História The darkness and light (Rumbelle) - A primeira noite - Parte l

Belle parou por um momento, e ficou pensando se realmente valeria a pena dizer ao Rumple que sabia onde estava seu filho. De alguma forma, ela tinha a certeza, que ele sabia. Mas o que ela não sabia, era o motivo pelo qual ele esconderia. Afinal de contas, qual a razão de o herdeiro de um império, viver com o grande inimigo de seu pai? Enquanto estava viajando em seus pensamentos Rumple fez sinal a ela. Belle foi até a mesa de seu patrão.

- Belle, minha mãe vem de Los Angeles me visitar, preciso que peça para o Gepetto confeccionar essas peças exclusivas que desenhei para ela.
Sua mãe? Não sabia que tinha mãe.

- Ela é reservada. Apenas isso. Preciso que passe alguns dias na mansão, pois a Ashley e ela não se dão bem, então preciso que cuide das coisas por lá.

- Sim, farei isso. Mas tenho que lhe fazer uma pergunta.

- Diga.

- Ela sabe do paradeiro do neto? Se ela perguntar, o que eu digo?

- Diga que Bea está estudando no exterior, eu sempre disse isso à ela.

- Rumple, onde está o Bea?

Rumple baixou a cabeça, sentiu sua pele se desfalecer.

- Tudo que eu mais queria nessa vida, era poder lhe responder essa pergunta.

Belle consentiu. Deu de ombros e saiu pensativa. No caminho para casa, dispensou August e preferiu pegar um ônibus. Ruby estava em sua vista, no ultimo banco, com fones de ouvido. Belle se sentou ao lado da amiga.

- Ruby como vai?

Ruby, a olhou com expressão cansativa.

- Oi patroinha!

- Mas que história é essa de patroinha Ruby?

- Ué, todos na empresa te chamam assim Belle. Você amansou a fera. O patrão está até dando bom dia. Mary disse que ficou sabendo que vocês até se beijaram.

- Mas Mary é uma fofoqueira mesmo, não consegue segurar a língua. Como ela soube disso? Pergunta Belle indignada.

- Não sei loirinha. Não me interessa muito esses assuntos, fico longe de fofocas.

- Com certeza fica. Você e Mary ficam o tempo todo fofocando na copa que bem vejo.

- Não conte a Dorothy, ela morre de ciúmes da Mary, mesmo sabendo que ela é super hetero. Acredita que Mary já teve até uma filha? Pois é.

- Ruby, depois você me conta da vida da Mary, quero saber de você outro assunto, o que sabe sobre o filho do Rumple?

Ruby arregalou os olhos.

- Não sei nada.

- Rubyyyyy, repreendeu Belle.

- Eu não sei, já disse. Não me perturbe com esses assuntos.

- Ruby, por favor. Preciso saber quem é esse homem.

Ruby cedeu.

- Ok, mas não direi uma palavra me ouviu? De minha boca não saiu nada. O máximo que posso fazer é passar o telefone do policial que investigou o caso do assassinato da esposa e desaparecimento do filho.

- Já me ajuda muito Ruby, obrigada.

- Aqui está, mas prometa que nunca dirá ao patrão que eu lhe passei este contato.

- Eu prometo.

Belle desce em seu ponto, analisando o cartão do policial. Ligou imediatamente para ele. Após dois toques, uma voz masculina e grave atendeu.

- Detetive Nollan.

- Olá, meu nome é Belle, gostaria de marcar uma reunião para falar sobre o senhor Rumpelstiltskin, é assunto de seu interesse.

- Pois não senhorita, podemos nos encontrar no grannys, sabe onde fica?

- Não, é muito exposto, alguém pode nos ver. Que tal no meu apartamento.

- Sim me passe o endereço.

Após o combinado, Belle seguiu até seu apartamento, arrumou as malas para se reinstalar na mansão. Passou um café para receber o policial Nollan. Ainda faltava 2h para sua chegada, mas Belle estava apreensiva. Andava de um lado para o outro, seu salto já estava afundando o piso de madeira.

A campainha tocou e Belle atendeu apreensiva. Para sua surpresa, deu de cara com um sujeito alto, loiro, de olhos claros, rosto simpático. Usava couro preto e jeans. O homem era um perfeito príncipe que parecia sair de um livro.

- Entre policial Nollan.

- Pode me chamar de David!

- Ok, David. Fique a vontade.

David se sentou na poltrona de frente ao sofá principal.

E então senhorita French, o que deseja de mim? Creio que seja algo importante sobre o homem, se não, eu não teria vindo até aqui.

- Certamente polic... certamente, David. Preciso de algumas informações sobre o assassinato da senhora Mila Gold, e do paradeiro de Bealfire Gold.

- Senhorita isso é piada? Sou um detetive sério. Essas informações são confidenciais. Não irei passar para a senhorita. Vim aqui achando que a senhorita que tinha informações para mim.

- E tenho detetive. Eu sei ler as pessoas, e confio em você David. Fui raptada por Killian, e o garoto filho de Rumple, me socorreu, ele mora com ele.

- O que a senhorita está me dizendo? Devemos prender o Killian imediatamente.

- Não detetive. Devemos descobrir o que houve naquele dia. Estou disposta a colaborar.

- E porque a senhorita tem tanto interesse nesse caso? Acaso é estudante de jornalismo ou investigativa?

- Não detetive, sou a mulher que se apaixonou por ele.

- Oh, eu sinto muito. Uma moça jovem e bonita como você!

Belle baixou a cabeça.

- Iremos descobrir. Sei onde vive o garoto, sei onde está Killian, e por uma rápida busca na internet, sei quais pessoas Rumple se envolveu como caçador de recompensas. Irei até o fim pela verdade detetive.

- Bem nesse caso, o próximo passo é seguir o garoto, descobrir porque ele fugiu, e como vive. Vou reabrir o processo, agora temos o garoto para interrogar, é motivo mais do que suficiente. Seu nome será preservado.

- Eu agradeço detetive.

Nollan seguiu até a porta, Belle o guiou.

Na manhã seguinte, Belle seguiu até a mansão. Ao chegar Belle deu de cara com uma senhora retirando as malas do carro.

Os empregados foram ajuda-la.

- Deixe que carrego minhas coisas, não sou aleijada.

Belle se apresentou à aquela senhora com ar de superiora.

- Olá, sou Belle French, assistente pessoal de seu filho.

A senhora a mediu de cima abaixo.

- Onde está Tiltskin?

- Ele está no escritório, a senhora ficará na suíte principal, e ele no quarto de hospedes.

- Não me diga, e onde você vai ficar?

Belle se curvou.

- No quarto de empregados senhora.

- A senhora está no céu, me chame de Blue.

Belle sorriu.

- Blue? Que nome é esse?

- É meu nome querida, agora ande logo quero me instalar.

Rumple chegou na calada da noite, com os pés leves. Deu de susto com Belle sentada ao fim do corredor, vestida com uma camisola comprida branca.

- Menina, agora me pareceu assombração, diz Rumple em tom de brincadeira.

Rumple sentou ao lado de Belle.

- O que faz aqui tão tarde?

- Tentando entender porque o homem que amo, ainda trabalha machucando pessoas. Você essa hora na rua, usando sobretudo preto. Porque?

Uma lagrima caiu do rosto de Belle. Rumple alisou seu rosto e limpou.

- Belle, sou fraco demais pra você. Sou um covarde por isso faço isso.

Belle sentiu seu coração acelerar, os fios loiros de sua cabeça estavam sendo sentidos. A sua pele estava arrepiada. Quando Rumple a beijou, belle sentiu todos os sentidos de seu corpo gritarem, levemente abriu as pernas e cruzou uma delas no colo dele. Levemente os dedos dele tocaram a parte de dentro de sua camisola e carinhosamente foi fazendo movimentos leves e circulares em seus lábios. Enquanto a beijava e com uma mão acariciava seus longos fios loiros, com a outra explorava seu íntimo, e Belle se viu completamente envolvida com aquele momento. Rumple parou de beija-la. Enquanto os dois se olhavam, Rumple se levantou, se curvou e a pegou no colo. Seguiu até o quarto de hóspedes onde estava instalado, posicionou Belle confortavelmente deitada na cama, e a despiu completamente, enquanto beijava cada pedacinho de seu corpo curvo e macio.