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História Gossip Girl - 3 guys


Escrita por: xcstylesx

Notas do Autor


comentem por favor!!!

Capítulo 8 - 3 guys


J e B vão ter um probleminha para caber naquelas roupas bonitinhas que compraram na Bendel’s se continuarem parando na 3 Guys Coffee Shop para tomar chocolate quente e comer batata frita todo dia. Fui lá eu mesma para ver o babado, e acho que posso dizer que o garçom era uma gracinha, para quem gosta de ouvir abobrinha, mas a comida é pior que na Jackson Hole e as pessoas em lá têm em média uns 100 anos.

Flagra
H foi visto na Tiffany, comprando outro par de abotoaduras com monograma para uma festa. Olha ai! Estou esperando meu convite. A mãe de L foi vista andando de mãos dadas com um homem novo na Cartier. Hmmm, quando será o casamento? Também visto: um garoto, com uma tremenda semelhança com N, saindo de uma clinica de DST no Lower East Side. Estava de peruca preta e óculos de sol enormes. Tipo disfarce. E ontem, bem de madrugada, N se inclinando na janela do quarto dele na Quinta Avenida, parecendo meio perdido.

Não quica não, meu bem, que as coisas só estão começando a melhorar.

Isso é tudo por hoje. Vejo vocês na escola amanhã.

Para você que me ama, Gossip girl. ________________________________________________________________

ouçam os anjos da anunciação cantando

- Bem-vindas de volta, meninas – disse a sra. McLean de pé no pódio na frente do auditório da escola. – Espero que todas tenham tido um ótimo fim de semana prolongado. Passei o meu em Vermont e foi absolutamente divino.

As setecentas alunas da Constance Billard School for Girls, do jardim de infância a terceira série do segundo grau, e seus cinqüenta funcionários e professores abafaram o riso discretamente. Todos sabiam que a sra. McLean tinha uma namorada em Vermont. O nome dela era Vonda e dirigia um trator. A sra. McLean tinha uma tatuagem na coxa esquerda que dizia: “Me monta, Vonda.” É verdade, juro por Deus.

A sra. McLean, ou sra. M, como as meninas a chamavam, era a diretora da escola. Era a tarefa dela encaminhar a nata da escola – mandar as garotas para as melhores faculdades, os melhores casamentos, a melhor vida possível – e ela era muito boa no que fazia. Não tinha paciência com fracassados. Se apanhasse uma das meninas agindo dessa maneira – persistentemente alegando doença ou saindo mal nos exames de aptidão escolar -, chamaria psicanalistas, conselheiros e orientadores e se certificaria de que a menina tivesse a atenção pessoal de que precisava para ter boas notas, uma alta pontuação e uma recepção calorosa na faculdade de sua preferência.

A sra. M também não tolerava maldade. A Constance era considerada uma escola livre de panelinhas e preconceitos de qualquer tipo. Sua frase favorita era “Quem dissimula diz sim a uma lua”. A mais leve calúnia de uma menina a outra era punida com um dia de isolamento e designação de um trabalho muito difícil. Mas estes castigos raramente eram necessários. A sra. M felizmente não tinha conhecimento do que de fato se passava na escola. Sem dúvida, não podia ouvir os cochichos que corriam no fundo do auditório, onde as veteranas estavam sentadas.

- Achei que você tinha dito que o Niall ia voltar hoje – cochichou Cara Delavigne para Barbara Palvin.

Naquela manhã, Louis, Jaden, Barbara e Cara tinham se reunido no ponto habitual na esquina para fumar e beber antes das aulas começarem. Eles faziam a mesma coisa toda manhã havia dois anos, e meio que esperavam que Niall se juntasse a eles. Mas a aula começara dez minutos antes e Niall não tinha aparecido.

Lous não pôde evitar se irritar com Niall por criar ainda mais mistério em torno de sua volta. Os amigos estavam praticamente se contorcendo na cadeira, ansiosos para ter o primeiro vislumbre de Niall,  como se ele fosse uma espécie de celebridade.

- Vai ver ele está chapado demais para vir à escola hoje – cochichou Barbara em resposta. – Juro que ele passou tipo uma hora no banheiro ontem à noite na casa de Louis. Só Deus sabe o que estava fazendo ali.

- Ouvi dizer que ele está vendendo aqueles comprimidos impressos com a letra N. Ele é totalmente viciado neles – afirmou Jaden.

- Espera só, você vai ver – disse Barbara.  – Ele tá numa rabuda danada.

- É – cochichou Cara. – Eu soube que ele entrou num tipo de seita vodu em New Hampshire.

Jaden riu.

- Imagina se ele convida a gente para entrar.

- Que isso! – disse Barbara.  – Ele pode dançar nu com galinhas e fazer tudo o que quiser, mas eu não entro nessa De jeito nenhum.

- E depois onde é que você vai conseguir galinhas vivas na cidade? – perguntou Jaden.

- Indecente – alfinetou Cara.

- Agora eu gostaria de começar cantando um hino. Se puderem se levantar e abrir o hinário na página quarenta e três – instruiu a sra. M.

A sra. Weeds, a professora hippie de música com o cabelo frisado, começou a martelar ao piano, no canto, os primeiros acordes de um hino conhecido; depois todas as setecentas meninas se levantaram e começaram a cantar.

Suas vozes flutuaram para a rua 93, onde Niall Horan estava virando a esquina, xingando a si mesmo por estar atrasado. Ele não acordava cedo desde as provas finais do segundo ano da Hanover Academy em junho passado, e tinha se esquecido de como isso era um saco.

“Ouçam os anjos da anunciação cantan-do! Gló-ria ao rei que nasceu! Paz na Terra e misericór-dia, Deus e pecadores se harmonizam.”

O aluno da sétima série da Jude's, Michael Clifford,  pronunciava as palavras em silêncio, compartilhando com a vizinha o hinário que o próprio Mike fora encarregado de redigir numa caligrafia excepcional. Levou todo o verão, mas o hinário ficou lindo. Daqui a três anos o Pratt Institute of Art and Desing estaria batendo na sua porta. Apesar disso, Mike se sentia doente de vergonha toda vez que usava o hinário, e era por isso que não conseguia cantar em voz alta. Cantar parecia um ato de bravata, como se ele estivesse dizendo: “Olhe só para mim, estou cantando com o hinário que eu fiz! Eu não sou ótimo?” Mike preferia ser invisível. Por ser um calouro baixinho de cabelos coloridos,  não era ao difícil ficar invisível.

“Ouçam os hostes celestiais proclamando, Cristo nas-ceu em Be-lém!”

Mike estava de pé no fim de uma fila de cadeiras dobráveis, perto das grandes janelas do auditório que davam para a rua 93. De repente um movimento na rua chamou sua atenção. Cabelos louros voando. Casaco xadrez Burberry. Um uniforme marrom novo – uma escolha estranha, mas que deu certo. Parecia... não pode ser... será possível... Não!... Era?
Sim, era mesmo.

Um minuto depois Niall Horan empurrava a pesada porta de madeira do auditório e parava, olhando para sua turma. Estava sem fôlego e os cabelos emaranhados. As bochechas estavam rosadas e os olhos brilhavam de correr as 12 quadras na Quinta Avenida até a escola. Ele estava ainda mais perfeito do que Mike se lembrava.

- Oh, Meu Deus - cochichou Cara para Jaden no fundo da sala. - Será que ele pegou as roupas no abrigo dos sem-teto no caminho pra cá?

- Ele nem penteou o cabelo. - Barbara riu. - Vai ver nem dormiu essa noite. A sra. Weeds terminou o hino com um acorde ruidoso. A sra. M limpou a garganta.

- E agora, um minuto de silêncio por aqueles menos afortunados que nós. Especialmente pelos nativos americanos que oram massacrados na fundação deste país, a quem pedimos que não se aborreçam por termos comemorado o Dia do Descobrimento da América ontem. A sala caiu em silêncio. Bem, quase.

- Olha só como Niall fica com as mãos na barriga. Vai ver está grávido - cochichou Barbara Palvin para Cara Delavigne.  - Você só faz isso quando está grávido.

- Ela pode ter feito um aborto hoje de manhã. De repente, é por isso qu está atrasado - cochichou Cara em resposta.

- Meu pai dá dinheiro à Phoenix House - disse Jaden a Camila Cabello. - Vou descobrir se Niall esteve lá. Aposto que é por isso que ele voltou no meio do ano letivo. Ele está em reabilitação.

- Eu soube que fazem essas coisas no internato, misturam Comet com canela e café instantâneo e viram num gole só. É tipo speed, só que deixa sua pele verde se você tomar por muito tempo - piou Ariana Grande. - Você fica cega e depois morre.

Louis pegou uns fragmentos da conversa dos amigos e isso o fez sorrir. A sra. M voltou a cumprimentar Niall.

- Meninas e Meninos, gostaria que todos dessem as boas-vindas ao nosso amigo Niall Horan. Niall está se reintegrando ao terceiro ano hoje. - A sra. M sorriu. - Por que não se senta, Niall?

Niall andou lépida para o corredor central do auditório e se sentou em uma cadeira vaga perto de uma aluna da segunda série com uma coriza crônica chamada Demi Lovato.

Mike mal conseguiu se conter. Niall Horan! Ele estava ali, na mesma sala, a alguns metros de distância. Era de verdade. E parecia tão maduro agora.

Quantas vezes será que ele transou?, perguntou-se Mike.

Ele imaginou Niall e um louro da Hanover se inclinando contra o tronco de uma árvore antiga, o casaco dele envolvendo os dois. Niall tinha fugido de seu alojamento sem o casaco. Sentia muito frio e tinha seiva da árvore nos cabelos, mas valeu a pena. Depois Mike imaginou Niall e outro garoto qualquer em um teleférico de esqui. O teleférico empacou e Niall caiu no colo do garoto para se aquecer. Eles começaram a se beijar e não conseguiram se conter. Depois de transarem, o teleférico voltou a andar e seus esquis estavam embolados, então eles ficaram na cadeira e desceram a montanha transando novamente.

Que legal, pensou Mike. Niall era tranqüilamente o garoto mais cool do mundo todo. Definitivamente mais cool do que qualquer um dos outros veteranas. E tão cool que chegou atrasado, no meio do tempo, daquele jeito. Não importa se você é rico e fabuloso, o internato de algum jeito te deixa parecido com um sem-teto. Um sem-teto glamouroso, no caso de Niall.  A camisa masculina branca estava puída no colarinho e nos punhos.

Os uniformes novos eram a praga da quarta série, o ano em que as meninas da Constance passavam do manto para a saia. As saias eram feitas de poliéster e tinham pregas duras e artificiais. O tecido tinha um brilho pegajoso horroroso e vinha numa nova cor: marrom.

- Que porra de roupa é aquela? - sibilou Jaden.

- Vai ver ele pensa que o marrom parece Prada ou algo assim - respondeu Ariana.

- Acho que ele está tentando afirmar alguma coisa - cochichou Barbara.  - Tipo assim, olha pra mim, eu sou Niall,  sou lindo, posso usar o que quiser.

E pode mesmo, pensou Louis. Essa era uma das coisas que sempre o enfureciam em Niall. Ele ficava bem em qualquer coisa.

Mas pouco importava a aparência de Niall.  O que Mike e todos os outros na sala queriam saber era: Porque ele voltou?

Eles esticaram o pescoço para ver. Será que estava com um olho roxo? Estava grávido? Estava chapado? Será que ainda tem todos os dentes? E será que havia alguma coisa diferente nele?

- Aquilo na bochecha é uma cicatriz? – cochichou Cara.

- Ele levou uma facada uma noite dessas quando estava traficando – sussurrou Jaden em resposta. – Eu soube que ele fez plástica na Europa nesse verão, mas fizeram um trabalho meio porco.

A sra. McLean estava lendo em voz alta agora. Niall se sentou novamente em sua cadeira, cruzou as pernas e fechou os olhos, aquecendo-se na velha sensação de estar sentado nesta sala cheia de garotas e garotos, ouvindo a voz da sra. M. Ele não sabe por que ficou tão nervoso antes de vir para a escola nesta manhã. Perdeu a hora e se vestiu em cinco minutos fazendo buraco em uma meia preta com uma unha pontuda do pé. Escolheu a camisa surrada do irmão Andrew porque tinha o cheiro dele. Andrew tinha ido para o mesmo internato que Niall, mas agora estava na faculdade, e ele morria de saudades dele.

Quando estava saindo do apartamento, sua mãe deu uma olhada nele e a teria feito trocar de roupa se Niall não estivesse tão atrasado.

- Neste fim de semana – disse sua mãe -, vamos fazer compras, e vou levar você no meu salão. Você não pode sair por ai desse jeito, Niall.  Pouco importa como eles o deixavam se vestir no internato – depois beijou o filho no rosto e voltou para a cama.

- Ai, meu Deus, acho que ele dormiu – cochichou Jaden para Ariana.

- Vai ver ele está só cansado – cochichou Ariana de volta. – Eu soube que ele foi expulso porque dormiu com um garoto no campus. Tinha umas marcas na parede acima da cama dele. A colega de quarto dele contou e foi assim que eles descobriram.

- E depois, toda aquela dança com galinhas de madrugada – acrescentou Barbara, dando uma risadinha meio frenética para as meninas.

Louis mordeu o lábio, lutando para prender o riso. Era engraçado demais.

Notas Finais


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