Emma confusa.
- Vim buscar informações do patrão para a empresa, mas já que te encontrei Emma, e aproveitando que David trabalha aqui, podemos conversar?
Emma fez que sim com a cabeça.
- Vamos até a sala do seu pai.
- Ele não está interrogando o pai do Bea?
- Ele já acabou.
Ao entrar na sala, Emma analisava cada canto daquela delegacia, que a assustava.
- Emma, queremos que dizer que sentimos muito, eu abandonei você, e seu pai não sabia, e eu não tenho palavras pra te pedir perdão, mas... eu só queria que tivesse a sua melhor chance. Há 16 anos, eu passava fome, eu fui expulsa. Eu morei na rua durante 6 meses. E eu não fazia ideia de onde seu pai estava. Eu havia acabado de perder meu pai, e minha madrasta tentou me matar.
David interrompeu...olhando para Mary
- Emma, eu e sua mãe éramos muito novos, eu tinha uma chance de promoção, e fiz uma escolha. Eu não quis me despedir para não sofrer, mas ela... eu sempre a amei.
Os dois se olharam e sorriram, e David prosseguiu.
- Graças a você nos reencontramos e aos poucos estamos tentando recuperar o que foi perdido. Você nos perdoa?
- Eu sofri muito em lares adotivos, e isso não é uma coisa que se da pra perdoar assim, e na verdade nunca irei perdoar vocês. Mas eu aconselhei o Bea a perdoar o pai, então acho que consigo tentar.
Os três se abraçaram e ficaram se sentindo durante longos minutos.
*
O silêncio toma conta da sala de interrogatório, enquanto Rumple está parado de frente para Beafire. Enquanto a tensão aumentava, Rumple conseguiu soltar as palavras de seu pensamento.
- Filho, porque você fugiu de mim?
- Você matou a minha mãe!
- Eu não a matei, onde você esteve?
- Killian me acolheu e cuidou de mim.
- Filho, porque de todas as pessoas, você o escolheu para pedir ajuda?
- PORQUE A MINHA MÃE O AMAVA! PORQUE ELA SE SENTIU HUMILHADA QUANDO DESCOBRIU DE SUA AMANTE, E ELA PROCUROU CONFORTO NELE.
- Filho, eu sinto muito, podemos cicatrizar essas feridas, se eu pudesse voltaria no tempo pra quando você tinha 10 anos de novo.
- Não pai, eu não quero ter 10 anos de novo. Noite após noite, a ultima coisa que me lembro, é de entrar no quarto da minha mãe, e ver você segurando as mãos dela, ensanguentada no chão. E então pai, você pegou aquele maldito colar, e você escondeu. E você não estava chorando pai, você estava... aliviado. Assim o caminho estaria livre pra sua amante. Afinal quem era ela pai?
- Filho, eu vou te contar tudo, contarei quem matou sua mãe. Irei te dizer tudo. Mas preciso que faça um acordo comigo. Preciso que jure, nunca revelar esse segredo a ninguém. Você jura filho?
- Sim papai, eu juro.
*
*
Zelena separa desesperadamente as peças de roupas que mais usa, e sem dobra-las as coloca na mala. Killian acorda com o barulho das cortinas abrindo, e naquela manhã, percebeu algo de errado.
- Onde você vai mulher? Não me trouxe café da manhã.
- Killian, poupe-me dos seus machismos, Rumple foi preso. Preciso sair do país.
- O crocodilo foi preso? Como não ficamos sabendo?
- Nós estávamos ocupados de mais ontem à noite.
- Verdade, você até que está conseguindo me dar prazer!
- Killian, dá pra você calar essa sua boca? Não está vendo que você também pode ser preso?
- Eu por quê? Não tive nada a ver com a morte dela, foi você que se meteu em problemas, me tira dessa.
Zelena apertou o queixo de Killian, e com seu lindo sotaque britânico, mandou um recado ao namorado.
- Se eu cair, te levo junto. Eu não fiz nada sozinha, e você está com a corda no pescoço tanto quanto eu.
Killian amarrou o olhar.
- E pra onde vamos? Devo ligar pra Lacey?
- Não, deixe que ela se entenda com Rumple. Vamos sair do país.
Enquanto Zelena fecha a mala, e puxa sozinha o peso pelo apartamento, Killian prepara o café na copa. Ao ouvir a campainha, Killian vai de caminho à porta enquanto Zelena grita para não o fazer. Ao abrir a porta, Killian se depara com um mensageiro.
- Zelena Mills?
Zelena atrás de Killian faz que sim com a cabeça.
- A senhora está intimada a testemunhar.
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