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História The Demon - My Life Now Is A Fucking Mess


Escrita por: SadGhost_InLove

Notas do Autor


Mereço apanhar? Mereço. Mereço que me joguem ácido e me queimem na fogueira? Mereço. Desculpem, esse capítulo vai ser meio enrrolação e bem curto, desculpa, mas tem uma boa notícia, a segunda temporada está confirmada!(Calma, não vai acabar agora)

Capítulo 8 - My Life Now Is A Fucking Mess


Todos envolta de mim me olhavam com os olhos cheios de medo, uma aura envolta deles era em uma cor preta e vermelha. Me olhei no espelho da sala e eu estava brilhando e flutuando no centro do círculo de medo em que eu me encontrava; tentei me aproximar de Oliver mas ele logo se afastou, me encolhi, junto minhas asas se recolheram em minhas costas e voltei a ficar em pé no chão. Tentei novamente me aproximar de qualquer pessoa mas todos recuavam; percebi que as pessoas mais longes da sala começaram a cochichar sobre mim com um toque de raiva. 

 Olhei em volta e de repente quase todos falavam mal de mim, essa tensão estava se tornando um peso insuportável, eu me sentia uma aberração, meus olhos se encheram de lágrimas, um nó subiu pela minha garganta e sem que eu deixasse, lágrimas ardentes desciam pelas minhas bochechas, me olhei no espelho da sala e rastros dourados sobre minhas bochechas e ouro pingando de meu rosto. Olhei para aqueles rostos carregados de ódio e não aguentei, saí correndo para fora daquela casa de horrores. Corri para o jardim da frente e sentei um pouco longe da entrada, mas ainda era visível, me deitei na grama levemente molhada e comecei a chorar mais; quando a dor já era insuportável, tentei me acalmar e parei de chorar. Fechei os olhos e respirei fundo secando meu rosto, depois de alguns minutos, senti uma presença amigável perto de mim, abri os olhos e vi os braços tatuados que eu tanto amo e odeio.

 -Como se sente?-Ele disse sem olhar para mim.

 -Uma aberração...-respondi vendo as estrelas.

 -Você é um anjo, você é perfeita, aberrações somos eu e todo o resto naquela casa, eu sei que parece impossível de acreditar, mas somos demônios, e também é por isso que não podemos tocá-la, nós queimamos, somente quando você está em sua forma humana nós podemos encostar em você.

 Fiquei em silêncio tentando digerir oque ele acabará de dizer, não poderia ser possível...

 -Eu sempre achei que criaturas sobrenaturais eram inexistentes, eu só queria poder.... Esquecer... Esse foi de longe o acontecimento mais perturbador da minha vida toda....-disse fechando os olhos.

 -Olha... Talvez eu possa te ajudar a esquecer, posso fazer um feitiço para que tenha uma situação específica de amnésia para que esqueça somente esse momento...

 -Faça-disse abrindo os olhos-eu não me importaria de esquecer isso.

 Ele então respirou fundo e se virou para mim, me sentei de frente para ele e então ele pos as mãos acima de minha testa e fechou os olhos, fechei também e o ouvi sussurrando palavras em Latim. Logo depois, abri os olhos e minha visão estava turva, estava tonta e minha cabeça doía, foi então que eu deitei na grama e uma escuridão imensa tomou minha visão deixando-me inconsciente.

    Oliver on

 Fiz o feitiço de amnésia em Annie e logo após ela ficou inconsciente. Vi que as asas dela tinham desaparecido e ela voltou a ficar como antes, uma simples humana. A peguei no colo e fui em direção ao meu carro que estava na rua, a coloquei deitada no banco de trás, entrei no carro e dirigi até a casa dela. Cheguei lá e vi que a casa estava acesa, então, a coloquei em meus ombros e entrei pelos fundos da casa; passei com cuidado pela cozinha e fui até a escada subindo logo em seguida e indo para seu quarto. A deixei na cama, beijei sua testa e saí pela janela de seu quarto; fui ao meu carro e voltei para casa, entrei na enorme construção e vi que a festa havia continuado, todos agiam como se nada tivesse acontecido; subi as escadas, fui para meu quarto totalmente bagunçado e me joguei na cama fechando os olhos logo em seguida, não importava se o som estava alto ou se estivesse cedo demais, eu iria ficar lá.

               […]

       Annie on

 Eram 10 da manhã, acordei com dor de cabeça e uma dúvida insuportável, eu não lembrava de quase nada de ontem a noite, a última coisa que eu lembro foi que eu estava discutindo com Oliver, depois disso, eu não lembrava de mais nada. Quando a dor de cabeça tornará insuportável, levantei da cama e desci as escadas em procura de um remédio, remexi a casa inteira até que achei uma cartela de aspirinas, tomei uma e deitei no sofá da sala esperando a dor passar. Após 10 minutos, a dor passou de insuportável para quase um pequeno incômodo, fiquei deitada por mais algum tempo de olhos fechados até que ouvi passos vindos da escada, abri os olhos e levantei rápido. Antes que pudesse ver quem era, eu senti uma tontura horrível e minha visão ficou um pouco escura, a tontura logo passou, e então eu vi a pessoa que eu pensei que me nunca me deixaria por nada, mas o ser humano adulto é muito orgulhoso e egoísta.

 Vi minha mãe, com seu roupão de seda lilás e com os cabelos bagunçados. Ela me viu e deu um sorriso largo aquele de "minha filha, que saudades!", então ela abriu os braços e me abraçou forte. Sorri sem graça com a situação e ela me soltou; ela começou a beijar meu rosto e dizendo o quanto sentia saudades de mim. Nós sentamos no sofá uma de frente para a outra, ela pegou nas minhas mãos e o sorriso dela logo se desfez; ela apertou mais forte as minhas mãos e começou falando com um ar triste:

 -Filha, você sabe que eu te amo, mas ultimamente, sendo mais específica, a duas semanas, eu não te vi, eu voltava do trabalho, e não te via em casa, tudo apagado e a casa destrancada, eu fiquei preocupada, seu celular estava sempre em casa e desligado, eu não conheço ninguém desta cidade, você não me fala se tem amigos, então fiquei muito preocupada, muito mesmo.

 -Mas mãe... Eu achei que a senhora estava em uma viagem à trabalho de duas semanas... Você falou...

 -Eu não acredito que vou ter que te levar ao médico... Annie, era somente dois dias sua surdinha

 -Ohh... Desculpa, eu estava saindo com meus amigos...

 Então minha mãe me deu um leve sermão e começou as perguntas clichês de sempre, até que ela tocou num assunto muito estranho.

 -Filha, você já... Sabe... Sentiu um peso em suas costas? Mesmo estando com nada lá?

 -Ué mãe... Não, nunca senti isso, porque a pergunta?

 -Ah... Bem... Eu sei que pode parecer mentira, mas... Nesta cidade, todos os habitantes são seres sobrenaturais, inclusive eu e seu pai... Nós somos anjos...


Notas Finais


Vão preparando as músicas porque o próximo capítulo vai ter pelo menos uma música representando.


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