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História The Demon and The Angel - A carta de Grandeeney - Parte III


Escrita por: Hallsdeplyz

Notas do Autor


MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUITO OBRIGADA PELOS 400 FAVORITOS!!! KIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH <33333333333333333333333333333333333
~Respira
Gente, muito obrigada mesmo, sério :D isso me estimula muito a continuar <3
Happy: É. mas demora
O que você tá fazendo aqui, Happy? VOLTA PRO MANGÁ/ANIME!
Happy: Aye! ~avoa
Por mais que eu demore, saibam que jamais vou abandonar essa bagaça aqui, então eu agradeço de coração a TODOS os comentários e favoritos que recebi até aqui! E que venham mais leitores \o/
Enfim, a "saga" da carta da grandine tá quase no fim, só falta esse capitulo e o próximo :D
E ME DESCULPEM POR QUALQUER ERRO (capslock pq sim)
Então é isso, espero que gostem e nos vemos lá em baixo :D

Capítulo 15 - A carta de Grandeeney - Parte III


Fanfic / Fanfiction The Demon and The Angel - A carta de Grandeeney - Parte III

Então, ela percebeu.

Era mais um teste.

Mas como ela passaria dali?

A carta de grandeeney - Parte 3

Ela respirou fundo. Provavelmente havia uma saída ali. TINHA que ter uma saída. Grandeeney era imprevisível, mas Lucy notara que ela pareceu estudar bem a loira,  para que esse dia chegasse. 

Lucy começou então a olhar em volta. Haviam apenas paredes, não havia muito o que se ver com aquela escuridão.

Logo a água já estava quase tomando por completo aquela pequena sala. Lucy apoiou as mãos no teto para não ser derrubada pela água, que continha movimentações estranhas.

Quando a loira percebeu, já estava difícil de respirar.

Lucy – Não acredito que vou morrer aqui! – Choramingou, respirando rapidamente.

??? – Você não vai morrer. – Uma voz um tanto infantil e ríspida ecoou pelo local, fazendo Lucy se assustar.

Lucy – Q-Quem está aqui? – Perguntou temendo a resposta.

Charles – Eu. Sou Charles. – Logo Lucy avistou um ser branco. Uma gatinha. Com asas – Enfim, isso não importa – Nem se quer perguntou quem era a loira. Talvez a conhecesse? – Eu estou aqui para te ajudar, a mandado de Grandine.

A loira se surpreendeu – Grandine?!

Charles – Exato – Confirmou, enquanto boiava na água junto a loira – Ela disse que quando chegasse a hora, eu a ajudaria. Você é a Lucy, certo?

Lucy – Sim, sou eu. – Afirmou receosa. Não confiava nessa gata branca. Porque raios ela a ajudaria se grandeeney "disse" que a ajudaria somente uma unica vez?

Charles – Você deve estar se perguntando o porque de eu ter dito que iria ajuda-la, sendo grandeeney falou que você receberia ajuda somente uma vez, que foi na parte dos túneis, certo? – Perguntou calmamente, fazendo a outra se surpreender. Ela lia mentes?

Lucy – Sim. Eu acho... – Afirmou receosa, agora com o dobro de desconfiança que tinha antes, da gata.

Charles – E eu não vou te ajudar. – Deixou a loira confusa.

Lucy – Mas você disse que...

Charles – Eu sei o que eu disse. – Interviu – Eu vou somente lhe mostrar uma possível saída, o resto é com você.

Lucy – Certo... – Continuava desconfiada – O que eu devo fazer?

Charles – Você deve nadar até o fundo, chegando na base, você encontrará uma alavanca e deverá ativa-la, assim, a porta se abrirá. – Explicou.

Lucy – OQUE? TÁ DOIDA? EU VOU MORRER AFOGADA!! – Gritou espantada só de pensar na possibilidade de se afogar. 

Charles suspirou – Se você continuar aqui na superfície vai morrer do mesmo jeito.

A loira pareceu pensar por um tempo. A estranha gata falante tinha razão, se ela continuasse ali, com toda certeza morreria afogada, então se ela não conseguisse, ao menos morreria tentando.

Lucy – Certo. Você tem razão. – Se deu por vencida.

Charles – Então vá rápido, o tempo é curto. – Alertou, porém sua voz era calma, um tanto estranho para aquela situação agoniante. A outra assentiu, encheu os seus pulmões de ar o máximo possível. Logo mergulhou na água que quase batia até o teto.

Movia os braços e pernas para que tomasse impulso para o fundo, estranhamente, aquela água parecia faze-la boiar com mais facilidade. 

Logo ela chegou até o chão, e piscou algumas vezes. Seus olhos ardiam por conta de estarem entrando em contato com a água cortante, sem nenhuma proteção. Deixou de lado o incomodo e começou a fitar o seu redor, à procura daquela tal alavanca. Mas nada. Estava tudo muito escuro e ficava difícil de se concentrar com aquela movimentação estranha, daquela estranha água, que parecia bater repentinamente  contra o seu corpo. Aliás, tudo naquele lugar era estranho.

Acidentalmente, ela deixou escapar uma grande bolha d'água de seus lábios, que viera de seu pulmão, que agora doía, implorando por mais oxigênio. A Heartphilia então nadou rapidamente para a superfície, que agora havia diminuído bastante. Então, respirou fundo, pegando o máximo de ar que conseguia, logo nadou novamente para o fundo. 

Ela percebera que aquela gatinha branca havia desaparecido do local, porém deixou aquilo de lado. Sua prioridade agora era encontrar aquela bendita alavanca que Charles dissera.

Assim que chegou ao chão, tentou acumular os últimos rastros de magia em seu corpo, que ainda não haviam sido sugados por aquele lugar. Estendeu a mão direita e se concentrou ao máximo. O ar novamente estava se esgotando, então tinha que ser rápida. Logo sua palma começou a emanar uma luz prateada. Aquilo por hora serviria como iluminação. 

Começou a aproximar a mão em todos os cantos daquela sala cheia de água, a procura da tal alavanca. 

Porém não a encontrava.

Um sentimento de raiva e pânico invadiram o seu corpo. Raiva por pensar que provavelmente aquela gata a enganara. E pânico pois seu oxigênio estava perto de se esgotar novamente.

Mas não adiantaria ir até a superfície novamente, em busca de ar. A água agora havia se apoderado por completo do local. 

Suas mãos tremeram e seu pulmão doeu. Implorava por mais ar. Poderia ter desmaiado agora por falta de oxigênio no cérebro, mas graças a alguns treinamentos que tivera quando criança, conseguiria aguentar por uns trinta segundos. Porém, não passaria disso.

Sua mão agora emanava uma luz muito mais fraca, a magia também se esgotava. Pousou sua mão livre na parede ao lado e começou a andar para trás rapidamente, para que pudesse ter uma visão completa de todo o local.

Dez segundos agora restavam. Logo ela desmaiaria, e como não havia ar lá, morreria. 

Suas panturrilhas então bateram em algo extremamente gelado, provavelmente de ferro. Se virou rapidamente, assustada, e se deparou com um cabo de metal, perto do chão, com lodo e outras plantas grudadas em si. Era a tal alavanca. Como não notara aquela coisa antes?

Lucy suspiraria aliviada agora se tivesse ar. Riu internamente com esse pensamento, mas rapidamente deixou isso de lado e se pôs a puxar aquele objeto de ferro.

Uniu todas as suas forças e puxou, porém, o objeto moveu-se apenas um pouco. Teria que usar mais força. Puxou mais uma vez, até que, por conta do esforço, o único ar que lhe sobrara saiu por sua boca. 

Restavam cinco segundos.

Se desesperou, mas procurou ficar calma. Fechou os olhos e puxou com ainda mais força. Para o seu alivio, o objeto agora se movera totalmente. Ela sorriu sem forças. Sua visão estava escurecendo, o ar havia se esgotado agora por completo. A maldita parede ainda não havia dado passagem. Em um ato de desespero, suas narinas sugaram a água, desesperadas em busca de ar. Sua garganta ardeu ao sentir a água passar direto. Tossiria se ao menos tivesse oxigênio.

Logo a parede começara a se mover, entrando no chão. Rapidamente toda a água se espalhou pelo recinto, e pareceu ser absorvida pelo chão. A loira caiu de joelhos no chão, respirando pesadamente e tossindo. Nunca esteve tão feliz em poder respirar. Sua visão agora voltava ao normal a medida que ela puxava o ar para o seu pulmão.

Suas mãos tremiam. Ainda não acreditava que esteve entre a vida e a morte. (N/A: Você ainda não viu nada, Lucy MUAHAHAHA) Mas tratou de seguir em frente. Ela era um anjo e a futura rainha do céu, tinha que ser forte em momentos assim. Tratou de seguir em frente, mas antes notara que ela ainda segurava aquele livro, que estava sem uma gota de água se quer, diferente dela. Se surpreendeu. Aquele livro parecia uma caixinha de surpresas.

***

??? – Então ela conseguiu.. – Murmurou para si mesma – Quando senti a magia dela passar por mais um teste não consegui acreditar. Um dos testes mais difíceis... – Um sorriso então brotou de seus lábios – Grandeeney, Grandeeney... o que você está tramando?

***

Alguns minutos depois, que mais pareceram horas, andando por aquele silencioso corredor de pedra, a loira chegou a uma sala.

No recinto, haviam somente três plataformas de pedras. Uma em cada parede. Sob elas, havia uma pedra em cada. 

Uma verde.

A outra vermelha.

E a outra azul.

Em frente aos seus pés, ela percebeu um pequeno papel. Talvez fossem as instruções para aquele novo desafio.

"Uma destas pedras será o terceiro Hogyoku.

Você deverá então escolher com atenção. A que você escolher não terá volta"

 

Então ela deveria adivinhar qual daquelas três pedras "mágicas" era a verdadeira.

Lucy – E outra vez, mais um teste de paciência – Pensou suspirando.

***

Uma pequenina garota de orbres verdes escuros corria desesperada pelo pelácio, à procura de uma outra Loira. 

Mavis – Droga, onde ela está? – Murmurou preocupada consigo mesma, enquanto corria pelos corredores a procura de Lucy – Ela está desaparecida a três dias... Onde ela se meteu?

Depois de andar por praticamente todo o palácio umas duas vezes a procura de Lucy, desistiu. Definitivamente, ela não estava em nenhum lugar do castelo. Por sorte, Zancrow, Laxus e Sting estavam viajando durante uma semana, para resolver alguns assuntos do céu.

Mavis aproveitou esse momento para ir para o submundo. Ela nunca fora lá sozinha, sempre esteve acompanhada de Lucy, e pensar nessa ideia a fazia estremecer. A loira não estaria lá para protegê-la. Porém, era preciso. Talvez Natsu ou Erza soubessem de algo, sem falar que Igneel também viajava.

Ela correu para o seu quarto e fechou a porta atrás de si. Nenhum empregado poderia vê-la abrindo um portal clandestino, provavelmente contariam para os seus irmão mais velhos, e ela com certeza estaria encrencada.

A pequena levantou a mão esquerda e a abaixou rapidamente, fazendo um "risco" de luz no ar, que logo se expandiu, formando um portal. Ela adentrou no mesmo, que logo se fechou.

***

Logo ela já estava no submundo, e corria somente pelos becos vazios, afinal, não planejara nada. Apenas decidiu ir para lá e foi. Pouco tempo depois chegou em frente ao palácio, onde haviam dois guardas na portaria, que imediatamente viram Mavis.

Guarda 1 – Você de novo? – Perguntou, se lembrando de quando vira Mavis há um tempo atrás, andando pelas ruas do submundo.

Mavis – Érr... Olá – Sorriu torto.

Guarda 2 – O que você quer? – Perguntou ríspido.

Mavis – O Natsu-san e a Erza-san estão? – Perguntou tentando parecer calma.

Guarda 1 – Estão, mas até parece que vamos deixa-la entrar – Debochou – Vamos prendê-la.

Mavis – O-OQUE?! – Viu que os dois guardas se aproximavam.

Erza – Toquem um dedo nela e podem jurar que ela será a ultima pessoa que virão em suas vidas. – A voz ríspida e séria da ruiva ecoou pelas costas dos dois guardas, que se assustaram.

Guarda 1 – E-Erza-san?! – Perguntou surpreso, fitando a ruiva se aproximar – O-Oque faz aqui?

Erza – Não é da conta de vocês – Mavis teve vontade de gargalhar, mas se segurou – Oque estão esperando? Afastem-se. – Rapidamente os dois guardas se afastaram de Mavis – Vamos. – Disse à outra, que assentiu, seguindo a ruiva para dentro do castelo, deixando para trás os dois guardas.

Erza – Aconteceu alguma coisa? – Perguntou assim que chegaram a sala do guarde castelo. Para Mavis estar ali, a ruiva sabia que algo sério ocorrera.

Mavis – Sim. – Respondeu suspirando – A Lucy sumiu! – Nessa hora, Natsu apareceu na sala, ouvindo o que Mavis dissera.

Natsu – COMO ASSIM?!  – Perguntou claramente preocupado, deixando o copo d'água escapar de suas mãos e cair no chão, voando estilhaços de vidro para todo o lado.

Erza – NATSU, QUE SUSTO!! – Gritou com a mão no coração, sentindo o mesmo bater rapidamente.

Mavis – Eu não sei bem, só sei que há três dias atrás eu acordei e ela não estava em lugar algum! – Disse ignorando totalmente o que acabara de ocorrer. Estava muito preocupada e tensa para prestar atenção em bobagens.

Natsu – Mas ela não pode ter sumido assim! Você tem certeza disso?! – Perguntou balançando Mavis pelos ombros.

Mavis se irritou – É CLARO QUE EU TENHO! OU VOCÊ ACHA QUE EU IRIA VIR AQUI NO SUBMUNDO SEM TER CERTEZA DISSO?!

Erza e Natsu se assustaram com a mudança de humor rápida de Mavis.

Ela suspirou – Desculpe, é que isso nunca aconteceu antes... – Se sentou no sofá, agora deprimida – Ela sempre esteve comigo, e agora sumiu sem dar noticias... 

Erza – Bipolar? – Pensou consigo mesma, com uma enorme gota habitando sua cabeça.

Natsu – Temos que encontra-la! – Falou decidido.

Mavis – Mas a gente nem sabe por onde começar...

Natsu – Daremos um jeito! – Um grande sorriso brotou de seus lábios, amostrando seus belos caninos – Encontraremos ela! Eu tenho certeza! – Erza e Mavis sorriram levemente em concordância. O rosado realmente estava decido a encontrar sua amada, custe o que custar.

Sem eles perceberem, de longe, Zeref observava tudo.

Zeref – Parece que eles não sabem com quem estão se metendo... – Murmurou seriamente – Muito menos você... Natsu.
 

Continua...


Notas Finais


O final não ficou láaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa essas coisas porque eu terminei correndo ahsuahsua ;-;
E então, o que vocês acharam? Será que o Natsu vai conseguir "salvar" a Lucy? E será que a Lucy vai escolher o Hogyoku verdadeiro? e-e
E novamente obrigada por todos os comentários e favoritos \o/ Kissus (~*-*)~


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