1. Spirit Fanfics >
  2. The Demon and The Angel >
  3. Amnésia

História The Demon and The Angel - Amnésia


Escrita por: Hallsdeplyz

Notas do Autor


Oi oi oi negada e brancada
To de volta.! Nem demorei dessa vez :v
Ignorem qualquer erro pfv, ignorem. eu escrevi esse cap de madrugada e tava morrendo de sono

Capítulo 19 - Amnésia


Fanfic / Fanfiction The Demon and The Angel - Amnésia

 

Mas ela não sabia para onde, então, deixaria, pela primeira vez, o seu coração lhe guiar.

 


AMNÉSIA 

O garoto de cabelos róseos e pele bronzeada estranhamente e perfeitamente combinada ao seu cabelo, suspirou pela milésima vez só naquele dia.

Ele poderia talvez simplesmente esquecer de todas as suas dores e voltar a sua vida normalmente.

Ele poderia ter, simplesmente, uma amnesia, apagando assim Lucy de sua memória e de seu coração. — Se é que isso existe para eles.

Ao olhar para baixo, viu que as ondas agora estavam mais agressivas do que nunca, e chegavam a rachar algumas pedras por conta do impacto.

Ele estava decido. Iria pular. Ele levantou-se com a ajuda de suas trêmulas pernas e fechou os olhos, sentindo a leve brisa com um aroma de folhas queimadas, o que ardia seus pulmões e o fazia lacrimejar. Porém isso não importava para ele. Nada mais importava.

 

 

Lucy voava agora pelo submundo após abrir um portal clandestino em busca do rosado. Ela não estava disfarçada, por isso poderia ser pega a qualquer hora, mas quem disse que ela ligava para isso? Natsu era muito mais importante agora.
Ao sobrevoar boa parte da floresta, ela viu que ele realmente não estava por aquela área. Talvez em um campo aberto? Afinal, o que ele poderia fazer no meio de uma floresta?

Sem pensar duas vezes a loira voou para o campo aberto mais próximo dali, na zona oste.

Ao chegar, ela não pode deixar de notar um forte cheiro de fumaça — o que ardia suas narinas — e que a grama ali era tão ressecada que chegava a ser amarelada.

— Natsu? — Ela chamou por seu nome em um tom normal, sem gritar. Mas claro, o único som que obteve fora da grama alta balançando com a brisa. 

Ela pousou no chão e começou a correr sem uma direção específica, seguiria somente seu coração, que porém parecia diminuir cada vez mais, a cada segundo, junto com suas esperanças.

Ela avistou algumas arvores — as únicas dali — que não possuíam folhas, todas já haviam chegado ao chão, e junto também um penhasco, e um garoto.

Natsu.

As árvores balançavam seus galhos ferozmente, com um vento que aparecera de repente, enquanto que o céu estava com pesadas e escuras nuvens, sequer deixando escapar um raio de sol, e o rosado parecia desfrutar de tudo aquilo. Ele estava de costas, com os braços abertos e parecia que iria pular. Só então a loira percebeu que estava parada admirando-o, sendo que seu amado estava prestes a morrer. Mesmo ela não sabendo o por que, tinha que dizer para ele que estava ali, e que tudo iria ficar bem.

Ela estava longe, e mesmo que gritasse, o rosado não a escutaria. Suas pernas fracas e com arranhões, tremiam de exaustão e seus olhos não paravam de lacrimejar. Ela não podia usar magia para chegar mais rápido ali, já que esgotou-se muito usando um portal clandestino e sobrevoando aquela imensa floresta por muito tempo.

— Natsu — Sua voz saiu baixa e rouca.

Ela então começou a se mover em sua direção, suas pernas quase que rastejavam. Mas ela não iria desistir.
Foi ai que ela viu que o rosado iria mesmo pular, ele inclinou-se para a frente e antes que ela pudesse fazer sequer um misero movimento, ele pulou.

Simplesmente pulou, sendo assim engolido por aquele precipicio.

Com a imagem de seu amado caindo de um penhasco enorme em direção aos braços da morte fez quase que instantaneamente, um grito estridente saísse sem permição de sua garganta, quase explodindo suas cordas vocais.

— NATSU! NÃO! — Ela correu o mais rápido que pode, e assim que finalmente chegou, seu olhar desceu para aquele mar e aquelas pedras pontiagudas, porém, o rosado não estava em seu campo de visão. Será que ele havia batido em alguma rocha? 
Sem pensar nenhuma vez, ela pulou também, em direção ao mar. Tinha que salvá-lo.

Assim que ela entrou em contato com a água salgada, sentiu-a invadindo suas narinas, ardendo tudo por dentro e por reflexo, ela começou a tossir desesperadamente. Seu pulmão ardia, e como a água era salgada, piorava tudo. Olhos, nariz, cabeça. Tudo doendo. Mas ela decidiu ignorar e mergulhar. O mar a empurrava de um lado para o outro, e por pouco, ela não trombava em nenhuma pedra.
Ao mergulhar e chegar em uma área que já não havia luz, ela abriu os olhos — o que ardeu mais ainda — olhando para todos os lados, desesperada. Havia somente uma escuridão cruel e fria. 

Quando tudo parecia perdido, quando ela achou que era o fim, que Natsu havia simplesmente morrido, assim fazendo parte daquele oceano para sempre, ela viu uma luz. A loira chegou a cogitar a hipótese de ter morrido por conta da exaustão, porém era uma luz rosa. Mais especificamente, uma cabeleira rosa, que se afundava cada vez mais na escuridão. Mas ela não iria deixar. Moveu seus membros em direção ao rosado e assim que chegou perto o suficiente, agarrou-o e nadou até a superfície, com suas pernas que agora chegavam a ficar dormentes por conta da dor. Seu coração parecia sambar em seu peito. Mas não por conta da adrenalina, ou susto. Mas sim por causa da alegria. Alegria e esperança de ter seu amado em seus braços novamente.

Ao entrar em contato novamente com o ar, ela nadou até a costa com o rosado, deitando-o no chão em seguida.

— Natsu — Chamou por seu nome. A loira chegou a pensar que isso fora a única que conseguira dizer até agora — Vamos acorde, não me abandone — Ela deu leve tapas em sua bochecha agora pálida — por favor. — implorou já entre as lágrimas. Novamente, a chance de ter perdido Natsu era grande.

Com uma de suas mãos trêmulas, ela tapou o nariz do rosado e aproximou seus lábios dos dele, logo começando uma sucção para que conseguisse tirar a água salgada de seus pulmões.

Segundos depois, ele começou a tossir, e ela afastou-se.

— L-Luce? — Sussurrou baixo, desacreditado. Logo ele voltou a tossir.

A loira sorriu entre as lágrimas. Adorava quando ele a chamava assim.

— Eu estou aqui — Falou a loira sem conseguir controlar o choro — E sem você, nada faz sentido. Então, não me abandone nunca, por favor.

Um leve sorriso brotou dos lábios rachados do rosado, em concordancia. Logo, ele desmaiou novamente. Estava muito pálido e gelado. Precisava ser socorrido as preces.

A loira — com um pouco de dificuldade — Levantou-o e passou um dos braços do rosado por seu ombro, e logo abriu as asas, saindo daquele lugar que quase havia tirado a vida de Natsu.

O palácio não ficava muito longe, e por conta disso, ela conseguiria voar até lá.

 

 

Depois de quase vinte minutos sobrevoando pelo submundo, Hitsugaya finalmente chegou ao templo onde Igneel se encontrava, rezando por sua esposa.

Ele pousou no solo e logo começou a subir as escadas, com o veneno em mãos, que era uma amostra do que Jellal havia entregado para

Zeref. Afinal, caso o ser que bebesse o veneno não fosse o portador do Hogyoku do céu ou inferno, a criatura ficaria então vulnerável à qualquer ataque, e assim poderia ser morta com mais facilidade. — Pelo menos era o que era pra ser, já que Jellal não entregou o verdadeiro feitiço.

Assim que o garoto passou pela grande porta da frente do local, Igneel não precisou nem de resposta. Já sabia quem estava lá.

— O que quer? 

— Eu encontrei. — Disse o menino simplesmente.

— Poderia ser mais especifico?

— Aquele feitiço antigo de Mystogan, que pode fazer todos ao seu redor entrarem em sono profundo enquanto estiver por perto. — Mentiu, erguendo o pequeno frasco de vidro com um liquido colorido dentro.

Igneel finalmente se viro de frente para Hitsugaya.

— Onde conseguiu?

— Ameaçamos Jellal, e ele nos entregou a magia.

— Então quer dizer que estava com aquele maldito todo esse tempo? — Igneel pergunto, pegando o frasco das mãos do garoto.

—  Não exatamente. Ele tem a formula para criar o feitiço na hora. — Mentiu mais uma vez.

— Entendo — Abriu o frasco e o bebeu de uma vez. 

Depois de alguns segundos em silêncio total no templo, Hitsugaya se pronunciou;

— Como se sente?

— Estranho. — Franziu o cenho.

Essa era a hora de agir.   

 Em um momento de distração, Hitsugaya ergueu sua espada, assim liberando seu ataque mais forte, o dragão de gelo.

Ele avançou para cima de Igneel, que fora atingido por conta da distração, caindo para tras em cima de algumas estátuas gigantes de santos, quebrando-as. Ele recebeu um leve corte na bochecha, que rapidamente se regenerou, o que surpreendeu Hitsugaya.

— O que? Por quê ele regenerou? Era para ele ter ficado mais vulnerável, assim podendo ser morto — Sussurrou.

— Então quer dizer que isso era uma emboscada? — Perguntou irritado, apontando para o frasco vazio no chão — iria me matar? Bem, parece que não deu certo. Me sinto ótimo.

Hitsugaya permaneceu em silêncio. Igneel iria revidar e ele não tinha chances contra o rei do submundo, tudo o que restava era fugir.

Ele abriu suas asas de gelos e rapidamente saiu do templo. Igneel abriu suas asas negras e foi atrás do garoto.
Já no lado de fora, Hitsugaya viu que seria alcançado logo, então tratou de pelo menos tentar atacar.

— Barreira de gelo! — Com um movimento simples na espada, uma grande barreira de gelo surgiu, assim prendendo Igneel. Porém o ataque não durou muito pois Igneel derreteu o gelo com suas chamas.

"Droga" Pensou Hitsugaya.

Antes que ele pudesse fazer alguma coisa, Igneel lançou um ataque em sí, o que o lançou dali, batendo contra a grande muralha.
Como o rei do submundo estava destraído demais, não percebeu quando Zeref surgiu atrás de si, e só notou quando sentiu uma espada ser cravada em seu peito por trás. Porém não era uma espada qualquer. Essa possuía um feitço negro, que era um dos únicos capaz de enfraquecer quase setenta por centro um demônio.

Igneel virou sua cabeça, assim tendo a imagem de Zeref atrás de si.

— Então quer dizer que todos decidiram me trair? Vai fazer que nem fez com o rei do céu, Zeref? Matá-lo e depois fugir? Parece que você não mudou nada. — Lastimou o rei.

— Se você pensa que é você quem está por cima de tudo, está enganado. Estivemos sempre um passo a frente de você.

— Então me diga quem está por trás de tudo. — Quase que ordenou Igneel. 

Zeref decidiu contar, afinal, não se nega um pedido de alguém que estava prestes a morrer. Com apenas o movimento dos lábios, ele balbuciou um nome.

Sem tempo para dizer algo, Igneel simplesmente arregalou seus olhos incrédulos, e o mago negro então arrancou seu coração, matando-o enfim.

Apos isso, ele queimou o corpo de Igneel com suas negras chamas e aproximou-se de Hitsugaya, que estava inconciente.

— É, menino prodigio, parece que Jellal realmente me enganou. Aquele feitiço era falso. — Ele riu de uma forma doentia, logo depois fazendo o mesmo que fez com Igneel, arrancando seu coração — Parece que Erza sofrerá por ele ter sido um mal garoto.

Zeref queimou o corpo de Hitsugaya e logo saiu dali. Seu trabalho estava feito.

 

 

Lucy havia chegado ao palácio e explicado à Erza que havia o encontrado pulando do penhasco, e não sabia bem o por que. O rosado fora levado para seu quarto e estava sendo tratado por Wendy e Juvia.

Lucy, sentada impaciente em uma poltrona na sala, — juntamente com Mavis e Erza — Suspirou pela centézima vez só naquele dia.

— Calma Lucy, Natsu já está tendo os devidos cuidados. Wendy conhece uma magia de cura, e isso irá ajuda-lo a se recuperar. — Disse a ruiva à loira, na tentativa de acalma-la. 

Lucy somente assentiu.

Logo Juvia e Wendy desceram as escadas e avisaram que Natsu já estava estabilizado, porém desacordado, e que poderiam ir ve-lo. 

Lucy subiu as escadas apressada, e Mavis e Erza somente a seguiram.

— Natsu? — Falou assim que abriu a porta, encontrando um rosado desarcodado em sua cama, com milhares de cobertas em cima de si. A

loira correu em sua direção e sentou-se na ponta da cama, alisando os fios roseos do Dragneel.

Erza escorou-se no batente da porta.

— Ainda não entendi. Você o encontrou na ponta de um penhasco? — A ruiva questionou.

Lucy somente assentiu.

— E por que não impediu?

A loira respirou fundo.

— Porque eu estava muito longe. E foi muito doloroso pra mim ver aquela cena, então por favor Erza, não pense nem por um milésimo que cheguei a cogitar a hipótese de deixá-lo morrer. — Defendeu-se, indignada.

— Tudo bem — suspirou a ruiva — Eu acredito.

Lucy sussurrou apenas um "obrigada".

— Mas... como foi que você soube que ele estava lá? — Questionou mais uma vez.

— Eu não sei. Eu simplesmente deixei-me guiar.

— Estranho — a ruiva comentou, assim dando fim ao assunto.

Podia-se ouvir somente suas respirações.

— Agora que estou me lembrando — Lucy quebrou o silêncio do quarto depois de alguns segundos — Hitsugaya nos traiu e foi para o lado de Igneel, porém ele o traiu também então na verdade ele está ao lado de Zeref.

— Espera, o que? — A ruiva perguntou confusa.

— Basicamente; Hitsugaya nos traiu e trairá Igneel também. 

— Também estou me lembrando de uma coisa — Mavis finalmente se pronunciou, depois de tanto tempo em silêncio — esses dias eu ouvi uma conversa do Zancrow. Ele parecia falar com alguém na esfera mágica, e dizia coisas como "vamos deixar o menino prodigio matar o Igneel e depois você o mata, assim não precisamos sujar nossas mãos. Diga para ele matá-lo no templo da muralha". Eu não havia entendido o 'menino prodigio', mas agora faz todo sentido!

—  Estão querendo dizer que um dos anjos mais fortes do céu irá fazer uma emboscada para o meu pai no templo da muralha? — Erza perguntou, e as loiras assentiram, relutantes — M-Mas quando?

— Provavelmente hoje, agora. Zeref não gosta de deixar as coisas pra última hora. — Mavis afirmou.

— Droga! Temos que impedir Hitsugaya! Se Igneel morrer, pode causar uma guerra entre os dois mundos, novamente! — Lucy disse, levantando-se da cama — Vamos para o templo AGORA!

Erza e Mavis assentiram em concordância e as três então foram em direção ao templo sagrado, que Igneel costumava ir sempre, para rezar por sua falecida esposa.

Assim que as três chegaram, fizeram uma rápida pericia pelo local, e perceberam que no centro, as estátuas estravam quebradas, como se alguém tivesse caído ali.

— Parece que alguém lutou aqui — Disse Mavis.

Erza decidiu sobrevoar ali perto para ver se encontrava algo, e assim Lucy e Mavis permaneceram no templo a espera da volta da ruiva.

Lucy sentou-se em um degrau da escada e Mavis sentou-se ao seu lado.

— Como se sente? — Mavis jogou uma pergunta no ar sem muito nexo.

— Bem. Principalmente depois de ter encontrado Natsu.

As duas sorriram.

— Sabe que isso não é certo, não é?

— Eu sei. E sei também que isso pode causar muitos problemas, mas percebi que separados, causamos mais problemas ainda.

— Ok então, Julieta. — Mavis brincou, gargalhando logo em seguida.

Lucy deu um soquinho no ombro da irmã e logo caiu na gargalhada também. Ultimamente elas andaram muito ocupadas e afastadas, e aquele momento, por mais  curto que tivesse sido, fora muito bom para ambas.

Erza logo apareceu novamente, e seu rosto estava pálido. Lucy e Mavis logo se levantaram e foram de encontro com a ruiva.

— O que foi Erza? — Perguntou Lucy, realmente preocupada.

— Encontrei dois corpos cremados — Ela queria parecer forte — E acho que são do Hitugaya e do... Igneel.

A ruiva suspirou e sentou-se na escada, escorando os cotovelos nos joelhos e as mãos no rosto. Lucy e Mavis sentaram ao seu lado.

— Sinto muito. — Mavis disse sincera. Sabia o quão doloroso isso era.

— Eu vou ficar bem. Igneel estava mudado, e não sei se estou realmente triste com sua morte.

— O único problema agora, é a guerra que isso pode causar. 

— Vamos discutir isso em outro lugar. Acho que agora não é a hora. — Mavis cochichou para a irmã, que assentiu.

Elas se prepraram para sair dali quando Erza recebeu uma mensagem em forma de borboleta, vindo de seu palácio, enquanto Lucy e Mavis prestavam atenção.

Assim que ela terminou de ler, se pronunciou;

— O Natsu teve uma convulção, parece que seu estado piorou e que ele está delirando. Vamos voltar! Rapido! — Erza disparou. Sem esperar uma resposta levantou voo, e só restou a Lucy e Mavis, segui-la.
Assim que chegaram ao palácio, foram direto para o quarto de Natsu. Wendy, Juvia e mais uma empregada estavam lá.
O rosado suava e tremia, enquanto dizia palavras sem nexo.
Lucy se aproximou rapidamente e colocou a mão em sua testa, que estava tão quente que chegou a queimar sua mão, o que a obrigou a retira-la rapidamente.

— Ele está quente! — Comentou óbvia.

— N-não... Por favor, deixe-me pular... L-Luc.. — Antes que o rosado pudesse completar suas palavras sem nexo, ele começou a tossir água. Parece que ainda havia em seu pulmão.

Wendy lia um livro de feitiços de cura, enquanto juvia colocava uma toalha humida em sua testa.

— Vai ficar tudo bem... — Disse Lucy com uma voz serena, enquano alisava seus fios rosados, o que quase que instantaneamente acalmou o rosado, fazendo-o parar de delirar.

— Ele parou de delirar? Estávamos a quase vinte minutos tentando fazer com que ele se acalmasse — Comentou Wendy prestando atenção no rosado, que agora parecia relaxado. (N/A: Bitch Please, poder do nalu)
Erza e Mavis sentaram-se próxmas ao Rosado também, ajudando com as toalhas humidas, enquanto Lucy simplesmente afagava seus cabelos de coloração exótica.

Cerca de uma hora depois, a frebre de Natsu já havia abaixado bastante e ele estava melhor, porém ainda desacordado. Todos agora estavam em seus devidos aposentos, menos uma certa loira, que olhava o céu pela janela do quarto de Natsu. A paisagem do submundo era algo realmente explendido e ao mesmo tempo assustador. As nuvens escuras e pesadas pareciam sempre reinar no céu, os barulhos de correntes arrastadas eram sempre presentes, e o modo do tempo dali era incrivel, que parecia mudar repentinamente — No dia, calor, na noite, um frio cortante.

Lucy suspirou e olhou para o rosado uma ultima vez. Dormindo daquela forma, era irônico achar que ele parecia um anjo? A loira sorriu com os seus pensamentos e virou-se para a porta, e quando ia saindo, ouviu uma voz rouca e baixa chama-la;

— Luce?

Ela sorriu.

— Natsu. Finalmente acordou.

Ele ajeitou-se na cama, sentando-se. A loira se aproximou dele.

— Pensei que havia morrido.

— Não era eu naquele video.

— Isso me deixa aliviado — Suspirou. 

— Eu também fico aliviada em saber que está aqui.

Depois de alguns segundos em silêncio, Natsu se pronunciou;

— Dorme comigo? 

A loira sentiu suas bochechas arderem.

— Você precisa descansar...

— Por favor. Vou me sentir melhor se você ficar aqui comigo. — Pediu, a encarando com um olhar fofo. A loira riu.

— Tudo bem.

Natsu sorriu e arredou para o lado, dando espaço para a loira se deitar, e assim o fez. Como a noite estava fria, ele puxou um cobertor para os dois.

A loira aninhou-se no rosado, com o seu nariz no pescoço do garoto, chicoteando-o com sua respiranção, o causando leves arrepios.

Depois de um tempo em silêncio, Lucy sentiu leves beijos em seu pescoço, fazendo-a abrir os olhos automaticamente.

— Natsu... — O repreendeu, tal coisa que saiu mais como um gemido — Você ainda está com febre.
O rosado revirou os olhos.

— Calma, isso não é contagioso. — Falou, ficando por cima da loira, que riu.

E mais uma vez ele foi em direção ao percoço de Lucy, agora mais ferozmente, beijando e chupando o local, fazendo-a dar leves gemidos próximos ao seu ouvido, enquanto arranhava sua nuca, o que só o deixava mais exitado.

Ela arrancou a calça moletom do rosado, o deixando só com uma cueca box, enquano Natsu retirava a camisola da loira com pressa, deixando-a só com uma calcinha vermelha. Ambos analisaram o corpo um do outro, mordendo o lábio logo depois.

Ele fez uma trilha de beijos até que chegou a sua boca. Seus lábios se chocaram em um beijo cheio de sincronia, saudades, duvida e desejo. Infelizmente, separaram-se por conta da falta de folego.

— Lucy... Eu preciso de você agora. — Falou a olhando nos olhos. Seus olhares transbordavam luxuria.

Lucy não preciso falar nada, simplesmente puxou-o para mais um beijo. Logo livraram-se das roupas que restavam, e assim o rosado penetrou a loira desesperadamente.

Lucy teve que morder o lábio inferior para conter um grito de prazer, tanto que chegou a perfura-lo, sangrando.
Depois de alguns segundos parado dentro da loira, ele não aguentou mais e começou a movimentar-se, o que arrancou um gemido dos dois. O rosado ia estocando cada ver mais rápido e mais fundo, chegando a segurar uma parte da cabeceira da cama com tanta força que a fez quebrar.

Lucy aranhava suas costas sem piedade, enquanto o rosado chupava seu pescoço, o que provavelmente ficaria com um belo ematoma no outro dia.

Lucy chegou ao ápice e depois de algumas estocadas, o rosado chegou ao orgasmo, preechendo Lucy com o liquído quente, suspirando de prazer.

O rosado caiu ao lado da loira, ofegante.

— Estou me setindo bem melhor agora. — Disse o rosado, malicioso.

Lucy riu, revirando os olhos, enquanto deitava sua cabeça no peito desnudo do rosado.

Depois de alguns segundos em silência, Natsu pronunciou-se;

— Sabe, em um certo momento, cheguei a desejar que sofresse de amnesia, para assim me esquecer de você — Lucy prestava atenção calada — Mas acabei de perceber que esse foi o desejo mais imbecil que já tive. Mesmo que fossem somente as memórias ruins, eu ainda preferiria tê-las a que não me lembrar de você.

Lucy suspirou.

— Também cheguei a desejar isso, mas não valeria a pena. — Ela disse, olhando para o teto branco que possuia um desenho de dragão — Como, depois de muito tempo vivendo isso, enfretando tudo, simplesmente acabar? Não valeria a pena. Você foi a melhor coisa que me aconteceu.

— Eu te amo.

— Eu também te amo. E enfrentaremos juntos tudo o que vier.

Natsu assentiu.

— Esse será o novo conto de Romeu e Julieta, porém com um final feliz.

— É. Por quê não? — A loira riu.

Naquele momento, Natsu e Lucy descobriram que o amor não era simplesmente uma ilusão criada pelos humanos. E no inicio, ambos estavam decididos que iriam reinar seus respectivos impérios sem distrações, por seus ansestrais. Mas o destino resolveu pregar uma peça em ambos, assim os mostrando algo surreal e que prendia suas almas em um laço irrevercivel, o amor.

"Porque tenho a certeza que nem a morte, nem os anjos, nem os demônios, nem as coisas presentes, nem futuras, nem as potências, nem as alturas, nem as profundidades, nem qualquer outra coisa poderá separar-me de meu verdadeiro amor."


Continua...

 


Notas Finais


AE
Mais uma vez, ignorem qualquer erro, eu tava com sono poh ;-;
Enfim, acho que esse foi um dos melhores capitulos que ja escrevi \o/
Comentem povo! A fic n é movida por comentários mas e legal ver o que estão achando e.e
Kissus sz


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...