1. Spirit Fanfics >
  2. The Darksouls >
  3. Blue as ice

História The Darksouls - Blue as ice


Escrita por: thelonelyheart

Notas do Autor


MAIS DE 200 FAVORITOS!!! TO FELIZONANANAANANA
E OS COMENTÁRIOS DO CAP ANTERIOR SOCORO
Aqui está mais um cap maroto pra vcs!
beijokas
Percebi que nos outros caps a Camila tinha o nome de NinaKODPKASDPA mas vai ficar Camila msm, bjos

Capítulo 15 - Blue as ice


Fanfic / Fanfiction The Darksouls - Blue as ice

                               Ao ouvir aquele nome, senti tudo ao meu redor girar. Todo o cômodo, os rostos eram apenas borrões. Sentia minhas pernas tremerem com uma imensa vontade de caírem no chão. Minha respiração estava descompassada. Eu não sabia o que fazer.

Abri minha boca diversas vezes, mas nenhum som saía. Comprimi meus lábios, sentindo-os tremer enquanto passava por Drake, saindo do quarto onde estávamos.

Me vi no corredor da enfermaria, sem saber para onde ir. Ouvi Drake me chamando, mas foi a voz de Shawn que me fez virar para eles. O segundo segurou-me pelos ombros, numa tentativa falha de acalmar.

— Onde ele está? — consegui perguntar. Um bolo formava-se em minha garganta.

— Grace, acho que não é uma boa ideia — Drake começou, mas logo foi cortado por Shawn, que apenas murmurou algo inaudível por mim. Meu irmão suspirou, dando-se como vencido. — Ele está no terceiro quarto. Mas, eu preciso avisar que...

Não ouvi. Apenas saí correndo. Andava de forma desorientada, esbarrando nas pessoas e não controlando meus próprios passos. Minha mente apenas girava em Nash. Precisava vê-lo. Ele sempre estava ali comigo em todos os momentos que tinha ido parar naquela droga de enfermaria. E agora, era a minha vez de retribuir.

Porém, todas as imagens de Nash dissolveram-se da minha mente quando escancarei a porta do terceiro quarto e vi diversos rostos desconhecidos rodando a cama. Médicos segurando o corpo que se contorcia enquanto gritava de dor. Todos pareciam assustados com o que estava acontecendo.

Arregalei meus olhos e levei minhas mãos até minha boca, abafando um grito. Aproximei-me rapidamente da cama. Nash estava mais branco do que o costume e seus olhos azuis pareciam perder a vida. O garoto não parecia nada mais que um corpo que se contorcia histericamente. Não era Nash. Não era o meu amigo.

— Nash — sussurrei. Minha voz fez com que seus olhos virassem para mim. Nesse momento, alguém injetou uma seringa no pulso do garoto, fazendo com que ele se acalmasse.

— Grace — ele chamou-me. Seus olhos azuis sumiram, um tom castanho escuro tomando o lugar. Nunca imaginei que veria Nash sem sua principal característica; seus congelantes olhos azuis.

— Ele está mais calmo agora — anunciou um dos médicos.

— Melhor falarmos com Brian — outro sugeriu.

Ajoelhei-me ao lado da cama, enquanto Nash segurava minha mão com força.

— Por favor, Grace — conseguiu dizer, engolindo em seco. — Eu não quero morrer.

— Não — meus olhos começaram a marejar. Apertei a mão do garoto de volta. — Você não vai morrer — balancei a cabeça. — Eu não vou deixar.

— Está doendo muito — comentou, apertando seus olhos. — É como se algo estivesse esmagando meu coração.

Encarei os médicos. Eles pareciam concentrados no corpo de Nash, ao mesmo tempo que encaravam a prancheta, procurando alguma solução. No entanto, eles ouviram o comentário dele.

— O que vocês vão fazer? — perguntei rapidamente quando vi os médicos ameaçaram injetar outra seringa nele. — O que é isso?

— Vamos injetar um calmante — uma médica disse, tentando soar de forma confortante. — Isso o fará dormir, mas cessará com a dor. Pelo menos ele não irá sofrer enquanto tentamos buscar uma solução.

— Eu vou te ajudar — falei para Nash. — Eu prometo.

— Eu sei que vai — falou, sorrindo fraco, como se juntasse todas as suas forças para isso. — Você pode não gostar de ouvir isso, mas você é uma heroína, Grace. Você salva as pessoas. Você vai me salvar.

E então, os olhos castanhos de Nash fecharam-se. E me vi inundada por lágrimas e um sentimento terrível de pânico. Nash tinha acabado de me entregar um fardo que eu não sabia se iria conseguir segurar.

 

— Antes dele dormir — comecei, abraçando minhas pernas e apoiando meu queixo em meu joelho, analisando atentamente Nash. — Seus olhos...

— O que tem eles? — Shawn perguntou, sentando-se ao meu lado no sofá.

— Mudaram de cor — suspirei. — Eles foram de azuis para castanhos.

— É a cor original deles — arqueei a sobrancelha, finalmente encarando Shawn. — Encontramos alguns registros de Nash quando estávamos analisando-o. Os olhos dele eram castanhos. Acho que o poder dele fez com que seus olhos mudassem de cor.

— Azul como gelo — sussurrei, encarando as máquinas que estavam ao seu redor. O barulho era completamente irritante, mas era a minha certeza que ele estava vivo. — Eu não sei o que eu faço — comentei, sentindo um peso em meu peito. — O que eu faço? — perguntei, já sentindo mais lágrimas deslizarem pelas minhas bochechas.

— No momento, estar com ele é o suficiente — senti os braços de Shawn me envolverem num abraço. A sensação de estar protegida me envolveu novamente. E eu queria que aquele abraço pudesse apagar tudo que estava dando errado na minha vida.

— Nash é como a minha consciência — falei, rindo fraco. — Ele sempre me dizia o que era errado ou que era o certo. E eu nunca o ouvia, como faço com a minha consciência.

Shawn riu fraco também, e permiti-me deitar em seu peito.

— Se ele morrer, eu nunca vou me perdoar — murmurei.

— Ele não vai morrer — confortou-me. — Eu te prometo, Grace.

Balancei a minha cabeça, assentindo.

E então, as palavras de Nash vieram à tona em minha cabeça. Ele acreditava em mim, e isso era o combustível que fazia-me permanecer acordada, observando-o. Por outro lado, não suportava o fato de ele me enxergar como uma heroína.

Não queria que meu amigo me visse assim. Não queria que ele se decepcionasse caso um dia eu falhasse e quebrasse suas expectativas.

 

— Descobriram o que é? — ouvi vozes ao meu redor. Meus olhos estavam fechados e estava dormindo há poucos segundos. Tinha adormecido no colo de Shawn e ainda podia sentir que ele estava ali.

— É uma espécie de veneno — abri meus olhos com dificuldade, observando ao redor.

Shawn acariciava meus cabelos gentilmente. Em minha frente estava a cama de Nash e um pouco mais ao lado estava Dylan, Camila e um garoto que, apesar do seu rosto ser familiar para mim, não sabia seu nome. Ele estava com as mãos nos bolsos da sua calça, parecendo preocupado. Dylan estava de braços cruzados, parecendo irritado com algo, mas a garota mantinha-se indiferente, a todo momento olhando para Nash.

Ajeitei-me, sentando-me. Cocei meus olhos e levantei-me, aproximando-me da cama do garoto, certificando-me de como estava. A coloração da sua pele estava horrível, parecendo que ele iria sumir a qualquer momento. No entanto, Nash parecia calmo. Não parecia estar sentindo nenhuma dor.

— Que tipo de veneno? — perguntei, encarando Camila, a dona da voz.

Camila e eu não tínhamos contato. Ela era a irmã gêmea de Dylan e a melhor amiga de Shawn, isso eu sabia. Eles andavam pela Central como uma dupla de heróis, e Void gostava de dizer que nós dois andávamos como os vilões. Nunca tinha conversado com a garota, e nunca tinha me importado com isso. Ela era apenas mais uma das pessoas que eu tinha certeza que não iria me relacionar.

— Não há um tipo certo — começou, fitando-me. — Natalie está pesquisando e tentando identificar com outros Darksouls, mas parece algo novo.

— Como se eles tivessem criado — Dylan enfatizou, deixando explicita sua raiva.

— Só sabemos que o veneno está afetando de maneira lenta, mas dolorosa os infectados — ela suspirou pesado. — Todos que foram cortados pela lâmina estão sofrendo os mesmos sintomas, tendo as mesmas convulsões, as mesmas sensações.

— Há uma cura? — era a única coisa que importava.

Camila encarou Shawn, e por alguns segundos, eles pareceram conversar pelo olhar. Não pude deixar de sentir-me incomodada com aquilo. Por que ela simplesmente não falava?

— Mais ou menos — foi Void que respondeu-me, descruzando seus braços.

— Um Darksoul com poder de cura pode retirar o veneno do corpo deles — o garoto de olhos castanhos e bastante alto começou, respirando fundo. — Mas, o veneno é tão forte que provavelmente o mataria o Darksoul antes de conseguir retirar todo o veneno.

— Eles precisam de uma ajuda — Camila explicou, abraçando seu corpo.

— Que ajuda? — perguntei, observando a garota sentar-se ao lado de Mendes. Ela parecia cansada psicologicamente.

— Tem uma flor que pode ajudar — ela disse. Seus olhos estavam fixos em mim.

— Uma flor?

— Não é uma flor comum — Dylan disse, revirando os olhos. — É uma flor completamente cheia de radiação e transformações.


Notas Finais


AI MEU DEUSU
sofri com a cena do nash e da grace
o que vcs acharam??
comentem, sejam sinceros, amo saber a opinião de vcs

aqui está minha outra história com o hayes:
https://spiritfanfics.com/historia/the-first-6572168

ATÉ A PRÓXIMA, BEIJOA


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...