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História The Daughert Of Severo Snape - Capítulo 1


Escrita por: CassAndSid

Capítulo 1 - Capítulo 1


Sou Elora Prince Snape, eu não tenho muitos amigos e sou um pouco não-sociável, tímida, em outras palavras, ou em palavras de outras pessoas mais extrovertidas, eu sou nojenta e arrogante, só olho para o meu próprio nariz, mas eu não sou assim, não sou. 

— Elie? — me chamou Annabell.

— Que foi Annie? — perguntei, aqui no orfanato todos se chamavam por apelidos, mas alguns nomes realmente não tem como.

— Marie está chamando você para ir à sala dela depois do jantar. — ela disse.

— Como assim? Eu não fiz nada. — repliquei.

Annie se sentou na minha cama e me olhou com aqueles olhos cinzas arregalados.

— Ela só quer conversar com você Elie, não se preocupe, está bem? — ela disse me confortando com um sorriso.

— Está bem, obrigada. — eu disse sorrindo de volta.

Como ainda estava cedo eu resolvi passear um pouco pelas ruas de Londres, era agosto, estava fazendo sol, mas mesmo assim tive que sair com um casaco. Me sentei no mesmo lugar que sempre fico na praçinha, dei de comer aos pombos e fiquei pensando bastante no que a Marie queria me falar. Talvez tivesse algo a ver com meu aniversário que seria daqui dia dezoito, mas eu acho que não.

— Vocês parecem famintos, hein? — perguntei para os pombos.

Peguei mais outro saquinho de migalhas e joguei de pouco à pouco para eles, foi aí que eu percebi um bicho diferente entre eles, uma coruja, ela tinha um papel no bico, uma carta.

— Ei, o que é isso? — perguntei fazendo um carinho nela.

Eu estendi a mão para pegar a carta, mas ela foi até a palma de minha mão, eu fiquei estupefata, como isso aconteceu? Foi como magia. Ah que bobeira, com certeza foi o vento. Eu já ouvi falar de pombos-correio, mas coruja não.

Eu passei os olhos pela carta e li o meu nome, mas de repente veio um vento muito forte e arrancou a carta de minhas mãos, eu saí correndo desesperada sem saber para onde eu estava indo, corri por muito tempo procurando a carta e acabei batendo em algo, em uma pessoa, ele vestia roupas tão estranhas que eu quase ri.

— Ai, me desculpe senhor. — disse encarando um homem de olhos negros.

— Você está perdida? — ele me perguntou.

Eu olhei em volta e percebi que não reconhecia o lugar. Eu sei que não é bom conversar com estranhos, mas eu senti algo de diferente nele, algo como confiança.

— Bem, e-eu... acho que sim, estou perdida. — eu disse triste.

— Onde estão seus pais? — quis saber.

— Eu não tenho pais, moro em um orfanato que fica perto de uma praçinha por aqui. — falei encarando os olhos negros que agora brilhavam ao se penetrarem em meus olhos.

— Esse seria o orfanato A.P.M.O.? — ele perguntou arqueando uma sobrancelha.

— É sim, o senhor conhece? Poderia me levar até lá? 

Ele hesitou por um instante, mas concordou. Eu o seguia pelas ruas, sempre dois passos atrás dele.

— Me diga, o que uma garotinha como você faz andando sozinha por Londres?

— Eu estava alimentando os pombos como sempre faço nos finais de semana, então apareceu uma coruja no meio dos pombos com uma carta, a carta voou até minha mão, eu consegui ler meu nome, mas o vento virou e levou minha carta para bem longe. — eu resolvi contar tudo, eu confiava nele, não sei o porque, mas confiava.

Ele ficou quieto por um bom tempo, até que limpou a garganta e disse:

— Que história. 

— O senhor acha que eu inventei? — perguntei boquiaberta.

— Não, não. É claro que não. Nessa carta, havia um selo com um símbolo parecendo um brasão? — ele disse.

— Acho que sim, era vermelho. — eu disse me recordando.

Ele nada disse, apenas continuou andando. O orfanato estava ali, ele realmente me ajudou.

— É aqui senhor. — eu falei parando.

— Quer que eu entre com você? — perguntou.

— Não, obrigada. — disse sorrindo e dei um abraço nele — obrigada senhor.

Ele se afastou de mim.

— Disponha, qual é o seu nome garotinha? — ele perguntou.

— Sou Elora, Elora Snape, mas me chamam de Elie — eu disse.

O rosto dele se tornou mais pálido, ele pigarreou e disse:

— Elie, foi um prazer em conhecê-la, me chamo Severo.

— Severo? Essa palavra não é característica de uma pessoa, rude e rígida? — perguntei.

— Ótima observação, você é muito inteligente, mas esse realmente é o meu nome. — ele disse.

— Sev, seria mais fofo, não acha? — eu perguntei sorrindo e ele deu um primeiro sorriso que eu vi.

— Seria. Bem, eu vou indo, talvez nos encontremos novamente, Elie.

— Tchau, Sev. — eu me virei e entrei no orfanato.

Depois que eu entrei em meu dormitório eu separei minhas roupas e fui tomar um banho quente, eu vesti umas das roupas que eu uso sempre, uma camisa preta larga e uma jeans desbotada e rasgada, tirei o chinelo e calçei meus tênis all star gastos, sequei meus cabelos ruivos e desci para o jantar.



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