História The Demon and The Angel - Mundo humano - Jellal e Gray

Natsu -- Nós vamos para o mundo humano! - Disse sorrindo, e Lucy se surpreendeu, se levantando da cama em um pulo.

 

CAPITULO 7 - MUNDO HUMANO - JELLAL E GRAY

Lucy - O-Oque você disse? - Perguntou a loira, ainda não acreditando nas palavras do rosado.

Natsu - Nós vamos para o mundo humano. - Repetiu, assim, Lucy teve a certeza do que ouviu.

Lucy - Está louco? - Perguntou incrédula.

Natsu desfez o seu belo sorriso - Ham... não, por quê? - Arqueou uma sobrancelha. 

Lucy suspirou antes de se pronunciar - Não é nada. - Recordou-se daquela noite em que seus pais adotivos foram assassinados, mas logo balançou a cabeça negativamente, afastando esses pensamentos indesejáveis - Mas então, me diga o plano. - Disse calmamente.

Natsu - Eu e a Erza descobrimos que dois amigos nossos, que antes eram soldados do exercito real do submundo mas foram expulsos, estão no mundo humano, e um deles tem um poder que pode selar os hogyokus novamente. - Disse seriamente.

Lucy - Mas... como vocês sabem que ele tem esse poder que pode selar os hogyokus? - Arqueou uma sobrancelha.

Natsu - Minha irmã Flare deu esse poder a ele antes de morrer pois ele era de alta confiança, mas parece que ele acabou sendo acusado de mata-la, juntamente com esse outro amigo, e eles foram expulsos do submundo, e acabaram indo para o mundo humano. Bem, foi o que o Igneel me disse... - Disse suspirando.

Lucy - Então, eles não são perigosos? - Perguntou desfiada.

Natsu - Eu acho que não... quando isso tudo aconteceu eu tinha uns sete anos, nem sabia quanto era dois mais dois... mas a Erza era um pouco mais velha e era amiga deles, e ela disse que colocaria a mão no fogo por eles. - Explicou, por fim.

Lucy - Entendo... então nós só temos que ir atrás deles no mundo humano e depois voltar? - Viu o rosado confirmar com a cabeça - Mas por que você quer que eu vá? 

Natsu - Por que você está com o hogyoku do céu, e como você sabe, não podemos retirar o hogyoku do corpo de quem foi selado, a não ser que ele seja morto. Você quer ser morta só para podermos pegar o hogyoku dentro de você? - Perguntou com uma gota na cabeça.

Lucy - É claro que não! - Exclamou, logo depois suspirando - Mas e o hogyoku do submundo? Está com quem? - Perguntou calmamente.

Natsu - Comigo, dããã. - Disse como se fosse a coisa mais óbvia e idiota do mundo.

A loira revirou os olhos antes de se pronunciar - Então tá, eu tô dentro. - Disse sorrindo, e o rosado sorriu de volta.

Natsu abriu a boca para se pronunciar porém é impedido com o som de batidas na porta.

Lucy - Q-Quem está aí? - Perguntou um pouco hesitante.

Sting - Sou eu. Abra a porta. - Disse calmamente.

Lucy - A-Ah, só um minuto! - A loira se virou para Natsu - Entre de baixo da cama. - Sussurrou, e assim o rosado fez.

Após Natsu entrar por completo de baixo da cama, a loira abriu a porta, se deparando com o seu irmão mais velho.

Lucy - S-Sim? - Tentou parecer estar tranquila.

Sting - Você está bem? - Arqueou uma sobrancelha.

Lucy - Ahn? C-Claro, por quê não estaria? - Sorriu nervosa.

Sting - Hum... tudo bem. Só quero avisar que daqui a pouco o jantar será servido e...

Lucy - Jantar? A-Ah, eu não tô com fome! - Interviu - Bem, era só isso que queria dizer? - Perguntou a loira apressada, começando a fechar a porta.

Sting - Sim.- Estreitou os olhos - Até mais. - Deixou o local.

A loira suspirou aliviada. 

Logo depois o rosado saiu de baixo da cama.

Natsu - Você mente muito mal. - Falou com uma gota na cabeça.

Lucy o encarou mortalmente - Vai cuidar da sua vida! - Exclamou irritada.

Natsu - Ah, que seja. - disse, parecendo não estar muito interessado pelo assunto - Enfim,  você precisa chamar a Mavis. - Disse suspirando.

Lucy - Tudo bem, eu já volto. - Começou a caminhar para fora do quarto - Não mexa em nada! - Gritou, e o rosado apenas suspirou entediado.

Pouco depois, a loira já estava em frente ao quarto de Mavis.

Sem nem ao menos bater, a loira abriu a porta, se deparando com a dona dos orbres verdes, que estava deitada em sua cama e olhava para o teto.

Lucy - Mavis! - Chamou a atenção da garota.

Mavis - Oque você tá fazendo aqui? - Perguntou, erguendo uma sobrancelha.

Lucy - É uma longa estória, depois eu explico melhor. - Disse suspirando - Eu preciso que venha comigo! - Antes que a pequena pudesse se pronunciar, a loira já havia a puxado da cama.

Pouco depois elas chegaram no quarto da loira, onde o rosado se localizava.

Assim que a loira e a pequena entraram no quarto se depararam com Natsu, que olhava atentamente para uma gaveta do guarda-roupas da loira, que estava aberta.

O rosado levou uma de suas mão até a gaveta, e de lá retirando uma calcinha de renda branca, um tanto quanto... picante.

Natsu - V-Você usa isso? - Perguntou surpreso, com as bochechas levemente avermelhadas.

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Lucy - LARGA ISSO, SEU PERVERTIDO!! - Disse (lê-se gritou) a loira, obviamente irritada, levando uma de suas mãos até o abajur que estava ao seu lado, e o jogando com todas as suas forças na cara rosado, que caiu para trás. (N/A: Kkkkkkkkkkkkkkk to morrendo aqui... kkkkkk)

Natsu - Ai, sua doida! - Disse o rosado, passando a mão no local do rosto onde fora atingido pelo abajur.

??? - O que está acontecendo aqui? - Uma voz ecoou pelo quarto, fazendo os três suarem frio. Quem seria? 

A loira, o rosado e a pequena direcionaram os seus olhares para a janela, onde supostamente a voz havia vindo, se deparando com uma certa ruiva.

Mavis - Erza-san! - Disse sorrindo.

Erza - Me chame somente de Erza. - Viu Mavis assentir - E então, o que está acontecendo? - Tornou a perguntar.

Natsu - Essa doida jogou um abajur na minha cara! - Apontou para o loira, se levantando.

Lucy - Bem feito! Isso é para você aprender a não mexer nas coisas dos outros! - Exclamou - E me dá isso! - Pegou a calcinha que se encontrava nas mãos do rosado.

Natsu bufou revirando os olhos.

Erza - Sério que vocês estão discutindo por isso? - Perguntou com uma gota na cabeça.

Mavis - E então, Lucy, por quê você me chamou aqui? - Perguntou calmamente.

Natsu - É que eu e a Erza temos um plano, e você e a sua irmã maluca se encaixam nele. - Respondeu por Lucy.

Lucy - Ei! - Exclamou.

Erza - Nós vamos para o mundo humano. - Completou, e Mavis sussurrou um "ah... entendo".

Natsu - Não é seguro ficar aqui, vamos para o submundo, nesse horário não tem ninguém no palácio. - Sugestionou, e os outros assentiram.

[...]

Pouco tempo depois eles já haviam chegado ao submundo e estavam na sala do grande palácio real.

Mavis - Então quer dizer que algum demônio foi para o mundo humano e está com um poder que pode selar os hogyokus? - Perguntou calmamente.

Erza - Sim. - Disse por fim.

Antes que Mavis pudesse se aprofundar mais no assunto, alguém intervi, abrindo as grandes portas do palácio.

Natsu - Hum? Quem está aí? - Perguntou o rosado.

Assim que a porta principal do palácio foi aberta por completo, os guardiões do portal apareceram.

Lucy - Vocês são os guardiões do portal, né? - Perguntou estreitando os olhos.

Levy - Natsu-san, Erza-san, Lucy-san, Mavis-san, nós precisamos de ajuda!! - Exclamou, não percebendo que haviam anjos no palácio.

Natsu - O que aconteceu? - Perguntou preocupado.

Gajeel - Alguém destruiu o portal. - Disse seriamente. 

Lucy - Oque?! Como assim? - Arregalou os olhos.

Levy - Nós não sabemos direito, mas esta manhã vimos que alguém havia destruído o portal... - Disse seriamente, enquanto arfava pois provavelmente corria.

Gajeel - Precisamos da ajuda de vocês. - Todos olharam para Gajeel, a espera de que ele prosseguisse, e assim fez - Vocês tem que ir para o mundo humano.

Natsu - Ah, a gente já planejava isso, então... - Lucy tapou a boca do rosado antes que ele finalizasse a frase.

Mavis - Ok, nós iremos. - Respondeu pelo quarteto.

Levy - Vocês precisam ir atrás dos guardas que foram expulsos do submundo... - Disse seriamente.

Erza - Tudo bem, nós sabemos quem é. - Levy e Gajeel suspiraram aliviados.

Lucy - Na verdade eu não sei... - Disse com uma gota na cabeça.

Gajeel - Beleza, vocês devem ir agora, o portal não pode ficar danificado por muito tempo. - Os quatro assentiram.

O portal, além de separar os dois mundos, também é responsável pelas almas que chegaram recentemente, é como se fosse um "julgamento", assim, julgando as almas e decidindo se elas foram boas ou não. Caso o portal fique danificado ou algo assim, pode causar uma grande bagunça, então, existe uma magia que pode restaurar o portal caso algo aconteça, mas os guardiões do portal não a possuem, e sim esses tais demônios que faziam parte do exercito real que foram expulsos do submundo.

Gajeel abriu um portal clandestino.

Levy - Não se preocupem, vocês não se separarão pois tem a minha autorização para usarem esse portal clandestino. - Disse seriamente.

Erza, Lucy e Mavis adentraram no portal. O rosado então começou a adentrar no mesmo mas Levy segura o seu braço.

Levy - Por favor, os encontrem. Você era amigo deles, então devem ao menos saber onde eles estão. - Disse seriamente, fitando os olhos do rosado.

Natsu assentiu, e Levy soltou o seu braço. E por fim, o rosado adentrou no portal, que se fechou logo em seguida.

~=~

Lucy abriu os seus olhos lentamente, um pouco tonta, e se deparou com um céu. Um belo céu azul limpo, sem nem uma nuvem se quer, e com um sol radiante.

A loira levantou o seu tronco e se deparou com o restante do pessoal.

Natsu - ... Estão todos bem? - Perguntou calmamente enquanto se levantava.

Mavis - Sim. - Respondeu por todos.

Pouco depois todos já estavam de pé e andavam pelas ruas.

Erza - Estamos em tókio. - Disse calmamente.

Mavis - Como você sabe? - Ergueu uma sobrancelha.

Erza - Gajeel programou o portal para nos levar onde os dois soldados expulsos do submundo estavam. - Disse olhando em volta.

Lucy - Incrível como muitas coisas mudaram... - Comentou.

Natsu - Não estamos aqui a passeio. - Disse bufando - Enfim, eu acho que sei onde um dos soldados está. - Disse calmamente.

Mavis - Então vamos até lá. - O rosado assentiu.

[...]

Pouco tempo depois, os quatro já haviam chegado onde supostamente um dos soldados estava.

O local era uma espécie de lojinha.

Natsu abriu a porta sem nem mesmo bater.

Natsu - YOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!! - Gritou sorrindo.

??? - Aff, oque tá acontecendo? - Uma voz ecoou dos fundos da loja.

Uma garotinha bem mais nova que Mavis surgiu. A mesma possuía cabelos pretos e curtos e uma franja perfeitamente reta. Seus cabelos eram mais ou menos da altura do queixo, e ela possuía orbres verde escuro. 

Erza - Quem é você? - Perguntou desconfiada.

Naomi - Meu nome é Naomi. - Disse sem muito interesse.

??? - Mas que merda está acontecendo aqui? - Uma outra voz ecoou dos fundos da loja, porém, a voz era de um homem.

Um rapaz surgiu. O mesmo possuía cabelos azuis e uma estranha tatuagem perto do olho direito, e ele parecia irritado.

Natsu - Jellal, seu viado, virou pedófilo? - Zombou o rosado, apontando para a garotinha de cabelos curtos e pretos de aproximadamente oito anos.

Jellal - Natsu? Nossa, quanto tempo... - Disse coçando a cabeça - E eu não sou pedófilo, ela é apenas a minha ajudante aqui na loja. - Disse revirando os olhos.

Erza - Éérr... oi Jellal. - Disse a ruiva, com as bochechas levemente avermelhadas.

Jellal - Oi Erza, quanto tempo... - Disse sorrindo, e a ruiva sorriu timidamente.

Lucy - Prazer, Jellal-san. - A loira se pronunciou.

Jellal - Me chame apenas de Jellal. - Sorriu.

Lucy - O.k. - Sorriu de volta.

Mavis - Então é você que possuí a magia para selar novamente os hogyokus? - A pequena se pronunciou.

Jellal suspirou antes de se pronunciar - Não, apenas o Gray. - Disse calmamente.

Natsu - Mas eu pensei que era você...

Jellal - Eu dei a magia para ele... é uma longa estória... - Disse suspirando.

Erza - Mas então, onde ele está? - Perguntou se referindo ao Gray.

Jellal - Não faço ideia, depois que nós nos separamos eu não o vi mais...

Flash back on'    (N/A: Só vou colocar esse flash back para vocês não ficarem boiando rs)

Jellal e Gray andavam calmamente pelos corredores do palácio real quando se deparam com Juvia.

Juvia - Oi meninos. - sorriu timidamente ao ver Gray - Ham... a Flare-san quer falar com você, Jellal-san. - Informou-o

Gray - Algum problema? - Perguntou preocupado.

Juvia - Eu não sei, ela disse somente que gostaria de falar com o Jellal.

Jellal - Ok, eu tô indo lá. - Disse calmamente, enquanto começava a andar em direção ao quarto da ruiva.

Gray - Eu vou com você - Pôs-se ao lado do amigo e o azulado apenas assentiu.

Pouco depois eles chegaram em frente ao quarto de Flare.

Jellal - Espere aqui fora, eu já volto. - Avisou e Gray assentiu.

O azulado deu dois toques na porta e logo depois ouviu um "entre" abafado. Logo ele abriu a porta, se deparando com a ruiva, que estava deitada na cama pois estava doente.

Jellal adentrou no quarto e fechou a porta atrás de si.

Jellal - Pois não, Flare? - Perguntou calmamente.

Flare - Jellal, eu preciso falar com você. - Disse com uma voz fraca.

Flare estava com uma doença terminal, e a ruiva sabia que em pouco tempo morreria. Não havia mais nada a se fazer, só restava chorar.

Mesmo que os anjo e os demônio sejam imortais, há algumas coisas que podem matá-los (N/A: Minha lógica: matar alguém imortal), mais precisamente: destruir a sua alma. Doenças incuráveis e algumas magias perdidas podem matar um anjo/demônio, e a sua alma simplesmente é destruída, e é como se a mesma nunca tivesse existido.

Jellal - Oque ouve? - Ajoelhou-se ao lado da cama.

Jellal já foi um empregado próximo da família real do submundo (por isso ele tem cabelos azulados) mas ele acabou entrando para o exercito real, e lá conheceu Gray, que era um simples demônio pecador, mas que acabou entrando para o exercito.

Flare - Você e o Gray são as pessoas que eu mais confio em todo o submundo, e vocês sabem disso, mas eu confio mais em você, e é por isso que eu quero que você fique com a minha magia que pode selar os hogyokus - Flare viu que Jellal iria se pronunciar a respeito disso e interviu - Por favor, eu lhe peço. Eu vou morrer em breve, e é por isso que eu quero lhe passar essa magia enquanto há tempo.

Jellal - M-Mas eu não posso fazer isso, essa magia pertence a família real! - Exclamou ainda surpreso.

Flare - Não existe mais ninguém que possa ficar com essa magia. Para quem eu daria? Igneel? Eu não posso, eu não confio nem mesmo nele. - Seus olhos se encheram de lágrimas - Erza e Natsu ainda são muito pequenos, e Igneel provavelmente se apoderaria da magia com facilidade... - A ruiva fechou os olhos, colocando as lágrimas, que já queriam escapar, para dentro - Por favor, Jellal. - O fitou.

Jellal não sabia o que responder naquele momento. O azulado apenas abaixou o seu rosto, ficando breves segundos em silêncio.

Jellal - Tudo bem. Isso não é o certo a se fazer... mas... tudo bem, eu aceito. - Disse o azulado, levantando o seu rosto e fitando os olhos da ruiva.

Flare sorriu docemente antes de se pronunciar - Obrigada... - Disse com uma voz fraca, e algumas lágrimas escaparam de seus olhos, mas Jellal logo as secou com o polegar. Flare era como uma irmã para o azulado - Me dê a sua mão. - Pediu, e Jellal assentiu.

Jellal estendeu uma de suas mãos, e Flare fez o mesmo. Uma luz branca surgiu na palma da ruiva, e logo ela citou algumas palavras magicas num sussurro, logo depois tocando a mão do azulado, e a mão do mesmo brilhou por breves segundos.

Flare - Essa magia não tem só o poder de selar os hogyokus, mas também tem o poder de retira-los do corpo de quem foi selado sem precisar mata-los... - suspirou - Natsu provavelmente está com o hogyoku selado em si pois ele é o herdeiro do trono, então não deixe Igneel saber que você está com essa magia, pois ele vai tentar de tudo para lhe roubar. - Disse tristemente, decepcionada com o próprio pai.

Jellal - Tudo bem, eu sei que o Igneel não é flor que se cheire. - Sorriu docemente para a ruiva.

Flare - Obrigada Jellal... - Finas lágrimas escorreram dos olhos da ruiva. A mesma levou uma de suas mãos até o rosto do azulado - Obrigada por tudo... eu nunca irei me esquecer de você... - O brilho em seu olhar se cessou, e ela lentamente fechou os olhos, enquanto sua mão, que estava no rosto do rapaz, começou a perder a força, caindo lentamente sob a cama.

Jellal - F-Flare? - Sacudiu delicadamente o ombro da ruiva, porém ela permaneceu imóvel - N-Não pode ser... - O azulado tornou a sacudir a garota - N-Não... F-Flare, n-não vá... - Lagrimas gélidas começaram a escorrer dos olhos do azulado - Não... FLARE, POR FAVOR, NÃO MORRA!!! - Suas lágrimas se engrossaram.

Do lado de fora do quarto, Gray ouviu o grito do amigo, e rapidamente abriu a porta do quarto, entrando no mesmo e se deparando com Jellal, que chorava sob o colchão da grande cama, e com Flare, que estava com os olhos fechados e com a sua face serena, como se estivesse dormindo.

Gray - O que houve? - Perguntou preocupado, enquanto seu olhar ia da Flare para o Jellal, e do Jellal para Flare.

Jellal direcionou o seu olhar para Gray antes de se pronunciar - A Flare... m-morreu... - Gray se surpreendeu ao ouvir as tais palavras do amigo.

Gray - N-Não pode ser... - Seus olhos arderam, provavelmente estavam começando a acumular lágrimas.

Igneel - Que gritaria é essa? - A voz do ruivo ecoou da porta do quarto. Jellal e Gray direcionaram o seu olhar para ele.

Gray - A Flare-san... morreu... - Disse tristemente.

Igneel - O-Oque?! - Pareceu não acreditar. O ruivo foi em direção à cama da filha, empurrando Jellal para o lado - F-Filha... - Acariciou o delicado rosto da ruiva - O que aconteceu...?

Jellal - E-Eu sinto muito... - Disse o azulado, abaixando o rosto.

Igneel se virou para os dois garotos com ódio no olhar, surpreendendo os mesmos.

Igneel - Vocês a mataram!! - Exclamou.

Gray - O que?! É claro que não!!! - Disse no mesmo tom que Igneel.

Jellal - Nós jamais faríamos isto! - Disse no mesmo tom que Gray.

Igneel - GUARDAS! - Logo alguns guardas surgiram na porta do quarto - PRENDAM-OS! - Apontou para Jellal e Gray.

Os guardas então seguraram os braços dos dois garotos atrás de suas costas, imobilizando-os.

Igneel - Preparem a forca para os dois. - Ordenou.

Gray - IGNEEL, NÓS NÃO A MATAMOS, VOCÊ SABIA QUE ELA ESTAVA DOENTE!!! - Gritou com todas as suas forças.

Igneel nada respondeu, apenas deixou o quarto.

Guarda 1 - Fiquem quietos! - Retrucou.

Jellal aproveitou a distração do guarda que o segurava e se soltou, logo depois o atingindo com uma magia.

Gray fez o mesmo com o guarda que o segurava.

Logo os dois saíram correndo, chegando no jardim real em poucos minutos.

Jellal - Provavelmente eles vão chamar mais gurdas... Gray, nós vamos morrer... - Disse seriamente.

Gray -Não! Nós não vamos morrer! Isso é uma injustiça! - Exclamou.

Jellal - Mas então, o que iremos fazer? - Perguntou desanimado.

Gray - Vamos para o mundo humano. - Disse seriamente, surpreendendo Jellal.

Jellal - M-Mundo humano? Mas como? - Perguntou ainda surpreso.

Gray - Vamos usar um portal clandestino. - Sugestionou.

Jellal - Tudo bem... Mas antes, eu quero que você fique com a magia de selação dos hogyokus...

Gray - A Flare te deu a magia? - Viu o Jellal confirmar com a cabeça - Mas por que você não a quer? 

Jellal - Eu... não sou capaz de cuidar dessa magia... - Suspirou.

O azulado acabou conseguindo convencer Gray e o deu a magia.

Gray - Tem certeza que não quer essa magia? - Perguntou pela vigésima vez.

Jellal - Sim. - Confirmou.

Gray abriu um portal clandestino.

Gray - Então... acho que é melhor irmos para o mundo humano do que ficar aqui, né? - Riu, e Jellal também.

Jellal - Aye. - Disse por fim, e os dois adentraram no portal.

Como os dois não sabiam que o portal clandestino sempre separavam os usuários, os mandando para locais diferentes, eles não fizeram nem um plano ou algo assim para que se encontrassem novamente, então desdo dia em que atravessaram esse portal não se viram mais. E Jellal, cansado de procurar o amigo, abriu uma loja de artigos mágicos.

Flash back off'

Erza - Entendo... - Disse calmamente.

Jellal - Sabe, antes do Gray entrar no portal, ele disse que queria se tornar um humano... - Disse com a mão no queixo.

Natsu - Idaí? - Não mostrou nem um interesse.

Jellal franziu o cenho - Idaí que ele deve ter feito alguma coisa para que ele se tornasse humano, e isso quer dizer que provavelmente ele não consegue mais ver anjos nem demônios. - Disse suspirando. 

Lucy - O que?! Como vamos conseguir falar com ele agora? - Perguntou surpresa.

 

Continua...