Descemos da roda gigante e, fomos para a montanha russa, onde Diego ficava gritando em meu ouvido (confesso que também gritei muito). Depois da montanha russa fomos para o carinho bate-bate e por ai vai. Brincamos em todos os brinquedos que estava no central park.
Peguei em sua mão
- Hey, rock boy. Esta ficando tarde, vamos voltar pra pousada.
- Mas lover boy, estamos nos divertindo.
- Eu sei mas, temos que ir por que se escurecer, pode ficar perigoso.
- Okay. Vamos então – com voz de desapontado.
- Não fica assim, se alegra moço. Amanhã a gente volta.
- serio?
- sim
E seguimos em direção a pousada.
No meio do caminho, um senhor estranho me parou. Ele era bem velho, tinha os olhos cinzas e sua boca sangrava. Ele me deu uma moeda e disse:
- Para quem você entregar a moeda, você passará sua praga de vida para essa tal pessoa.
- como?
- Só isso posso lhe dizer. E mais, você tem ate você chegar a rua de sua moradia se não você terá consequências.
- Ei! Senhor, não...
E o senhor sumiu enquanto dava uma risada maligna.
Diego me puxou
- Que foi lover boy?
- Nada! – respondi – vamos logo, está escuro.
Chegando na esquina da rua da pousada, o mesmo senhor estava parado na porta com 3 cachorros grandes que não parecia assim, normal. Diego tentou me puxar mas, um dos sentiu meu cheiro e veio correndo em minha direção. Diego pegou uma faca de seu bolso, foi para minha frente e jogou a faca no olho do cachorro que tombou dando voltas no ar. O segundo cachorro pulou em cima de Diego e tentou morder seu rosto. Diego empurrou o cão com as mãos e o cachorro caiu ao seu lado rosnando. O cachorro se levantou e pegou Diego pelas pernas e o puxou para a rua de trás.
O terceiro veio correndo em minha direção mas, parou no meio do caminho. Sua boca se abriu e uma fumaça saiu. Dessa fumaça formou-se uma imagem de um homem com chifres. A imagem era avermelhada e tinha um cheiro de enxofre horrível. A figura se aproximou e uma voz rouca começou a falar:
- Olá mero mortal. Sou Leviatã e não sou nenhum demônio ou algo do tipo. Sou o servo de Lúcifer.
- O que você quer? – perguntei a Leviatã.
- Uma disputa. Se você ganhar vou retirar a maldição de você mas, se você perder, levarei seu namorado daqui um ano.
- Okay. Mas, será uma luta de espadas limpa e justa. Sem truques senhor Levi.
- Não me chame assim garoto! Você não sabe do que sou capaz.
- Okay, vamos lutar ou não?
- Vamos!
Quando ele respondeu só vi duas espadas voando. Uma no chão e outra na mão de Leviatã.
- Pegue sua espada. Mortal!
Corri e me joguei no chão para pegar a espada o mais rápido o possível. Leviatã deu seu primeiro passo e eu recuei.
- Não tenha medo garoto. Venha.
Corri em sua direção e fui lhe dar um golpe bem certeiro na cabeça mas Leviatã foi mais rápido. Ele desviou e me deu uma coronhada com a parte de trás de sua espada. Cai de cabeça no chão, batendo a boca muito forte que começou a sangrar.
- Já vai desistir senhor Nicolas? Vamos, achei que fosse mais forte.
Cuspi sangue e me levantei.
- Só isso senhor Leviatã?
Corri para dar um golpe mas Leviatã o desviou novamente e me deu um golpe na barriga com sua espada.
- Sabia! – disse Leviatã – ganhei, e como combinamos, daqui um ano volto para buscar seu namorado.
- Não! – tentei gritar mas, minha voz não saia. Tentei me levantar mas, cai no chão com força. O impacto me deixou mais tonto.
Enquanto Leviatã voltava para dentro da boca do cachorro, o velho se aproximou.
- Falei pra você entregar a moeda para alguém, mas você não me ouviu.
- SAI! – gritou Diego – fica longe dele.
- Okay – o velho sumiu.
Diego correu até mim
- Nico? Anda lover boy, responde. Olha pra mim.
Tentei me virar mas doía muito.
- Não vou desistir de você, vou te salvar. Você não pode morrer aqui. Reage, olha pra mim. Eu te amo!
E quando fui perceber, já estava desacordado.
3 dias depois...
- Hey, lover boy acorda – disse Diego em meu ouvido – você não pode morrer pequeno. Por favor, reage.
E ele me deu um selinho e saiu do quarto. Quando ele deu 3 passos fora da sala, eu abri os olhos e tentei chama-lo mas, minha voz não saia.
A enfermeira entrou na sala
- acordou senhor Nicolas? Que bom! Tem gente querendo falar com você.
Um rapaz entrou na sala todo vestido de preto. O rapaz era alto, olhos azuis e cabelos loiros.
- Oi senhor Nicolas! Vejo que andou se encrencando.
Tentei falar ou ate chorar mas, não consegui nada. Só estava pensando, aquilo era possível, meu tio me encontrou.
- Oi sobrinho atentado!
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