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História The Darksouls - Moss


Escrita por: thelonelyheart

Notas do Autor


OLÁAAAAAAAAA
ESPERO QUE GOSTEM DO CAPITULO NOVO
E OLHA
ESSA CAPA
APX DNV
NOS VEMOS NAS NOTAS FINAIS BEIJAO

Capítulo 23 - Moss


Fanfic / Fanfiction The Darksouls - Moss

POV Jack Gilinsky

 

Eu não conseguia dormir.

Toda vez que fechava os olhos, a imagem de Astrid, sofrendo, agarrando-me enquanto implorava para que não fosse, invadia minha mente. E quanto mais forçava-me a esquecer, a relaxar, mais nítido era seu rosto, mais próximo o som da sua voz parecia estar em mim.

Sentei-me, minhas mãos tocando, involuntariamente, o musgo ao meu redor. Grunhi. Aquilo era realmente nojento. Olhei ao redor. Callie dormia ao meu lado dentro do seu saco de dormir. Johnson estava há poucos metros de mim. Camila deitava logo acima da sua cabeça. A ideia arrancou uma risada fraca e silenciosa de mim; estávamos todos espremidos, uma tentativa de manter-nos juntos. Em um canto, estava Dylan, usando um pedaço de galho para desenhar no chão. Do outro lado estava Shawn, encostado em uma arvore enquanto mantinha aquela bolinha vermelha em sua mão, apertando-a. Lentamente, meus olhos foram até Grace.

Ela encostada em uma arvore, seus olhos fechando-se lentamente. Porém, o que chamou-me a atenção fora aonde ela estava; no meio. Ela não estava nem muito próxima de Shawn, nem muito de Dylan. Grace estava, estrategicamente, no meio deles. Entre eles.

Cutuquei Johnson com meu pé. Ele remexeu-se, mas não acordou. Insisti mais uma vez. Dessa vez, o garoto abriu os olhos. Já entendendo o que era, ele levantou-se, tomando o máximo de cuidado para não acordar as meninas.

Enquanto o loiro ia até Dylan, fui até Shawn, que parecia mergulhado em seus próprios pensamentos, não tendo noção de nada que acontecia ao seu redor. Coloquei minha mão em seu ombro, tornando isso o suficiente para desperta-lo.

— O que foi? — perguntou brevemente.

— Hora de trocar o turno — expliquei, sorrindo. Ele hesitou, seus olhos percorrendo ao redor, calmamente. — Vamos, Mendes. Eu sei que você está cansado.

Com um suspiro, um dos meus melhores amigos levantou-se. Trocamos um rápido toque de mãos, e ele começou a caminhar, parando segundos depois, ao avistar Grace. Ele fitava-a, e não deixei de sorrir com isso.

— Acho que se ela dormir desse jeito, vai acordar dolorida — comentei, encolhendo meus ombros. — Melhor coloca-la num saco de dormir.

Shawn riu, balançando a cabeça e me encarando.

— Você não presta.

Ri também.

— Vá antes que Johnson sugira a mesma ideia para Dylan.

Ele caminhou lentamente até Grace, pegando-a no colo. Rapidamente, a garota aconchegou-se em seu peito, uma expressão calma preenchendo o seu rosto. Parecia raridade ver Grace com essas feições.

Ele gostava dela. E não importava o quanto ele tentasse negar, ou fingir que esse sentimento era nulo em seu peito. Ele gostava. Shawn nunca teria gostado de uma garota antes. Pelo menos, não com tamanha intensidade que ele parecia gostar de Grace. Nos conhecíamos desde criança, tempo o suficiente para eu saber disso em relação ao meu amigo. Só esperava que ele não desistisse dela.

Enquanto observava Mendes colocando-a para dormir, sentei-me em seu lugar, pegando a sua bolinha vermelha e começando a brincar com ela eu mesmo. Ainda havia um pouco de musgo em minhas mãos, e esfreguei minhas palmas contra a madeira atrás de mim.

— Isso não sai com tanta facilidade — aquela voz. Olhei ao redor, e encontrei seus olhos azuis fitando-me com doçura, sentada em uma pedra, abraçando-se por conta do frio. — A melhor alternativa seria água.

— Astrid? — franzi meu cenho, inclinando-me para vê-la melhor. Segundos depois, balancei minha cabeça, apertando meus olhos. — Não, não. Isso não é real.

— Jack, não faça isso — pediu, calmamente. Fitei-a. Ela parecia tão real. Um pequeno sorriso de felicidade escapou de mim. Ela parecia bem. Ele estava bem. — Não me olhe assim, ainda estou brava com você.

— Por quê? — arqueei a sobrancelha.

— Você veio — disse, seu olhar revelando claramente a sua decepção. — Eu pedi para que não viesse, Jack. Não quero perder-te.

Ajeitei-me, desconfortável. Não poderia negar, possuía um certo receio das previsões de Astra. Ela nunca contava de fato o que via, mantinha-se sempre um mistério, entre ela e ela mesma. Contudo, a forma misteriosa e sombria que contava suas visões, era intimidadora.

— Você não vai me perder, Astra — falei, sério, utilizando seu nome para enfatizar. Fiquei tentado em tocá-la. Acariciar seu rosto que parecia tão real em minha frente, tão nítido. Porém, uma parte de mim sabia que se tocasse, ela dissolveria em minhas mãos. E sua presença, nesse momento difícil, era confortante. — Eu prometo.

— Eu não gosto de promessas, você sabe disso — murmurou, abaixando o olhar, remexendo suas mãos de maneira nervosa. — Sinto sua falta.

— Também sinto a sua — murmurei de volta. — Como está?

— Ás vezes acordo sentindo dores, é como se meu coração estivesse sendo arrancado do meu peito — suspirou. — Mas, acho que o pior é abrir os olhos e não ver a sua silhueta ao meu lado, fitando-me. Ver o seu sorriso — seus olhos azuis congelaram-me, um pequeno acumulo de lágrimas formando-se em sua linha d’água.

Levantei-me, caminhando lentamente na direção da garota. Não importava o quanto tentasse negar. Era ela. Astrid estava ali, na minha frente. Não sabia como, e não estava a fim de descobrir. Ela estava na minha frente. Minha garota estava ali.

— Tenho tantas visões suas — ela sussurrou, levantando-se. Nossos corpos estavam a centímetros de distâncias.

Se você a tocar, um pouco do meu senso gritava, ela sumirá.

Lentamente e sutilmente, levei minha mão gélida até seu rosto. Meus dedos dedilharam sua pele, como dedilha-se lentamente as cordas de um violão, esperando uma bela melodia sair do mesmo. Astra era minha melodia. Senti sua pele contra meus dedos. Minha sobrancelha arqueou-se, mas quando suas mãos tocaram meu pescoço, sorri.

Avancei contra seus lábios, beijando-a. Ela beijou-me de volta, da mesma forma apaixonada como sempre me beijará. Como se fosse nosso primeiro beijo. Encaixei a outra mão em sua cintura, puxando-a para perto de mim. O cheiro, o gosto do seu beijo. Todos os vestígios levavam-me a acreditar que era a garota.

Porém, no fundo, havia um pouco de sanidade em mim que insistia que não era real.

Desgrudei nossos lábios, fitando seus olhos, que me fitavam com ternura. Sua mão entrelaçou a minha, puxando-me gentilmente para dentro da floresta. Caminhamos algum tempo, em silêncio.

O restante de sanidade gritou.

— Como chegou até aqui? — perguntei.

— Eu sou apenas uma mera ilusão da sua imaginação — sorriu timidamente, o baque previsível chegando até mim. — Você me trouxe até aqui, Jack. Porque, de alguma forma, estou sempre no seu subconsciente. E, claro, com a ajuda dos musgos.

— O quê? — minha boca abriu-se. Afastei-me, encarando minhas mãos, tentando enxergar ainda algum pedaço do musgo em minha pele.

— O simples contato com eles criam alucinações — explicou a garota, sentando-se num tronco caído de arvore. — Sou apenas uma miragem, Jack. Eu não estou aqui, e você sabe disso. Só não quer acreditar.

— Então, todos que tocam o musgo começam a ter alucinações? Tão reais assim?

— Sim — encolheu brevemente seus pequenos ombros. — São reais, quase como se a pessoa estivesse ali. E é tão real — enfatizou, fitando-me nos olhos, sem receios. — Que a alucinação consegue convencer o indivíduo a fazer o que ela quiser.

Franzi meu cenho. Passei as mãos pelos cabelos, bagunçando-os de forma frustrada.

— Quanto tempo passa o efeito?

— Depende do transe — continuou. — Se é leve, como o seu foi, o infectado consegue restaurar-se sozinho. Porém, quanto mais profundo, quanto mais a alucinação seja alguém querido, mais difícil é para a pessoa sair do transe. Ela precisará de ajuda, de um choque de realidade.

Deixei um palavrão escapar. Astra me repreenderia. Porém, quando fitei a alucinação, ela apenas continuou fitando-me, esperando alguma reação minha. Bufei. Realmente, ela não era Astrid. Como caí tão fácil?

— Preciso avisar meus amigos — murmurei, caminhando um pouco. Porém, me vi rodeado por árvores, um caminho desconhecido. Num lugar estranho. — Onde eu estou? — virei-me irritado para a loira.

— Prometi à ele que te deixaria o mais longe possível.

— Ele? Quem é ele?

Ela apenas encolheu os ombros.

— Onde eles estão? O que você fez com eles? — aproximei-me da alucinação, completamente vermelho e irritado. Fiquei tentado a segurar sua camiseta, mas, mesmo que fosse apenas uma mera ilusão da minha cabeça, era Astrid. Eu não podia machucar alguém tendo seu rosto no meu campo de visão.

— Eu? Nada — respondeu com simplicidade. — Mas, acho que nesse exato momento, Grace deve estar tentando matar os seus amigos. Pode recolher as flores, principalmente para o garoto, acho que ele é o primeiro. 


Notas Finais


AUEAUEUEAUEUA
Vamos lá, primeiro:
Não postei esses dias porque tinha um acumulado de responsabilidades, principalmente nessa reta final de aulas e do curso que eu estou fazendo. Por esse motivo, foi uma mistura das responsabilidades e até um pouco de desanimo mesmo.
CoNTUDO AQUI ESTOU EU A A A A A A
E FINALMENTE AS FÉRIAS ME PEDIU EM NAMORO
ACEITEI CLARO
O QUE ACHARAM DO CAP?????
POV DO JACK
QUEM DIRIA HEIN

Comentem o que vocês acharam. Críticas, opiniões, teorias, sugestões. Sejam livres para comentar o que quiserem! Fico muito feliz ao ler os comentários <33

é isso, até a proximamaammaa
meu tt pra gente bater um papo @noprswsure
minha ask pra causar, tá liberado ask.fm/mendws
BEIJOKAS


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