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História The Dark Journey - O Despertar - Aurora


Escrita por: _ismaelita_

Capítulo 6 - Aurora


Fanfic / Fanfiction The Dark Journey - O Despertar - Aurora

Aquele estava sendo um dia calmo. Até então, nenhum dos rebeldes relatou ter visto qualquer evo vagando por ai, o que era bom. Aurora, que não ficou de vigia durante o dia, deveria pegar o turno da noite. Ela tinha seus cabelos loiros longos, seu corpo robusto como o de uma guerreira, olhos verdes claros e sua pele branca.

Ela, que havia acabado de tomar banho, agora se vestia. Aurora colocou uma camisa cinza de manga longa, uma calça comprida leve e por cima de tudo pôs uma armadura feita de um metal que quase não fazia peso em seu corpo, todavia, protegia-a bem. A garota também fez algumas tranças em seu cabelo, deixando algumas partes soltas e amarrou uma fita azul atrás do mesmo.

Ao se encontrar arrumada, Aurora saiu de sua tenda e lá fora avistou alguns rebeldes indo de um lado para outro. O acampamento ficava localizado em uma vasta floresta, que se encontrava na saída da cidade. O lugar era envolto de árvores e arbustos. Num dos lados, havia um rio que possuía água que corria lentamente e era totalmente purificada. Havia também muitas tendas ali e o local abrigava mais ou menos 50 rebeldes, a maioria sendo Polaryne.

No cento do acampamento havia uma grande fogueira acesa e bem próxima dela a maior tenda que havia ali. Dela saiu Sipher, um homem bastante musculoso. Os cabelos grandes dele eram de um tom castanho escuro, sua pele bronzeada como a de um sufista e tinha os olhos castanhos assim como o cabelo. Ele usava uma armadura que parecia muito pesada e carregava uma espada longa em suas costas. MINHA ESPADA! EU IA ESQUECER MINHA ESPADA! Pensou Aurora que entrou correndo em sua tenda. Ela pegou sua espada embainhada, que era tão grande quanto à do homem e colocou em suas costas.

Aurora saiu de sua tenda bem no momento em que Sipher, líder do acampamento, começou a falar.

–Hoje a nossa caça foi um sucesso!– Gritou o homem para que todos escutassem. –E nós devemos agradecer a Ioler por nos ajudar nessa caça.

Todos pararam suas atividades e haviam se reunido em volta a fogueira em sinal de agradecimento a Ioler, esse que foi um Polaryne muito forte e o primeiro rebelde que se tem registro. Segundo lendas, ele conseguia controlar os Evos e após descobri vários segredos imundos sobre os lideres de zonas, ele começou a ataca-las para tentar mudar a situação, mas ao ver que não estava adiantando, ele criou um grupo... o grupo dos rebeldes, que são contrários a tudo aquilo pregado por lideres de zonas.

Ioler já morreu há muito tempo, mas as pessoas costumavam acreditar que apesar de estar morto, ele continuava no meio dos rebeldes como fantasma, ajudando-os no combate, na caça, etc. Por isso, sempre após alguma atividade que obteve sucesso, os rebeldes se reuniam envolta da fogueira e lá agradeciam a ele jogando oferendas (que na maioria das vezes era comida). Os rebeldes também acreditam que ele irá reviver um dia e assim liderar os rebeldes para uma batalha vitoriosa contra as zonas e contra os evos.

Os agradecimentos costumavam ser bastante longos, mas essa noite passou mais rápido do que Aurora esperava. Ela foi até o refeitório, que ficava ao lado da tenda de Sipher, pegou uma garrafa de água, feita com couro de animal e ferro, levou-a até a boca e antes de dar o primeiro gole, ela ouviu alguém gritar seu nome ao longe.

–Aurora!– Gritava uma voz masculina repetidas vezes.

A garota olhou em volta e percebeu que seu amigo de patrulha, Ronald, corria em sua direção.

–Oi, Ronald.– Falou quando o garoto se aproximou dela.

–Eu preciso te mostrar uma coisa.– Disse ele empolgado.

–Posso saber o que?– Perguntou e logo tomou um pouco de água.

–Não!– Respondeu rapidamente. –Mas você precisa ver. Vem!

Ronald foi andando na frente, enquanto Aurora o seguia o mais rápido que podia. Ele adentrou por entre as árvores e não precisava nem de luz para se guiar, já que eles sabiam andar naquela região até de olhos fechados.

–Olha, nós temos que vigiar o acampamento esta noite, então espero que já esteja perto.

–Nós já chegamos, na verdade.– Ele falou e parou na frente de uma árvore. –Vamos subir, vem.

Ambos os garotos subiram e do topo da árvore, Aurora percebeu dava para ver a zona de quarentena mais perto e ela se encontrava pouco luminosa no momento. De lá, eles também conseguiam ver a grande extensão da floresta, assim como também o rio correndo, um pouco do acampamento e até a estrada que dividia a floresta em duas partes e era a rota principal para a cidade, que estava totalmente escura.

–A vista daqui é...– Ela gaguejou e parou de falar para observar ao seu redor.

–...linda.– Concluiu Ronald.

–Sim...– Concordou ela.

De lá também era possível ver melhor as várias estrelas no escuro céu. Ronald sabia o quanto ela amava as estrelas, a paisagem e vistas como aquela.

–E-eu gostaria de te falar uma coisa.– Disse o garoto que pela primeira vez na vida parecia envergonhado.

Aurora tirou os olhos da linda paisagem e passou a fita-lo nos olhos. Apesar de estar bastante escuro, ela percebeu que ele havia corado.

–Pode falar.– Disse com um pouco de medo do que poderia ser.

–Eu gostaria de dizer que eu sempre te a...– Ele parou de falar repentinamente.

–Você sempre me oque?– Perguntou após um tempo de silencio.

Foi só após falar que ela percebeu que havia uma sombra se movendo atrás dele. Ao olhar para baixo, pode ver garras que atravessaram o corpo de Ronald e fizeram jorrar sangue do local.

–E-evo...?– Perguntou a si mesma e antes que pudesse fazer qualquer coisa, a sombra atrás de Ronald se agitou e sibilou de raiva.

O evo retirou suas garras de Ronald, que aparentemente ainda estava vivo, num movimento rápido e bastante consciente, o evo empurrou o garoto da árvore, fazendo com que ele despencasse na escuridão a baixo.

–Não!– Gritou Aurora.

Ela sacou a espada o mais rápido que pode, cortou aquele evo ao meio e desceu da árvore logo em seguida. Lá embaixo pode ver o corpo de Ronald, assim como também viu várias sombras se movimentando em meio às árvores. Lágrimas escorriam aos montes pelo rosto da garota, mas ela não podia fraquejar agora. Ela deveria voltar ao acampamento e avisar para os rebeldes sobre aqueles evos.

Aurora se aproximou do corpo de Ronald, tomou o pulso do garoto em suas mãos e pensou se deveria mesmo fazer aquilo. M-ME DESCULPE RONALD... MAS EU PRECISO FAZER ISSO...

A garota mordeu o pulso dele, tomou um pouco de seu sangue e levantou-se, se sentindo mais forte. Os olhos dela se tornaram vermelhos e algumas veias de seu corpo ganharam uma coloração vermelha. Ela então correu em direção ao acampamento com sua velocidade aumentada, chegando ao mesmo em alguns segundos.

–Ev...– Ela percebeu que as pessoas do acampamento estavam sendo atacadas por muitos evos, mas os evos não estavam matando as pessoas, apenas prendendo-as. –O-oque está acontecendo...?



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