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História The darkness and light (Rumbelle) - Lacey


Escrita por: carolbispox

Notas do Autor


Amores, objetivo principal dessa história, é recontar alguns acontecimentos da série, de uma outra maneira. Lacey vem ai pra isso. Killian parece ser um demônio, mas segurem as marimbas querendo ou não, Killian sempre foi o maior antagonista de Rumbelle! Tem coisas guardadas pra ele! ;)

Capítulo 6 - Lacey


Fanfic / Fanfiction The darkness and light (Rumbelle) - Lacey

Belle despertou com o vibracall do celular às 6 da manhã. Rumple ainda dormia. Ashley mandou servir um café da manhã completo, com frutas e biscoitos de amendoim. Na bandeja havia um grande copo com suco de pêssego. Sob o copo, havia um bilhete que dizia: ''Srta. Belle, me desculpe por ontem. Seja bem vinda à mansão Gold. Ahsley.'' Belle sorriu, fazendo que não com o rosto. Após se alimentar, abriu o closet e escolheu um dos vestidos de Milah, era azul marinho, tinha renda no colo, mangas longas, e cobria seus joelhos. Deixou a suite principal na ponta dos pés, segurando os saltos que estava usando na noite anterior.

Ao descer as escadas, encontrou Ashley orientando os funcionários na limpeza da festa.
- Senhorita, que bom que já acordou, espero que tenha gostado do seu café. Quero que se sinta em casa. Dizia Ashley empolgada.
- Não se preocupe Ahsley, vejo seu sorriso forçado e consigo notar a sua insatisfação. Eu nunca serei a senhora dessa casa.
- Senhorita eu nunc...
- Sejamos francas uma com a outra, esse posto é seu e você se sente ameaçada por mim. Não se preocupe, jamais pisarei meus pés aqui novamente!

Belle passou a agenda de Rumple para Ahsley com todas as orientações de seu dia com os horários de suas principais reuniões.
- Entregue isso ao Sr. Rumpelstiltskin, hoje não irei ao trabalho.
Ahsley consentiu.

August preparou a mercedez para receber Belle, mas ela recusou. Andou dois quilometros até encontrar um ponto de ônibus.

Sua descida foi em quatro pontos antes de sua casa, seu destino já estava em sua mente. De dentro da janela do ônibus, dava pra ver a grande fachada verdade, com letreiro luminoso ainda apagado. A boate neverland, é o unico lugar que as pessoas tem para se divertir nas noites escuras do Brookyn.
As portas estavam fechadas, e a bilheteria toda apagada. Belle entrou em um beco que dava nos fundos da boate e encontrou seu velho amigo se divertindo com seu famoso pó de fada.
- Pan?

Pan se virou e a encarou positivamente.
- Belle, diz Pan empolgado.
Os dois se abraçaram.
- Estou tão louco com esse pó, que por meio segundo pensei que fosse a Lacey. O que faz aqui sua vadia? Nos deixa morrendo de saudades!
- Minha vida está uma loucura meu menino.
- Não mais tão menino assim, já estou com 20 anos.
- Sim, Pan! Ainda tão menino, eu já fui sua babá. Não acredito que cresceu tão rápido.
- Eu só gostaria de nunca ter crescido. Herdei esse lugar de meu pai, e já está a beira da falência.
- Me parece que você e Lacey continuam se acabando em drogas não é mesmo? Falando nela, ela está aqui não está?
- Sim Belle, Lacey não está bem. Tento deixar ela bem longe do meu pó de fada. Mas alguém está vendendo pra ela, e desconfio que esteja fazendo ela repassar. Já peguei ela fazendo esquemas com os clientes. Ela está morando no quarto dos fundos da Neverland, foi o melhor que consegui. Por favor fale com ela, sei que vocês não se falam, mas ela mal consegue trabalhar.
- Eu vou subir.

Ao encontrar o unico quarto da boate, Belle imaginou que talvéz Lacey estivesse se prostituindo e recebendo clientes ali. Bateu a porta e ninguém respondeu. Belle abriu a porta e encontrou Lacey deitada em uma poltrona ao lado da cama.
- Lacey porque não abriu a porta?
- Você iria entrar de qualquer jeito, responde Lacey sem mexer o corpo.
Belle olhou pro rosto de Lacey. Rosto que havia meses que não via. Rosto que conhecia bem quando olhava no espelho. Belle e Lacey não eram idênticas. Lacey tinha os olhos mais altos, o nariz mais pontudo, e um lábio mais carnudo. Pintava os cabelos de castanho. A pele de Lacey estava desgastada e ela aparentava bem mais velha do que é.
- Lacey, você prometeu parar. Quando deixei de trabalhar aqui, você estava limpa. 
- Belle, não sou a princesinha que é você. Tenho problemas. Não tenho motivos para ficar sóbria.
- Me conte o que está acontecendo Lacey.
- E porque eu faria isso, você nunca confiou em mim pra nada. Eu nem sei onde é essa empresa de grande porte que está trabalhando. Dorothy me contou que você está muito bem de vida.
- Lacey, quero que me conte porque eu vim até aqui justamente porque preciso de você. Eu estou precisando de sua ajuda irmã, de seus conselhos. Lamenta Belle.
- De mim? você precisa de mim?
- Sim, eu estou desesperada e só confio em você.
- Está bem princesinha. Eu estava usando apenas coisas leves, e só de vez em quando. Conheci um cara. Eu estou louca por ele. Na hora das transas ele curte umas coisas mais pesadas, então eu voltei a usar. Não consegui parar. Então ele pediu pra eu passar pra alguns amigos dele, porque ele conseguiria mais pra mim. Acabou ficando fora de controle. Eu não queria que soubesse, você vai me julgar, isso é uma coisa muito séria.
- Lacey, nada do que me disser é mais sério do que eu preciso te dizer.
Belle passou longas horas desabafando com sua irmã sobre toda sua jornada desde o momento que iniciou seu trabalho com Rumple, até a noite anterior. Lacey olhava atentamente, e ficava boquiaberta em alguns momentos.
Lacey engatou um pensamento rápido:
- QUE FILHO DA PUTA!
- E o seu boy maravilhoso traficante é um santo? Estamos no mesmo barco, e o seu pode ser um pirata do mal e o meu pode ser o tal do senhor das trevas.
Lacey arregalou os olhos.
- Ele está para chegar, já passa do meio dia. Ele vem me trazer ''almoço''. Você tem que sair.
- Lacey, eu não vou sair. Quero olhar nos olhos deste homem.

Lacey ouviu o piso da escada rujindo.
- Belle se esconda, não quero que ele saiba que tenho uma irmã gêmea.
- Que bobagem Lacey, ele vai bugar. E quero ver o rosto dele olhando pra nós duas. É sempre muito engraçado a reação das pessoas.
O som da masseneta girou, a porta abriu, e dava pra ver o tênis amarrado desalinhadamente e a ponta do seu jeans gasto nos pés. Belle analisou dos pés a cabeça e quando chegou à cabeça, ficou simplesmente boquiaberta. Era alto, branco, olhos claros. Cabelo preto bem penteados, camiseta de manga comprida por baixo, e outra de manga curta por cima. Vestia uma touca cinza. Com certeza aquele homem não parecia um traficante, e muito menos um simples garçom.
- Killian? exclamou Belle.
- Belle? O que faz aqui?
- O que está acontecendo, vocês já se conhecem? Diz Lacey surpresa.
- Sim Lacey, ele é o homem da briga de ontem.
- O que? você é o homem que ameaçou o namorado da minha irmã?
- Ele não é namorado dela, corrige Killian.
- Ele não é meu namorado, reclama Belle.
- Não importa, você estava saindo comigo para conseguir trabalhar na boate, e conseguir referências do Pan para entrar no buffet da festa?
- Não importa, responde Killian. O que importa é que se Belle falou sobre o cocodilo com você, é porque os dois estão apaixonados.

Killian pegou no braço de Belle.
- Você vem comigo. Vou machucar o crocodilo onde mais vai doer.
- Killian você não pode leva-la. Vou te denunciar.
- Me denuncia Lacey. Você vai pegar no mínimo uns 10 anos por tráfico. Coloquei um lote bem grande nesse muquifo, é só eu dar a localização pra polícia.

Killian foi arrastando Belle até o corredor.
- Lacey faz alguma coisa.
- Belle, eu sinto muito.

Ao descer as escadas, entrou Pan no salão principal. Pan pegou o celular. Killian sacou uma arma de de cós traseiro.
- Coloque o celular no chão. Silêncio e ninguém se machuca.
Colocou Belle em um Chevette e seguiu.
- Você vai me matar? quer algum resgate? ele não vai pagar, sou só uma secretaria.
- Fique quieta se não quiser levar um tiro no crânio.

Os dois entraram em um armazem há uns 20 minutos da boate. Killian a puxou e a amarrou em uma cadeira. Belle ouviu um som de moto chegar a parar. Avistou um garoto abrir a porta de madeira do armazém, não viu seu rosto pois a luz o cobriu. Ouvia murmurações longe, e compreendia algumas palavras.
- Killian, o que é isso quem é ela?
- Não importa garoto, ela é assunto meu.
- Killian, eu ia trazer minha namorada pra você conhecer hoje, esse lugar está uma bagunça. Uma coisa é você ficar por ai se drogando, você faz o que quer da sua vida cara. Agora isso? sequestro? to a pouco de meter o pé daqui!
- Quer ir? vá. Nada te prende aqui. Quando você precisou te dei comida e abrigo, e agora está querendo se meter na minha vida? Eu te amo, mas me deixe resolver meus assuntos. 

O garoto deu de ombro, e se retirou, batendo a porta e dando tranco na moto.
Killian olhou para os olhos apavorados de Belle.
- Agora amor, vamos resolver nosso assunto. Qual o número do crocodilo?

Retirou a mordaça de sua boca.
- Eu não vou dizer!
- Ah é melhor você dizer. 

Killian a amedrontou com a arma. 

Belle olhou para baixo.

Killian avistou um volume na lateral da cadeira. Puxou o celular preso no bolso falso de seu vestido.
- Mas é vadia como a irmã.

Killian deslizou o celular para desbloquear e facilmente encontrou o numero pessoal de Rumple na agenda. Discou para Rumple, que foi atendido no primeiro toque
- Belle, eu queria me descul...
- Ohhh crocodilo, deixa suas desculpinhas pra quando sua mulherzinha escapar de minhas duas mãos.
- Killian? o que fez com ela?
- Eu diria que ela está sendo muito bem cuidada.
- O que você quer? Quer um acordo. diz Rumple desesperado.
- Eu quero que você sofra, sofra sem saber se ela está viva ou morta. Vou deixa-la aqui, viva. Para mata-la quando for conveniente. E esse meu caro, é um destino pior que a morte.

Killian desliga, e joga o celular longe.
- Ele não pode te rastrear amor.
- Me mate, mas por favor não o machuque.

Killian encosta a arma ao doce rosto de Belle.
- Oh que altruísta. 

Belle começa a desatar os nós de suas mãos.
- Fico pensando, o que foi que você e Milah viram naquela fera. Ele é um monstro.
- Eu vejo o homem por trás da fera, e em você só vejo vazio.
Belle soltou seus braços e empurrou Killian. Levantou e correu em direção da porta, seus ouvidos puderam ouvir o barulho surdante do tiro, sentiu uma leve dor no estômago, o ar faltou, e naquele momento, tudo ficou branco.

Seus olhos avistaram mais uma névoa branca, dessa vez, viu o rosto de um garoto, que aparentava ter vinte e poucos anos, o som da ambulância estava surdando seus ouvidos, sentia uma forte dor no ombro direito.
- Moça, se acalme. Tudo ficará bem.

Os enfermeiros da ambulância estancavam seu sangramento. E nesse momento, Belle apagou novamente.
Ao acordar no hospital, deu de olhos com Lacey zelando seu sono.
- Você está bem?
- Sim, estou um pouco tonta.
- Belle eu sinto muito. É tudo culpa minha.
- Não Lacey, apenas nos envolvemos com pessoas erradas. Aquele homem atirou em mim, mas senti que ele iria evitar isso. Os seus olhos não me disseram que ele atiraria, por isso eu tentei fugir. Os olhos de uma pessoa não mente.
- Mas ele atirou, Belle.
- Sim, no momento de desespero, fazemos coisas desesperadas.
- Falando em desespero, se prepare irmã. Rumple está aqui.


Notas Finais


OMG, Belle tinha que levar um tiro de Killian. Faz parte de contar a entrada da Lacey na jogada. Eu queria muito colocar a Lacey na história sem usar magia, e essa foi minha maneira, espero que gostem. O capítulo acabou ficando longo demais, eu quis dar muitos detalhes a relação das irmãs. Os próximos terão 1.220 palavras no máximo.
Postarei um novo capítulo na quinta! Bjs ;)


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