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História The darkness and light (Rumbelle) - O novo emprego


Escrita por: carolbispox

Notas do Autor


ANTES DE LER VOCÊ PRECISA SABER:

Essa história não é um romance, e essa história não é uma tragédia. Na verdade, eu posso dizer que essa história é perturbadora e ao mesmo tempo romântica e em certos momentos, a história é cômica.
Apesar de ser uma história Rumbelle modificada e adaptada para o mundo real, e não ter elementos de magia, a história tem muitos elementos de ouat, trazendo várias referências e acontecimentos parecidos.
Ela foi escrita para ser intrigante, e é muito desafiador trazer essa versão.
Espero que gostem; Boa leitura.

Capítulo 1 - O novo emprego


Fanfic / Fanfiction The darkness and light (Rumbelle) - O novo emprego

Em um dia chuvoso e frio do bairro do Brooklyn, Belle French acorda ansiosa para seu primeiro dia de trabalho. Olha pela janela e vê sua rua cinza e suja. Abre um sorriso no rosto e começa a se aprontar. Muito responsável e focada, acorda duas horas antes de sair de casa e arruma sua bolsa cheia de inutilidades. Após o banho, penteia e seca seus longos cabelos loiros, olhando seu reflexo no espelho e analisando seus grandes e intensos olhos azuis. Ao sair de casa, cumprimenta seus vizinhos sorrindo, troca algumas palavras com Kathryn da casa ao lado, dando um lardo bom dia aos malandros da rua, e seguindo a nova rotina.

Apesar do Brooklyn ser seu lar e estar acostumada a viver ali durante anos, e durante muitos desses anos trabalhando em lanchonetes, orfanatos e casa de família, Belle estava feliz, pois havia ganhado uma bolsa de estudos na universidade da Columbia. Há um ano estudando com rotina pesada e há dois meses foi demitida da boate onde trabalhava de garçonete junto com sua irmã.
O dia parecia calmo, o transporte público estava normal e chovia levemente. Belle desceu do ônibus e andou mais dois quilômetros, usava um vestido rendado azul, e um salto preto. Cabelos amarrados e nenhum decote. Belle se apresentou à recepção do luxuoso prédio Diamond Palace. A recepcionista estava ao telefone, rindo e falando sobre assuntos desinteressantes sobre sua noite passada. Belle se aproximou e deu sinal com os olhos. Mal humorada a funcionária desligou o telefone.
- O que deseja?
- Bom dia, sou Belle French, tenho uma entrevista às nove com o Senhor Rumpelstiltskin.
- Impossível senhorita, o senhor Rumpelstiltskin é o dono da empresa, ele não faz entrevistas, a senhorita deve ter se confundido, o recursos humanos da empresa manda funcionários até ele.
- Desculpe, mas recebi um e-mail pessoal do senhor Rumpelstiltskin me oferendo a vaga, o e-mail dizia que a universidade me indicou.

A secretária revirou os olhos, digitou alguns números e desligou.
- A senhorita pode subir ao décimo segundo andar, o Senhor Rumpelstiltskin está aguardando. Não fale sem ele perguntar, não sorria, se ele lhe dispensar não insista, e principalmente não diga a ele que precisa do emprego.
- Obrigada, qual seu nome?
- Aqui me chamam de senhorita Wolf, boa sorte senhorita French. A senhorita vai precisar.
Ao subir aos elevadores transparentes, Belle via todos os andares, pessoas muito refinadas seguindo seu dia. Quando o elevador parou, Belle deu de olhos e percebeu que o elevador parou direto na sala do Senhor Rumpelstiltskin. 
- Entre senhorita, não se assuste, o elevador só para neste andar quando eu libero.
Belle entrou e se sentou, curiosa ao analisar o rosto daquele homem que lhe parecia familiar.
- A senhorita pode ficar em pé.
- Desculpe Senhor, mas de onde eu venho, as pessoas oferecem um assento à quem chega.
- De que lugar vem a senhorita? Disse pra ficar de pé, pois vejo que não ficará muito.
- Vim do Brookyn senhor, estudo medicina na universidade da Columbia.
Rumpelstiltskin desceu os olhos aos pés de Belle e subiu até seus grandes olhos.
- Como é possível uma menina tão mau educada do Brookyn, conseguir entrar na Columbia? Eu estudei na Columbia. Reclamou surpreso.
- Eu consigo tudo que eu quero senhor.
- Senhorita French, o que a senhorita quer nesse momento?
- Quero esse emprego senhor.
- E porque eu daria um cargo tão importante, a uma menina sem experiência alguma em jóias? E ainda por cima, para alguém que estuda medicina, o que não tem relação com o que preciso aqui.
- Porque preciso do trabalho senhor, eu aprendo rápido, e só irei atuar na área médica, após me formar.
A senhorita pode ir, tenha um bom dia, irei liberar o elevador.
- Mas senh....
- A senhorita pode ir.

Belle seguia o trajeto de volta pensando, por qual motivo ela sempre fala o que pensa? Claro que aquele senhor nunca a contrataria. O fato dela ter feito tudo ao contrário do que Wolf indicou, teria feito o senhor dispensa-la? Desceu no térreo e se despediu de Wolf seguindo até a portaria. Um grito berrante aproximou seus ouvidos e quando virou de costas, viu Wolf com um telefone na mão e acenando com a outra. Belle voltou sem saber o que havia.
- Eu não sei o que a senhorita fez, mas o senhor Rumpelstiltskin disse para subir até o décimo andar, conversar com os recursos humanos e subir até ele dentro de 10 minutos.
- 10 min...?
- Anda logo minha filha, o patrão não gosta de esperar. Eu bem sei disso.
Belle subiu, e encontrou uma moça de cabelos curtos, pele clara, usava casaco longo da cor bege. 
- Senhorita French, sua carga horária será horário comercial, o senhor Rumpelstiltskin disponibilizou um carro, a senhorita é habilitada?
- Si...
- Ótimo! o patrão irá lhe pedir serviços adicionais fora do horário, a senhorita precisa estar sempre disponível. Seu trabalho será cuidar de todos a agenda do patrão, organizar bem seus horários, precisa estar sempre ligada a tudo, e levar a ele seu café da manhã todos os dias em sua sala. Ele gosta de café com canela e waffles do Grannys, é um café aqui perto. Precisa cuidar de buscar seus ternos todas as terças na lavanderia, aqui está a agenda do patrão com tudo que você precisa. A senhorita poderá optar por usar seu motorista particular, ou dirigir.
Belle assustada pegou a agenda, e olhou pra moça assustada.
- Olha menina, sei que parece loucura, mas fui secretaria do Rumple por 15 longos anos, me desculpe eu precisava deixa-lo. O trabalho não é fácil, mas você vai ganhar mais do que em qualquer lugar que pode imaginar.
Belle assentiu.
- Sou Mary Margareth, se tiver duvidas me procure.

Belle pegou o elevador novamente e subiu mais dois andares, com a agenda nas mãos. Quando o elevador abriu Rumpelstiltskin usava uma lupa e analisava atentamente um papel com seu desenho de joia.
- É muito bonito senhor.
- Sua mesa é depois da porta de vidro, preciso que você marque com meu dentista, ligue para o fabricante de fechos de colares e acelere a encomenda. Ligue para fábrica e fale com o senhor Gepetto sobre minha escultura de diamantes. Mary depositou sua ajuda de custo para você comprar roupas de luxo e queimar essas porcarias que você veste.
Belle analisou suas roupas.
- Todos os funcionários usam minhas joias, tem um colar em cima da sua mesa. Ao sair, retire-o e coloque no seu cofre que fica atrás da planta, ao chegar, coloque-o. Use-o todos os dias.
Belle ficou pensando o que usaria se fosse homem. Talvez um relógio.
- Não se distraia menina, sempre olhe nos meus olhos quando estiver falando. Enviarei mais orientações no e-mail, não quero ficar o dia inteiro olhando para sua desagradável presença.
Belle virou as costas, e foi a sua mesa. Realmente ali havia um colar. Nele havia um médio pingente. Muitas pedras microscopicamente pequenas e verdes formavam uma rosa. Era a peça mais linda que havia visto. Era pesada e parecia custar milhões.


Notas Finais




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