1. Spirit Fanfics >
  2. The Demon and The Angel >
  3. O amor não é o suficiente

História The Demon and The Angel - O amor não é o suficiente


Escrita por: Hallsdeplyz

Notas do Autor


CHEGUEI POARR
Sim, eu demorei ~desvia da cadeira~ mil desculpas ;-; eu já havia escrito o capitulo segunda feira, e imagina o que aconteceu? O pc desligou quando eu tava no final e eu perdi TUDO ;-; ~Leva tapa~ eu fiquei muuuuuuuuuuuito brava, dai eu acabei desanimando, só que depois resolvi escrever o capitulo todo de novo, dai o pc desligou de novo (é serio gente, esse pc me odeia) só que eu ainda tava no começo, então não perdi muita coisa, mas ainda sim fiquei com raiva ahsuashua
E agora, na terceira tentativa, consegui escrever o capitulo sem nenhum interferência pra vocês <3
Bem, eu to gostando muito do rumo que a história tá tomando, até porque agora as coisas vão começar a ficar mais dramáticas, então preparem os corações ashaushau <3
Eu escrevi esse capitulo em um fim de tarde, com o céu nublado, com uma ventania do caralho, então imagem a treta.
Boa leitura <3

Capítulo 17 - O amor não é o suficiente


Fanfic / Fanfiction The Demon and The Angel - O amor não é o suficiente

Jellal – Droga... – Deu um tapa em sua própria testa.


Capitulo 17 - O amor não é o suficiente

No submundo, Natsu entrava furiosamente no castelo real. Ainda se lembrava das palavras da loira. Havia recebido um belo pé na bunda, e por mais que ele soubesse que ela tinha razão, era preciso atropelar os desejos de ambos por causa de uma promessa?

Erza suspirou cansada enquanto apenas seguia Natsu, calada.

Erza – Não quer conversar? – Perguntou assim que viu o rosado começar a subir as escadas.

Natsu – Não. – Respondeu seco à ruiva, que franziu o cenho. Ela sabia que ele tinha motivos para estar irritado, mas não era necessário trata-la assim. Natsu suspirou, parando no meio da escada, chamando a atenção da irmã mais velha – Desculpe... eu só... – Acabou balançando a cabeça negativamente, atropelando as palavras. Não queria se abrir com a ruiva. De uma certa forma, era estranho conversar sobre relacionamentos com sua irmã. 

Erza suspirou mais uma vez. Acabou por pensar que suspirar era o que mais estava fazendo ultimamente.

Erza – Pode ter certeza que isso vai passar. – Afirmou ao irmão, sem nem ao menos perguntar o que o atormentava. Sabia que a loira estava envolvida, mas não tocaria tocar nesse assunto. A situação era muito delicada para Natsu, e ela sabia disso.

Natsu apenas deu de ombros e continuou o seu trajeto até seu quarto, um pouco mais tranquilo. Por mais que estivesse irritado, as palavras de Erza, de alguma forma, o tranquilizou.

Assim que chegou ao quarto, se jogou na cama. Pretendia tomar um banho, mas não estava com cabeça para isso. Tudo que queria agora era tirar um certo anjo da cabeça.

Acabou por adormecer com a cabeça à mil, o que resultou em sonhos, mais precisamente, pesadelos.

 

Podiam-se ser ouvidos gritos ecoarem ao longe.

Natsu não conseguia saber de onde vinham, de quem eram, ou muito menos o por que deles estarem sendo produzidos, apenas podia-se escuta-los. 

De uma certa forma, seu coração se apertava com os gritos. Lembrara de sua mãe, que morrera que morrera pouco depois que Meredy nascera. Recordava-se vagamente de sua aparência. Um demônio de cabelos róseos e olhos verdes musgos, como de Natsu, com uma personalidade forte, como de Erza.

Despertou-se de seus devaneios ao ouvir um voz conhecida.

– Natsu... – Assustou com o fato de que não sabia de onde a voz vinha, mas sabia de quem era.

Lucy.

– Lucy? Cadê você? – Perguntou um tanto preocupado, enquanto olhava ao redor. Não se tinha muito o que observar, era somente um lugar escuro.

– Natsu, me ajude... – Sua voz implorou sem forças, embargada pelo choro.

O rosado se desesperou.

– Onde você está? Eu não posso te ajudar sem saber onde você está!! – Exclamou ele, desesperado. Sua amada corria perigo?

– Por que você não me salvou? – Perguntou a voz da loira – Por que me abandonou, Natsu...?

– Eu não te abandonei!! – Rebateu, sentindo-se culpado, mesmo não sabendo o porque.

– Eu confiava em você... e você... me matou... – A voz da loira saiu com desprezo e decepção, ignorando a afirmação de Natsu.

– NÃO! EU NÃO TE MATEI! VOCÊ ME ABANDONOU!! – Gritou enquanto sentia a mesma voz agora ecoar por sua cabeça: "Você me matou"

 

O rosado acordou arfando. Seu coração batia em uma velocidade absurda, sua respiração estava descompassada e seu corpo suava frio. Sentou-se rapidamente na cama, passeando seu olhar pelo local.

Estava em seu quarto.

Fora apenas um sonho.

Suspirou aliviado, sentindo um peso sair de suas costas, porém, ainda estava desconfiado. Há muito tempo não tinha um pesadelo como esses. Quando criança, sofria constantemente com esse distúrbio, vivia sonhando com sua mãe, que o culpava pela sua morte, e agora, esse mesmo sonho havia voltado para atormentá-lo, só que agora, com a imagem de Lucy.

Decidira ir tomar um banho frio. Provavelmente não iria conseguir dormir, e mesmo que conseguisse, não queria. Com toda a certeza teria esse pesadelo novamente. 

Entrou no chuveiro, sentindo a água gélida bater contra suas grossas escamas, que cobriam sua pele bronzeada.

***

Já era noite em ambos os mundos. No submundo, um silêncio impregnava todo o reino. Podiam-se ouvir apenas as correntes pesadas sendo rastejadas pelo chão, por pecadores.

No céu, um silêncio também reinava. Todos descansavam. Menos uma certa loira. Seu coração angustiado a impedia de dormir.

Várias coisas vagavam em sua mente. Natsu, seus irmãos mais velhos, sua coroação, Makarov, o ser que está atrás do terceiro hogyoku...

Suspirou frustada, afundando o seu rosto no macio travesseiro, fechando os olhos em seguida. Sabia que não conseguiria dormir, mas ficou lá durante uns cinco minutos, até que finalmente se levantara. Não conseguiria ficar mais nem um minuto ali. Precisava de um ar.

Saiu do quarto silenciosamente para não acordar Mavis e os empregados e saiu do castelo, descalça mesmo. Trajava somente uma camiseta velha que batia até a metade suas coxas.

Andou vagarosamente pela floresta que ficava próxima ao palácio real. A floresta que ela tanto amava ir quando criança. Á noite, conseguia-se ver as incontáveis estrelas, que eram quase o dobro de estrelas do mundo humano. Se perguntara se no submundo também havia estrelas. Provavelmente não. Aquele lugar servia somente para fazer os pecadores pagarem por tudo que fizeram de ruim em suas vidas na terra. Demônios julgavam os outros e se esqueciam que eram eles os verdadeiros monstros. Sempre se perguntou se Natsu era... "assim". Suspirou frustada, jogando a cabeça para trás. De uma certa forma, Natsu sempre invadia seus pensamentos. Era inevitável afirmar que sentia algo pelo Dragneel.

Um barulho de passos se aproximando chamara a atenção da loira, tirando-a se seus tolos devaneios.

Lucy – Quem está aí? – Perguntou se pondo em posição de ataque, preparando-se para o pior.

***

Jellal passava constantemente a mão em seu cabelo. Estava preocupado com o que podia acontecer com Erza. O dia estava quase chegando ao fim no mundo humano, onde ele se encontrava, e Zancrow apareceria a qualquer hora, em busca da resposta do azulado. 

O mesmo estava disposto a passar a perna no loiro. Sabia que ele era esperto, mas Jellal o superava. Iria entregar-lhe uma magia falsa.

Mas ainda estava receoso. Qualquer deslize e Erza que pagaria por isso. Não aguentaria ver sua amada sofrendo nas mãos daquele psicopata. Jellal sabia do que ele era capaz. E para piorar, Gray não havia dado sinal de vida durante o dia. O moreno dissera que iria resolver algumas coisas – o que ele não esclareceu – e depois disso não voltara mais. Gray sabia se defender, e ele sabia disso, mas estávamos falando da "gangue" de Zancrow. Ele sempre andou com seres fortes, quem garante que agora seria diferente?

O azulado colocou um pingo de um liquido azul dentro de um outro liquido esverdeado e  uma breve fumaça saíra do recipiente quando os líquidos se fundiram. Com um pouco de magia, pegou um pouco daquele líquido e o guardara em um pequeno recipiente.

Após isso, suspirou cansado e sentou-se no chão, escorando suas costas no balcão. Balançou os cabelos bagunçados naturalmente, angustiado. Normalmente ele não estaria assim, mas Erza estava no meio. Não se perdoaria caso algo acontecesse à ruiva. 

Levantou-se rapidamente ao ouvir Naomi avisá-lo que um garoto o esperava lá fora. Suspirou pesadamente, um pouco nervoso, com o frasco com a falsa magia já em mãos, dirigindo-se para fora do estabelecimento, enquanto torcia para tudo dar certo.

***

Gray abriu lentamente os olhos, e logo lembrou-se que havia sido acertado por um golpe na cabeça antes de desmaiar. Havia sido, provavelmente, sequestrado. Levantou-se lentamente e percebeu que suas mãos estavam amarradas com uma espécie de corda, que o impedia de usar magia. Passeou o seu olhar pelo local e viu que estava em uma pequena sala. Uma cela.

– Vejo que acordou. – Uma voz autoritária soou das grades da pequena sala. O moreno rapidamente desviou o seu olhar até o ser que o encarava, não ficando muito surpreso.

Gray – Não, eu morri, não está vendo? – Perguntou irônico. O outro revirou os olhos, irritado – Eu poderia saber por que me "sequestrou", Sting?

O loiro sorriu sarcástico.

Sting – Claro, até por que eu vou te contar todo o plano como aqueles vilões clichês. – Ironizou. Sentiu-se vitorioso ao "vingar-se" do moreno na mesma moeda.

Gray riu baixinho, tentando se conter. O outro o fitou confuso. 

Sting – Do que está rindo? – Perguntou claramente irritado ao ver o moreno gargalhar alto.

Gray – Vilão? Você? – Perguntou um pouco mais calmo. O loiro arqueou uma sobrancelha – Você tá mais pra capanga pau mandado do que pra vilão e olhe lá! – Riu mais ainda, sentindo seus olhos lacrimejarem. 

Sting rangeu os dentes.

Gray – Mas então... – Começou, se recuperando do ataque de risos – Quem é que está por trás de tudo? – Perguntou com um tom de voz incrivelmente calmo, como se estivessem falando de tricô, o que fora um exagero, já que podia estar correndo risco de vida.

Sting revirou os olhos.

Sting – Não é da sua conta. – Disse ríspido, sem paciência para a infantilidade do Fullbuster – Eu só preciso de uma coisa que está com você. – Comentou – Ou com o Jellal... – Completou.

Gray – E o que seria? – Perguntou arqueando uma sobrancelha, curioso.

Sting – A magia que pode selar os Hogyokus. – Respondeu em um tom sério.

Gray – Não vou te dar. – Respondeu desafiador. A magia não estava com ele, mas queria saber até onde o loiro iria.

Sting suspirou, cansado.

Sting – Então sua amada azulada pagará por sua infantilidade. – Disse enquanto se virava para deixar o local. Gray arregalou os olhos. 

Gray – ESPERA! – Gritou desesperado. Sting parou, mas não se virou – Não está comigo – Suspirou ao pensar que os anjos poderiam ser piores que os demônios – Eu apenas estava tirando sarro da sua cara. – Se deu por vencido. Queria se divertir mais um pouco zombando da cara do Eucliffe, mas não colocaria sua amada Juvia em risco por causa de suas infantilidades.

Sting – Então está com Jellal... – Comentou mais para si do que para Gray, com a mão no queixo, pensativo – Obrigado, você foi útil. – Agradeceu com um pouco de ironia na voz, voltando a caminhar até a saída – Ah, antes que eu me esqueça – Lembrou-se de algo que tinha que falar para o moreno – Alguém virá aqui mais tarde. – E saiu dali, deixando um Gray confuso para trás.

Quase meia hora depois, o moreno pôde ouvir passos em direção a pequena sala. Desencostou-se da parede fria e se ajeitou. Olhou para a grade, a espera de que a pessoa misteriosa aparecesse. Logo ele pôde ver uma silhueta se aproximar.

Gray – Quem é você? – Perguntou um tanto curioso e desconfiado, arqueando uma sobrancelha. Assim que a pessoa se aproximou da grade da sela, o moreno não pôde ver muita coisa, já que uma capa impedia sua visão para o rosto daquele ser a sua frente. O encapuzado soltara uma risadinha baixa. Tão baixa que Gray não pôde descrever se era de um homem ou uma mulher.

– Olá, Gray... – Cumprimentou o moreno como se fossem amigos de longa data. Sua voz saíra abafada por conta de que usava uma mascara na boca, o que só aumentou a curiosidade de Gray.

Gray – Fala logo quem é você! – Ordenou já sem paciência. A pessoa a sua frente apenas suspirou, balançando a cabeça negativamente, em sinal de desaprovação.

– Depois nos falamos, tenho que resolver uma coisa aqui no mundo humano. – Disse com a voz calma, sendo abafada pela máscara que usava. Gray iria protestar a respeito disso, mas a pessoa encapuzada já havia deixado o local.

O moreno bufou frustado, escorando-se novamente na parede.

Gray – Mundo humano... – Murmurou pensativo – Espera... – Se surpreendeu – O Jellal! Aquela pessoa foi atrás dele? – Murmurou surpreso, mas logo suspirou, pensando que o amigo poderia correr perigo. Porém, o moreno não podia fazer nada no momento. Suspirou mais uma vez.

***

Lucy perguntou, mas não obteve resposta. Tudo que se podia ouvir eram os passos se aproximarem.

Logo, um vulto surgira em meias as árvores. Lucy rapidamente abriu suas asas e voou para longe do misterioso ser, que usava uma capa, enquanto que a toca cobria seu rosto.

A loira pousou lentamente no solo, sem tirar os seus olhos achocolatados do ser a sua frente.

O outro sorriu, retirando de dentro de sua capa uma pequena faca. Porém, não era uma faca comum. Na ponta, havia um veneno letal, que mataria até mesmo anjos e demônios, e a loira sabia disso. Só pelo cheiro, dava-se para perceber.

Logo, foi para cima de Lucy em uma velocidade absurda, enquanto tentava acerta-la com a faca. Lucy só desviava.

A loira então, em um momento de distração do adversário, pegara em seu puço, retirando a faca de sua mão. O outro se surpreendeu com a velocidade da Heartphilia. 

Ela apontou a faca para o ser encapuzado.

Lucy – Quem é você? – Perguntou pausadamente, com uma voz calma, porém séria. O outro deu risinho sacana, como se não tivesse medo. A loira franziu o cenho, irritada. Com a outra mão livre, rapidamente puxou o capuz do ser a sua frente, e se surpreendeu.

Era uma cópia sua.

Lucy – O-Oque?! – Perguntou para si mesma, espantada com a semelhança da impostora consigo. A falsa Lucy sorria travessa.

***

Natsu havia saído do banho e agora trajava somente uma calça moletom cinza, larga, com os cabelos molhados. Vivia sem camisa, era pior que Gray nessas horas. O principal motivo era que no submundo sempre fazia calor. Quase nunca a temperatura abaixava. 

Suspirou entediado e se sentou na cama, com os cotovelos apoiados no joelhos, enquanto suas mãos seguravam sua cabeça. Não queria voltar a dormir e odiava ter pesadelos. Sempre temia dormir depois disso.

Resolveu ir a biblioteca do palácio. Chelia e Meredy viviam lá. Já o rosado quase nunca se quer passava pela porta do local repleto de livros e conhecimento. Nunca entendeu o porque de tantos livros. Demônios deviam somente julgar os pecadores, nada mais.

Assim que chegou a porta da biblioteca, moveu-a lentamente, podendo-se ouvir a madeira ranger. Olhou ao redor e viu o mesmo de sempre. Livros e mais livros. Bocejou entediado e entrou. Talvez lá tivesse algo que lhe agradasse. 

Analisou rapidamente o recinto. As prateleiras de quase cinco metros ocupavam as paredes, enquanto que no centro, havia um tapete incrivelmente branco, com detalhes em dourado, que fora um presente do céu, de tempos atrás, quando os dois reinos ainda estavam em "paz". Sob o tecido, havia uma grande mesa de madeira, com cadeiras ao seu redor.

Caminhou até uma prateleira aleatória, das milhares que haviam ali. Rastejou seu dedo indicador pelos livros, em busca de algum que o agradasse. A maioria falava somente do submundo e demônios, o que não o interessava, já que era um – por menos que desejasse, era.

No entanto, um livro chamou sua atenção. O único, dos incontáveis, que não dizia sobre coisas a respeito de seu reino. Puxou o mesmo, e se enganou. O livro abordava o mesmo tema dos demais. Suspirou entediado e fora colocar o objeto de volta no lugar, afinal, Meredy o xingaria por bagunçar a biblioteca. Antes que pudesse encaixar o livro, uma fotografia caiu de dentro do mesmo. Estranhou aquilo. Colocou o livro no seu devido lugar e se agachou para pegar o pequeno papel no chão.

Fitara intensamente a fotografia.

Era a família real, Dragneel. Meredy ainda não havia nascido, então sua mãe, Saphira Dragneel, ainda era viva naquela época. Seus olhos brilharam ao ver o quão bela era. Ele nunca encontrara nenhuma gravura ou fotografia que ilustrasse sua mãe, por isso tinha vagas lembranças da mesma. E agora, ao vê-la, surpreendeu-se ao ver o quão era parecida consigo. Viu também Igneel ao seu lado, enquanto que Erza, Natsu e Flare estavam na frente dos pais.

Erza estava emburrada. Natsu ainda se lembrava. A ruiva se irritara porque tivera que deixar o seu tão precioso bolo de morango de lado para ter que tirar a foto. Natsu ria da irmã, afinal, ela não podia fazer nada. Flare estava ao lado dos dois. Um risinho divertido era notável nos finos lábios gélidos da adolescente.

Flare...

Outra membra do Clã Dragneel que partira. O rosado suspirou. Mesmo que naquela época fosse somente uma criança inocente – ou não tão inocente assim – gostava muito da irmã mais velha, assim como Erza, que também era criança naquela época, sendo apenas um ano mais velha que o rosado.

Natsu guardou a fotografia em seu bolso. Mais tarde mandaria algum empregado colocar em uma moldura. Saiu da biblioteca com um sorriso de canto. No final das contas, não fora tão ruim assim ir até o local infestado de livros, que sempre o entediou.

***

Jellal saiu do estabelecimento, um tanto receoso. Assim que pôs os pés ao lado de  fora, ouviu uma voz conhecida.

– Está com medo? – Perguntou com uma voz fria e brincalhona. 

Jellal – Você? – Perguntou confuso, franzindo o cenho, enquanto observava Zeref se aproximar. O azulado o conhecia há um tempo, já que o mago negro também já fez parte do exercito real do submundo antes de se tornar um dos demônios mais fortes do submundo.

Zeref sorriu zombeiro.

Zeref – Quem mais seria? – Perguntou enquanto sua olhar passava por Jellal, indo até a sua loja.

Jellal – O Zancrow? – Respondeu com outra pergunta. Zeref suspirou e finalmente pousou seu olhar no azulado.

Zeref – Parece que houve alguns imprevistos. – Respondeu sem muito interesse.

Jellal – Que imprevistos? – Perguntou já sabendo a resposta.

Zeref – Isso definitivamente não te interessa. – Sorriu cínico – Vamos, me dê logo a magia.

Jellal – Claro. – Respondeu com um tom de voz tranquilo, mesmo que estivesse com medo, não poderia passar essa imagem. O azulado retirou o frasco do bolso de sua calça e entregou nas mãos do moreno.

O moreno pousou os seus belos orbres vermelhos no frasco de magia, desconfiado, mas resolveu não falar nada a respeito.

Zeref – Muito bem... – Apertou o frasco em sua mão, como se temesse algo – Continuando assim, quem sabe um dia você possa fazer parte novamente do exercito real do novo submundo? – Perguntou retorico, sorrindo abertamente. 

Jellal – Novo submundo? Do que está falando? – Perguntou desconfiado. Zeref sorriu.

Zeref – Em breve você entenderá. – Respondeu se virando, pronto para partir – Em breve todos entenderão. – Murmurou a ultima parte mais para si mesmo do que para o azulado, enquanto seus olhos vermelhos como o sangue ganhavam um brilho intenso ao fitar o falso frasco de magia em suas mãos.

Jellal apenas suspirou preocupado ao ver o mago negro sumir de suas vistas.

***

Lucy sorriu.

Lucy – Para uma cópia minha, você é bem fraca. – Comentou enquanto pousava seu pé nas costas de sua cópia caída no chão – Pelo visto você não tem a magia de imperatriz do raio. – Estreitou os olhos.

E em um passo de magica, a "falsa" Lucy emanou ma luz avermelhada por todo o corpo, que logo se cessou, e, consigo, a cópia se fora junto. A loira ficou confusa. Do nada, aquele ser estranho tentou a matar, e agora havia sumido? Algo não estava certo.

Um barulho de palmas sendo estaladas soaram pelo local. Lucy apenas passeou o seu olhar pelas árvores, até que uma silhueta se aproximando pôde ser notada.

– Então é verdade... Você é mesmo a imperatriz do raio. – Comentou o ser, o que surpreendeu Lucy.

***

Assim que Natsu chegou ao seu quarto, tratou de colocar a fotografia sob a cabeceira da cama. 

Assim que o fez, pôde notar algo escrito bem no canto da imagem em uma caligrafia bela, porém tremida.

" É tudo culpa deles "

Havia também uma mancha de uma gota ao lado da escrita, como se alguém tivesse deixado derramar uma lágrima sob o papel enquanto escrevia. Uma única lágrima.

Natsu estranhou o fato daquilo estar escrito sob a parte da foto em que estavam ele e Erza. Talvez eles fossem os culpados? Mas culpados pelo que?

O rosado saíra de seus devaneios ao ouvir alguém o gritar do andar de baixo. A voz de quem o chamara não era nada boa.

Ele rapidamente deixou a fotografia em um canto qualquer e correu para a sala, onde era provável que o grito havia vindo de lá.

Assim que ele chegou no local, pôde ver Erza, que fitava incrédula a carta em suas mãos.

Natsu – O que aconteceu? – Perguntou preocupado, enquanto fitava Erza, como se procurasse algum machucado pelo seu corpo.

Erza – Natsu – Ela o fitou, e Natsu se assustou ao ver o olhar de medo que a ruiva carregava – A-A Lucy... – Tentava procurar as palavras certas para dizer aquilo, mas não conseguia. Natsu engoliu em seco ao ter todas as lembranças com a loira retornadas em sua cabeça em um clarão – Ela... Ela morreu

Continua...


Notas Finais


AWEEEEEEEEEEEE
Quanto mistério g-zuis
Acho que não rolou mta coisa, mas esse capitulo foi mt importante para o inicio de uma treta ai ashaushaushau
Bem, espero realmente que vocês tenham gostado, e peço também para comentarem, já que no último não teve muito coments ;-; (eu até entendo o pq)
E caso vocês encontrarem algum erro grotesco de português, me avisem xD
Mas enfim, por hoje é só \o/ Kissusssssssss (~*-*)~


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...