História The Deep Feelings - Sete

POV. Alice

Math foi pegar algo para beber e até agora não voltou, o que será que aconteceu? 

Um menino de olhos verdes e cabelo castanho se aproximou, ele parecia nervoso.

- Você é a Alice?

- Sim, por quê?

- Meu nome é Felipe, mas não importa, o Matheus...

- O que aconteceu com ele? Vai, Fala!!

- Ele sofreu um acidente.

- Como? Onde? Me leva até ele, por favor!

- Tudo bem...

POV. Felipe

Até agora tudo de acordo com o plano, essa menina é bem idiota, mas não é de se jogar fora. Levei-a até um quarto de limpeza do colégio, o mais longe possível.

- Cade o Matheus?

- Matheus? - Tranquei a porta - Quem é esse?

- Que..?

- O que foi, gatinha? Não precisa ter medo - Peguei ela pelo Pulso e a amarrei em uma grade na parede - Você acreditou mesmo nisso?

- Me Solta!

- Ei, ei, calma - Passei a mão pelo rosto dela - Tão macia.

- O que você quer?

- Acho que não entendeu a sua situação - Me aproximei dela - Você vai ser minha.

- SOCORRO!

- Pode gritar à vontade - Apertei o seio dela - Nada Mau.

- Matheus! - Ela gritou de novo - Socorro!

- Que bonitinha, chamando pelo seu amor - Me aproximei para beija-la.

- Alice! - Logo agora o imbecil veio aparecer.

- Não ouse..

- Matheus!

- Alice!? Onde você está!?

- Cala a boca, menina!

- Aqui, Matheus, Socorro!!

Antes que pudesse sair dali o idiota derrubou a porta, por que é que veio procurar essa garota? O que tem de mais nela?

- Alice? O que fez com ela?

- Graças a você, nada - É melhor eu sair daqui.

- Onde pensa que vai!? - Fudeu.

- Não, Math! - Consegui fugir graças a aquela tal de Alice. Droga, Bia vai me matar.

POV. Matheus

- Ele te machucou? - Falei depois de solta-la.

- Não, ele só me tocou, mas não me machucou.

- Aquele...

- Ei, calma, eu tô bem, graças a você.

- Nicole e Yuri também estão preocupados

- Math...

- Oi? - Ela se aproximou derrepente me dando um selinho rápido, o que me deixou sem reação 

- Desculpa... Eu.. - Dei outro selinho nela - Math..

- V-vamos?

- S-sim.

- Own, que fofos - Falou Nico na porta 

- Vamos deixa-los sozinhos - Yuri ao seu lado

- O casal de comediantes - Falei

- Quem era o maluco que saiu correndo - Perguntou Yuri

- Longa história... - Respondi

- Mas ainda tem tempo pra aproveitar a festa - Falou Alice - Deixa essa história pra outro dia.

- Ela tem razão, a gente quase não fez nada ainda

- Vocês quase não fizeram nada - Falou Nico

- A gente tá cansado - Completou Yuri

- Tudo bem, até amanhã, viado - Dei um tapinha nas costas dele e ele colocou algo no meu bolso - Que isso, mano?

- Usar proteção é bom, evita problemas - Ele sussurrou pra mim

- O QUE? E-eu não vou...

- Vamos, Nico - Ela saiu junto com ele.

Me virei para Alice e ficamos nos encarando em um silêncio constrangedor, eu não fazia idéia do que dizer.

- Então... - Falamos juntos

- Pode falar - Disse ela me encarando

- Quer ir até a praça? Eu já cansei dessa festa.

- É, eu também.

POV. Bia

Cadê o idiota do Lipe? Ele combinou de irmos pra casa dele depois de tudo. Será que ele ainda está com aquela inútil?

- Cheguei, gata, foi mal a demora - Ele estava todo arranhado e bagunçado 

- Pelo jeito foi bom, né? - Confesso que isso me encomodou um pouco.

- Tá com ciúmes, linda? Fica calma, o tal do Matheus apareceu e derrubou a porta.

- O QUE!? então por que está todo assim!?

- Tinha uma loirinha me dando mole, então aproveitei. Você é bem melhor, sempre vai ter a minha preferência.

- Ah, é? - Me aproximei dele e dei um beijo em seu pescoço.

- Claro que prefiro, lindaz sabe que troco todas essas vadias por você - Disse me abraçando, segurando minha bunda e lambeu meu pescoço - Falei que não ia ser só daquela vez.

- Posso dormir aqui?

- Não pode. Você vai, não só hoje - Ele colocou a mão por dentro da minha roupa me fazendo soltar um gemido leve.

- L-lipe - Ele está me tentando, vou enlouquecer com isso

- Fica tão fofa e vulnerável assim, nem parece aquela menina que fez um plano pra ferrar com outra - Passou a mão por de baixo da minha saia - Quer esquecer um pouco sobre tudo isso? - Eu apenas concordei e ele me pegou no colo e me levou para o seu quarto - Vou te fazer esquecer aquele idiota - Falou retirando minha blusa e logo depois meu sutiã - Dessa vez, vai ser diferente.

E realmente estava sendo, Lipe estava bem mais calma e carinhoso. Dessa vez, ele não estava fazendo por fazer.

- Lipe... - Ele me beijou, nunca tinha feito isso antes, mesmo que nós já tenhamos feito isso várias vezes ele nunca chegou tão perto do meu rosto. Ele parou o beijo e me olhou

- Se não quiser continuar, não vou te forçar. - Pera, que? O que deu nele? Normalmente ele nunca iria parar para perguntar isso. O olhei ainda confusa e tentando entender o por que daquilo - Bia, já falei que troco todas aquelas vadias por você.

- Lipe, eu não...

- Tá, já entendi - Ele saiu de cima de mim e me entregou minha camisa - Só vamos dormir então. - Se fez um silêncio por um momento - Quando realmente quiser isso, me fala, só não demora muito, não vou esperar pra sempre feito idiota - Ele ficou realmente irritado com isso.

- Boa noite..

- Boa. Posso, pelo menos.. -  ele me abraçou pelas costas.

- tudo bem - O humos dele pareceu melhorar.

- Durma bem.

POV. Matheus

- Se divertiram? - Perguntou dona Emily, sorridente

- Muito - Falou Alice dando um abraço apertado em sua mãe 

Dana Emily me convidou para entrar e eu aceitei. Alice foi tomar banho enquanto sua mãe me fazia companhia, não demorou muito e Alice apareceu na sala com um pijama azul escuro.

- Ainda aqui? - Perguntou, surpresa.

- Não quer dormir aqui? - Propôs Dona Emily - Já está tarde.

- Não precisa, eu não quero incomodar

- Math, minha mãe tem razão - Ela parecia preocupada - Tá tarde, e perigoso. Por favor, fica.

- Realmente não vou encomodar?

- Não, na verdade eu vou me sentir melhor assim. Menos preocupada - Dona Emily sorriu

- Bem, se não vai encomodar...

- Eva! - Alice correu e me abraçou - Ele pode dormir no quarto do mano, já que está vazio - Alice se sentou do meu lado colocando uma pelúcia em seu colo.... Mas espera, essa pelúcia.

- Você guardou - Falei olhando a pelúcia do gato risonho que dei pra ela há dois anos.

- Hum? Ah, eu gosto muito dessa pelúcia. Ela é especial

- Mesmo? - Não fazia idéia que ela tinha gostado tanto

- Sim. Foi você que me deu, ninguém nunca se preocupou em me dar algo que eu realmente gostasse, então... - A interrompi dando outro selinho nela, esse um pouco mais demorado - Ela é especial... - Completou quando nos afastamos.

- Alice, eu...

- Achei uma roupa de dormir antiga do Chassi, mas não sei se vai servir - A mãe de Alice apareceu. Olhei Alice, ela me olhou e rimos juntos - Algo errado? - Ela parecia confusa 

- Não - falamos ao mesmo tempo ainda rindo.