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História The Dead of Night - Capítulo I


Escrita por: Shipper_Logic

Notas do Autor


Oi, mais um conto de halloween, este terá 3 capítulos. Um hoje, amnhã, e dia 31 muahahah!
Bem, boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo I


Tudo mundo sabe que vampiros se alimentam apenas de sangue, conseguem viver apenas com esse líquido viscoso e vermelho, não precisam comer nada sólido e o melhor, podem viver por um bom tempo alimentando-se apenas do sangue de animais, mas e demônios? O que eles comem?

Luffy sabia responder muito bem essa pergunta.

— Eu preciso de carne humana!

Ele reclamava disso há dias, nenhum humano passava em frente a mansão abandonada, não nessa época do ano, Outubro, quando tudo da mais medo neles.

— Mas e a carne que eu preparei, não esta boa? Você nem tocou nela. - respondeu Sanji apontando para o prato de comida que estava em frente ao garoto.

— Isso é carne de vaca, se eu comer é bem provável que eu morra! - gritou, ele estava um pouco exaltado, era a fome.

Sanji era o cozinheiro da mansão, não era nenhum empregado, apenas gostava de cozinhas a sua caça, achava divertido fazer diferentes pratos da culinária humana com carne bovina, pena que todos sempre acabavam meio secos, afinal, ele retirava todo o sangue do animal para si, mas a qualidade do proto não era problema, ninguém nunca comia mesmo.

Um vampiro amigo de um demônio não é nada para se espantar.

Sanji sempre morou ali, dês de 1854, e um dia, a procura de humanos Luffy invadiu a mansão achando que encontraria um bom almoço, mas tudo que viu foi um loiro excêntrico que morava sozinho.

Ficou uns dias no lugar, até que percebeu que a poucos quilômetros havia uma aldeia e decidiu ficar. Mas o tempo passou e cada vez menos pessoas ficavam, até que quase nenhuma sobrou.

— Você está rindo da minha cara não esta? - perguntou emburrado.

— Não. - respondeu levando a taça de vidro aos lábios, sengue provavelmente.

De repente o garoto levantou da cadeira, quase fazendo o objeto tombar para trás, ele colocou a mão no peito, e, mantendo o tom elevado disse:

— Um dia eu seri o Rei Demônio, terei toda a carne humana que aguentar comer!

— Para alguém que tem pena deles você tem um desejo bem alto.

Luffy bufou, ele não tinha pena dos humanos, apenas gostava de comer os que eram maus, com os bons ele fazia acordo, claro que era tão ruim quanto, mas até eles morrerem estes viviam felizes, e quando faleciam a alma destes pertencia a ele, e o humano caia direto no inferno, não era tão ruim.

A barriga do garoto roncou novamente, e por mais que tivesse pena da fome do amigo o loiro não consegui segurar a risada, deixando algumas abafadas escaparem.

Frustrado o garoto pegou o garfo (de bronze, nada naquela casa era de prata) e enfiou na carne à sua frente, colocou a comida na vertical e começou a sacudi-la.

— Eu sou o Sanji, reclamo do Luffy, mas bebo sangue só de mulheres e animais fêmeas, sou um pateta! - retrucou imitando a voz grossa do vampiro.

— Seu idiota! Não brinque com a minha comida! - gritou.

— Tanto faz, você dá para os lobos mesmo!

No mesmo instante a cena que se prosseguiu foi uma taça de vidro, agora vazia, voando pela sala, atravessando a mesa de jantar e indo em direção a Luffy, que desviou com um movimento de cabeça.

O garoto levantou da mesa novamente, dirigiu-se até a janela aberta e com um pouco de concentração asas negras como a noite lá fora surgiram.

— Onde vai? - perguntou o loiro.

— Comer o primeiro humano que vir, e quando eu voltar você vai engolir essas suas palavras! - ele mostrou a língua antes te levantar voo e sair.

O vampiro apenas o observou sumindo noite adentro. Apesar de ter mais de mil anos de idade Luffy pensava como uma criança humana de cinco anos, mas tinha a inocência desta também, o que era um pouco fofo, mas ruim quando se é um demônio.


 

Luffy sabia que deveria voar até a cidade mais próxima e lá fazer o seu ataque, mas sempre teve esperança de que algum dia alguém voltaria a morar naquela vila.

— Sanji idiota, vou achar um humano, devorá-lo e jogar os ossos naquela cara grande e burra dele.

Ele continuou voando por mais algum tempo até chegar na vila, sobre aquele breu da noite era difícil enxergar alguma coisa, mal via-se um palmo a sua frente, que dirá as casas la em baixo. O garoto suspirou, o que estava pensando? Não tinha ninguém ali, e não conseguiria matar alguém inocente.

Ele olhou uma última vez ao longe e viu, luzes acesas, o brilho amarelado destacava-se sobre a escuridão, como não tinha notado antes? Era sua chance!

Shi, shi, shi.

Luffy sorriu, já sabia até como enganá-lo.

Magicamente um capuz, comprido e de um tecido grosso surgiu em seu corpo. Ele iria aplicar um truque básico, mas um dos melhores nessa situação, “o garotinho perdido”.

Enrolou o próprio rabo dentro das calças, já cometera esse erro uma vez, deixar o rebo aparecer, não iria fazer de novo, os humanos sempre saiam correndo.

Isso tem que dar certo, eu consigo!, pensou.

O garoto caminhou até a cabana de madeira, respirou fundo e bateu à porta.

Não demorou muito para alguém atender, um homem, ele era alto, seus cabelos eram verdes e curtos, Luffy nunca tinha visto um humano assim, perguntou-se se aquela cor de cabelo era normal.

— E-eu estava indo para a cidade quando me perdi… não sei bem onde estou e quando vi luzes acesas pensei que fosse alguém que pudesse me ajudar.

O homem olhou sério para Luffy, será que ele não tinha acreditado, estava assim tão nervoso assim?

— Tudo bem, entre. - ele abriu um pouco mais a porta de deu passagem para o garoto – Estou fazendo chá, que um pouco?

— Obrigado, mas eu sou alérgico. - mentiu, mas nem tanto, afinal, se comesse comida humana morreria.

— Alérgico huh? A água quente?

Seja quem fosse esse humano ele era esperto, não seria tão fácil enganá-lo, mas isso reconfortava Luffy, nenhum humano tão desconfiado assim poderia ser tão inocente, talvez ele até fosse procurado!

Ele riu, não achou muita graça no que o outro acabara de falar, apenas fez para ganhar tempo, pensar em uma desculpa.

A cabada cheirava a hortelã, provavelmente o chá era feito disso, torceu para que fosse.

— A hortelã, faz minha garganta inchar.

— Entendo.

O silêncio tomou conta enquanto o estranho terminava de preparar o chá. Luffy ficou parado em frente a lareira observando sua presa em seus últimos momentos.

O homem parecia tão concentrado, poderia atacar agora mesmo que ele nem teria tempo de reagir, mas algo o impedia, não era covardia, apenas estava gostando de observá-lo.

Ele… ele é bonito…

O garoto sacudiu a cabeça afastando tais pensamentos, não podia achar sua presa bonita, isso só iria piorar, tinha que ter sangue frio. Já sabia o que iria fazer, o plano estava arquitetado em sua mente, no primeiro deslize ele colocaria um sonífero no chá, o homem dormiria em alguns instantes e booom!, estava feito.

Assim que terminou de colocar a bebida em uma xícara o homem encaminhou-se até a lareira, ele havia se esquecido completamente de Luffy e olhou com espanto para ele.

— Me desculpe, você parece estar com frio, vou buscar um cobertor no armário.

Ele colocou o chá novamente na mesa e caminhou até um pequeno armário no final da cabana.

Era o momento perfeito, tinha que agir, agora.

Tirou do bolso um pequeno frasco com um pó vermelho, antes de colocar olhou para o homem, ele estava da costa, despejou um pouco mais do que o normal, para ter certeza, colocou o frasco no bolso novamente e voltou a sua posição inicial, nada tinha acontecido, estava tudo normal.

O homem voltou com um cobertor azul-escuro.

— Obrigado.

Luffy esticou o braço para pegar o cobertor quando sua mão encostou na do homem, ele era frio, frio de mais, parecia até um morto.

O garoto sorriu.

— Acho que quem precisa de um cobertor é você.


Notas Finais


Gostaram? Comentem!
E se quiserem dar uma olhada no meu outro conto yaoi de halloween ;)
(É Kuroko no Basket, Kagami e Kuroko).


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