira dessincronizada e alguns começaram a escalar o prédio, em busca da pessoa que se encontrava lá em cima. O sujeito estava a usar vestes negras e estava encapuzado. Antes que algum dos evos o alcançasse, a pessoa puxou uma espada, que fizera o coração de Rachel acelerar como nunca antes, apontou para os evos e no mesmo instante eles se acalmaram.

–Vocês são obrigados a fazer tudo que eu disser!– Gritou mais uma vez e mesmo sem conseguir ver seu rosto, Rachel supôs que ele estava sorrindo. –Nós iremos adentrar aquela floresta... –O sujeito apontou com a espada para a saída da cidade. –...e dominaremos os rebeldes.

Os evos gritaram mais uma vez, mas agora o grito era de alegria... pelo menos era o que Rachel achava.

–Vocês não irão matar nenhum dos rebeldes, apenas os prender na área central do acampamento e se me lembro bem essa área é em frente à tenda de Sipher...– O sujeito fez uma pausa. –Ou seja, na fogueira.

A pessoa encapuzada pulou do prédio, deixando-se ser segurada por um bando de evos e eles andaram em bando até a saída da cidade, onde adentraram na floresta. O ar ali não era tão radioativo quanto o da cidade, mas Rachel ainda assim sentia-se incomodada com os cheiros. Ao chegar próximo ao acampamento, o sujeito virou-se para o bando e ergueu a espada.

–Nós cercaremos o acampamento e atacaremos de surpresa, lembrem-se, nada de morte, a menos que a pessoa não esteja no acampamento, então podem matar a vontade.

Rachel agora conseguiu perceber que havia algo gravado na lâmina da espada, mas não conseguiu ver o que era, já que estava muito escuro. O homem encapuzado embainhou a espada, voltou-se para a direção do acampamento, deu alguns passos em sua direção e parou novamente.

–Ah, esqueci de dizer algo.– Sua voz agora soava séria. –Vocês deixarão todos ajoelhados e o único que ficará de pé, será Sipher. Deixem-no bem próximo a fogueira também.

Os rebeldes tentaram resistir o máximo que conseguiram, mas acabaram cedendo ao ataque dos evos. Todos foram mantidos em frente à fogueira, a pessoa que estava comandando aquele ataque entrou na maior tenda que havia ali e saiu pouco tempo depois. As coisas que vieram depois daquilo foram um tanto traumatizantes... duas pessoas acabaram sendo mortas e só então, Rachel conseguiu perceber a imensa maldade que jazia por baixo daquele capuz.

A garota loira que tentara morder Ioler, o que foi uma imensa burrice, ainda estava caída no chão quando o homem entrou na tenda. Rachel queria muito ajuda-la, mas não conseguia se controlar, tornando-a um tanto inútil naquela situação. Os evos por fim se dispersaram pelas árvores, porém mantinham-se atentos para os rebeldes, que ainda estavam chocados com o que tinha acontecido.

Ninguém teve coragem de falar nada, apenas mantiveram-se ajoelhados, se lamentando silenciosamente. A garota loira levantou-se com os punhos serrados e Rachel pode perceber que seus olhos já estavam vermelhos de tanto chorar.

–Acho melhor nós descansarmos...– Falou a garota que logo soluçou.

Os rebeldes foram se levantando um por um e entrando cada um em sua devida tenda. Em pouco tempo, o lugar já estava vazio e só restavam lá a loira, o corpo morto do líder e Rachel.

–E-ei...– Rachel conseguiu falar finalmente.

A garota pareceu escutar, então olhou ao seu redor, mas pela sua expressão, não deve ter visto ninguém.

–Quem está...– Ela soluçou. –...ai?

–Meu nome é Rachel, como você se chama e por que você está no meu sonho?– Rachel logo percebeu o quão boba foi sua pergunta e riu baixo. –Na verdade, não sei nem porque tive esse sonho...

–Isso não é um sonho!– A voz da garota mostrava o quão triste e cansada ela estava.

–Mas é claro que é... eu estou dormindo nesse exato momento.

–Bom, eu não consigo lhe ver... mas posso lhe garantir que isso não é um sonho. E respondendo a sua pergunta, eu me chamo Aurora.

Rachel não conseguia acreditar que aquilo não estava sendo um sonho, mas lembrou-se do qual real foi cada coisa que ela sentiu, então resolveu acreditar nas palavras da garota.

–Mas se isso não foi um sonho, o que...– Antes que Rachel conseguisse terminar de falar, a imagem do acampamento ficou embaçada e ela despertou assustada.

Ela acordou com um forte chute na costela, o que a deixou desvairada com a dor.

–É isso que vocês sand’s merecem! Suas criaturas imundas!– Gritou alguém enquanto a chutava.

Os contínuos chutes na costela da garota fizeram os seus ossos estalarem, seguido por uma dor insuportável de órgãos sendo cutucados por ossos.

–Por favor...– Gemeu Rachel com dor. –Pare...



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