História The Daughter Of My Boss - Knowing better

Acordei com a claridade dos raios solares invadindo meu quarto, cocei meus olhos e os abri vagarosamente. Uma semana, uma semana já havia se passado. Ainda me pergunto como estou aguentando viver aqui dentro. Ainda mais com esses garotos, que trazem uma puta diferente todo dia pra debaixo do teto que agora também é meu.

Me levantei quase que deitando novamente, prendi meu cabelo em um coque e sai do quarto, sem me importar se eu estava de pijama.

Desci para a cozinha e assim que adentrei a mesma cocei minha garganta.

- Se for assim todas as manhãs, vou procurar um outro lugar pra morar. - Falei me referindo as mulheres que estavam na cozinha, estavam todas praticamente nuas. Uma estava no colo de Justin, e as outras espalhadas pela cozinha. Era um total de quatro mulheres Semi-Nuas ali.

- Você já deveria estar acostumada. - Falou Justin e arqueei uma sobrancelha.

- Não sou do tipo de mulher que se acostuma com esse tipo de coisa. Não tenho que ser obrigada a presenciar isso toda manhã.

- Ninguém está te obrigando a nada. É só não descer pra cozinha de manhã. - Falou Ryan e revirei os olhos.

- Acontece que eu estudo de manhã, então preciso descer até aqui pra me alimentar antes de enfrentar a escola. - Falei enquanto andava até o balcão e pegava uma maçã.

- Então quer dizer que a hóspede ainda estuda? - Perguntou a puta que estava sentada no colo do Justin.

- hóspede? Se ponha no seu lugar garota! A casa é minha, se tem alguma hóspede aqui, essa é você e suas amiguinhas que não se dão o valor.

- Calma, pra que tanta arrogância? Fiz apenas uma pergunta. - Falou ela novamente.

- Pergunta que tem uma resposta muito óbvia já que falei que estudo. Que lerda! - Falei e andei até a saída da cozinha. - Bruce sabe que toda manhã essas putas vem pra cá?

- Putas não, garotas de programa. - Falou uma morena perto da pia.

- agora me diz qual a diferença entre os dois? Viu?! Não tem! Agora fica quieta. Hein Justin, meu...Bruce sabe disso? - Franzi o cenho.

- Não, e nem precisa saber! - Falou Justin e ri com sarcasmo.

- Se elas continuarem a frequentar minha casa, ele vai ser obrigado a saber! Sou a única mulher aqui além das empregadas, e eu exigo respeito.

- Respeito de que? Se liga garota! Desceu pra cá apenas de pijama e ainda exige respeito? Quanta irônia, não? - Falou a que estava sentada no colo do Justin.

- Posso estar apenas de pijama, mas estou descente o suficiente pra poder exigir respeito dentro da minha própria casa, diferente de você, que está quase nua, na casa dos outros, dando prazer pra um cara, só pra conseguir dinheiro. - Mordi um pedaço da maçã depois que acabei de falar.

- Sua casa? Essa casa era nossa antes de você ser obrigada a chupar o pênis murcho do seu padrasto e ser trazida pra cá, então não fale que a casa é sua porquê não é. - Falou Justin, ouvi a risada das putas junto com a dos garotos que nos observavam e senti meu olhos marejarem.

- Espero que tenha uma boa manhã. - Falei, sai da cozinha com as lágrimas já escorrendo por minha face e subi pro meu quarto.

Porquê ele tinha que me lembrar o porquê de eu estar aqui? A uma semana atrás ele me tratou tão bem. O que aconteceu pra ele mudar tão rápido? Porquê precisa tocar no assunto do monstro que abusou de mim?

Eu já chorava feito criança. Decidi parar ao ouvir meu celular apitar, avisando que havia chegado uma mensagem, o peguei e vi pelo visor que era Bruce, li sua mensagem mas não respondi.

Bloqueei a tela do meu celular novamente, andei até o banheiro, tomei um banho rápido pra que eu não chegasse atrasada na escola. Assim que terminei meu banho, sai do banheiro, andei até meu closet, peguei a roupa que eu usaria hoje, me vesti com certa pressa, prendi meu cabelo em um coque mesmo e pronto. Lá estava eu, preparada para mais um dia no inferno que todos costumam chamar de escola.

Peguei minha mochila e sai do quarto, dando de cara com Justin.

- o que você quer? - Perguntei sendo rude.

- Te levar pra escola. Esqueceu que seu pai me deixou com essa responsabilidade? - Perguntou ele.

- Hoje você pode ficar com suas putas, posso ir sozinha. - falei, andei até a escada e logo desci seus degraus.

- Ciúmes? - Perguntou ele, o olhei e dei risada.

- Quem tem ciúmes de merda, é mosca! Então não, não to com ciúmes. - Falei, sorri pra empregada que limpava a sala e sai pela porta principal.

- Seu pai não iria gostar de saber que sua filhinha está com ciúmes do braço direito dele.

- Ah é? Meu pai também não iria gostar de saber que você fica trazendo essas mulheres pra cá sem a autorização dele!

- opa, eu ouvi a palavra "Pai"? - Perguntou ele e arqueei uma sobrancelha. - Você chamou Bruce, meu chefe, que perante suas palavras, não é nada seu, de "pai"?

- O que você anda fazendo com aquela puta? Porquê aposto que sexo não é, até porquê, acho que foder não deixa a pessoa doida ouvindo coisas.

- Ah, eu não faço sexo, eu fodo, e fodo de uma forma que te deixaria sem andar durante dias. - falou ele e gargalhei.

- Guarda esse seu astral pra alguém que realmente se interesse! - Falei e sai da mansão, andando em direção a escola.

- Vai mesmo andando? - Perguntou ele.

- Ainda não aprendi a voar, então sim.

- Olha, não sou experiente em fazer as pessoas voarem, mas se você quiser, eu posso te levar até as nuvens. - Falou ele sorrindo malicioso e bufei.

- Vai procurar alguma coisa pra fazer e me deixa em paz, mais que caralho! - Comecei a andar mais rápido.

- Não posso, tenho que te acompanhar até a merda daquela escola. - falou ele, o olhei e dei de ombros.

O silêncio começou a incomodar. a escola era longe pra ir a pé, mas eu não iria pedir pra ele pegar o carro. Vou andando e se ele quiser, que me acompanhe, já que era sua obrigação pra poder me manter segura.

- Um elefante incomoda muita gente, dois elefantes, incomodam muito mais. - começou Justin e suspirei fundo pra não perder a paciência. Porquê fui reclamar do silêncio? - Quatro elefantes incomodam muita gente, cinco elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais...

- Justin Bieber Incomoda muita gente, e se não calar a boca vai incomodar o satanás. - Falei isso no ritmo da música e vi um sorriso aparecer em seus lábios.

- Você me ama né garota? - Falou ele envolvendo seu braço em minha cintura.

- Não, é o contrario de amor.

- Ah, então você me Roma? - Falou ele e arqueou uma sobrancelha fazendo careta.

- O que? - Franzi o cenho

- Você falou, "Contrário de Amor". - Gargalhei ao entender o que ele quis dizer.

- Justin, eu me referi ao antônimo da palavra amor, Não a palavra de trás pra frente. - Falei ainda rindo.

- Ah.... - Ele me olhou e sorriu. - gosto de te ver assim, feliz. - falou ele.

- se gosta, porquê falou aquilo na frente de todos? - Parei de andar assim que chegamos em frente a escola.

- aquilo o que? - Perguntou ele.

- Que eu vim pra cá porquê.... - Ele me interrompeu colocando seu dedo indicar em meus lábios.

- Eu não queria falar aquilo, em juro! Mas quando vi, já tinha saído. Me desculpa mesmo. - Falou ele susurrando.

- Mesmo você não querendo, aquilo me machucou. Dói saber que você e seus amigos fazem piada com isso. - Falei e abaixei meu olhar.

- Hey - Ele levantou minha cabeça. - A gente não brinca com isso. Desculpa se te machuquei, não foi minha intenção! Agora vai lá, estuda direitinho. Mais tarde eu volto pra te buscar. - falou ele e depositou um beijo no canto da minha boca.

- Tchau.... - Sorri e o observei se afastar. - Justin? - ele se virou. - Não vai ter nenhuma puta quando eu voltar não, né? - Perguntei e ele riu.

- Não, a casa é sua, e se uma das regras é não levar putas pra lá, eu vou segui-la. - sorri pra ele, adentrei o Colégio e senti alguém me abraçar por trás.

- Adivinha quem é? - dei risada e me virei.

- Bom dia! - Falei e o apertei.

- Bom dia minha linda. - Falou Jeff me apertando também.

Jefferson, mais conhecido como Jeff, se tornou meu único amigo desde que entrei aqui nessa escola. Bom, meu único amigo homem, porquê de mulher eu consegui duas. Lana e Mari.

- Cade as meninas? - Perguntei e vi ele revirar os olhos.

- Estão implicando com Candice.

- porquê?

- Porquê ela e suas seguidoras, mais conhecidas como puxa saco, estavam falando mal de você na hora em que você estava lá fora com o Bieber.

- E o que exatamente elas falaram? - Arqueei uma sobrancelha.

- Coisa de sempre. Que ele é muito "Gostoso" - ele fez aspas com os dedos. - pra estar com você. - Dei risada e o puxei pelo braço até meu armário pra pagar alguns livros.

- Mari e Lana querem arrumar confusão por tudo! Elas sabem que Justin não é nada meu e mesmo assim insistem em dizer que é. - Peguei dois livros, fechei o armário e me virei, tendo a visão da bela face de Jeff.

Ele tinha sua pele clara, olhos verdes quase castanhos, cabelos pretos e bagunçados. Ele era um pedaço de mal caminho pra falar a verdade. Tinha duas tatuagens em seu braço direito, e fisicamente ele era forte. Tinha um corpo de tirar o ar de qualquer menina.

- Bem que você gostaria que ele fosse algo seu né? - Perguntou ele e balancei minha cabeça negativamente.

- O que? Claro que não. Só convivo com Justin por obrigação. Você não tem idéia do quão insuportável ele é. - Falei e andei pra sala assim que o sinal tocou. Assim que entrei na mesma, sentei em meu lugar e logo depois Mari e Lana passaram pela porta.

- CARALHO TU VIU O NOVO PROFESSOR DE BIOLOGIA? - falou, quer dizer, gritou Lana se sentando do meu lado.

- Novo? Porquê novo? Não sabia que o senhor Jonny tinha envelhecido.

- ai, para de ser lerda! Sr.Jonny se demitiu, ninguém sabe o porquê. Agora temos um novo professor, e puta que pariu, que cara gostoso.

- quem é gostoso Senhorita Lark? - Perguntou o professor ao entrar na sala e segurei a risada.

- o senhor que não é. Velho careca! - Lana cochichou a última parte e gargalhei.

- algum problema Senhorita Jenner? - Perguntou novamente o professor.

- Não, nenhum. - Abri meu caderno e fingi escrever algo ali.

- Preciso falar umas coisas pra você. - Cochichou Mari que estava sentada do meu lado Direito.

- Passa na minha casa hoje duas horas depois do almoço, também tenho que conversar com você. - falei cochichando também.

- E eu? Ninguém tem nada pra me contar não? - Perguntou Lana e ri fraco.

- Você também, passa lá em casa hoje. - Ela assentiu e voltei a prestar atenção na aula.