1. Spirit Fanfics >
  2. The Daughter of my Enemy (Second Season) >
  3. Querer não é Poder

História The Daughter of my Enemy (Second Season) - Querer não é Poder


Escrita por: annapaz

Notas do Autor


Vocês não tem ideia do quanto eu esperei pra chegar nesse capitulo. E bom, ele é mais como uma lição sabe? Todo mundo é humano e erra, por mais horrível que seja a pessoa. E ninguém, absolutamente ninguém, está preparado pra tudo. A gente vai sofrer, quebrar a cara, e perceber que não fomos o suficiente pra determinada coisa. Que talvez nunca seremos. Mas faz parte.
Agora chega né cupcakes?
Boa leitura.
Faltam 9 capítulos pra acabar!!!!!!
LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!

Capítulo 25 - Querer não é Poder


Fanfic / Fanfiction The Daughter of my Enemy (Second Season) - Querer não é Poder

Pov. Justin

 

 

“Eu posso ligar

Ser uma boa máquina

Posso aguentar o peso de mundos

Se é isso que você precisa

Ser seu tudo

Eu posso fazer isso

Eu vou passar por isso”

-Human

 

- É isso ai Bieber- Arthur sussurra com os olhos fixos nos meus. – Sabia que você ainda era esperto.

Meus dedos estão brancos de tanta força que Valentina põe neles e sei que ela está se esforçando muito pra não protestar. Tento lhe passar um pouco de confiança pelo olhar mais falho miseravelmente. Ela está tão assustada e com os olhos tão arregalados que é impossível não me culpar por estarmos metidos nessa enrascada.

 O que você tinha na cabeça Drew? Pergunto pra mim mesmo enquanto sinto os olhos verdes do Arthur nos analisando. Onde foi parar a técnica que você passou a vida toda estudando? A estratégia? A antecipação dos movimentos do inimigo? Onde tudo aquilo foi parar?

- O que foi que você fez com eles?- Valentina questiona se pronunciando pela primeira vez atrás de mim.  Arthur sorri pra ela e volta a se sentar no sofá como se tivesse todo o tempo do mundo, agora com a minha arma em mãos.

- Estão todos amarrados no meu escritório, curtindo a sombra de uma arma na cabeça.- sinto meu corpo estremecer e coloco Valentina mais atrás do meu corpo, tentando inutilmente protege-la. – Deve dizer que fiquei impressionado com o moreno dos olhos verdes. Christian certo? Só conseguiu ser parado depois de três tiros!

- Filho da puta desgraçado!- Valentina grita tentando avançar, mas prendo seu corpo com dois braços sem conseguir deixa-la ir.

- Não - sussurro tentando acalma-la.

- Quatro anos e eu ainda não consegui enfiar um pouco de juízo nessa cabeça docinho?- ele questiona e ela se encolhe nos meus braços fazendo a raiva ferver por todo meu corpo.

- Não me provoque Tresh!- aviso com os olhos semicerrados desejando mais do que tudo poder abrir um buraco bem no meio da sua cabeça.

- Ou o que?!- ele pergunta alterado apontando a arma na minha direção.- O que você vai fazer?? Qual é o seu plano agora Justin!? Como você pretende escapar de mim?! COMO SEU MERDA?!?

- Eu não pretendo.- digo com a voz mais controlada que eu jurei ser capaz de fazer. Tentando afastar o pânico que me atinge.

- Como é que é?- ele pergunta surpreso, a mão que segura a arma afrouxando.

- É exatamente isso.- repito e sinto Valentina começar a se contorcer nos meus braços. – Vou fazer a droga que você quiser. Qualquer coisa- enfatizo e um sorriso doentio se abre em seu rosto- Desde que você os deixe em paz.

- Justin, não!- Arthur ri e lança seu corpo pra frente empurrando Valentina pra longe de mim. Como se fosse magica, um segurança aparece na porta e a agarra colocando uma faca no seu pescoço.

Não consigo mais controlar o desespero.

- Como você vê, Bieber.- Arthur diz me rondando calmamente enquanto encaro Valentina paralisada, seus olhos azuis buscando os meus, apavorada.- Você não está em condições de negociar.

- Por que machuca-los?- tento argumentar e sinto o ponto no meu ouvido apitar. Ryan e Priscila ainda estão escutando.- Por que mantê-los aqui se sou eu quem você quer?

Tresh sorri mais ainda e sinto uma onda de nojo me invadir.

- Você tá me achando com cara de idiota Bieber?!- ele questiona, os músculos do braço se retesando. – Acha mesmo que eu sou burro o suficiente para deixa-los livres pra que eles chamem a policia?

- Eu dou a minha palavra!

- Sua palavra vale tanto quanto seus pais mortos! Não tente me enganar Justin Drew Bieber! Você não sabe do que eu sou capaz!

- Você foi capaz de machucar um garoto de quatro anos! Você é um doente de merda!- Valentina grita e leva um tapa forte na cara logo em seguida.

Meu corpo se impulsiona pra frente mais sou obrigado a assistir, impotente, a mulher da minha vida levar outro tapa .

Me ajoelho no chão sem forças pra continuar resistindo e faço o que eu jurei que nunca mais faria na vida.

Imploro.

- Por favor! Para, por favor!- grito e Arthur volta a olhar na minha direção.- Eu estou aqui, eu sou seu, deixe-a em paz!

- N-não!- O segurança tapa a boca de Valentina e sinto seu olhar me queimar, mas não consigo voltar a encara-la.

Se fazer o que ele quer for o único preço a se pagar pra devolver a ela e a todos aqueles que eu amo a vida que eu os tirei quando os conheci, eu farei. Enfrentarei o que for necessário pra que ela seja feliz de novo, pra que tenha uma chance de novo, mesmo que sem mim.

- Eu estou implorando- suplico mais uma vez e seus olhos, antes duros e raivosos, parecem se amolecer.- Por favor...

- Jack- ele chama com a voz rouca e o segurança se aproxima, ainda com uma Valentina estática nos braços.- Leve-a para o meu escritório e mantenha todos bem presos aqui. Eu aviso quando eu terminar ou se eu mudar de planos.

- Não os machuque mais, por favor!

- Cuide- ele pede ainda me encarando como se eu fosse a coisa mais bela que ele já tinha visto. - Para que os nossos hospedes se sintam... em casa.

- Sim, senhor.- ele assente e sai batendo a porta me deixando sozinho com um Arthur silencioso.

Seus olhos verdes quase perfuram a minha carne mais eu permaneço no chão. O olhar baixo e derrotado, mas ciente de que eu estou fazendo tudo ao meu alcance para salva-los.

- Sem gracinhas Justin. Uma passo em falso e todos morrem.

Balanço a cabeça de forma afirmativa e sinto seus passos se aproximando.

- Tire a camisa- ele pede e sinto nojo de tudo em mim, até mesmo minha respiração, quando lentamente faço o que ele pede, arrancando os pontos fora junto com a blusa. – Você sabe quanto tempo eu te desejei?- ele ofega tocando meu abdômen suavemente - Quando tempo te imaginei exatamente assim, bem aqui na minha frente? Sabe Justin?

- Não faço a mínima ideia- digo sem emoção alguma.

- Quase uma vida- ele resmunga e seus dedos vão parar no cos da minha calça, me puxando em sua direção. – Eu fiquei anos imaginando como seria sentir a sua língua pelo meu corpo, o seu sabor na minha boca... Eu sonho acordado desde o dia em que você entrou no escritório do meu pai, irresponsável e sem medo nenhum.

Não respondo. Não consigo. O nojo dos seus toques e da sua respiração no meu pescoço me impedem de raciocinar. De elaborar uma simples frase se quer que me libertasse daquele tormento.

- Você cheira tão bem- ele diz com a voz rouca os dedos ainda brincando na minha virilha.

- Por favor... Acaba logo isso de uma vez.

Seus olhos verdes faíscam e prendo a respiração quando seu rosto fica a centímetros do meu, sua respiração se mesclando com a minha.

Sinto sua mão massagear meu membro por cima da calça e seus lábios voarem para os meus, afoitos, quase como se ansiassem por uma libertação. Abro a boca e deixo ele explorá-la o quanto quiser, guardando dentro de mim a vontade de vomitar.

- Por que você não sente nada?!- ele grita me empurrando pra longe- Por que você não geme? Não arfa? Por que você não expressa uma droga de emoção???

Olho o desespero e a agonia em seus olhos e só consigo sentir pena. Pena pelo garoto que ele já foi. Pena pela vida que ele poderia ter tido se não passasse a vida toda ocupado com a sua obsessão por mim.

- Porque eu não te desejo- respondo honestamente vendo algo em seus olhos se quebrar por dentro.- Porque eu não te amo. Sexo é mais que uma coisa corporal Tresh. Sexo é amor, é desejo, é querer bem. É querer fazer bem. Eu disse que faria o que você quisesse, não que gostaria de fazer. Sinto muito, mas eu não posso.

- Eu gastei anos da minha Bieber! Anos!- seus olhos estão cobertos de lagrimas e ele puxa o cabelo em desespero, quase como se não aguentasse a dor.

- E eu não tenho culpa disso! Eu não pedi pra você me desej...

- Eu me apaixonei seu grande imbecil! EU TE AMO PORRA!

Olho pra ele chocado e dou dois passos pra trás até me encontrar de novo em uma zona respirável. Como diabos ele se apaixonou por mim? Como?

- Você tá de brincadeira com a minha cara?- pergunto irritado sentindo a veia do meu pescoço saltar.

- Eu tenho cara de quem está brincando?!?-ele questiona se jogando no chão. Quase tão derrotado quanto eu.

Escorrego na parede até o chão e tento entender como ele se apaixonou por mim.

- Eu te desejei por toda uma vida. Contratei pessoas pra te seguirem só pra ter uma foto sua toda noite. E você sempre conseguia Justin, sempre conseguia me surpreender.- seu semblante é de pura dor, pura agonia. Mas também de libertação. Quase quando você finalmente conta um segredo que carregou por muito tempo sozinho.- Eu era informado das sua aventuras constantemente. Ficava maravilhado com seus feitos mais perigosos, com a sua coragem. Tinha inveja da sua motivação, sua sede de vingança. Tão invejado que tomei sua dor pra mim. Pesquisei, me informei, fiz de um tudo e descobri que seu pai ainda estava vivo. O encontrei morrendo de fome na rua e paguei uma faculdade de medicina pra ele. Pra que Jeremy me fosse útil de alguma forma.- Ele tem os ombros baixos e mexe constantemente no cabelo. Sua historia me deixando sem ar. – Eu estava louco pra te encontrar, te contar como salvei a vida do seu pai só pra você.- Um sorriso triste está pregado nos seus lábios.- Mas você já tinha alguém.

- Arthur...

- Não Justin!- ele resmunga amargurado.- Eu fiz de um tudo só pra descobrir que eu nunca iria te ter.             Que você nunca me desejaria. Mas eu não consegui parar! Eu já estava afundado naquele sentimento, já estava no fundo do poço! Me infiltrei na sua casa e observei o modo como você olhava pra ela, a sua possessividade e eu queria aquilo pra mim! O ódio me consumiu de tal forma que tudo que eu queria era matar todo mundo que te importasse ate só restar a mim. E não adiantou de merda nenhuma!

Seus olhos verdes estão mortos e as lagrimas banham seu rosto, mas não consigo fazer nada. Não posso fazer nada. A raiva e o rancor pelas coisas que ele fez a minha família passar não conseguem ser superados pela pena que me consome.

- Você nunca me amou.- Digo logo me arrependendo das palavras que saem sem controle algum pelos meus lábios.

- Como é que é?- Arthur pergunta como se tivesse acabado de despertar de um transe.

- O que você sentia era obsessão, não amor. Amor só se cria com convivência, respeito mutuo, aceitação, liberdade e principalmente escolhas. Sua obsessão por mim não te deixou me dar as escolhas que você me daria se realmente me amasse. Sua obsessão por mim te fez pensar em matar a todos que eu amo sem se preocupar no quanto isso iria me ferir, me deixar mal.- digo com os olhos fixos nos seus, rezando pra que ele entenda.- Se você me amasse iria colher todas as minhas dores, iria querer senti-las só pra que eu não precisasse fazer isso. Iria querer me proteger, não destruir. Amar é se sentir bem com o outro e consigo mesmo Arthur, mas tudo que você conseguiu foi só me entristecer e destruir sua própria vida.

- Não!- ele grita desesperado- Eu te amei! Eu te amei Bieber!

- Você não me amou- repito- Você só sentia obsessão. Só isso Tresh..

- Não!- ele resmunga e puxa os cabelos, balançando o corpo pra frente e pra trás.- Não não não não não não não não não não não não não não não não não não não.

Me levanto do chão o observando repetir de modo insistente uma mentira que nem ele mais acredita.

Chego perto do seu corpo agora parecendo tão pequeno no chão e me agacho, pedindo a todos os Deuses pra que ele me deixe ir. Me deixe ser livre.

Coloco minha mão no seu ombro e ele levanta a cabeça, os olhos estão tão vermelhos e inchados que algo dentro de mim se agonia. Algo que Peter me despertou.

Compaixão.

- Me mate Justin- Arthur pede com a voz tremula. Colocando novamente minha arma nas minhas mãos.- E-eu n-não mereço viver... Por fa-vor... F-faz parar de doer. Faz p-parar.


Notas Finais


Agora nós estamos na reta final amores... To nervouser. Eu quero agradecer de coração todos vocês que me acompanham desde a primeira temporada e sempre comentam aqui! Vocês não sabem o quanto são importantes na minha vida. Amo você!
Só uma perguntinha básica: Alguém aqui leria uma fanfic Larry se eu escrevesse? Ou as Beliebers ainda odeiam as directioners? Eu espero que não.
COMENTEM DELICINHAS


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...