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História Gossip Girl - Party


Escrita por: xcstylesx

Notas do Autor


pai do Louis aqui é o Mark, o padrasto é o Troye.

Capítulo 3 - Party


- Fiquei vendo o Nickelodeon a manhã toda no meu quarto, então não tive de tomar o café da manhã com eles - disse Louis Tomlinson a dois de seus melhores amigos e colegas de turma na Constance Billard School, Barbara Palvin e Jaden Smith. - Minha mãe fez uma omelete para ela. Eu não tinha a menor idéia de que ela sabia usar o fogão.

Louis ajeitou sua franja colocando-a para o lado e bebeu um gole do uísque da mãe no copo de cristal que tinha na mão. Já estava no segundo copo.

- Que programa você assistiu? - perguntou Barbara, tirando um fio de cabelo do cardigan preto de Louis.

- Que diferença faz? - disse Louis, batendo o pé. Estava usando as novas vans pretas. Bem de aluno caretinha de escola preparatória, da qual ele conseguiu escapar porque mudou de idéia na última hora e colocou botas surradas e aquela calça skinny sexy que a mãe dele odiava. A gatinha peruinha meio rock. Miau. - O caso é que fiquei preso no quarto a manhã toda porque eles estavam ocupados tendo um baita café da manhã romântico, cada um com um roupão de seda vermelha combinandinho. E eles nem tomaram banho. - tomou outro gole da bebida. A única maneira de agüentar a idéia de sua mãe dormindo com aquele homem era ficar bêbado - muito bêbado.

Por sorte Louis e as amigas vinham daquele tipo de família para a qual beber era tão comum quanto assoar o nariz. Os pais dele acreditavam na idéia meio européia de que quanto mais acesso as crianças têm ao álcool, menos provável será que abusem dele. Então Louios e as amigas podiam beber o que quisessem, desde que mantivessem as notas altas e as aparências e não passassem vergonha nem envergonhassem a família vomitando em público, urinando na calça ou falando demais na rua. O mesmo valia para qualquer outra coisa, como sexo ou drogas – desde que você mantivesse as aparências, tudo bem. Mas nada de arriar a cueca. Isso fica pra depois.

O homem com quem Louis estava irritado era Troye Austin, o novo namorado da mãe. Naquele momento Troye estava parado do outro lado da sala, recebendo os convidados para o jantar. Ele parecia alguém que podia ajudar você a comprar sapatos na Saks – careca, a barriga gorda meio aparecendo no terno azul brilhante trespassado. Ele tinia as moedas no bolso sem parar e, quando tirava o paletó, havia marcas de suor grandes e horrendas nas axilas. Ele ria alto e era muito gentil com a mãe de Louis. Mas não era o pai de Louis. O pai de Louis fugiu para a França com outro homem no ano passado.

É sério. Eles moram em um château e administram um vinhedo juntos. O que é muito legal, se você pensar bem no assunto.

É claro que nada disso era culpa de Troye Austin, mas isso não fazia diferença para Louis. No que dizia respeito a Louis, Troye Austin era irritante, gordo e um mané total.

Mas hoje à noite Louis ia ter de agüentar Troye Austin, porque o jantar que sua mãe estava dando era em homenagem a ele, e todos os amigos da família Tomlinson foram lá para conhecê-lo: a família Styles e seus filhos Harry e Gemma; o sr. Palvin a sua filha Barbara; o famoso ator Will Smith, a esposa Jada e os filhos Jaden, Willow e Trey; o capitão e a sra. Hemmings e o filho Luke. Os únicos que ainda não tinha chegado eram o Sr. e a Sra. Horan cujo o filho adolescente, Niall e Andrew(Taggart do The Chainsmokers), estavam fora, estudando.

A mãe de Louis era famosa por seus jantares, e este era o primeiro desde o divórcio infame. A cobertura dos Tomlinson tinha sido dispendiosamente redecorada naquele verão em vermelhos profundos e marrons chocolate, e estava cheia de antiguidades e obras que teriam impressionado qualquer um que entendesse alguma coisa de arte. No centro da mesa de jantar havia um enorme vaso de prata cheio de orquídeas brancas, folhas de salgueiro e ramos de castanheira – um arranjo moderno da Takashimaya, a loja de produtos de luxo da Quinta Avenida. Cartões folheados a ouro marcando os lugares foram colocados em pratos de porcelana. Na cozinha, Myrtle, a cozinheira, cantava músicas de Bob Marley para o suflê, e a empregada irlandesa desleixada, Dorota, ainda não tinha derramado uísque na roupa de ninguém, graças a Deus. Louis estava prestes a dar uma de desleixado. Se Troye Austin não parasse de aporrinhar Luke, o namorado dele, ele ia ter de atravessar a sala e derramar todo seu uísque nos sapatos italianos horrorosos dele.

– Você e Louis estão saindo há bastante tempo, não é? – disse Troye, cutucando Luke no braço. Ele estava tentando fazer com que o garoto relaxasse um pouco. Esses garotos do Upper East Side eram tensos demais. Isso é o que ele pensa. Dê um tempo a eles. – Você já dormiu com ele? – perguntou Troye. Luke ficou mais vermelho do que a tapeçaria de carruagem francesa do século XVIII ao lado dele.

– Bem, a gente se conhece praticamente desde que nasci – murmurou Luke. – Mas só estamos juntos há mais ou menos um ano. Não queremos estragar tudo, sabe como é, apressando tudo antes de estarmos prontos. – Luke só estava repetindo a frase que Louis sempre dizia quando ele perguntava se ele estava pronto pra transar. O caso é que ele estava falando com o namorado da mãe de seu namorado. O que ele devia dizer, "Cara, se dependesse de mim, a gente ia transar agorinha mesmo."?

– Tem razão. – Troye apertou o ombro de Luke com a mão gorducha. No pulso ele tinha uma daquelas pulseiras Cartier de ouro que você atarraxava e nunca mais tirava, muito popular na década de 1980 e não tão popular agora, a não ser que você realmente entre naquela onda de revival dos anos 80. Se ligaaaa! – Deixa eu te dar um conselho – disse Troye, como se Luke tivesse escolha. – Não ouça uma palavra do que essa garoto diz. um garoto como Louis gosta de surpresas. Ele quer que você mantenha as coisas interessantes. Está me entendendo?

Luke assentiu, carrancudo. Ele tentou se lembrar da última vez em que tinha surpreendido Louis. A única coisa que lhe veio à mente foi a vez que ele comprou pra ele um sorvete de casquinha quando o pegou na aula de tênis. Isso já fazia um mês, e era uma surpresa insatisfatória por qualquer padrão. Nesse ritmo, ele e Louis não iam transar nunca.

Luke era um daqueles garotos que a gente olha e percebe que eles estão pensando Essa garota não pode tirar seus olhos de mim porque eu sou demais(sim, ele é bi). Mas ele não era convencido. Não podia deixar de ser gostoso, só nasceu desse jeito. Coitadinho.

Naquela noite Luke estava usando o suéter de cashmere verde-musgo com gola em V que Louis tinha dado a ele na última Páscoa, quando o pai dele os levou para esquiar em Sun Valley por uma semana. Em segredo, Louis costurou um coraçãozinho de ouro no lado de dentro de uma das mangas do suéter, para que Luke sempre usasse o coração dele em sua manga. Louis gostava de se achar um romântico incurável no estilo das atrizes do cinema antigo, como Audrey Hepburn e Marilyn Monroe. Ele sempre se saía com algum truque de filme que estrelava no momento, o filme que representava a vida dele. – Eu te amo – disse Louis a Luke quando deu o suéter a ele. – Eu também – respondeu Luke, embora não tivesse muita certeza disso. Quando ele vestiu o suéter, caiu tão bem que Louis queria gritar e arrancar toda a roupa. Mas não parecia atraente gritar no calor do momento – mais femme fatale do que garoto-que-pega-garoto –, então Louis ficou em silêncio, tentando parecer frágil como um filhote de passarinho nos braços de Luke. Eles se beijaram longamente, suas bochechas ao mesmo tempo quentes e frias na rampa de esqui o dia todo. Luke enroscou os dedos nos cabelos de Louis e o deitou na cama do hotel. Louis colocou os braços por cima da cabeça e deixou que Luke começasse a despi-lo, e isso não era um filme, era real. Depois, como um bom menino, ele se sentou e fez com que Luke parasse.

Até hoje ele o fazia parar bem na hora. Só duas noites atrás, Luke apareceu depois de uma festa com uma garrafa de conhaque pela metade no bolso, deitou na cama de Louis e murmurou, "Eu quero você, Louis". Novamente, Louis quis gritar e pular em cima dele, mas resistiu. Luke dormiu, roncou baixinho, e Louis se deitou ao lado dele e imaginou que ele e Luke estrelavam um filme em que eram casados e ele tinha problemas com a bebida, mas ele ficaria com ele e
o amaria para sempre, mesmo que de vez em quando se molhasse na cama. Louis não estava tentando ser implicante, só não estava pronto. Ele e Luke mal se viram no verão porque ele teve de ir para um acampamento horroroso da escola de tênis na Carolina do Norte e Luke foi velejar com o pai na costa do Maine. Louis queria ter certeza de que depois de passar todo o verão separados eles ainda se amavam como sempre se amaram. Ele queria esperar para fazer sexo depois de seu aniversário de 17 anos, no mês que vem. Mas agora ele estava cansado de esperar.

Luke estava melhor do que nunca. O suéter verde-musgo deixava os olhos dele de um Azul brilhante, e os cabelo louros liso estavam riscados de fios dourados do verão no mar. E de repente Louis entendeu que estava pronto. Tomou outro gole do uísque. Ah, sim. Definitivamente, ele estava pronto.

Notas Finais


eu tô amando faking it, tipo muito casal gay, pouco casal hetero. muita pegação lgbt♡


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